quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010
ANDE POR AÍ COM MANÉ BERADEIRO
Caricatura de Mané Beradeiro, arte de Cimara Cláudia, estampada em camisa t-shirt.
Disponível para venda em todos os tamanhos.
Preço R$ 25,00 (vinte e cinco reais).
Pedidos através do e-mail: maneberadeiro@hotmail.com
quarta-feira, 10 de fevereiro de 2010
INGRESSOS A VENDA PARA A ABERTURA DO MOMENTO DO LIVRO 2010
Preço: R$ 10,00 (dez reais)
Data do show: 30 de março
Hora: 19
Local: auditório da Siciliano (Midway Mall)
Participação: Mané Beradeiro (contador de causos e declamador de poesias matutas).
Maiores informações: letrasreais@hotmail.com ou 9178 0954
segunda-feira, 8 de fevereiro de 2010
CARTAS PARA MEL V
do cenário mundial
Por Flávio Rezende*
Minha querida e doce Mel, seu pai, sua linda mãe Deinha e seu carinhoso irmão Gabriel vivem neste momento os primeiros dias do segundo mês do ano 2010, fevereiro, conhecido no calendário gregoriano como o mês do carnaval, uma festa que hoje, serve tanto para relaxar e alegrar famílias e gente de bem, como para a prática de abusos de diversas ordens, com predominância para a ingestão exagerada de bebidas alcoólicas e a prática de sexo sem cuidados, causando problemas futuros para muitos seres.
O nome fevereiro vem do latim “Februarius”, que intitulava as festas em que os romanos festejavam Juno ou Februa, deusa das purificações.
Aqui em Natal, cidade onde moramos, um tema domina a sociedade atualmente. No bairro que habitamos, Ponta Negra existe um belo cenário que deverás conhecer futuramente - espero que da maneira que o observamos hoje e, que, é quase unanimidade, deve ser preservado do avanço das edificações.
A sua preservação é lei, mas nas proximidades, muitos prédios e casas foram construídos. Até o momento todos dentro de um tamanho que deixa o Morro do Careca, esse cenário ao qual me refiro, maior que tudo, sobressaindo sobre o concreto, à beleza natural de sua duna e vegetação nativa.
Recentemente a prefeitura local concedeu a um empresário o direito de construir um prédio perto do Morro do Careca. Com a licença concedida ele começou a obra. Um amigo do seu pai, jornalista Yuno Silva, descobriu a construção e viu que ela ia manchar essa paisagem natural.
Com ajuda de muitos outros começou um movimento. O então prefeito deu razão à turma de Yuno e mandou parar a obra. O tempo passou e uma nova administração assumiu e baseada em decisão de um conselho, liberou. O construtor se animou. No dia seguinte, a prefeita voltou atrás e proibiu. O construtor broxou e reclamou.
Analisando tudo isso, nestes primeiros dias de fevereiro, mês de festas e de idas e vindas, percebemos que as leis são assim: feitas para valer, mas nem sempre valem tudo. Às vezes valem médio e, às vezes, não valem nada.
Tudo bem que às vezes deixam de valer para beneficiar a população, como no caso citado, mas se lei é lei, como podem ter tantas interpretações, derivações, indefinições?
A impressão que está dando neste caso e em tantos outros, é que são feitas de maneira a valerem de acordo com a vontade dos mais poderosos ou da pressão de grupos.
Vejamos, os americanos invadem outros países e pintam e bordam no quintal dos vizinhos. Para eles vale. Quando alguém faz algo contra eles, não vale de maneira nenhuma.
Para algumas religiões, vale matar em nome de Deus, mas morrer de maneira nenhuma. A lei espiritual deles só vale para a interpretação deles.
O cara que aluga um imóvel destaca aspectos da lei que o beneficiam. Já o inquilino só quer ver valendo a proteção à sua condição.
A lei penal vale menos para quem tem dinheiro. Enquanto o pobre vai preso bem rapidinho e para sair é uma novela, o rico nem mesmo entra, já sai. A lei é a mesma, mas vale mais para uns, médio para outros e, não vale nada para alguns.
O texto que orienta a vida dos católicos, protestantes, evangélicos e muitas outras denominações é o mesmo. Para uns vale andar de bermuda, para outros não. Para uns pode trabalhar no sábado, para outros, médio e alguns outros, não total. Uns encontram no texto recomendação para não comer carne, outros dizem que isso não tem nada a ver.
