segunda-feira, 19 de julho de 2010
ASSIM DISSERAM ELES...
"Política, Djarma, desde que o mundo é mundo, nunca deixou de ser uns empurrando os outros"
Dinarte Mariz, respondendo a Djalma Marinho sobre o conceito de política.
Fonte: "A Política e suas circunstâncias", de Valério mesquita, página 110.
COMENTANDO MINHAS LEITURAS 27/2010
Livro: A Política e suas circunstâncias
Autor: Valério Mesquita
Natal - 1997 - 117 páginas
Leitura: 17 e 18 de junho de 2010
Quando Valério Mesquita diz que " se a política não fosse um jogo de ambições, ela não seria tão fascinante", afirma isto com experiência de vida. A prova está aí, neste livro que ele fez na década de noventa e através das suas crônicas leva o leitor ao mundo da política do Rio Grande do Norte. Em cada página aprendemos que embora muita coisa tenha mudado, os políticos pouco evoluiram. A cena é quase sempre a mesma, um aglomerado de homens e mulheres que revestidos sob o manto da política nos passam a idéia de que nesta ciência não existe apenas aliados, mas conspiradores que se unem, parafraseando Shakeaspeare. "A Política e suas circunstâncias" faz parte dos bons livros que formam a literatura potiguar. Uma obra que deve ser presença quando se fala da história política atual no Rio Grande do Norte.
quarta-feira, 14 de julho de 2010
NILSON PATRIOTA FOI HOMENAGEADO ONTEM NA ANRL
O escritor Antonio Nilson Patriota, que ocupava a Cadeira 8, da Academia Norte-Rio-Grandense de Letras-ANRL teve seu necrológio na tarde de ontem, feito pelo escritor Dorian Gray Caldas.
Nilson Patriota entrou para a academia aos 51 anos e ali esteve por 27 anos, até o dia 29 de março de 2008, quando veio a falecer. Na homenagem prestada ontem pela ANRL estiveram presentes amigos, acadêmicos e familiares.
Nilson Patriota entrou para a academia aos 51 anos e ali esteve por 27 anos, até o dia 29 de março de 2008, quando veio a falecer. Na homenagem prestada ontem pela ANRL estiveram presentes amigos, acadêmicos e familiares.
COMENTANDO MINHAS LEITURAS 26/2010
Livro: A Rodagem
Autor: Pery Lamartine
Editora: A. G. Livros, Natal, 2010
Páginas: 102
Leitura: 16 e 17 de junho de 2010
Pery Lamartine é um caicoense bem vivido. Veio ao mundo em 1926. Já escreveu muita coisa boa sobre o Rio Grande do Norte, agora nos presenteia com seu livro "A Rodagem". A geração atual não sabe o que significa este termo rodagem. Era assim que se chamavam as estradas principais do RN, a mais famosa delas, a que ligava Caicó a Natal. Neste livro, Pery convida o leitor a embarcar nos veículos antigos, conhecidos como "Misto", "A Sopa", que nos idos de 1937 a 1945 faziam o percurso de Caicó a Natal, passando por Jardim do Seridó, Parelhas, Carnaúbas dos Dantas, Acari, Currais Novos, Santa Cruz, Serra Caiada, Macaíba e finalmente a capital. É a nossa história, as dificuldades que se enfrentavam para percorrer todo este trajeto, saindo às 5 horas e chegando no Alecrim por volta das 19 horas. "Era muito mais uma aventura do que uma viagem, mas o sertanejo tinha que se submeter, pois não havia outra alternativa", escreve o autor. "A Rodagem" é um livro digno de fazer parte da sua biblioteca.
Autor: Pery Lamartine
Editora: A. G. Livros, Natal, 2010
Páginas: 102
Leitura: 16 e 17 de junho de 2010
Pery Lamartine é um caicoense bem vivido. Veio ao mundo em 1926. Já escreveu muita coisa boa sobre o Rio Grande do Norte, agora nos presenteia com seu livro "A Rodagem". A geração atual não sabe o que significa este termo rodagem. Era assim que se chamavam as estradas principais do RN, a mais famosa delas, a que ligava Caicó a Natal. Neste livro, Pery convida o leitor a embarcar nos veículos antigos, conhecidos como "Misto", "A Sopa", que nos idos de 1937 a 1945 faziam o percurso de Caicó a Natal, passando por Jardim do Seridó, Parelhas, Carnaúbas dos Dantas, Acari, Currais Novos, Santa Cruz, Serra Caiada, Macaíba e finalmente a capital. É a nossa história, as dificuldades que se enfrentavam para percorrer todo este trajeto, saindo às 5 horas e chegando no Alecrim por volta das 19 horas. "Era muito mais uma aventura do que uma viagem, mas o sertanejo tinha que se submeter, pois não havia outra alternativa", escreve o autor. "A Rodagem" é um livro digno de fazer parte da sua biblioteca.
CONTANDO HISTÓRIAS NO MAPLE BEAR
O escritor e contador de histórias, Francisco Martins Alves Neto estará na manhã desta quinta feira, às 10 horas, contando histórias paras as crianças de dois anos de idade, que estudam na Escola Canadense Maple Bear, que funciona em Natal, no bairro de Morro Branco.
