domingo, 9 de maio de 2010

MANÉ BERADEIRO FAZ SHOW PARA 150 PESSOAS EM PONTA NEGRA

Terça-feira, dia 11 de maio, às 9 horas, no Hotel Praia-Mar, em Ponta Negra (Natal-RN), Mané Beradeiro estará fazendo o show: Rir Nunca foi tão bom e saudável. Aproximadamente 150 pessoas, em sua maioria professores da rede estadual que atuam na Região do Mato Grante, formarão a platéia que terá um encontro com os causos e as poesias que são trazidas por Mané Beradeiro. Quem desejar levar este show para algum evento entre em contato com Francsco Martins através dos e-mails mané beradeiro@hotmail.com ou momentodolivro@hotmail.com e dos telefones (84) 9956 4014 e 8719 4534.

quarta-feira, 5 de maio de 2010

COMENTANDO MINHAS LEITURAS 19, 20 E 21/2010



Livros: De Boca em boca/ Nem Kombi, nem Ford, nem sai de Sinca/Fogo no Rabo
Autora: Myrian Gurgel Maia
Editora(s): pela ordem Clima 1989, da autora 2006 e Natal Gráfica 2007
Páginas: 111, 217 e 192 respectivamente
Leitura: 24 a 27 de fevereiro de 2010

Myrian Gurgel Maia foi uma escritora que produziu 15 livros sobre humor. Neles, ela registra anedotas, piadas, causos, jargões, provérbios, adágios, trava-línguas, advinhações, etc. tudo colhido da cultura popular. Myrian foi professora da Universidade Federal da Paraiba-UFPB, onde trabalhava como pesquisadora do conto popular. Ler os livros de Myrian é ir ao encontro do povo. É paginar cada folha sentido o gosto de uma mordida no cajá, uma água de coco, uma tapioca com ginca, é molhar os dedos nas palavras que traduzem cheiro do mar, cana do litoral, é passar o dorso da mão na testa e limpar o suor das empregadas domésticas que escorrem em linhas engraçadas, finalmente, cada livro que ela produziu nos mostra, parafraseando a própria autora, "a essência de uma verdade; que vêem na graça da gente uma dádiva de Deus"

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A FORÇA DA EXPRESSÃO POPULAR


Não é novidade para vocês que eu dou vida ao personagem Mané Beradeiro, o cidadão da lendária São Sarauê, que desde o mês de fevereiro de 2009 anda pelo Rio Grande do Norte contando causos e declamando poesias matutas. Sinto-me orgulhoso do caminho que ele tem conquistando, isto é fruto do seu trabalho e da sua dedicação em oferecer aos seus admiradores o que há de melhor na produção literária do Estado. Pois bem, alimentar Mané Beradeiro tem sido uma das minhas preocupações constantes. Vivo buscando em bibliotecas, livrarias e sebos, livros de autores norte-rio-grandenses onde possa garimpar novos causos, como também poesias matutas e expressões regionais, bem características do homem do campo. É aqui que quero fazer despejar em sua leitura a alegria que muitas vezes sinto ao ler um livro que traz coisas boas para o show de Mané Beradeiro. Nos últimos meses, sempre tenho mesclado minhas leituras entre clássicos e escritores locais. Foi assim que pude anotar algumas preciosidades tais como: Assustado que só socó na lagoa.
Aprumada que só arranha-céu.
Adiantado que só relógio de vigilante.
Por dentro que só talo de macaxeira.
Comendo por fora, feito pinto no cocho.
Demorado que só doença em casa de pobre.
Quem é dona dos beijos, é dona dos peidos.
Mais apertado do que cavalo de São Jorge em Quarto Minguante.
Safado que só papagaio de rapariga.
Furada que só tábua de pirulito.
Frio que só pau de defunto.
Nem caga, nem desocupa a moita.
Não quero nem saber onde fica o cu da cobra de duas cabeças.
Delicado que só rolo de arame farpado.
É melhor escapar fedendo do que ser um defunto cheiroso.
Safada que só mão de ginecologista.
Herança é aquilo que os mortos deixam para os vivos se matarem.
Bicho que mija prá trás é que bota homem pra frente.
Sem parar que nem fole de ferreiro.
Sai de uma e entra na outra que nem lagarta em folha nova.
Quem não dá pra sela, dá pra cangalha.
Tá feito cobra que perdeu o veneno.

