terça-feira, 19 de janeiro de 2010

ASSIM DISSERAM ELES...

"Se a sociedade livre não puder ajudar os muitos que são pobres, não poderá jamais salvar os poucos que são ricos"

Presidente Kennedy, em 20 de janeiro de 1961, no discurso de posse.

MOMENTO DO LIVRO GANHA RECONHECIMENTO MUNICIPAL

Duas prefeituras municipais, Parnamirim e Ceará Mirim estão mantendo contato com o gestor do Momento do Livro, escritor Francisco Martins Alves Neto, para que durante o ano de 2010, as escolas municipais recebam a apresentação deste projeto.
Em Parnamirim os contatos estão sendo feitos pela Fundação Parnamirim de Cultura e em Ceará Mirim através da própria Secretaria Municipal de Educação.
Uma vez firmado os convênios, O Momento do Livro far-se-á presente nas escolas destes municípios, levando aos alunos contação de histórias, apresentação de Mané Beradeiro e do Palhaço Leiturino.

sábado, 16 de janeiro de 2010

RELEMBRANDO OS MOMENTOS DO LIVRO
















SEJA VOCÊ UM COLABORADOR DO MOMENTO DO LIVRO

O projeto Momento do Livro estará começando suas atividades no mês de março. Até lá e durante o ano inteiro o escritor Francisco Martins Alves Neto, coordenador do projeto, recebe doações de livros. Todo e qualquer livro é bem vindo, basta que o mesmo não seja didático e esteja em bom estado de conservação. Quem desejar ser colaborador deste projeto é só entrar em contato com o escritor, através do telefone (84) 9178 0954 ou enviar e-mail para momentodolivro@hotmail.com
Muitas pessoas já estão contribuindo com o projeto. Os livros arrecados são distribuidos para alunos, profesores e bibliotecas, sempre que a instituição visitada acolhe o projeto. Momento do Livro começou no dia 7 de outubro de 2008, tendo como berço a Escola Estadual Dom Nivaldo Monte, em Parnamirim_RN.
Seu objetivo é levar ao público histórias dos nossos escritores, dando ênfase à produção potiguar. Francisco Martins também faz palestras sobre a vida e obra dos escritores, conta histórias crianças, através do Palhaço Leiturino e para o público jovem e adulto, tem em seu repertório os causos e a poesia matuta que são apresentados por Mané Beradeiro.

sexta-feira, 15 de janeiro de 2010

COMENTANDO MINHAS LEITURAS 4 E 5/2010


Livros: Revista do Conselho Estadual de Cultura do RN
Ano I, nº I, 2005 (169 páginas) e Ano II, nº II, 2006 ( 159 páginas)
Leitura: 12.01.10 a 15.01.2010

O Conselho Estadual de Cultura do Rio Grande do Norte foi criado em 4 de outubro de 1968, mas somente em 2005
começou a ter sua revista. Até o momento foram editados três
números. Li os dois primeiros. A revista nº I traz em sua primeira parte uma dedicação aos 400 anos do maior e principal romance da história da literatura mundial: Dom Quixote.
As revistas são bem produzidas, com a participação de ensaístas, poetas, contistas daqui do Rio Grande do Norte e também de outros estados.
O artista ( leia-se também poeta, ensaísta, contista) Dorian Gray Caldas é quem faz as ilustrações.

A revista de 2006, nº II, dedica suas primeiras páginas aos 50 anos da publicação de Grande Sertão Veredas, do Guimarães Rosa. Excelente material com entrevista e ensaios. Há também nela além de poesias e contos, uma cronologia completa e atualizada sobre Zila Mamede, feita por Gildete Moura de Figueiredo, professora e pesquisadora da UFRN. Em suma: Revista do Conselho Estadual de Cultura do Rio Grande do Norte é para ser lida, relida e divulgada no meio estudantil e cultural dos quatros cantos do estado.

O HUMOR DE MANÉ BERADEIRO


-Meus senhores, minhas senhoras, neste ano que estamos começando a viver, de forma tão bela e intensa, eu, Mané Beradeiro, prometo a vocês que...
Peraí, peraí, isto está parecendo conversa de político. Também pudera! O causo de hoje é sobre Avelino Matias, ex-prefeito em Brejinho - RN, onde ele é conhecido por "Meu Pai". A cidade estava concentrada na praça pública ouvindo os candidatos à política municipal, no palanque discursava "Meu Pai":
-Nós vai melhorar a edução do município. A gente vamos trabalhar pelos mais pobres e nós vai ajeitar as estradas..."
A sua filha, prefeita, aproxima-se do pai e diz ao seu ouvido:
-Pai, empregue o plural.
Aí Avelino soltou-se:
-Nós vai arranjar emprego por plural, o pai do plural, a mãe do plural, prá família toda.

