quarta-feira, 18 de agosto de 2010
SHOW DE MANÉ BERADEIRO NO MANOEL MACHADO
SAUDADE
(Para Nina, a quem não soube responder como se tira a saudade do coração.)
Saudade é dor sem remédio.
É corpo sem alma.
É árvore sem flor.
Saudade é céu sem anjos.
Crente sem Bíblia.
Católico sem terço.
Saudade é rio sem peixe.
É filha sem mãe.
Sou eu sem Sandra.
Saudade, minha amiga,
Eu não sei extirpar.
Só sei segurar, abrir o
Peito e deixar ela morar.
Saudade, Nina, são moedas do amor
que guardamos no peito e levamos com a alma.
segunda-feira, 16 de agosto de 2010
AUZÊH FREITAS: A MULHER QUE TEM POESIA NAS VEIAS
Na última sexta-feira, o dia já havia terminado, a noite continuava passando sem grandes esperanças de novidades. Eu resolvi caminhar e entre passos perdidos e pensamentos tão vagos, encontrei-me com Zelma e Vivi, duas mulheres sentadas num banco, ladeadas por uma terceira que eu não conhecia.
Esta terceira mulher tem nome de pia Maria Auzenira de Freitas. Pernambucana que reside há mais de vinte anos em Natal. É conhecida no meio cultural por AUZÊH FREITAS, seu nome é poesia viva, em suas veias correm palavras, que se debatem a cada batida do coração e são jogadas no cérebro, no qual brotam e saem pelos poros, poesias maravilhosas e encantadoras.
Não exagero se digo que a inspiração escolhe corpo para habitar. A matéria de Auzêh Freitas é veículo da inspiração, da poesia, da sonoridade dos versos e de reflexão filosófica que somente os poetas sabem trabalhar. Auzêh é daquelas poetas que não precisa falar, seu olhar já é poesia, e se ousa falar e até mesmo escrever, então tudo fica melhor, pois a sonoridade da sua voz, a leveza dos seus gestos transmitem paz e conhecimento da alma.
Encantei-me com esta mulher, ganhei a noite, salvei o dia, agradeci a Deus a graça de poder contemplar a poesia encarnada. Exagero? Tentem conversar com ela, escutem suas declamações e depois, julguem se realmente eu não tenho razões.
SER POESIA.SER POETA
Auzêh Freitas
Me desnudo de tudo
e sinto o absurdo que é
não acreditar
no que me veste
e me reveste.
Canso sem correr.
E o fim da caminhada
não é mais minha meta.
Quero seguir a passos lentos
tendo como único alento
a maravilhosa descoberta
que respiro e aspiro a mim mesma.
Ser Poesia.Ser Poeta.
sexta-feira, 13 de agosto de 2010
PADRE JOÃO MARIA MEDEIROS É O MAIS NOVO ACADÊMICO DA ANRL
O Padre João Medeiros Filho foi eleito no final da tarde desta sexta-feira, 13 de agosto de 2010, para ocupar a Cadeira 18, vaga pelo encantamento de Dom Nivaldo Monte. A eleição aconteceu na sede da Academia Norte-Rio-Grandense de Letras, Rua Mipibu, 443, Petrópolis, em Natal. Padre João Medeiros obteve 31 votos. Não houve nenhum voto nulo. Padre João Medeiros era candidato único. Parabéns ao neo-acadêmico, que passar a ser o terceiro ocupante da cadeira 18.
IMAGENS DA POSSE DE JURANDYR NAVARRO COMO PRESIDENTE DA ALEJURN
Foi uma cerimônia belíssima, na noite de ontem, quando Dr Jurandyr Navarro tomou posse como presidente da Academia de Letras Jurídicas do Rio Grande do Norte-ALEJURN. Os discursos dos acadêmicos Adalberto Targino, ex-presidente, de Jurandyr Navarro e de Armando Holanda abrilhantaram ainda mais o evento.
quinta-feira, 12 de agosto de 2010
JURANDYR NAVARRO TOMA POSSE NA PRESIDÊNCIA DA ALEJURN
VOCÊ SABE O QUE VENHA A SER POETRIX?