Na sua bagagem, Francisco Martins levará o Palhaço Leiturino, a história de "Magnólia, a besourinha perfumada", da escritora Jânia Souza, e os "Sete Constituintes" do poeta Antonio Francisco. Aguardem fotos do evento.
CIRCULANDO O JORNAL NÚMERO 5 DA ACLA
Recebi ontem, o Jornal Cultural de Ceará Mirim, órgão da Academia Cearamirinense de Letras e Artes-ACLA, que circula em fase experimental. Foi o número 5. O jornal melhora a cada edição e deste forma promete ser um veículo de informação e formação no seio da cidade dos verdes canaviais, bem como no crescimento cultural dos vários segmentos de Ceará Mirim. Não tenho nenhuma dúvida que a ACLA quando estiver funcioando será um divisor na história daquela cidade, e também um exemplo às muitas entidades culturais do Rio Grande do Norte, principalmente as que vivem hibernando. Parabéns a toda a equipe que está na luta de construção da ACLA. Quem desejar receber o jornal e saber mais detalhes sobre a mais nova instuição cultural do Rio Grande do Norte é só enviar e-mail para: psimoes.neto@hotmail.com
terça-feira, 13 de julho de 2010
CASA DO BEM É SONHO CONCRETIZADO
ONG idealizada pelo jornalista Flávio Rezende inaugura sede no
próximo dia 15, em Mãe Luiza
Por Verônica Garrido
Assessoria de Imprensa voluntária
O sonho agora é realidade. Depois de cinco anos de luta pela construção de um espaço próprio e muitos outros no caminho da solidariedade, o escritor e jornalista Flávio Rezende anuncia a inauguração da sede oficial da Casa do Bem, no bairro de Mãe Luiza. Será no próximo dia 15 de julho, quando Flávio comemora também 49 anos de idade.
Na programação estão, em um primeiro momento, além de muita energia positiva, apresentações culturais de jovens assistidos pela Casa, plantação de mudas de árvores na área de esportes de Mãe Luiza, discursos das autoridades presentes e homenagens, show do grupo Raízes do Samba, formado por meninos do bairro, e queima de fogos. Tudo isso a partir das 18h, no Centro Desportivo do bairro (campo de futebol), que fica na Rua João XXIII, sem número. Em seguida, por volta das 21h, haverá o deslocamento dos presentes até a Casa do Bem, nº 1719, na mesma rua, para o descerramento da placa e a visitação às instalações da entidade, com oferecimento de coquetel naturalista.
A sede da ONG presidida por Flávio Rezende abre as portas para a comunidade já com 30 ações humanitárias para abrigar e uma estrutura que conta com 11 salas, uma cozinha, cinco banheiros, estacionamento, salas específicas para gastronomia, balé, informática, atendimento psicológico, ensaios do coral e da capoeira, a casa do surfe, brinquedoteca e biblioteca/videoteca. Ainda num segundo momento, serão inaugurados mais dois auditórios.
De acordo com Flávio, a construção de toda essa estrutura foi possível graças ao apoio do Governo do Estado, da Fundação José Augusto, pela Lei Câmara Cascudo, da Cosern e da Petrobras. A ONG conta também com o apoio da Prefeitura do Natal e de diversas empresas e pessoas individualmente.
A Casa do Bem vai funcionar das 8h às 22h e também ficará disponível para que pessoas de boa vontade nela possam compartilhar o seu conhecimento e seus dons pessoais, promovendo, por exemplo, aula de idiomas, ensino de instrumentos musicais, criação de grupos culturais, aulas de gastronomia, palestras, exibição de filmes, realização de shows, entre outras atividades. Além disso, o local vai servir como ponto de apoio para festas infantis de pessoas carentes, para realização de eventos do bairro e como pólo centralizador de discussões de interesse da comunidade.
Hoje, a Casa do Bem atende diretamente, com os 30 projetos, cerca de 450 pessoas, entre crianças, jovens e idosos, com predominância da faixa etária entre 5 e 22 anos. “Todos os projetos têm um coordenador voluntário e o meu papel é tornar todas as ações possíveis e fazer acontecer. Articulo, planejo, crio, peço ajuda, cuido de tudo para que as ações se tornem realidade, mas cada uma tem uma pessoa responsável”, explica Flávio Rezende, que aproveita para fazer o convite: “Conclamo as pessoas de bom coração a ingressarem nas fileiras do bem se tornando voluntários, compartilhando seus dons pessoais gratuitamente com aqueles que necessitam”.
Os projetos realizados atualmente envolvem as áreas da educação, do esporte, da cultura e do lazer. Entre eles estão: Cursinho do Bem, Surfistas do Bem, Capoeiristas do Bem, Casa do Bem Futebol Clube, Coral Infantil da Casa do Bem, Grupo Vocal da Casa do Bem, Cultura do Bem, Show do Bem, Livro Letras e Imagens do Bem, Hotel do Bem, Caminhada do Bem, entre outros.
Como a ONG atua em diversas áreas, acaba envolvendo muita gente nessa energia do bem, na vivência de ajudar as pessoas, dando o peixe em alguns casos, mas principalmente ensinando a pescar, como conta o seu presidente e fundador: “A Casa do Bem atua em um dos bairros mais violentos da cidade e o objetivo principal é ocupar os jovens, dando a eles uma identidade e afastando-os da influência das drogas, da violência etc. A idéia é tentar causar um reflexo bom na vida deles. Uns certamente vão aproveitar de uma forma melhor que outros, mas estou dando uma oportunidade, uma maneira melhor de ver a vida, abrindo horizontes, proporcionando descobertas”.