São expresões que mostram a força do povo simples e dentro dela, a filosofia experimentada na vida cotidiana.

sexta-feira, 30 de abril de 2010

COMENTANDO MINHAS LEITURAS 18/2010


Livro: O Pomo da Discórdia
Autor: Nicholas Gage
Ed. Record - 189 páginas
Ano 1974
Leitura: 22 e 23 de fevereiro de 2010

Dois policiais do FBI, Martim e Jersey estão envolvidos na descoberta de duas grandes obras da pintura, que foram roubadas e escondidas há seis anos,. Eles puxam a trama deste romance policial. Para quem gosta do gênero é envolvente, repleto de ação e fascinante. Nicholas consegue prender o leitor e fazê-lo desejar chegar o mais rápido possível ao final do livro. Isto é uma característica dos bons livros e dos melhores autores.

O ATAQUE DAS TRAÇAS

Texto escrito por Públio José – jornalista

(publiojose@garrapropaganda.com.br)

O título deste artigo mais parece título de filme B de Hollywood, do tipo “O Ataque das Abelhas”, “Piranha Assassina”, “O Ataque das Aranhas”, “Cobras Em Seu Banheiro” e obras semelhantes. Mas é tão somente a constatação do surgimento de uma considerável quantidade de traças a atanazar nossas vidas neste período chuvoso. Agora, em função do inverno, chama à atenção a forte presença das traças no nosso espaço doméstico. De repente, você abre o armário de roupas e está lá um monte de traça no bem bom, causando grandes transtornos. Tirando a paciência, danificando tecidos – enfim, roendo, roendo e roendo sem parar. Aí me indaguei: pra que serve a traça? Será que somente para aquela atividade ininterrupta de se agarrar em paredes, de habitar fundos de gavetas e lugares úmidos e penumbrosos à procura de tecidos e papéis? Se for somente para isso, que vidinha insípida, sem graça!

Creio existir um grande vácuo, um grande lapso, enfim uma grande dívida da Ciência para conosco, em não ter pesquisado ainda as qualidades (negativas ou positivas. Positivas?) da traça. Pelo menos até hoje eu desconheço algum estudo, alguma investigação científica sobre tal inseto. E veja que todos os dias os cientistas descobrem possibilidades interessantes nos elementos mais absurdos da Natureza. Então, por que sobre a traça não se diz nada, não se descobre nada? Diante de bases tão escassas de observação, fui ao dicionário. Lá, está escrito que a traça “é a designação comum a insetos ápteros, da espécie lepisma, que se constitui praga doméstica atacando livros e roupas”. Até aí nada de admirar. Traça é isso mesmo. Bronca! Agora, impressionado fiquei com a frase final do dicionário sobre o temível áptero: “aquilo que destrói pouco a pouco”. Ah, bicho malvado, perverso, cruel...

Aí, desse devaneio biológico, passei a olhar o cenário, o horizonte do ambiente político brasileiro. E vi, nele, gente muita parecida com a traça. Políticos que – apesar de malvados, perversos, cruéis, como ela – não destroem, de uma tacada só, o ambiente que habitam. Não, eles não arrasam de repente o lugar que os acolhe. Feito traças, eles vão destruindo pouco a pouco, agarradinhos às paredes, gavetas e armários dos espaços legislativos, executivos, judiciais, buscando vantagens, adulterando regras, princípios, valores. À procura de papéis e tecidos que configuram a base legal, econômica, social e administrativa do país, grudando neles, para, dali, auferir seus ganhos absurdos, ilegais, imorais. Como a traça, tais personagens também agem na sombra, ao abrigo da luz. Não ocupam posições em campo aberto, nem aceitam a prática transparente da discussão, do embate de ideias diante de todos.