A igreja católica e todas as demais religiões proíbem terminantemente que seus padres, pastores, monges ou místicos tenham envolvimento sexual, principalmente com menores. Não pode! Lendo notícias diariamente percebemos pessoas comuns denunciando o envolvimento desses religiosos nestes atos e, quase nenhuma punição. No dogma não pode, na verdade, pode médio, pode pouco e às vezes, pode mesmo, ao menos assim tem sido.
Minha amada e querida Mel, apesar de regulamentarmos a vida social, esportiva, política e religiosa com leis, decretos, recomendações, bulas e tantas outras invenções eternizadas em livros e em computadores, registradas em cartórios, em constituições e em encíclicas, o que pode e o que não pode são relativos, depende de uma série de circunstâncias.
Impotentes assistimos a esse festival de hipocrisia, de regulamentações nem tanto reguladoras de fato, mas você pode ter uma certeza, o amor de sua família por você tem validade certificada no coração e, por isso mesmo, vale tudo, pois se a frase diz que “a vida é como o mar com várias marés", nosso oceano de carinho por você é imutável na maré que vai e na maré que vem, pois o amor, o puro amor, não tem regulamentação posto que divino, flui lá de dentro e vale por todo o sempre.
Eu, sua mãe Deinha e seu irmão Gabriel torcemos para que no seu tempo, as leis estejam aperfeiçoadas e, valendo, para que a sociedade saiba se guiar, por recomendações que tenham valia e, principalmente serventia, pois melhor que uma lei, é uma conduta que leve a sociedade à justiça social, à paz e à convivência fraterna.
A principal lei que a humanidade deve seguir é a solidariedade entre todos os povos.
* É escritor, ativista social, pai de Mel & Gabriel e jornalista em Natal/RN (jornalistaflaviorezende@gmail.com).
sexta-feira, 5 de fevereiro de 2010
ASSIM DISSERAM ELES ...
Schopenhauer
PARA NÃO ESQUECER
Reserve seu lugar. Ingressos R$ 10,00 (preço único)
Maiores informações: letrasreais@hotmail.com ou 9178 0954
O HUMOR DE MANÉ BERADEIRO
COMENTANDO MINHAS LEITURAS 10/2010
Livro: Como vejo o Mundo
Autor: Albert Einstein (1879-1955)
Ed. Nova Fronteira, 1981 - 213 páginas
Leitura: 29.01.10 a 03.02.10
É um livro interessante. As anotações nele existentes são referentes ao período que antecedeu a IIª Guerra Mundial e a criação do Estado de Israel. Eistein escreve sobre suas preocupações com a ética moral, política e religiosa daquele tempo. O livro foi publicado em 1953 com o título: "Mein Weltbild".
segunda-feira, 1 de fevereiro de 2010
CONFIRMADO SHOW DE ABERTURA DO MOMENTO DO LIVRO 2010
Para quem não conhece esse projeto, ele vem sendo realizado nas escolas públicas da Grande Natal, levando às crianças, jovens e adultos, contação de histórias, palestras e shows com o palhaço Leiturino e Mané Beradeiro, personagens vividos pelo escritor Francisco Martins, gestor do Momento do Livro.
O projeto tem a particularidade trabalhar com textos de escritores potiguares. Divulgando e valorizando o escritor da terra, ao mesmo tempo que incentiva os alunos à prática da leitura. A Livraria Siciliano cedeu o auditório para a realização do evento.
Quem desejar fazer a reserva, entre em contato pelo telefone 9178 0954 ou pelos e-mails: maneberadeiro@hotmail.com
momentodolivro@hotmail.com
letrasreais@hotmail.com
Preço único de dez reais e toda a renda será revertida no uso do projeto Momento do Livro, que não conta com nenhum patrocínio financeiro. Seja você um colaborador deste projeto. Assista ao show e conheça o que vem sendo feito nas escolas públicas através do Momento do Livro.
domingo, 31 de janeiro de 2010
Iº LUAL JOVEM DA IBRE CONTOU COM MANÉ BERADEIRO
Foi realizado ontem à noite, na Igreja Batista Regular Emaús-IBRE, em Parnamirim-RN, o Iº Lual Jovem da IBRE. Além da parte de reflexão religiosa, os jovens reservaram também um espaço para a cultura, com brincadeiras, jogos, degustação. Mané Beradeiro foi presença, em seu traje social de matuto, conversando com os jovens sobre evolucionismo x criacionismo, jumento x fé, declamando poesias e trazendo alegria àquela noite iluminada pela lua e a fogueira.