Segundo Flávio, com a inauguração da sede, a tendência é envolver ainda mais as pessoas, trazendo cada vez mais resultados positivos, e difundir cada vez mais a cultura da paz na sociedade até mesmo através da imprensa. “Sinto-me extremamente bem em ajudar as pessoas de diversas maneiras e o sonho da construção da Casa foi sendo vivenciado passo a passo numa história de vitórias e também de pequenos contratempos. Mas agora, com a efetiva realização do sonho, no dia do meu aniversário, só me lembro do lado bom de tudo e dedico essa luta vitoriosa principalmente a meu pai, ao qual a Casa do Bem Dr. Fernando Rezende é dedicada, e a meus demais familiares, meus filhos e minha esposa, como também a todas as pessoas que foram e que vão ser beneficiadas com as ações humanitárias que estamos desenvolvendo, além dos voluntários que trabalham e dos doadores que ajudam”.
Até o final do ano, a Casa do Bem está trabalhando na realização do Show Diga Sim ao Bem, que conta com a apresentação anual de todos os grupos da ONG. Em 2010, o show deve acontecer em novembro. O volume 5 do Livro Letras e Imagens do Bem já está em fase de diagramação e será lançado em breve e todos os demais projetos como o Cultura do Bem, a Visita do Bem e o Hotel do Bem continuam acontecendo sistematicamente.
A HISTÓRIA DO PRESENTE
O presente de aniversário não poderia ser melhor para o jornalista “alma boa”, que tem uma bonita história do bem para contar. Flávio Rezende é escritor, jornalista, funcionário da Universidade Federal do Rio Grande do Norte, canceriano, autor de 20 livros, casado e dois filhos. Pessoa iluminada, sincera, amiga para todas as horas - realmente do bem. Sempre gostou de ajudar as pessoas, mesmo no colégio, na faculdade. Ajudava como podia.
No ano de 1992, foi morar em Mãe Luiza, onde comprou um terreno e começou a construir sua casa. Pouco a pouco conheceu as pessoas do bairro carente e como já tinha seu próprio dinheiro, conquistado por meio do trabalho como jornalista em assessorias de imprensa, começou a ajudá-las de diversas maneiras. Flávio ajudava as pessoas dando dinheiro para pequenas reformas em suas casas, levava para hospital e maternidade quando preciso, entre outras coisas.
Nessa época surgiu o trabalho Liberdade aos Passarinhos, que ele chamou depois de Pazlhaço da Paz. A idéia era distribuir doces, balas para crianças de Mãe Luiza e chegar às casas do bairro procurando passarinhos e estimulando as pessoas a libertá-los. Cada vez mais envolvido com o voluntariado, o jornalista se inscreveu na ONG Natal Voluntários, que faz o trabalho de intermediação entre as pessoas de boa vontade e as outras ONGs, direcionando voluntários para as entidades carentes existentes.
Assim, Flávio percebeu que existia uma boa vontade das pessoas em fazer o bem, em ajudar, mas que isso se perdia às vezes porque elas não sabiam pra onde ir, não sabiam a quem poderiam ajudar. Pensou então que seria interessante construir um lugar para poder receber qualquer tipo de voluntários, desde que as pessoas fossem compartilhar seus dons de maneira gratuita. Foi quando, por volta de 1993, 1994, sempre caminhando pela manhã, bem cedo, amadureceu a idéia.
Inicialmente, Flávio pensou em comprar uma casa para que pudesse fazer esse trabalho e em como conseguir o dinheiro. Conversou com Paulo Campos, então presidente da Apurn, de onde Flávio era assessor de imprensa, sobre a idéia e a partir dos conselhos do amigo viu que não conseguiria evoluir nessa vontade sem fundar uma ONG, que daria todo o amparo legal, jurídico. Paulo Campos convenceu Flávio Rezende e disse ainda que o ajudaria. Assim, Flávio foi atrás e em 2005 conseguiu fundar a ONG Casa do Bem. Mas a idéia inicial de comprar uma pequena casa ainda permanecia.
A primeira ação para arrecadar dinheiro foi publicar o Livro Letras e Imagens do Bem, que seria escrito só por jornalistas colaboradores, mas que terminou com a participação de outras pessoas também. No lançamento do livro, o empresário Ricardo Barros, que tem um estabelecimento comercial no bairro de Mãe Luiza, estava presente e ofereceu um terreno em doação, um terreno dos maiores para o padrão do bairro. Com isso, Flávio teve que abandonar logo a idéia de comprar uma casa pequena e partir para a idéia de construir uma casa.
Com a nova idéia na cabeça, Flávio falou com a jornalista Eliana Lima, que indicou o arquiteto Wellington Fernandes. Ele aceitou e fez o projeto arquitetônico da Casa do Bem. O orçamento foi feito na seqüência. Seriam necessários 370 mil reais para a construção da sede da ONG. Então, o jornalista do bem começou a luta, com a realização de festas, rifas, bingos e viu que seria muito difícil construir a casa com o dinheiro arrecadado só dessa maneira. Assim, um amigo informou que podia transformar o projeto de construção da Casa do Bem em um projeto amparado pela Lei Câmara Cascudo de Incentivo à Cultura.