Eita lasqueira!

Causos da nossa terra, garimpados por Mané Beradeiro.

Fonte: Livro CAUSOS 2001, de Valério Mesquita, páginas 65.

FIQUE SABENDO...

Os livros só começaram a ser editados no Brasil em 1808, com a criação da Imprensa Régia, criado por Dom João VI. Antes, os livros que circulavam no Brasil vinham de Portugal e eram pouquíssimos.

***
O primeiro romance realista da História foi escrito por Miguel de Cervantes Saavedra,no início do Século XVII. O título é nada mais nada menos que Dom Quixote, uma obra que já passou dos seus 400 anos de existência.

***

O livro mais vendido do mundo, a Bíblia, tem 1190 capítulos. Se o leitor se propor a ler três capítulos diários ( de segunda a sábado) mais cinco capítulos aos domingos, conseguirá ler todo o Antigo e Novo Testamento dentro de um ano.

terça-feira, 12 de janeiro de 2010

COMENTANDO MINHAS LEITURAS 3/2010



Livro: Como estudar a Bíblia sozinho


Autor: Tim LaHaye


Ed. Betânia. 5ª Ed. 1984


Leitura: 01.01.10 a 12.01.2010



Existe somente um modo para crescer e fortalecer espiritualmente os crentes em Jesus, a saber: estudar a Palavra de Deus. É isso que este livro nos ensina. Muito rico em experiências e informações. Indispensável para quem realmente busca viver e conslodidar sua fé cristã. Todos nós somos aquilo que lemos, diz o autor.
Tom é um professor que tem grande prática de ensinar as pessoas as descobrirem o valor da Bíblia, estudá-la e sobretudo vê-la como o maior dos livros.

O HUMOR DE MANÉ BERADEIRO


Comecei 2010 criando galinhas. Além de ser um negócio rendável é também fonte de prazer. Ademais, matuto não sabe viver sem criação, tem que ter por perto cabra, vaca, galinha, preá, cachorro, etc.
Então eu comprei algunas galinhas de granja e meu sogro me deu uma caipira, juntei todas no mesmo galinheiro. E uma tarde, quando fui chegando para dar comida as bichinhas eu ouvi uma discussão entre duas galinhas. A coisa foi mais ou menos assim:
De Granja: Tu é uma galinha otária, vive numa eterna luta. Mode arrumá o que comer, de manhã à noite é puta. E prá cagá o que come, bota uma força bruta.
De Caípira: Tua vida é muito curta, munto pouco tempo dura. Toma hormônio prá crescer, come ração sem mistura. A tua carne é sem gosto, prá quem come, é merda pura.
De Granja: Tu não é muito diferente, tem mais longa a tua vida, mode a demora em crescer, para ser consumida leva quase sete meses, até quando é abatida.
De Caipira: Mais in valô nutritivo juro que di'eu, tu num ganha. Do meu volume de carne, de capote, tu apanha. E adispois de tu guizada, se dismancha toda in banha.
De Granja Mais quando alguém tá doente, qui precisa de uma canja, de uma cumida inocente, a mãe, com todo cuidado arranja, mode dá como remédio, uma galinha de granja.
De Caipira: Adispois qui a muié pari, na hora do seu resguardo, quando o mininim nascer e aliviar o seu fardo, mode se recuperá, vem logo atrais do meu caldo.
De Granja: Tu só come do pior, posso até fazer aposta, passa fome de montão, de todo basculho gosta, e quando tua fome aperta, bebe mijo e come bosta.
De Caipira: Tu com bestera, e teu ovo? Pouco a pessoa alimenta. É mais barato, tá certo, porém a ninguém sustenta. Teu ovo é vinte centavo, o meu, é quage cinquenta.
De Granja: Tu com essa pabulagem, se acha esperta pra xuxu, mais para lhe entupir eu vou perguntar pra tu: Tu acha que trinta centavos compensa eu rasgar meu cu?
De Caipira: Eu passo o dia no mato, de noite venho discansá, Me assubo no puleiro, fico inté o Só raiar. Tu é cumendo direto, la nos galpão, sem pará.
De Granja: Dia e noite sem parar na ração eu vou vivendo. Eu aqui na mordomia e tu, no mato, sofrendo, Comendo munturo e bosta, e uns galo te cumendo.
De Caipira: Se uns galo tão me comendo, eu chego mudo de tom, da zuada qui nós faiz, muito longe se oice o som. Eu levando chibatada, cantando e achando bom.
De Granja: Falando de companheiro, de tu, aí também ganho. Pra galo que nem os teus, eu juro que não me assanho. Os teus são pequenininhos e os meus são desse tamanho.
De Caipira: Os teus é desse tamanho, mais prá eu é infadado. Abasta dá umazinha, fica arquejando, cansado. Meus piquininim é macho , e dá conta do recado.
Homi se eu nãoi tivesse espantando as galinhas, a briga ia durar um tempão, Terminei com aquela prosa galinácea, joguei os milhos, pus a água e separei as duas depois. Mas cá prá nós, caipira é bem melhor, não é?
****
O causo acima foi criado baseado no cordel PELEJA DAS GALINHA DE GRANJA X CAIPIRA, de Roberto Coutinho Motta, o famoso BOB MOTTA, cujo teor encontra-se em itálico.