DESPEDIDA - AEROPORTO DE ZURICH, SUIÇA
Pássaro de aço
( Poetrix de Gilvânia Machado)
EVENTOS NA ACADEMIA NORTE RIO-GRANDENSE DE LETRAS
A Academia Norte-Rio-Grandense de Letras-ANRL, situada a Rua Mipibu 443, bairro de Petrópolis, em Natal, realizará amanhã, as 17 horas, a eleição para escolher o próximo ocupante da cadeira nº 18, que estava sendo preenchida por Dom Nivaldo Monte, desde 15 de outubro de 1975 até o seu falecimento em 10 de novembro de 2006. Dom Nivaldo foi o segundo ocupante, sucedendo a Waldemar de Almeida. O patrono da Cadeira 18 é o Macaibense Augusto Severo de Albuquerque Maranhão. Dom Nivaldo Monte passou 31 anos como acadêmico e chegou a ser presidente desta instituição. Ele foi o 10º presidente, tendo sido sua gestão de apenas 3 meses e 26 dias, compreendida entre julho a novembro de 1984.
Na segunda-feira, dia 16, a ANRL estará sediando dois eventos: a partir das 18 horas, o acadêmico Manoel Onofre Soares Jr lança em nova edição seu livro Ficcionistas do Rio Grande do Norte, cuja primeira edição é de 1995. Após este lançamento, a ANRL promove uma palestra com a Doutora da UFMG Constância Lima Duarte, com apreciação do acadêmico Ernani Rosado e da escritora Diva Cunha, tendo como tema o Bicentenário de Nísia Floresta. Na mesma noite haverá também o lançamento do livro Inéditos e Dispersos de Nísia Floresta, editado pela UFRN, Núcleo Câmara Cascudo.
segunda-feira, 9 de agosto de 2010
AGENDA DO MOMENTO DO LIVRO
O projeto MOMENTO DO LIVRO vem a cada dia tornando-se mais conhecido pelo público. O escritor Francisco Martins, gestor do projeto, não se cansa de visitar escolas e participar de eventos que divulguem o trabalho dos escritores potiguares. E faz isto através das palestras, contação de histórias e shows. Não é à toa que o cartaz do projeto centraliza Francisco Martins em três momentos, onde se vê o Mané Beradeiro e o Palhaço Leiturino, ladeando o escritor e observando seus planos de atividades dentro do Momento do Livro. Para os próximos dias os eventos marcados são os seguintes:
Escola Estadual Maia Neto, Neópolis - Natal -RN. Dia 13 de agosto, pela manhã, com Palhaço Leiturino.
Clube do Fusca - no Centro de Exposições, em Parnamirim-RN, sábado, 14 de agosto, das 14 às 15 horas, com Mané Beradeiro.
Escola Estadual Ana Júlia Mozin - Parque dos Coqueiros - Natal-RN, às 17 hs. Mané Beradeiro.
Reunião dos Gestores das Escolas Municipais de Natal, quarta-feira, dia 18 de agosto, às 9 hs, no Centro Municipal de Referência em Educação Aluísio Alves -CEMURE - Av. Coronel Estevão, 3607, Bairro Nazaré - Natal -RN. Show de Mané Beradeiro, para os 71 gestores das escolas municipais da capital.
Quem desejar contratar o MOMENTO DO LIVRO deve fazer através do e-mail: momentodolivro@hotmail.com ou pelos telefones 8719 4534 (oi) 9956 4014(tim) e 8107 6548(vivo).
Cartas para Mel – XV – Um pai resumido a palavra AMOR
Por Flávio Rezende*
Linda e doce Mel, o Dia dos Pais de 2010, eternizado em nosso calendário gregoriano caiu aos oito dias de agosto, revelando no céu de nossa terra potiguar, um azul irretocável e com um clima agradável que dispensou na boca dos locais, a sempre presente reclamação do calor excessivo e sufocante.