A essa altura, Flávio começou a criar, paralelamente à luta para construir a Casa do Bem, o que ele chama de ações humanitárias no bairro, como: a criação do coral infantil, um dos primeiros projetos, com a voluntária Cristina Nagahama; a adoção dos jovens que praticavam surfe no bairro pela fundação Filhos da Mãe, que se transformaram nos Surfistas do Bem; a criação do time de futebol Casa do Bem Futebol Clube; o grupo vocal da Casa do Bem; a realização de visitas do bem, vindo em seguida o balé, a capoeira e muitos outros.
O projeto de construção da sede da ONG foi então aprovado pela Lei Câmara Cascudo. Em seguida recebeu a adesão primeiramente da Cosern e depois da Petrobras, o que culminou na sua conclusão e inauguração agora em 2010, no próximo dia 15 de julho.
O sonho se transformou então em realidade e segundo Flávio Rezende, presidente da entidade, nessa caminhada nos últimos cinco anos, muito mais de 200 ações humanitárias foram realizadas pela ONG Casa do Bem nos mais variados lugares de Natal. Isso se considerarmos a realização de apenas três ações por mês.
“A palavra BEM nunca foi tão falada na cidade, tudo é do bem, não tem discriminação, envolvimento político. Construímos muito mais do que uma casa, mais do que um sonho, um pólo centralizador do bem. Trabalhamos de maneira bem simples, sem muitas pretensões, sem muito protocolo. Todos podem ajudar e fazer parte dessa corrente”, conclui Flávio Rezende.
Doações de alimentos, roupas, utensílios domésticos e equipamentos de informática sempre são bem vindos, além de apoios financeiros que podem ser depositados na conta do Banco do Brasil 26847-X, Agência 1668-3. As pessoas interessadas em conhecer a Casa do Bem ou em ser voluntárias podem entrar em contato pelos telefones (84) 3202-3441 e (84) 9902-0092. A Casa do Bem tem suas ações detalhadas no site www.casadobem.org.br.
Por Verônica Garrido
Assessoria de Imprensa voluntária
O sonho agora é realidade. Depois de cinco anos de luta pela construção de um espaço próprio e muitos outros no caminho da solidariedade, o escritor e jornalista Flávio Rezende anuncia a inauguração da sede oficial da Casa do Bem, no bairro de Mãe Luiza. Será no próximo dia 15 de julho, quando Flávio comemora também 49 anos de idade.
Na programação estão, em um primeiro momento, além de muita energia positiva, apresentações culturais de jovens assistidos pela Casa, plantação de mudas de árvores na área de esportes de Mãe Luiza, discursos das autoridades presentes e homenagens, show do grupo Raízes do Samba, formado por meninos do bairro, e queima de fogos. Tudo isso a partir das 18h, no Centro Desportivo do bairro (campo de futebol), que fica na Rua João XXIII, sem número. Em seguida, por volta das 21h, haverá o deslocamento dos presentes até a Casa do Bem, nº 1719, na mesma rua, para o descerramento da placa e a visitação às instalações da entidade, com oferecimento de coquetel naturalista.
A sede da ONG presidida por Flávio Rezende abre as portas para a comunidade já com 30 ações humanitárias para abrigar e uma estrutura que conta com 11 salas, uma cozinha, cinco banheiros, estacionamento, salas específicas para gastronomia, balé, informática, atendimento psicológico, ensaios do coral e da capoeira, a casa do surfe, brinquedoteca e biblioteca/videoteca. Ainda num segundo momento, serão inaugurados mais dois auditórios.
De acordo com Flávio, a construção de toda essa estrutura foi possível graças ao apoio do Governo do Estado, da Fundação José Augusto, pela Lei Câmara Cascudo, da Cosern e da Petrobras. A ONG conta também com o apoio da Prefeitura do Natal e de diversas empresas e pessoas individualmente.
A Casa do Bem vai funcionar das 8h às 22h e também ficará disponível para que pessoas de boa vontade nela possam compartilhar o seu conhecimento e seus dons pessoais, promovendo, por exemplo, aula de idiomas, ensino de instrumentos musicais, criação de grupos culturais, aulas de gastronomia, palestras, exibição de filmes, realização de shows, entre outras atividades. Além disso, o local vai servir como ponto de apoio para festas infantis de pessoas carentes, para realização de eventos do bairro e como pólo centralizador de discussões de interesse da comunidade.
Hoje, a Casa do Bem atende diretamente, com os 30 projetos, cerca de 450 pessoas, entre crianças, jovens e idosos, com predominância da faixa etária entre 5 e 22 anos. “Todos os projetos têm um coordenador voluntário e o meu papel é tornar todas as ações possíveis e fazer acontecer. Articulo, planejo, crio, peço ajuda, cuido de tudo para que as ações se tornem realidade, mas cada uma tem uma pessoa responsável”, explica Flávio Rezende, que aproveita para fazer o convite: “Conclamo as pessoas de bom coração a ingressarem nas fileiras do bem se tornando voluntários, compartilhando seus dons pessoais gratuitamente com aqueles que necessitam”.