ASSIM DISSERAM ELES...


"As sepulturas e que tornam um local nosso"


John Steinbeck, no livro A UM DEUS DESCONHECIDO.

segunda-feira, 11 de janeiro de 2010

COMENTANDO MINHAS LEITURAS 2/2010


Livro: OS DIAS MEMORÁVEIS

Autor: Ascendino Leite

Ed. EdA. 1987 - RJ - 296 páginas

Leitura: 08 a 11 de janeiro de 2010


Quando este livro foi publicado em 1987, Ascendino Leite estava com 87 anos. Os Dias Memoráveis é o XII do conjunto de litros de memórias biográficas que ele denominou a série de Jornal Literário.
É um livro para homens e mulheres maduras que tên um encontro marcado com a velhice. Nele, Ascedino Leite nos presenteia através da sua prosa tão bonita e filosófica uma lição de vida. "O essencial é atravessar o plasma escuro da velhice, com o mínimo de quedas ou aleijões e sen dizer um ai que seja ouvido" (pág.15).
O que muito me chamou atenção foi o elo que Ascedino Leite tinha com os escritores potiguares, como Américo de Oliveira Costa, Veríssimo de Melo, Câmara Cascudo, Homero Homem. Ele também dá uns conselhos sobre a vocação do escritor, da obra copiei estas frases que achei singulares e aplicáveis:
"A primeira qualidade do escritor é o estilo, a segunda, ter o que dizer. A última, a que coloque no dever de considerar suas próprias impossibilidades" (pág.139)
"Escrever é alinhar palavras adequadas para lhes dar a expressão correspondente" (pág.194)
Gostei do livro, espero ter a oportunidade de ler os outros volumes desta série.

quinta-feira, 7 de janeiro de 2010

O HUMOR DE MANÉ BERADEIRO


Um dia um francês estava visitando Natal e foi conhecer uma feira livre. Ao chegar junto a um matuto, que vendia côco, falou:
-Bonjour!
-Não é beiju não, é côco. Respondeu o matuto.
-Comment s'apelle ce fruit?
-Não se pela, se descasca. Disse o vendedor já mangando do francês.
-Comment?
-Com as mãos não, com uma enxada ou um facão.
-Alors, je ne compred pas. Desculpa-se o francês.
E o matuto já bem irritado responde:
-Se não quer comprar, vá pro inferno...

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E tem outro causo, que Chico Novo, lá de Dom Marcolino Dantas, interior de Maxaranguape-RN, gosta de contar. Diz ele que certa vez dois rapazes da zona rural começaram a estudar francês. Eles não tinham professor e estavam "aprendendo" francês à sua maneira.
Um dia, um dos alunos chega na casa do outro e diz:
-Pudere entrê?
-Puderê! Responde o amigo.
-Má non pudere proque frechê.
-Então pulé pur riba. Aconselha o outro.

Pérolas da nossa história garimpandas por Mané Beradeiro.

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O 1º causo foi tirado do livro: Eles me Contaram. Humberto Pignataro. Natal Editora, 1999. Página 20.
O 2º causo foi ouvido do próprio Chico Novo.

