quinta-feira, 25 de agosto de 2011
25 ANOS SEM CASCUDO
A Assembléia Legislativa do Estado do Rio Grande do Norte fará Sessão Solene em homenagem aos 25 anos do falecimento do escritor Luis da Cãmara Cascudo. A cerimônia será nesta sexta, 26, às 10 hs, no Plenário Deputado Clovis Motta, sito à Praça 7 de Setembro, Centro.
quarta-feira, 24 de agosto de 2011
IX JORNADA CULTURAL DO MUSEU DO SERTÃO
Benedito Vasconcelos Mendes Curador do Museu do Sertão |
MANÉ BERADEIRO PELA 1ª VEZ EM ASSU
Mané Beradeiro estará nesta quinta e sexta-feira próximas, pela primeira vez em Assu-RN, realizando apresentações culturais. Na quinta-feira, à noite, será no Restaurante Brutinhos, às 21 horas. No Brutinhos as reservas de mesas estão sendo feitas através do telefone (84) 3331 2551.
Na noite seguinte, às 19:30 hs, na Praça São João Batista, numa realização da Secretaria Adjunta de Cultura, Mané Beradeiro fará show dentro das festividades do projeto "Folclore na Praça". Aberto ao público em geral.
LEITURINO PARTICIPA DA SEMANA NACIONAL DO EXCEPCIONAL
O Palhaço Leiturino estará hoje à tarde, às 14 horas, na Associação de Pais e Alunos Excepcionais-APAE, participando das comemorações alusivas à Semana Nacional da Pessoa com Deficiência Intelectual e Múltipla. O evento acontece na Rua dos Potiguares, no Bairro de Dix-Sep Rosado. Leiturino levará a alegria àquelas crianças, com suas brincadeiras, histórias, jogos-desafios, etc.
sábado, 20 de agosto de 2011
OBRA RARA PARA COLECIONADORES
Se você gosta de obras raras não deve perder esta oportunidade. Disponho para a venda uma coleção completa do Suplemento MODAS E BORDADOS, ano 1944, edição Portuguesa, referente aos meses de março a dezembro. Quem desejar vê o material é so entrar em contato comigo através do telefone (84) 9956 4014, falar com Francisco Martins.
quinta-feira, 18 de agosto de 2011
MANÉ AGORA TAMBÉM NO TWITTER
Fui vencido pela necessidade e também a pressão. Agora Mané Beradeiro tem twitter anote aí e seja um dos meus seguidores @MBeradeiro
quarta-feira, 17 de agosto de 2011
ANTIGAMENTE
As coisas de antigamente
eram todas duradouras
Casamento era prá sempre,
Palavra tinha valor.
Religião era de vera
Com ela não se mascateava,
E em cada pé de serra
A família prosperava.
Falar dos tempos idos
É lembrar o cantar dos galos
Tecendo a madrugada.
É saber que no relinchar do jumento,
O almoço se fazia farto.
O Sol se punha no terreiro
E a donzela, perfumada com açuçena,
Desabrochava os desejos, em roçado de algodão.
Dentro daquelas casas existiam tudo de bom.
Um pai trabalhador, uma mãe dedicada e rainha do lar.
Meninos igual a penca, sentados em esteira de carnaúbas.
Muitos quartos, sendo um sem janelas, para a moça não fugir.
Naquelas casas, de paredes grandes, teto alto, caibros e ribas de massaranduba,
Tinham salas, parapeitos, rádio, porta com taramelas, fogão à lenha, panelas de ferro e barro,
Pratos de ágata, canecas de alumínio. Ferro de brasa e pinicos embaixo das camas e redes.
Quando a noite chegava vinha com ela um café forte.
Beiju, tapioca, cuscuz, qualhada, carne de sol e batata.
Bancos, cadeiras e tamboretes convidavam pra conversas no alpendre.
Se falava sem muita pressa, na mesma mansidão e cadência da chama da lamparina.
Entre os rangidos das cadeiras de balanço, flatos se soltavam no ar.
E se por acaso fossem sonoros ou fétidos, a culpa caia sempre nos meninos e cachorros.
As coisas de antigamente eram todas duradouras.
Que nestes versos tão livres, onde não há métrica, nem rima,
A poesia enterneça poetas de trovas , cordéis e sonetos.
Que o ontem, o hoje e o amanhã se abraçem na beleza da criação.