Suas negociatas e falcatruas necessitam de ambiente penumbroso, longínquo aos fachos de luz da Lei, da Moral, da Ética. Ah, quão perversos são para o país tais bandidos! E o pior: vivem travestidos de bons moços. Os tempos passam e eles não mudam, não desistem. Estão sempre lá, roendo, fuçando, se alimentando do que não lhes pertence. Para o combate à traça a solução é simples. Vassoura, espanador, acompanhados de limpa móveis e detergente – pronto. Beleza! Mas, na luta contra as traças de paletó e gravata, o buraco é mais embaixo. Denúncias pela Imprensa, investigações, CPIs, inquéritos de toda ordem – e nada. Eles permanecem agindo como traça, nas sombras, roendo, roendo, engordando, ganhando sempre. O voto contra eles, numa próxima eleição, poderia até ser uma medida de eficaz assepsia. Mas o que fazer se o eleitor também tem seus momentos de traça? Pobre do nosso paletó...

segunda-feira, 26 de abril de 2010

ASSIM DISSERAM ELES...

"O pior do casamento é quando dá certo"

Sanderson Negreiros

EM MAIO DEVEMOS LEMBRAR ...


1 de maio de 1958 Othoniel Menezes é eleito para a Cadeira 23 da ANRL.
2 de maio de 1926, nasceu Pery Lamartine. Escritor e empresário no ramo de turismo.
3 de maio de 1833 nasceu em Ceará-Mirim o primeiro médico do RN, Vicente Inácio Pereira.
11 de maio de 1911 chega a Mossoró, o primeiro automóvel, de propriedade da firma Tertuliano Fernandes & Cia.
12 de maio de 1902 faleceu em Paris, na explosão do "PAX", Augusto Severo. No dia 12 de maio de 1913 é inaugurada a estátua em sua homenagem, na Praça da República,Ribeira, em Natal (foto). No dia 14 de maio de 1902 esta praça passe a ser denominada Augusto Severo, até os dias de hoje.

JUVENAL ANTUNES - A CORAGEM NOS VERSOS VIVOS DE UMA VIDA SEM HIPOCRISIA


Há 127 anos veio ao mundo, em 29 de abril de 1883, Juvenal Antunes de Oliveira. Nasceu em Ceará-Mirim-RN. Viveu até 1941. Ficou conhecido pela sua irreverência, anarquia e boemia. Pregava o amor livre e ridicularizava os valores da sociedade da época.
Juvenal, o maior e melhor poeta que soube elogiar a preguiça:“Bendita sejas tu, preguiça amada, que não consentes que eu me ocupe em nada”. Advogado, magistrado, poeta, escritor e jornalista, Juvenal Antunes é Patrono da Cadeira 35 da Academia Norte-Rio-Grandense de Letras. Ninguém no mundo teve um amor tão platônico, quanto Juvenal por sua Laura. Teria sido mesmo platônico? Foi para o Acre em 1912 para ocupar o cargo de promotor público e diz a história que não aparecia para trabalhar, nem mesmo para pegar os vencimentos. Sua fama espalhou-se pelo Acre. Quando a Globo fez a série Amazônia - de Galvez a Chico Mendes, Diogo Vivela, ator, viveu o personagem Juvenal. Em 2007 foi inaugurada uma estátua no Acre em homenagem a Juvenal, fica no prédio onde funcionava o Hotel Madri, local que o poeta morou desde quando chegou àquele Estado. Hoje é a galeria de arte Juvenal Antunes. Ele era irmão de Madalena Antunes, a mulher que escreveu o mais lindo livro sobre a história de uma Sinhá Moça (Oiteiro).

COMENTANDO MINHAS LEITURAS 17/2010


Livro: Teje Preso
Autor: Chico Anísio
Editora: Rocco. Ano 1975
Contos. 174 páginas
Leitura: 20 e 21 de fevereiro de 2010

Chico Anísio mostra neste livro que além de fazer humor, também sabe escrever, e muito bem. Os contos são em sua maioria de uma forma cativante. Sabe aquelas leituras que você não deseja soltar o livro? Assim é "Teje Preso". Ótimo para trabalhar com alunos do Ensino Médio ( 7 ao 9 ano) e também com alunos do EJA que já dominam a leitura. São estórias hilárias e bem presentes no nosso cotidiano. Dos contos, destaco: Morte Matada, Teje Preso, O Padre e Xangô e Iemanjá.