***
Breve o show de Mané Beradeiro para os amigos do Momento do Livro. Cadastre-se e ajude este projeto cultural. Valor do ingresso R$ 10,00 ( preço único). Maiores informações pelo telefone (84) 9178 0954.


ASSIM DISSERAM ELES...


"As obras de arte nunca ressultaram de multidões. Sua gênese foi sempre invisível e seu motor uma só cabeça"

Ascendino Leite
Os Dias Memoráveis, jornal literário.1987, página 16

COMENTANDO MINHAS LEITURAS 1/2010


Livro: Uma Canção ao Entardecer

Autor: Nilson Patriota

Natal - 2000 - 2ª Ed. 276 páginas
Leitura: 04.01.10 a 07.01.2010


"Uma Canção ao Entardecer" foi o primeiro livro que terminei de ler em 2010. São contos e novelas da autoria de Nilson Patriota, escritor potiguar, que com convicção eu posso afirmar que não fica devendo nada em arte e competência a muitos escritores brasileiros.
O universo dos personagens criados por Nilson Patriota abrange uma geografia não apenas local, mais também sem fronteiras. Seus contos são atraentes, prazerosos. É uma pena não poder contar mais com Nilson Patriota ( 1930-2008). Entre os contos deste livro, há um com o título O túnel, no qual D. Victória, uma senhora já próxima dos seus cem anos nos diz: " Viver muito é morrer a cada momento, com a morte daqueles que amamos". Nilson faleceu aos 78 anos, vítima do cancer, a tristeza das células. O cancer que o levou não tem nenhuma chance de exterminar a sua obra literária. Agendem a leitura do livro acima e tenham um encontro marcado com personagens dentro de um livro de linguagem ágil e direta.

segunda-feira, 4 de janeiro de 2010

MANÉ BERADEIRO ESCREVE A PAULO BALÁ

Seu Dotô Paulo Balá,

No cuido de conhecer vosmecê pessoalmente, pus-me a escrever esta carta. Na verdade, ela surge somente depois que fiquei horas e horas acerando a idéia e tentando criar coragem para fazer.
Sou Mané Beradeiro, natural de São Sarauê, a terra mítica e lendária dos sertanejos.
Vivo desde o mês de ... nestas terras potiguares, contando causos e declamando poesia matuta, tudo da literatura local.
Lembro-me bem que quando eu estava arrumando os cafiotes para vir conhecer o Rio Grande do Norte, um grande amigo seu, Oswaldo Lamartine, falou-me: Mané quando chegar em Natal não deixe de conhecer Paulo de Balá. Ele pode ajudá-lo muito.
Homi, confesso que ao ouvir este palavreado de Oswaldo Lamartine, fiquei ainda mais apigorando ver o homem que é Paulo Balá ( Paulo Bezerra). Trouxe na minha mala seus dois livros e chegando aqui, fui agraciado pelo Dr. Paulo de Tarso com o seu último livro. E se você se autodenomina "catador de conversas antigas", saiba que eu, Mané Beradeiro sou um apaixonado para contar estas histórias a presente geração que quase em sua totalidade nada sabe de homens como Oswaldo Lamartine, Veríssimo de Melo, Nilo Pereira, Edgar Barbosa, Câmara Cascudo, etc.
Os jovens carecem de cultura. Que estão ensinando a esta geração? A peleja é grande e pelo que tenho visto não é coisa curta é prá um magote de dias. Vou ficando por aqui, todo ancho, porém amoitado, pois não sei se vosmecê vai querer me conhecer, um cabra tão cheio de capilossadas como eu.
Receba um abraço de Mané Beradeiro

quinta-feira, 31 de dezembro de 2009

DUAS ANCIÃS

Eu vi duas senhoras sentadas.
Duas anciãs, num banco da Praça Paz de Deus.
As duas tinham cabelos brancos, pareciam flocos de algodão.

As duas tinham rugas, que serpenteavam nas faces, tais quais rios que correm para a eternidade.

Eu vi duas senhoras sentadas.
Uma tinha a aparência que a vida já havia passado,
a outra trazia no rosto a esperança de que amanhã viveria mais e mais.