Neste agradável grau a vida pulsava lá fora em movimentos que muito me interessam como o vai-e-vem das pessoas, o deslocar dos carros levando seres para confraternizações diversas e, a sempre bela e exuberante natureza me aguardando para revelar em homeopáticas aparições, toda sua majestade e formosura, que muito alegra e torna sem igual meus passos nas manhãs ensolaradas e de matiz iluminada, da querida Natal.
Assim, depois de receber seu sorriso encantador logo cedo, embelezado pela presença de sua amável mãe Deinha e, aguardando a chegada do seu irmãozinho Gabriel, empreendi os passos na caminhada do bem, que para seu pai, é o melhor presente que me dou, pois é no caminhar que desabrocho em pensamentos para ações que culminam em resultados positivos para muitos seres existentes, além de contribuir para o éter planetário, com emanações de bons sentimentos, pois pertenço a uma plêiade de “hominais”, crentes que é preciso emitir bons pensamentos, limpando assim nossa aura terrestre de energias deletérias.
E no caminhar deste domingo de luz, direcionei meus pensamentos para os pais, observando no trocar dos passos, relações afetivas que foram se apresentando, algumas no início, como a nossa, com bebês em carrinhos e, outras mais maduras, como adolescentes e, até, pessoas mais velhas de mãos dadas, todos emoldurados por sorrisos e carinhos de toda espécie, numa mistura de certezas e incertezas, que permeiam as relações, muitas das quais de futuro, outras já de eminente perda.
Minha tão querida Mel, registro nesta primeira carta do Dia dos Pais para você que, dentro do seu pai reinam leis e decretos que podem se resumir numa só constituição. Tudo que penso, tudo que faço, tudo que normalmente realizo é fácil de ser identificado através de um único DNA. Procuro direcionar meu trabalho como jornalista, minha atuação como pai, como marido, filho, o tempo e as ações em geral para com uma só intenção.
E, linda Mel, toda essa unicidade explicitada em parágrafo anterior, tem sua convergência, sua união na palavra AMOR. E esse amor não se encerra no amor que se observa em beijos e abraços, neste amor que une corpos. O amor ao qual me refiro é uma atitude, é uma beatitude, é uma constante que pode ser facilmente detectada presencialmente e, para alguns, sentida na própria leitura deste artigo.
Quando escrevemos com AMOR, imantamos na tela ou no papel o que sentimos, em alguns filmes, livros, peças de teatro, coreografias ou quadros, sentimos o AMOR extrapolando os limites físicos das obras e abarcando a todos com sua energia divina.
É desse amor que falo, é desse amor que vivo, é esse amor que acompanha meus passos quando caminho, o amor que está presente quando brinco com você, o amor que explode em orgasmos quando me dissolvo em sua mãe, o amor que fica óbvio quando estou diante de Gabriel, o amor que salta aos olhos diante dos pais, irmãos e pessoas em geral.
O amor que move meu ser na ajuda ao próximo, o amor que me fez erguer o templo da Casa do Bem, o amor que tenho pelos animais me abstendo de comê-los, o amor pelas cidades, pelas religiões, pelas letras e artes, pela arquitetura, pelos mares, lagos, montanhas, filmes, livros, mestres espirituais e o amor universal que me dissolve em tudo e em todos, é o maior presente que um PAI pode receber e, é esse amor que EXISTE disponível ai para todos, cabendo a cada PAI, MÃE ou a qualquer UM, atrair para si, o respirando, se fundindo NELE, pois esse é o amor que o PAI nos oferta generosamente a toda hora e em todo lugar.