MOMENTO DO LIVRO COM MANÉ BERADEIRO NO ENCONTRO DAS DIREDS

Quarta-feira, dia 28 de abril, em Porto-Mirim, praia do município de Ceará-Mirim, acontecerá um encontro com os diretores das escolas de todas as Diretorias Regionais de Educação (DIRED) do Rio Grande do Norte. O evento está sendo organizado pela 5ª DIRED, com sede em Ceará-Mirim., que tem a direção de Solange Amaro da Silva Dantas. Pela manhã, o público presente será agraciado com algumas apresentações culturais, incluindo um show de Mané Beradeiro.

quinta-feira, 22 de abril de 2010

A HISTÓRIA PEDE SOCORRO

Nós não sabemos conservar nossa cultura. Um exemplo disto é a degradação que está sendo vivida pela Fazenda Irapuru, no município de Tangará-RN. A fazenda foi palco de uma história singular no Estado. Abrigou mais de três mil moradores, tendo sido na época áurea, a terceira maior propriedade rural do Rio Grande do Norte, tanto em extensão territorial, como em infra-estrutura. E hoje, o que vemos? A falta de um olhar administrativo. A Fazenda Irapuru, que abrigava o Major Theorico Bezerra, o último Imperador do Sertão, bem que poderia ser um ponto de visitação turística. Afinal, que outra fazenda guarda histórias tão preciosas e próprias sobre aquele homem e seus campesinos, onde o socialismo acontecia na ótica do major: " A vaca é minha, mas o leite é do morador. O açude é meu, mas o peixe é do povo". Estive ontem, 21 de abril, na fazenda e vejo que corremos um grande risco de perdemos parte da nossa história.

FAZENDA IRAPURU (TANGARÁ-RN)



















terça-feira, 20 de abril de 2010

APODI ANO 40

Apodi vive o ano de quarenta! há forte inverno e rios transbordantes! A lagoa é espelho, que apresenta, do infinito azul, nuvens errantes!
Intransitável fica a várzea inteira! Na roça o milharal viçoso cresce; farfalham verdes leques da palmeira e o canto dos canarios enternece...
Reina alegria! Há fartura imensa: leite de três tostões; queijo de graça...
Isto é felicidade, a gente pensa, e o tempo preguiçosamente passa...
Agora, findo o inverno, há pescaria e colheita intensiva de algodão. Disseram, que o mundo acabaria, no eclipse total. Que confusão!
Em noite enluarada, há serenata! Antonio Flor dedilha o violão...
do pereiral aroma se desata e o trovador suspira, na canção!
Amantes da pilhéria e da chacota com apelidos molestando estão Maria Velha, Casimiro Bota, Tatá Luzia, André, Chica Ferrão...
Apodi! A lembrança, que atormenta minh'alma, relicário de emoção, fala de ti, daquele ano quarenta, dos dias de ventura e ilusão!...

(Fonte: Lixívia e Rimas a êsmo, de Moacir de Lucena. página 73. Gráfica Nordeste 1979)

segunda-feira, 19 de abril de 2010

COMENTANDO MINHAS LEITURAS 16/2010


Livro: Mucuripe - O mundo encantado de Ruy Antunes Pereira
Autora: Denise Pereira Gaspar
Editora: RN/Econômico. Ano 1995
Páginas 226
Leitura: 18 e 19 de fevereiro 2010

Este erá um dos livros que há tempo eu queria ler. Encontrei um exemplar disponível à venda. Mergulhei em sua leitura prazerosa e como dia a própria autora, encantadora. Aproveita melhor quem é de Ceará Mirim e conhece a beleza daquele vale. Aprendi muito com o livro de Denise Gaspar. Cheguei a conclussão que se Ruy Antunes Pereira tivesse estudado, ido além da sua terceira série primária, com certeza teria sido o maior intelectual de Ceará Mirim. Mesmo assim, não ficou devendo neste campo. Um homem grande, que não cabe no vale do Ceará Mirim, mas que no entanto, em sua sabedoria e amor, manifestou o desejo de perpetuar sua mutação ("lembra-te que és pó, e pó hás de tornar-te"), deixando em testamento a vontade expressa de suas cinzas repousarem para sempre numa palmeira por ele plantada. Ruy Antunes Pereira, não poderia agir deferente, sendo filho de Madalena Antunes, trazia em cada fibra do coração o amor por aquele vale. O livro é rico de informações e deveria ser adotado como paradidático para os alunos do Ensino Fundamental nas escolas daquele município. Além dos textos há também oitenta e uma fotos que nos fazem voltar ao paraíso encantado de Ruy Antunes Pereira. Se você não leu, leia. Vale a pena se debruçar sobre a história deste homem, o último Senhor de Engenho do Vale Verde de Ceará Mirim.

domingo, 18 de abril de 2010

ALPARCAS. VOCÊ JÁ TEVE ISTO?