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sexta-feira, 29 de janeiro de 2010
COMENTANDO MINHAS LEITURAS 9/2010
Livro: Quatro Gigantes da Alma
Autor: Emílio MIra y Lopes
13ª Ed. 1988. Ed. Olympio. 224 páginas
Leitura: 11 a 29 .01.2010
Aprendi com este livro como a psicologia trata o Medo, a Ira, o Amor e o Dever. São realmente quatro gigantes que convivem conosco, em nossa alma. O autor faz um ensaio sobre as três emoçoes primárias do homem( Medo, Ira e Amor) e depois nos mostra como o Dever é uma lei repressiva das anteriores.
NATAL RECEBEU HOJE A VISITA DE "DOM BOSCO"
Parece inacreditável, mas é verdade, os devotos de Dom Bosco ( 15.08.1815-31.01.1888), fundador da Ordem Salesiana, receberam hoje, em Natal, a visita das relíquias de Dom Bosco. O corpo veio embalsamado (seria este o termo?) numa urna de vidro. Fez peregrinação pelas ruas de Natal, passou pela Catedral Metropolitana e depois ficou à tarde, na Capela São José, do Colégio Salesiano, na Ribeira. Faz 122 anos que Dom Bosco morreu. A sensação que eu tive é que estava diante de uma imagem de cera. Veja as fotos acima.
quinta-feira, 28 de janeiro de 2010
AS APRESENTAÇÕES DE LEITURINO E MANÉ BERADEIRO NA ESCOLA MUNICIPAL MARIO LIRA
JD SALINGER FALECEU AOS 91 ANOS
quarta-feira, 27 de janeiro de 2010
ASSIM DISSERAM ELES...
Mira y Lopes
MANÉ BERADEIRO ENVIA CAUSOS POR E-MAIL
67 ANOS DA CONFERÊNCIA DO POTENGI
Amanhã, 28 de janeiro, faz 67 anos que houve em Natal, a Conferência do Potengi, fato importantíssimo na história do relacionamento entre Brasil e os Estados Unidos da América.
Naquela data, em 1943, o Presidente dos EUA Franklin Delano Roosevelt se encontrou com o Presidente do Brasil Geúlio Vargas. Na pauta a participação efetiva do BR na IIª Guerra Mundial. Após o almoço, os presidentes foram de jipe conhecer as instalações do Exército, Marinha e Aeronáutica.
COMENTANDO MINHAS LEITURAS 8/2010
Autor: Walcley de Araújo Azevedo
Edição: 2009 - 149 páginas.
Leitura: 26.01.2010
Walcley de Araújo Azevedo fez um trabalho interessante como historiador. Ele resgatou e registrou fatos do cotidiano e da comunidade de Cfruzêta. Fez isso com singularidade, ouvindo fontes e tendo a preocupação de trazer nas páginas do livro, uma grande exposição de fotos daqueles homens e mulheres que são personagens dos fatos contados.
É sem sombra de dúvida, um livro que não pode faltar nas estantes daqueles que pertencem a Civilização do Seridó. Afinal, a história acontece também nas pequenas coisas de um povo.
domingo, 24 de janeiro de 2010
O CRIADO CONTRA A CRIAÇÃO: A TRAIÇÃO DOS POLÍTICOS
Carta para Mel - IV
Por Flávio Rezende*
Ontem a princesa que torna os meus dias e os de Deinha e Gabriel mais felizes completou dois meses. Cumprimos a rotina das vacinas recomendadas, a fuga dos curiosos desavisados que buscam com mãos sujas o corpo ainda frágil da nova criatura e, voltamos para casa onde estamos reclusos esperando a ultrapassagem dos três meses sugeridos, para começar a mostrar de maneira mais tranqüila, o planeta que ela voltou a encarnar.
Neste universo caseiro a televisão e a leitura dos jornais revelam a indignação praticamente geral com a classe política. Diante de tantas histórias que mais parecem estórias, tamanha a ousadia dos personagens deste segmento social, fiquei pensando se daqui a 20 anos, quando Mel estiver no auge do entendimento de tudo que acontece, ainda existirá a classe de políticos.
Assim como estamos inventando muitas coisas na área de saúde, telefonia, bem estar, turismo, urbanismo e automobilismo, certamente algum gênio esfregará seu juízo do bem e nos brindará com um novo modelo de gestão, eliminando os predadores do tesouro público, tão precioso para o coletivo, mas, infelizmente, surrupiado por políticos insensíveis, muito egoístas em suas maldades, que desprezam as mortes advindas de seus desvios e de suas condutas malignas.