*É escritor, jornalista, ativista social, pai de Mel, Gabriel e esposo de Deinha em Natal/RN (escritorflaviorezende@gmail.com)
CONTAÇÃO DE HISTÓRIA NO VARELA SANTIAGO
No último dia 3 de agosto, O Palhaço Leiturino foi até o Hospital Infantil Varela Santiago fazer contação de história. Tão logo chegou foi recepcionado pelas crianças do ambulatório. Gabriel, a criança da foto acima, ficou todo o tempo ao lado de Leiturino e se propôs até usar a peruca colorida de assistente.
ADÁGIO DO BAÚ DE MANÉ BERADEIRO
segunda-feira, 2 de agosto de 2010
COMENTANDO MINHAS LEITURAS 29/2010
Livro: A VENDA RETIRADA
Autor: Francisco Sobreira
Editora EDUFRN - 1988 - 118 páginas
Leitura: 21 e 22 de junho de 2010
A história deste romance é narrada pelo personagem principal. O livro nos conduz a uma Natal dos anos 60, com o bairro da Ribeira ainda vivo em suas ruas, comércios, bares, escolas e a Faculdade de Direito que funcionava por lá. Francisco Vieira transportou para o livro algumas personalidades como Câmara Cascudo, Edgar Barbosa, Agnelo Alves e João Machado. Toda a história gira em torno da vida de um estudante de direito, solteiro, que morava num pequeno apartamento na Ribeira e fazia refeições numa pensão, no bairro da Cidade Alta. O jovem estudante tinha um relacionamento com Isaurinha, uma prostituta. O prefácio do livro foi feito por Manoel Onofre Jr, escritor, membro da Academia Norte Rio-Grandense de Letras. Aconselho a leitura de "A VENDA RETIRADA", principalmente àqueles que não viveram a Ribeira dos anos 60.
AMANHÃ A DOR CEDE ESPAÇO AO RISO
Na manhã desta terça-feira, 3 de agosto, Leiturino, o palhaço vivenciado pelo escritor Francisco Martins Alves Neto, vai espantar a dor das crianças do Hospital Infantil Varela Santiago, em Natal-RN, contando a história da Magnólia, a Besourinha Perfumada, da escritora Jânia Souza e interagindo com as crianças através de brincadeiras. Este trabalho é uma realização do Momento do Livro e acontece duas vezes por mês naquele hospital.
PALHAÇO LEITURINO IRÁ À ESCOLA MAIA NETO
Os professores e alunos da escola estadual Maia Neto, localizada em Neópolis, Natal-RN, receberão no dia 13 de agosto, das 10 às 11 horas, o Palhaço Leiturino, que fará apresentações culturais, contando histórias, cantando parlendas, campeonato de adivinhações e trava línguas. Será um momento lúdico para as crianças daquela escola.
sexta-feira, 30 de julho de 2010
FOTO DA MALA DE MANÉ BERADEIRO - NATAL EM 1915
CERTAS COISAS....
Ah! Pensas que o contrário do amor é o ódio? Engana-se. No ódio, ainda existe um energia, que em questão de segundos, pode-se transformar em amor. Mas, na indiferença não há nada. Nenhuma troca. Tudo frio.
Eu sei que é difícil entender tudo isso: a vida, os homens, suas contradições. E é por isso que muitas vezes: “Têm certas coisas que eu não sei dizer...”. Muitas vezes, têm certas coisas que não compreendo... Gostaria sim, meu caro, de já ter a maturidade de um Rilker, para entender que: “Talvez todos os nossos dragões de nossa vida sejam princesas que guardam apenas o momento de nos ver um dia, belos e corajosos. Talvez todo horror, em última análise, não passe de um desamparo que implora o nosso auxílio”.
Ultimamente tenho me horrorizado muito com as pessoas. Chego até a pensar que elas são más. Que não tem coração. Que não têm espelhos em suas casas. Que não tem alma, nem sentimentos. Que são puras máquinas automatizadas. Meu Deus, quanta ignorância minha! Afinal, o que é o homem, senão “uma alma infante que carrega um cadáver...”, como lembra Marco Aurélio, nas suas meditações.