Os projetos realizados atualmente envolvem as áreas da educação, do esporte, da cultura e do lazer. Entre eles estão: Cursinho do Bem, Surfistas do Bem, Capoeiristas do Bem, Casa do Bem Futebol Clube, Coral Infantil da Casa do Bem, Grupo Vocal da Casa do Bem, Cultura do Bem, Show do Bem, Livro Letras e Imagens do Bem, Hotel do Bem, Caminhada do Bem, entre outros.
Como a ONG atua em diversas áreas, acaba envolvendo muita gente nessa energia do bem, na vivência de ajudar as pessoas, dando o peixe em alguns casos, mas principalmente ensinando a pescar, como conta o seu presidente e fundador: “A Casa do Bem atua em um dos bairros mais violentos da cidade e o objetivo principal é ocupar os jovens, dando a eles uma identidade e afastando-os da influência das drogas, da violência etc. A idéia é tentar causar um reflexo bom na vida deles. Uns certamente vão aproveitar de uma forma melhor que outros, mas estou dando uma oportunidade, uma maneira melhor de ver a vida, abrindo horizontes, proporcionando descobertas”.
Segundo Flávio, com a inauguração da sede, a tendência é envolver ainda mais as pessoas, trazendo cada vez mais resultados positivos, e difundir cada vez mais a cultura da paz na sociedade até mesmo através da imprensa. “Sinto-me extremamente bem em ajudar as pessoas de diversas maneiras e o sonho da construção da Casa foi sendo vivenciado passo a passo numa história de vitórias e também de pequenos contratempos. Mas agora, com a efetiva realização do sonho, no dia do meu aniversário, só me lembro do lado bom de tudo e dedico essa luta vitoriosa principalmente a meu pai, ao qual a Casa do Bem Dr. Fernando Rezende é dedicada, e a meus demais familiares, meus filhos e minha esposa, como também a todas as pessoas que foram e que vão ser beneficiadas com as ações humanitárias que estamos desenvolvendo, além dos voluntários que trabalham e dos doadores que ajudam”.
Até o final do ano, a Casa do Bem está trabalhando na realização do Show Diga Sim ao Bem, que conta com a apresentação anual de todos os grupos da ONG. Em 2010, o show deve acontecer em novembro. O volume 5 do Livro Letras e Imagens do Bem já está em fase de diagramação e será lançado em breve e todos os demais projetos como o Cultura do Bem, a Visita do Bem e o Hotel do Bem continuam acontecendo sistematicamente.
A HISTÓRIA DO PRESENTE
O presente de aniversário não poderia ser melhor para o jornalista “alma boa”, que tem uma bonita história do bem para contar. Flávio Rezende é escritor, jornalista, funcionário da Universidade Federal do Rio Grande do Norte, canceriano, autor de 20 livros, casado e dois filhos. Pessoa iluminada, sincera, amiga para todas as horas - realmente do bem. Sempre gostou de ajudar as pessoas, mesmo no colégio, na faculdade. Ajudava como podia.
No ano de 1992, foi morar em Mãe Luiza, onde comprou um terreno e começou a construir sua casa. Pouco a pouco conheceu as pessoas do bairro carente e como já tinha seu próprio dinheiro, conquistado por meio do trabalho como jornalista em assessorias de imprensa, começou a ajudá-las de diversas maneiras. Flávio ajudava as pessoas dando dinheiro para pequenas reformas em suas casas, levava para hospital e maternidade quando preciso, entre outras coisas.
Nessa época surgiu o trabalho Liberdade aos Passarinhos, que ele chamou depois de Pazlhaço da Paz. A idéia era distribuir doces, balas para crianças de Mãe Luiza e chegar às casas do bairro procurando passarinhos e estimulando as pessoas a libertá-los. Cada vez mais envolvido com o voluntariado, o jornalista se inscreveu na ONG Natal Voluntários, que faz o trabalho de intermediação entre as pessoas de boa vontade e as outras ONGs, direcionando voluntários para as entidades carentes existentes.
Assim, Flávio percebeu que existia uma boa vontade das pessoas em fazer o bem, em ajudar, mas que isso se perdia às vezes porque elas não sabiam pra onde ir, não sabiam a quem poderiam ajudar. Pensou então que seria interessante construir um lugar para poder receber qualquer tipo de voluntários, desde que as pessoas fossem compartilhar seus dons de maneira gratuita. Foi quando, por volta de 1993, 1994, sempre caminhando pela manhã, bem cedo, amadureceu a idéia.
Inicialmente, Flávio pensou em comprar uma casa para que pudesse fazer esse trabalho e em como conseguir o dinheiro. Conversou com Paulo Campos, então presidente da Apurn, de onde Flávio era assessor de imprensa, sobre a idéia e a partir dos conselhos do amigo viu que não conseguiria evoluir nessa vontade sem fundar uma ONG, que daria todo o amparo legal, jurídico. Paulo Campos convenceu Flávio Rezende e disse ainda que o ajudaria. Assim, Flávio foi atrás e em 2005 conseguiu fundar a ONG Casa do Bem. Mas a idéia inicial de comprar uma pequena casa ainda permanecia.