Com a popularização da internet e o acesso a esse fantástico universo tecnológico, bem que podíamos decidir tudo que nos diz respeito, votando através de um programa desses, eliminando assim intermediários, que já não são mais importantes e nem necessários, pois criados por nós, adquiriram imunidades e, contaminados pelo vírus da individualidade, se desprenderam da origem da necessidade, ficando isolados e infestados por ações que são opostas ao interesse coletivo das sociedades em geral.
Minha linda Mel pode ser que me pergunte ai no futuro, como eles surgiram. Acredito que o ser humano, nos primórdios de sua existência, era muito sujo, egoísta, não ligava para a necessidade dos demais, tendo um comportamento agressivo e que colocava em risco a sobrevivência da própria espécie.
Com o decorrer do tempo, foi ficando mais inteligente, procriando, começando assim a sentir a necessidade de escolher alguns dentro do próprio grupo para decidir algumas coisas, enquanto outros saiam para caçar ou depois, guerrear.
Uma série de fatores levou o ser humano naturalmente à eleição de uns para a manutenção da ordem, a elaboração de regras, a tomada de decisões. Ficava difícil todo mundo dar uma opinião, uns estavam fora, outros alheios. Com uns poucos assumindo o comando das coisas mais gerais, outros ficavam livres para caçar, colher frutos, construir abrigos.
E a coisa foi indo, com o tempo a inteligência foi aumentando mais ainda e foram sendo criados sistemas diferentes de gestão a esses seres eleitos para cuidar das coisas comuns a todos nós. Uns acharam que era melhor socializando tudo, outros democratizando e, tem até alguns, que querem a decisão sendo tomada por apenas um, o que chamam de ditadura, totalitarismo etc.
O problema é que de uma maneira ou de outra, a origem das coisas, o sentido de tudo, a filosofia da representatividade sumiu. Os que são eleitos para tomar decisões pelos demais, voltaram ao que éramos no começo, egoístas e, ganham de todos para atender somente seus interesses por mais dinheiro, carros, poder, sexo, comida, roupas, jóias, viagens, ações, aviões e mídia, deixando o planeta, países, estados e municípios mais pobres, fragilizando a espécie humana, degradando regras de conduta duramente talhadas ao longo de milênios, empobrecendo o debate e desumanizando tudo, posto que humilhados, roubados e aviltados em nossa fé numa perfeita representatividade, ficamos mais pobres de bens materiais e de espírito, jogados pelos cantos, reclamando, nos estressando, impotentes, assistindo ao desfile de carros cada vez mais imponentes, jantares que somam quantias superiores a dois, três mil reais, proseccos e uma proteção legal, através de leis lentamente criadas, para a salvação dos ricos e, rápida eficácia na condenação dos pobres.
Minha linda e doce Mel, espero que ao ler este artigo do seu pai, no ano de 2030, essa turma já não exista mais. Torço para que cada cidadão possa retomar, com ajuda da tecnologia, o poder de decisão. Hoje os políticos estão cegos e mergulhados num universo irreal de assessores, verbas indenizatórias, passagens aéreas, carros caríssimos, café toda hora, dinheiro na cueca, enredados em prostituição, desvio de verbas, conversas infindáveis de interesse de grupos partidários, curtindo a vida em iates, twitters, lojas de grife, Roma, Paris, Barcelona.
As pessoas de bem, os heróis que tem um olhar para o semelhante, que trabalham para que todos sejam ricos material e espiritualmente, não precisariam estar mendigando apoios por ai, se as riquezas estivessem sendo administradas por políticos sérios, por seres que realmente pensam no coletivo. Eles seriam esses heróis.
É verdade Melzinha que toda generalização é equivocada, dentro deste universo, almas boas militam, tentam, conduzem suas vidas e produzem seus atos de acordo com o verdadeiro espírito público. Por eles é que ainda não aconteceu uma grande convulsão, uma revolta e um quebra-quebra generalizado.
Seu pai é um otimista, um ativista social, convive com tudo e com todos e, sonha, sonha com a volta do real sentido da representatividade ou, com a união da tecnologia com a necessidade das decisões coletivas. Certamente todos nós teremos condições de resolver através de um programa de computador, qualquer assunto, seja ele municipal, estadual, federal ou terral.
Quando isso um dia acontecer e os que são egoístas sumirem, o planeta estará mais feliz, a riqueza melhor dividida e todos, do mais rico ao mais pobre, poderão ao menos perceber que a diferença de um para o outro, não é do zero para o infinito. Um dia as pontas estarão ao nível da visão e, só o fato de se enxergarem, será suficiente para promover a grande revolução: a do amor e do sentimento de que todos somos UM.
* É escritor, jornalista e ativista social em Natal/RN (escritorflaviorezende@gmail.com)