“Nós somos medo e desejo”, meu caro, “Somos feitos de silêncio e sons...”. E eu poderia neste momento calar, até por que: “Cada voz que canta o amor não diz/ Tudo que quer dizer,/ Tudo que cala fala/ Mais alto ao coração”. Mas, acredite, meu caro, silenciosamente eu vou te falar com paixão, carinho e respeito. Respeito pelo passado. Respeito pelo meu presente. Pela função de professor, que exerço, há mais de 18 anos. E na função de professor, isto sim, aprendi com Guimarães Rosa: “Aquilo que a gente mais ensina, é o que a gente mais precisa aprender...”.
Então é preciso apreender que ética, nada mais é do que AMOR. Sim, esqueceu os ensinamentos de Kant? “Não fazer ao outro, o que não gostaria que fizessem a nós mesmos... aja como se sua ação pudesse ser uma lei universal”, não são os princípios kantianos tão ensinados dentro da sala de aula, que se não ganharem as ruas, todo esse ensinamento fica vazio, sem sentido? Aliás, quer coisa mais vazia e sem sentindo do que aquilo que eu ensino, só serve para os outros e não para mim? O mestre é o exemplo, meu caro. O exemplo. Aprenda isso.
Aprenda também o que certa vez, foi ensinado por Albert Camus, que ao ser indagado como escreveria um livro sobre Ética, respondeu: “As primeiras noventa e nove páginas, eu deixaria em branco. E na última, escreveria apenas uma palavra: AMOR”. Então, se ainda tinha dúvidas, meu caro, de que ética é AMOR, aprenda mais isto.
Aprenda, também, o que disse Aristóteles, na sua “Ética a Nicômaco”: “Qualquer um pode zangar-se – isto é fácil. Mas zangar-se com a pessoa certa, na medida certa, na hora certa – não é fácil”. Por isso, é preciso, de vez em quando, voltar a Rilker e entender que certos horrores não passam de um desamparo que implora o nosso auxílio... e olhando bem, o seu erro pode nem ter sido tão grande e grave assim. Afinal, como dizia Karl Popper: “Somente os grandes homens cometem grandes erros”.
Pois bem! Agora eu me calo. Pois, “Tudo o que cala fala mais alto ao coração”, não é mesmo?
Francisco Edilson Leite Pinto Junior
Professor, médico e escritor.
DA AGÊNCIA FOTEC DE JORNALISMO
Por Luciano Galvão
Em frente a um pequeno estande dentre tantos outros da feira, um senhor de cabelos grisalhos, chapéu marrom e barbicha pintada a lápis, porta um microfone e convida as pessoas que passam, para escutar histórias do folclore popular. Esse senhor é o escritor Francisco Martins Alves Neto, que apresenta seu Show de Contação de Causos e Poesias Matutas Baseado na Literatura Potiguar, sob a figura do personagem Mané Beradeiro. O espetáculo aconteceu no estande do SINTEST durante o terceiro dia da XVI CIENTEC.
Francisco Martins sempre foi apreciador da poesia popular e, interessado em difundi-la, começou a contar histórias e a recitar poesias para crianças em escolas de Natal no ano de 2007. A vontade de alcançar, também, o público adulto trouxe à vida o Mané Beradeiro, que conta histórias carregadas de expressões do vocabulário regional, cenários fantasiosos e frases de duplo sentido (só compreendidas pelos mais velhos).
Mané gosta de lembrar que essas histórias não são de sua autoria, mas que foram inspiradas em “causos” que se perpetuam na oralidade, bem como de obras de escritores norte-riograndenses como Celso da Silveira, Veríssimo de Melo, Câmara Cascudo e Armando Mesquita, as quais ele reuniu e adaptou para a representação oral. Durante os quase cinqüenta minutos do show, personalidades natalenses, como políticos, escritores, jornalistas e artistas da cidade, figuram nos causos em situações pouco convencionais, que fazem surgir sorrisos e brotar aplausos na platéia.