A primeira ação para arrecadar dinheiro foi publicar o Livro Letras e Imagens do Bem, que seria escrito só por jornalistas colaboradores, mas que terminou com a participação de outras pessoas também. No lançamento do livro, o empresário Ricardo Barros, que tem um estabelecimento comercial no bairro de Mãe Luiza, estava presente e ofereceu um terreno em doação, um terreno dos maiores para o padrão do bairro. Com isso, Flávio teve que abandonar logo a idéia de comprar uma casa pequena e partir para a idéia de construir uma casa.
Com a nova idéia na cabeça, Flávio falou com a jornalista Eliana Lima, que indicou o arquiteto Wellington Fernandes. Ele aceitou e fez o projeto arquitetônico da Casa do Bem. O orçamento foi feito na seqüência. Seriam necessários 370 mil reais para a construção da sede da ONG. Então, o jornalista do bem começou a luta, com a realização de festas, rifas, bingos e viu que seria muito difícil construir a casa com o dinheiro arrecadado só dessa maneira. Assim, um amigo informou que podia transformar o projeto de construção da Casa do Bem em um projeto amparado pela Lei Câmara Cascudo de Incentivo à Cultura.
A essa altura, Flávio começou a criar, paralelamente à luta para construir a Casa do Bem, o que ele chama de ações humanitárias no bairro, como: a criação do coral infantil, um dos primeiros projetos, com a voluntária Cristina Nagahama; a adoção dos jovens que praticavam surfe no bairro pela fundação Filhos da Mãe, que se transformaram nos Surfistas do Bem; a criação do time de futebol Casa do Bem Futebol Clube; o grupo vocal da Casa do Bem; a realização de visitas do bem, vindo em seguida o balé, a capoeira e muitos outros.
O projeto de construção da sede da ONG foi então aprovado pela Lei Câmara Cascudo. Em seguida recebeu a adesão primeiramente da Cosern e depois da Petrobras, o que culminou na sua conclusão e inauguração agora em 2010, no próximo dia 15 de julho.
O sonho se transformou então em realidade e segundo Flávio Rezende, presidente da entidade, nessa caminhada nos últimos cinco anos, muito mais de 200 ações humanitárias foram realizadas pela ONG Casa do Bem nos mais variados lugares de Natal. Isso se considerarmos a realização de apenas três ações por mês.
“A palavra BEM nunca foi tão falada na cidade, tudo é do bem, não tem discriminação, envolvimento político. Construímos muito mais do que uma casa, mais do que um sonho, um pólo centralizador do bem. Trabalhamos de maneira bem simples, sem muitas pretensões, sem muito protocolo. Todos podem ajudar e fazer parte dessa corrente”, conclui Flávio Rezende.
Doações de alimentos, roupas, utensílios domésticos e equipamentos de informática sempre são bem vindos, além de apoios financeiros que podem ser depositados na conta do Banco do Brasil 26847-X, Agência 1668-3. As pessoas interessadas em conhecer a Casa do Bem ou em ser voluntárias podem entrar em contato pelos telefones (84) 3202-3441 e (84) 9902-0092. A Casa do Bem tem suas ações detalhadas no site www.casadobem.org.br.
sexta-feira, 9 de julho de 2010
SE ELA ADIVINHASSE
"Se a areia que pisas tanto, adivinhasse quem és, vibrava toda, garanto, beijando louca, teus pés."
Trova de Antídio de Azevedo, poeta potiguar. Livro: Pirilampos, Natal, 1963, p, 127.
Imagem: wwwnosilenciodanoite.blogspot.com/2009/01/peg
Trova de Antídio de Azevedo, poeta potiguar. Livro: Pirilampos, Natal, 1963, p, 127.
Imagem: wwwnosilenciodanoite.blogspot.com/
ADÁGIO DO BAÚ DE MANÉ BERADEIRO
COMENTANDO MINHAS LEITURAS 25/2010
Livro: Minha Cidade Antigamente - sob o calor da memória.
Autor: João Wilson Mendes Melo
Natal, 2003, 2ª ed.
Leitura: 02 de julho de 2010
João Wilson Mendes Melo é um escritor potiguar que já conta com mais de 89 anos. Quando ele escreveu este livro estava vivendo entre os 18 e 20 anos. São 14 poemas evocando paisagens humanas e físicas da cidade de Mossoró. As ilustrações são de Dorian Gray e o prefácio de Vingt-Un Rosado, o homem que naquela cidade "plantava" livros. João Wilson diz uma num dos seus poemas " Na cidade em que nasci e cresci quem governa e quem manda é o sol" (Mossoró, sob o sol e o vento).
PEDRO GRILO: UM PATRIMÔNIO VIVO DA NOSSA CULTURA
Pedro Grilo é figura de destaque na Revista Preá, edição de número 22, da Fundação José Augusto. Gostei da entrevista com Pedro Grilo. Eu já sentia um respeito por este homem, mesmo sem conhecer sua história. Agora, aumentei minha consideração para com ele. É um patrimônio vivo da nossa cultura. Pinta, escreve versos em trovas, canta. Boêmio de muitas histórias. Lembro-me que alguns anos ele se candidatou a vereador em Natal e o tema da sua campanha foi este: "Não tem mosquito, vote em Grilo". Quando o vejo com seu chapelão e o cajado nas mãos, tenho a impressão que estou me deparando com o Bispo da Cultura. Salve Grilo! Parabéns. Ele só tem um defeito: demora 22 dias para fazer o percurso de sua casa até a quintanda e comprar laranjas. Quer saber por que? Leia a entrevista. Aos 74 anos, Pedro Grilo Neto faz parte da Sociedade dos Poetas Vivos e Afins do RN, da Academia de Trovas do RN, onde ocupa a cadeira 35.