Natal-RN, 15 de agosto de 2011
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Poesia matuta,
Poesias
COMENTANDO MINHAS LEITURAS 002/2011
Livro: Quincas - Centenário 1911-2011
Autor: Iaperi Araújo
Editora: Fundação José Augusto
Ano: 2011
Páginas: 96
Leitura: 10 de agosto de 2011
Gosto de ler biografias. Já li várias. E se o biografado for alguém do Rio Grande do Norte melhor ainda. Iaperi Araújo fez uma linda homenagem aos seu pai Joaquim Araujo Filho (Quincas) escrevendo este livro no qual compartilha conosco a vida desse homem e suas realizações. Ler "Quincas" é mergulhar na história do Seridó, principalmente no que diz respeito a São Vicente-RN. Iaperi Araújo traça neste livro a existência de Quincas não somente como pai, mas também como o político, o administrador.
Autor: Iaperi Araújo
Editora: Fundação José Augusto
Ano: 2011
Páginas: 96
Leitura: 10 de agosto de 2011
Gosto de ler biografias. Já li várias. E se o biografado for alguém do Rio Grande do Norte melhor ainda. Iaperi Araújo fez uma linda homenagem aos seu pai Joaquim Araujo Filho (Quincas) escrevendo este livro no qual compartilha conosco a vida desse homem e suas realizações. Ler "Quincas" é mergulhar na história do Seridó, principalmente no que diz respeito a São Vicente-RN. Iaperi Araújo traça neste livro a existência de Quincas não somente como pai, mas também como o político, o administrador.
TARDE CULTURAL COM CLUBE DE IDOSOS DA APARECIDA
O escritor e animador cultural, Francisco Martins Alves Neto fará hoje à tarde, apartir das 15 horas, uma recreação cultural com os participantes do Clube de Idosos da Terceira Idade da Comunidade Aparecida, em Mãe Luiza, Natal-RN.Francisco faz isto mensalmente, sempre na terceira quarta-feira, quando reserva em sua agenda um espaço àquelas pessoas que o recebem de braços abertos para contação de histórias, brincadeiras, jogos, etc. O evento acontece no salão da Unidade de Saúde Aparecida, sito à Rua Guanabara, naquele bairro.
terça-feira, 16 de agosto de 2011
ESMERALDO SIQUEIRA - UM ORGULHO DA NOSSA TERRA
Esmeraldo Siqueira ( 16.08.1908 - 20.06.1987 |
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Curiosidade literária,
Memória Cultural
O LIVRO E O TEMPO (PARTE FINAL)
(Hoje continuamos com o belo texto do escritor e jornalista Petrônio Souza Gonçalves)
Com a criação do livro em série a partir dos linotipos móveis de Gutenberg, a condensação de experiências e ensinamentos passou a ser compartilhada amplamente, como se fosse um patrimônio de todos e não privilégio de poucos.
A tradução da Bíblia e sua divulgação em grande escala por Martinho Lutero partiu o absolutismo da Igreja, dando sinais de um novo tempo com a multiplicação do conhecimento entre a humanidade. Os registros de experiências passaram a pertencer ao todo, à espécie humana. Passou a ser repetido e compartilhado, possibilitando ao homem dar um salto na história, calcando as bases da revolução industrial.
É após a criação do livro, do condensamento do pensar e do descobrir, que o homem se tornou um ser tec´nológico. Transmitindo conhecimento e novas descobertas e observações de gerações a gerações, inaugurou uma nova fase na cadeia evolutiva humana, saindo do primarismo das ações repetidas, passando ao inulsitado de novos e pioneiros experimentos. O homem deixou de aprender no tempo e passou a aprender no espaço. Nunca a espécie humana evoluiu tanto como na era do pós-livro. Agente de transformação, ora cultuado, ora perseguido, o livro é a representação de um tempo, um símbolo.
Agora, muito tem-se falado na sobrevivência do livro tal como o conhecemos hoje depois do advento dos novos meios de comunicação. Seria sua extinção parte da própria evolução? Não podemos esquecer que texto vem de textura, e é na impressão que ele tem sua versão final, sua forma definitiva. Ler é sobretudo sentir o universo lúdico escondido por detrás das palavras, tão abstrato quanto a imaterialidade que cada uma guarda, que cada uma traz em si.
Os jovens, educados sobre a luz translúcida das velas do computador, acham opaca a impressão em branco e preto das páginas dos livros, dando um claro sinal da leitura que lhes apetece.
Enquanto divagamos sobre o futuro do livro e da imprensa em tempos de virtualização do mundo e das relações humanas, no frio abrigo da tela do computador brinca, despreocupado, o texto que nunca foi imaginado.
Autor: Petrônio Souza Gonçalves
Fonte: Revista da Academia Mineira de Letras, ano 88, Volumes LVII e LVIII, ano 2010, páginas 145/146.
COMENTANDO MINHAS LEITURAS 001/2011
Diante de tantas atividades, acabei esquecendo de compartilhar com os leitores os comentários que faço das minhas leituras. Antes tarde do que nunca. Venho, portanto, hoje, comentar um dos livros, cuja leitura fiz recentemente.