Estava pensando o porquê do povo nordestino chamar "alpercatas", "alpregatas", "alpragatas", "alparcatas". Lampião usava este tipo de calçado. Aliás, no sertão era muito comum a fabricação deste tipo de sandálias, feitas de couro resistente. Lendo "Os Lusíadas", vejo no II° Canto.95 a frase: "Nas ALPARCAS dos pés, em fim de tudo, cobrem ouro e aljofar ao veludo". Estaria o grande poeta lusitano se referindo ao tipo de sandália tão comum no sertão nordestino? Recorri ao dicionário e encontrei:
alparca
s. f.
1. Sandália.
2. Calçado em que a sola se ajusta ao pé por meio de tiras de couro ou de pano.
Coisa boa é ler. Aprendemos mais e crescemos dentro de uma grande globo chamado cultura. Então, como diz Mané Beradeiro: " ... minhas alpregatas são de Acari". E ponto final.

sábado, 17 de abril de 2010

RESERVE SEU INGRESSO PARA O SHOW DE MANÉ BERADEIRO


Na sexta-feira, dia 23, às 19 horas. o escritor e humorista Francisco Martins Alves Neto estará fazendo o show: Rir nunca foi tão bom e saudável, com o seu personagem Mané Beradeiro. O evento será na Estação Cultural Prefeito Roberto Varela, em Ceará-Mirim. Os ingressos, apenas 50, serão vendidos no dia, à partir das 13 horas, no próprio local do show. Portanto, se você desejar assistir Mané Beradeiro, faça desde já a reserva do seu ingresso através do e-mail: maneberadeiro@hotmail.com, enviando seu nome e telefone para contato. As reservas serão válidas até às 18 horas do dia 23. Caso o ingresso não seja resgatado ficará livre para venda.

quinta-feira, 15 de abril de 2010

COMENTANDO MINHAS LEITURAS 15/2010


Livro: Brasil do Chapéu de Couro
Autor: Severino Uchôa
Poesia.
Ed. O Cruzeiro, nov. 1964
Páginas: 146
Leitura: 16 e 17 de fevereiro 2010

Luis da Cãmara Cascudo fez o prefácio desde livro em janeiro de 1964, mas a obra só foi publicada no mês de novembro do mesmo ano. Severino Uchôa, nordestino, filho de Pernambuco, residia em Sergipe. Professor e advogado. Escreve poesias sobre o tema do sertão, usando uma linguagem campesina e explorando temas sociais, políticos, culturais, etc. Chamou-me a atenção o fato deste livro não ter sido proibido pela ditadura militar que em 1964 já "administrava" o Brasil. Teria eles(os militares) tomado conhecimento sobre a obra de Uchôa? Creio que não. Melhor assim, pois ficou para nós a oportunidade de podermos desfrutar de poesias tão belas que retratam nosso sertão, na região do Brasil de chapéu de couro ( Nordeste).

CLUBE DOS IDOSOS DE APARECIDA (MÃE LUIZA)






terça-feira, 13 de abril de 2010

MANÉ BERADEIRO TEM ORKUT

A pedido Mané Beradeiro agora tem seu orkut. Os amigos e fãs que desejarem adicioná-lo, o link é:http://www.orkut.com.br/Main#Profile?uid=6977710129292684376. Seja você o primeiro. Na conta de Mané Beradeiro você ficará sabendo sua agenda de shows, terá curiosidades literárias sobre o tema por ele trabalhado e dicas de leitura, além de outras coisas mais.

segunda-feira, 12 de abril de 2010

MANÉ BERADEIRO VAI À MÃE LUIZA


Na quarta-feira próxima, à tarde, Mané Beradeiro estará fazendo um show de causos e poesias matutas para os integrantes do Clube de Idoso Comunidade Aparecida, no bairro de Mãe Luiza, em Natal-RN. O evento acontecerá no auditório do Posto de Saúde Aparecida, na Av. Guanabara. Esta apresentação é fruto de uma indicação feita no show de abertura Momento do Livro, que aconteceu recentemente.