Fonte da foto: http://www.poetasdelmundo.com/verInfo_america.asp?ID=320
quarta-feira, 7 de julho de 2010
CEICINHA CÂMARA FOI CONVIDADA PARA ACLA
C ada vez que eu visito o blog de Ceicinha Câmara saio
E xtasiado. Ela é uma prova viva de amor à sua terra.
I ncansável comunicadora, divulgadora do que está acontecendo na
C ultura daqui e lá em Portugal.
I nveste tempo de pesquisa e edita com qualidade visual os eventos.
N ada foge à sua sensibilidade poética e jornalística.
H oje, é sem sombra de dúvida, um blog que não apenas divulga
A nossa atividade cultural, mas que também registra a história.
C om certeza foi muito feliz Dr. Pedro Simões, quando
A convidou para fazer parte de uma lista de sócia correspondente da
M ais nova instituição cultural que está nascendo no RN, a saber:
A CLA (Academia Cearamirinense de Letras e Artes).
R egozijo-me com a escolhida e mais ainda agora que
A ceitou a proposta. Ganhamos nós.
terça-feira, 6 de julho de 2010
UMA VIDA ALIMENTADA COM LIVROS
Hoje eu estou mais vivido. Completo 46 anos. Se paro e contemplo o que vivi, confesso que trago em minha trajetória momentos inesquecíveis, que por sua vez, balançam o ramo do sentimento e me faz rir ou chorar.
Viver, uma arte que não se aprende nas escolas. Não há manual sobre a forma certa de curtir a existência. Algumas pessoas são capazes de externar a experiência e com elas aprendemos segredos desta velha arte de viver.
Recolhi alguns em livros, nas muitas leituras que faço, há sempre pérolas sobre o assunto. Lembro-me de Moema, mulher que não conheci, e deixou um livro"Ensina-se a Viver". Sua vida foi um cântico de louvor. Moema era gente nossa, nordestina. Se foi, como hão de ir tantas outras pessoas maravilhosas. Bem longe, se é que neste mundo cibernético ainda existam distâncias, aprendi também que nenhum sofrimento é capaz de externar um sonho. Quem me ensinou? Li Cunchin, o último bailarino de Mao. Maravilha de livro: "Adeus China". Poderia citar inúmeros, mas há um livro, ou melhor O livro, que não posso esquecer. Ele tem sido a fonte que desde a minha infância eu bebo e sempre encontro as respostas para todas as perguntas; a Bíblia é sem dúvida um livro fascinante. Tenho pena quando esculto alguns homens de cultura criticarem este livro. E entendo, pois eles, em sua maioria, ainda são apenas homens naturais. Faltam-lhes o renascer espiritual, ser nova criatura, e enquanto isto não acontecer, realmente, na sua ótica de leitura a Bíblia há de ser sempre chata e ultrapassada.
Ler é alimento que sacia o tempo e nos traz cultura, sabedoria, amplidão. É uma viagem numa dimensão entre universos. Roubam-nos bens móveis e imóveis, mas nenhum ladrão tem a capacidade de extrair de você, tudo aquilo que foi adquirido com o estudo e a leitura. Então, ao completar 46 anos eu penso que estou cada vez mais próximo do ápice existencial. E eu sempre peço ao Criador que só me leve deste mundo quando eu tiver lido os melhores livros já publicados. Hei de ser um grande contador de histórias na outra dimensão. Estou estagiando por aqui.
Viver, uma arte que não se aprende nas escolas. Não há manual sobre a forma certa de curtir a existência. Algumas pessoas são capazes de externar a experiência e com elas aprendemos segredos desta velha arte de viver.
Recolhi alguns em livros, nas muitas leituras que faço, há sempre pérolas sobre o assunto. Lembro-me de Moema, mulher que não conheci, e deixou um livro"Ensina-se a Viver". Sua vida foi um cântico de louvor. Moema era gente nossa, nordestina. Se foi, como hão de ir tantas outras pessoas maravilhosas. Bem longe, se é que neste mundo cibernético ainda existam distâncias, aprendi também que nenhum sofrimento é capaz de externar um sonho. Quem me ensinou? Li Cunchin, o último bailarino de Mao. Maravilha de livro: "Adeus China". Poderia citar inúmeros, mas há um livro, ou melhor O livro, que não posso esquecer. Ele tem sido a fonte que desde a minha infância eu bebo e sempre encontro as respostas para todas as perguntas; a Bíblia é sem dúvida um livro fascinante. Tenho pena quando esculto alguns homens de cultura criticarem este livro. E entendo, pois eles, em sua maioria, ainda são apenas homens naturais. Faltam-lhes o renascer espiritual, ser nova criatura, e enquanto isto não acontecer, realmente, na sua ótica de leitura a Bíblia há de ser sempre chata e ultrapassada.