Parnamirim - RN, 05 de julho de 2007

(livro: Degustando Poesia, página 78)

quarta-feira, 30 de dezembro de 2009

111 ANOS QUE CASCUDO VIVE


Se é verdade que ninguém morre enquanto permanece vivo no coração de alguém, Câmara Cascudo completa hoje 111 anos de existência.
Câmara Cascudo provou com a sua existência terrena que a morte não tem poder. Pois ele permanece nosso, vivo, em suas obras. Morreu? Diria que não, ele transportou-se deste mundo para uma dimensão maior. É lá que o encontraremos, e é agora neste mundo não visível para os mortais, que Câmara Cascudo recebe de Dhália os mais carinhosos cafunés.
Parabéns Câmara Cascudo.
Foi para ele que Zepraxedi escreveu estes versos:
Nome internacional, o homem que sabe tudo,
parabéns minha Natal, Salve Câmara Cascudo
Todo mundo fica mundo para ouvir o que ele diz.
Remove pela raiz os causos mais complicados
É Câmara sem deputado, o formidável Luiz.

UM ANO PARA SER E FAZER DIFERENTE: DEPENDE DE VOCÊ

Terminamos mais um ano. Os homens são sedentos pelas frações do tempo, quer sejam em séculos, décadas, anos, meses, dias, horas, minutos, segundos. Isto vem de longe, duma época bem distante. Contar os dias é algo tão peculiar do ser humano, assim como é próprio do rio correr à foz.
Mas os grandes, aqueles que constroem um mundo a parte e vivem numa dimensão muito mais superior, não se preocupam com o fator tempo, aliás no que tange ao transcendental o cronos não existe.
Há pessoas que passam por aqui muitos anos, no entanto, nada edificam, são adeptos da pior filosofia da existência: a normose, que assim é definida pelo grande mestre Hermôgenes: “Os maus hábitos cristalizados como normais pela sociedade, tais como o consumismo e a corrupção”.
E o pior é que a grande maioria segue a normose e não sabe. São escravos sem horizontes a libertação. Que em 2010 sejamos capazes de fazer um ano diferente em nossa vida. Sejamos idealistas e não e apenas sonhadores, pois a diferença entre este e aquele é que o idealista luta para realizar aquilo que sonha.
Que os homens possam no ano vindouro ser mais poetas, cantar a vida, viver a fé. Que cada mulher cultive durante todo o ano novo não apenas a beleza exterior, mas sobretudo a interior.
Que os pais tenham sabedoria para transmitir aos filhos. Que os professores, ah! os mestres, bem a eles desejamos um 2010 paradisíaco. Aos jovens deixamos a tarefa para que cada um possa vir a obedecer a si mesmo, não sem freios, sem limites, sem horizontes, mas com foco. Pois aquele que não obedece a si mesmo é regido pelos outros.
E às crianças, tesouro de cada lar, que para elas haja em 2010 uma Civilização de Amor. Feliz Ano Novo!

(Francisco Martins, publicado na coluna Vale das Letras, no blog: www.chamine2.blogspot.com em 30 de dezembro de 2009)

O HUMOR DE MANÉ BEDAREIRO


Não podíamos terminar 2009 sem contar um causo, não é verdade? Então hoje vamos falar sobre o sofrimento vivido por Iberê Ferreira. Eis como tudo se sucedeu: estava Iberê, Agnelo Alves e Fernando Bezerra viajando num jatinho da Força Aérea Brasileira-FAB, quando de repente o avião começa a balançar, provocar solavancos e tudo isto foi criando um mal-estar a Iberê Ferreira. Ele começa a suar frio. O pior ainda viria, quando descobriraram que aquele jatinho não tinha banheiro. Iberê estava suando às bicas, sentido fortes cólicas, apertando a barriga e temendo fazer o serviço ali mesmo nas calças. O coitado estava feito cobra que perde o veneno: inquieto e iriitado.
Mas, como para tudo há solução, Fernando Bezerra sugeriu que ele usasse a pasta.
__Essa não, comprei na Europa e foi uma nota.
Aí então, o piloto vendo o sofrimento de Iberê lembra que havia uma maleta de emergência. Agnelo ajuda a esvaziar a maleta e finalmente, Iberê com ela agarrada, faz frecheira para os fundos do jatinho, onde agacha-se e se alivia. Enquanto isto, lá na cabine, Agnelo e Fernando riscam fósforos para debelar o mau cheiro produzido pelos gazes.
Foi a cagada aérea mais célebre da história política do Rio Grande do Norte.

Causo adaptado do livro: Causos 2001, de valério Mesquita. Edição 2001, páginas 49/50.

ASSIM DISSERAM ELES ....


"Angústia é a saudade de Deus"

Prof. Hermôgenes.

Fonte: Silêncio, tranquilidade, luz. 1999, página 35.