Livro: Evangelhos que Paulo jamais pregaria
Autor: Ciro Sanches Zibordi
Editora CPAD
Ano: 2008 - 3ª edição
Páginas: 192
Leitura: 14 e 15 de agosto 2011
O livro faz parte da literatura cristã, principalmente daqueles que prezam pelo genuíno evangelho primitivo. Ciro Sanches, Pastor da Assembléia de Deus, em Cordovil, Rio de Janeiro-RJ. Leva o leitor a uma reflexão bem madura e profunda sobre as características de muitas "igrejas" que em nome de Jesus Cristo vivem por aí a enganar o povo. O livro é recheado de citações bíblicas, o que dá respaldo à sua defesa. Ciro Sanches usa a figura do Apóstolo Paulo, o maior pregador do Evangelho, para através dele, fazer o leitor pensar como agiria esse Apóstolo diante das variedades de igrejas que estão espalhadas por este imenso Brasil. É um livro ideal para estudo junto aos jovens e adultos, quer seja nas escolas bíblicas ou mesmo em outros momentos.
Livro: Evangelhos que Paulo jamais pregaria
Autor: Ciro Sanches Zibordi
Editora CPAD
Ano: 2008 - 3ª edição
Páginas: 192
Leitura: 14 e 15 de agosto 2011
O livro faz parte da literatura cristã, principalmente daqueles que prezam pelo genuíno evangelho primitivo. Ciro Sanches, Pastor da Assembléia de Deus, em Cordovil, Rio de Janeiro-RJ. Leva o leitor a uma reflexão bem madura e profunda sobre as características de muitas "igrejas" que em nome de Jesus Cristo vivem por aí a enganar o povo. O livro é recheado de citações bíblicas, o que dá respaldo à sua defesa. Ciro Sanches usa a figura do Apóstolo Paulo, o maior pregador do Evangelho, para através dele, fazer o leitor pensar como agiria esse Apóstolo diante das variedades de igrejas que estão espalhadas por este imenso Brasil. É um livro ideal para estudo junto aos jovens e adultos, quer seja nas escolas bíblicas ou mesmo em outros momentos.
segunda-feira, 15 de agosto de 2011
O LIVRO E O TEMPO
Petrônio Souza Gonçalves
Primeiro, o homem aprendeu a ler. A ler as estações do ano, as fases da lua, o temmpo da colheita, da pesca, da seca, da chuva. O tempo da estiagem e o tempo d fartura. Migrva de um lado para o outro em busca de abrigo e de alimento. Em bandos, foi se organizando, dentro de uma consciência nômade de vida, de existência. A sua casa era o tempo, tendo como telhado o firmamento.
Depois de muitas observações o homem passou a traduzi-las em conhecimento. De sua relação direta com a natureza, aprendeu a plantar, tendo na agricultura a possibilidade de se fixar. Era o início das comunidades, o princípio da história. Em uma sequência natural, o homem começou a escrever, a registrar suas experiências, traduzi-las em símbolos e sinais. Cada povo com sua linguagem, cada cultura com sua forma de registrar e contar a sua verdade.
Nasciam os primeiros calendários, os primeiros alfabetos, a primeira consciência de guardar e repassar o ensinamento, de escrever e traduzir as histórias. De lábios a ouvidos, foram passando de mão a mão, tendo pedras, tábuas, couros, papiros como transporte de conteúdos e ensinamentos.
Durante séculos, assim foi compartilhado o conhecimento, de um para outro, em uma ação limitada e restrita, o que possibilitou a dominação de muitos por muitos poucos. Quem detinha o conhecimento, detinha o poder, quem sabia ler, escrevia o futuro e determinava o destino de povos inteiros.A Igreja sabia disso, os castelos também.
(continua na postagem de amanhã)
Texto extraído da Revista da Academia Mineira de Letras, Ano 88, Volumes LVII e LVIII, de 2010, páginas 145 a 146.
Blog do autor: petroniosouzagoncalves.blogspot.com
Primeiro, o homem aprendeu a ler. A ler as estações do ano, as fases da lua, o temmpo da colheita, da pesca, da seca, da chuva. O tempo da estiagem e o tempo d fartura. Migrva de um lado para o outro em busca de abrigo e de alimento. Em bandos, foi se organizando, dentro de uma consciência nômade de vida, de existência. A sua casa era o tempo, tendo como telhado o firmamento.