Ler é alimento que sacia o tempo e nos traz cultura, sabedoria, amplidão. É uma viagem numa dimensão entre universos. Roubam-nos bens móveis e imóveis, mas nenhum ladrão tem a capacidade de extrair de você, tudo aquilo que foi adquirido com o estudo e a leitura. Então, ao completar 46 anos eu penso que estou cada vez mais próximo do ápice existencial. E eu sempre peço ao Criador que só me leve deste mundo quando eu tiver lido os melhores livros já publicados. Hei de ser um grande contador de histórias na outra dimensão. Estou estagiando por aqui.
domingo, 4 de julho de 2010
COMENTANDO MINHAS 24/2010
Livro: Instantes
Autor: Hilmo Moreira - organizador
CEJUP - 1990 - 157 páginas
Leitura: 8 de junho de 2010.
Este é um daqueles livros que vale a pena ter em sua biblioteca. Um livro de consulta. cheio de pensamentos, adágios, citações, sobre as mais variadas áreas: política, literatura, governo, fé, etc. O livro foi organizado por Hilmo de Farias Moreira, escritor, que na época presidia a Academia Paraense de Letras. 'Instantes' contém textos que nos levam a refletir e filosofar sobre a ação do homem e sua existência.
ASSIM DISSERAM ELES...
DOM PEDRO SIMÕES: O QUIXOTE DA CULTURA CANAVIAL
No cenário cultural da cidade dos verdes canaviais (Ceará Mirim-RN), surge um "Dom Quixote", montado na sabedoria, tendo em uma das mãos a espada da verdade e noutra o escudo da intrepidez. Seu nome: Pedro Simões Neto.
Nosso "Dom Quixote" não está sozinho, vem acompanhado por muitos sonhadores. Sua luta não será contra os moinhos de ventos, nem tão pouco contra as poucas chaminés dos engenhos que resistem ao tempo da bagaceira. Ele luta com um monstro muito pior do que imaginamos, quando se trata da insensibilidade cultural de um povo e principalmente dos seus governantes. Enélio Lima Petrovick já disse que sem cultura, qualquer nação sucumbe, quiçá um município! Mas, Dom Pedro Simões, homem de alma e sangue azul, ou melhor de garra verde e constante como o nosso canavial, não há de ceder e baixar suas armas diante do esquálido quadro que vislumbra. É preciso vender a idéia, e neste processo ouvir um "não" é cada vez mais está perto de um "sim". A Academia Cearamirinense de Letras e Artes vai surgir, assim como surgiu a manhã da criação de Nilo Pereira, assim como contemplou e cantou a minha cidade morta, na prosa poética de Edgar Barbosa. E ela é e há de ser sempre amada por cada um dos homens que entendem a cultura, como pão do espírito, comparando a academia como a Laura, musa eterna de Juvenal Antunes. Dom Pedro Simões Neto, nesta sua trajetória com certeza irás precisar de uma montaria, eis-me aqui, o menor dos apaixonados pela cultura cearamirinense, dispondo-me a ajudá-lo no que for preciso.
quarta-feira, 30 de junho de 2010
MANÉ BERADEIRO VAI LANÇAR LIVROS DE CAUSOS
"RIR NUNCA FOI TÃO BOM E SAUDÁVEL" é o tema do show que Mané Beradeiro vem realizando pelas instituições culturais do Rio Grande do Norte, desde quando Francisco Martins, criador do personagem, vem atuando como contador de causos e declamando poesias matutas.
Sempre o público perguntava: "-De onde você traz tantas histórias engraçadas e poesias tão sertanejas? Faça um livro do show!"
Mané rendeu-se à sugestão e neste mês de julho de 2010, o escritor Francisco Martins começou a trabalhar em mais um livro, como organizador. O livro será de bolso e estará a venda a partir de agosto. Aguardem maiores detalhes.
quinta-feira, 24 de junho de 2010
MOMENTO DO LIVRO MAIS RICO COM OS LIVROS DE JÂNIA SOUZA
Jânia Souza, poeta, escritora, artista plástica, mulher de luta e sobretudo de esperanças fez doações de seus livros para o projeto MOMENTO DO LIVRO. O escritor Francisco Martins estreiou a participação da mais nova colaboradora deste projeto, na primeira quinzena de junho, por ocasião da ação de contação de histórias, no Hospital Infantil Varela Santiago, em Natal-RN.
Francisco levou para as crianças a história de "Magnólia,a besourinha perfumada". Recentemente, via e-mail, Jânia Souza escreveu: "É uma honra ser colaboradora de tão grandioso projeto, que enaltece nossa cultura e reafirma nossa identidade para as novas gerações."
Segunda-feira próxima, pela manhã haverá contação de história naquela instituição. Desta vez, por ser véspera de São Pedro, Mané Beradeiro será a atração matutina nos corredores do hospital, alegrando crianças e funcionários com suas histórias, poesias e causos.
Quem desejar saber mais sobre Jânia Souza tem os caminhos abaixo:
http://www.janiasouzaspvarncultural.blogspot.com
http://www.spvarn.org
http://www.apperj.com.br, Delegada Regional da APPERJ
http://www.blocosonline.com.br
http://www.poetasdelmundo.com/verInfo_america.asp?ID=1905
http://www.ubern.org
http://editoraalcance.com.br
http://abrace.org, Representante do Movimento aBrace em Natal/RN, Brasil
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