Depois de muitas observações o homem passou a traduzi-las em conhecimento. De sua relação direta com a natureza, aprendeu a plantar, tendo na agricultura a possibilidade de se fixar. Era o início das comunidades, o princípio da história. Em uma sequência natural, o homem começou a escrever, a registrar suas experiências, traduzi-las em símbolos e sinais. Cada povo com sua linguagem, cada cultura com sua forma de registrar e contar a sua verdade.
Nasciam os primeiros calendários, os primeiros alfabetos, a primeira consciência de guardar e repassar o ensinamento, de escrever e traduzir as histórias. De lábios a ouvidos, foram passando de mão a mão, tendo pedras, tábuas, couros, papiros como transporte de conteúdos e ensinamentos.
Durante séculos, assim foi compartilhado o conhecimento, de um para outro, em uma ação limitada e restrita, o que possibilitou a dominação de muitos por muitos poucos. Quem detinha o conhecimento, detinha o poder, quem sabia ler, escrevia o futuro e determinava o destino de povos inteiros.A Igreja sabia disso, os castelos também.
(continua na postagem de amanhã)
Texto extraído da Revista da Academia Mineira de Letras, Ano 88, Volumes LVII e LVIII, de 2010, páginas 145 a 146.
Blog do autor: petroniosouzagoncalves.blogspot.com
terça-feira, 9 de agosto de 2011
ADEUS ZÉ SALDANHA
O mais experiente dos cordelistas do Rio Grande do Norte, ZÉ SALDANHA, encantou-se hoje, de forma definitiva para a mítica e lendária São Sarauê, onde já vivem Câmara Cascudo, Veríssimo de Melo, Olavo Medeiros, Oswaldo Lamartine e tantos outros da cultura do Rio Grande do Norte. Zé Saldanha nos deixa muitas saudades, uma lacuna que jamais será preenchida. Natural de Santana do Matos, completou 93 anos em fevereiro último. Na terra fica uma tristeza, principalmente àqueles que tiveram o privilégio de sua convivência e amizade. O falecimento aconteceu hoje à tarde e o velório será no Cemitério Morada da Paz, em Emaús (Parnamirim-RN), a partir das 19 horas. O sepultamento, amanhã às 15 hs.
quarta-feira, 3 de agosto de 2011
RUBENS AZEVEDO TOMA POSSE NA ACADEMIA DE ODONTOLOGIA
O escritor e odontólogo Rubens Barros de Azevedo tomará posse na próxima sexta-feira, 5 de agosto, na Academia Norte-Rio-Grandense de Odontologia. A cerimônia acontecerá apartir das 19 horas, tendo como local a sede da Academia Norte-Rio-Grandense de Letras, sito à Rua Mipibu, 443, Cidade Alta. Rubens Azevedo é um incansável batalhador, que semeia cultura em suas palestras, livros, além de organizador de saraus. Em Natal, Rubens mantém há mais de 10 anos o SARAUTERAPIA, com apoio da Sociedade dos Poetas Vivos e Afins-SPVA e a Associação de Dentistas Escritores. Na posse de Rubens também serão empossados Eimar Lopes de Oliveira, José Dantas Wanderley, Maria Marluce de Souza, Maria Valdite Germano Pinheiro e Wagner Ranier Maciel Dantas.
terça-feira, 2 de agosto de 2011
FACULDADE DOM HEITOR RECEBEU ONTEM MANÉ BERADEIRO
Mané Beradeiro foi ontem à tarde e à noite, na Faculdade Dom Heitor Sales, no bairro da Ribeira, em Natal, mostrar seu trabalho aos alunos dos cursos de Filosofia e Teologia daquela faculdade. Os alunos conheceram como é feito os shows de Mané Beradeiro e aproveitaram o momento para interagir com o escritor, poeta e humorista Francisco Martins, que dá vida ao Mané Beradeiro.
INAUGURADA A NOVA SEDE DOS TRANSPLANTADOS DO RN
Na sexta-feira, 29 de julho, Mané Beradeiro esteve na inauguração da sede da Associação dos Transplantados do Rio Grande do Norte, que funciona no Parque Industrial, em Parnamirim-RN. A Associação tem a frente Lúcia Pontes, transplantada de coração. A entidade recebe um apoio irrestrito da vereadora Elienai Cartaxo (Parnamirim). Na inauguração Mané fez um pequeno show com poesias e cordéis de sua autoria.
terça-feira, 26 de julho de 2011
HOJE É O DIA DE DIÓGENES DA CUNHA LIMA
O Presidente da Academia Norte-Rio-Grandense de Letras, escritor, poeta, advogado Diógenes da Cunha Lima celebra seu aniversário hoje. A ele nossos parabéns e votos de muitas felicidades. Que sua vida tenha sempre a beleza das xananas, a fortaleza dos baobás e seja cercada de muitos amigos.
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