A resposta da enquete; Quem no Rio Grande do Norte já nasceu afável e educado? É Cortez Pereira. Foi ele mesmo quem disse a um militar que estava sendo indelicado com ele: " -Eu já nasci CORTEZ, portanto, afável e educado desde o nascimento, o senhor é que estar sendo grosso comigo..."
6 pessoas participaram.
Parabéns aos que acertaram!
segunda-feira, 16 de janeiro de 2012
quinta-feira, 5 de janeiro de 2012
MEU NORDESTE
Meu Nordeste é riqueza de tamanho sem igual
Nas catingas tem vaqueiros
Com couro no peitoral
Rasgando o mato brabo
De forma descomunal.
No Agreste ou no Sertão
O vaqueiro e o barbatão
São figuras tão sublimes
No processo de extinção.
Meu Nordeste é riqueza de tamanho sem igual
Tem o pau da aroeira, angico, jurema preta,
pau d'arco que é ipê, florescendo pra você.
Tem a árvore da vida,
Carnaúba, sim senhor!
Dela tudo se aproveita,
Acredite, meu dotô.
Das palhas se faz chapeu,
Esteira, bolsa, borneu.
Do pó são feitas velas,
A cera e coisas tais.
Do tronco da Carnaúba,
Janela, portão, mesa, banco
E até mourão.
E dos frutos que ela dá
Já serviu pra ser café
nas casas dos cononé.
Meu Nordeste é riqueza de tamanho sem igual.
Tem chelita em Currais Novos,
Muita água em Assu,
Se o problema é Pressão Baixa
Macau tem a solução,
Com seus montes de sal,
Prodoto exportação.
Goianinha, São José, Arez e Ceará Mirim,
Plantam algo que não é ruim,
Dela vem o mel de furo,
Rapadura e alfinim,
Açúcar, branco e preto
Nos canaviais sem fim.
Lá nas terras dos Rosados,
Onde o sol é Imperador,
Das entranhas sai petróleo,
Brota um povo de valor,
A cidade é Mossoró,
Se você não notou.
Meu Nordeste é riqueza de tamanho sem igual
Tem caju, acerola, manga, jaca, abacaxi,
Pitanga, melão, banana, mangaba e sapoti,
Tem até "uva" de pobre
Que é pitomba em balaio,
Tem rolete de cana
Pra você degustar.
Na cozinha a coisa é grande
Com jabá, mangericão,
Ovo de capoeira, cuscuz, queijo e rubacão,
Sem falar na caipira e no galo gapão.
Na panela de barro é festa de montão.
Meu Nordeste é riqueza de tamanho sem igual
Cada torre de igreja
é um templo fenomenal,
onde o sertanejo reza
sua fé imortal.
Tem Santana no Seridó,
João Maria, em Natal
e no coração do homem
é grande a devoção.
Prá viver neste torrão
é preciso mergulhar
Na Lagoa do Bonfim
No Açude Boqueirão,
Gargalheiras e Pureza
Fonte de inspiração.
Meu Nordeste é riqueza de tamanho sem igual
Tem poetas e contistas,
trovadores e cronistas,
escritores romancistas,
Cascudo, o maioral
No extenso litoral
tem praias, dunas e lagoas,
O maior ser vivo do mundo
em Pirangi respira,
ele é um cajueiro e isto
Não é mentira.
MEU NORDESTE TEM RIQUEZA DE TAMANHO SEM IGUAL.
Mané Beradeiro
Natal-RN, 04 de janeiro 2012
terça-feira, 3 de janeiro de 2012
MANÉ BERADEIRO TEM ENQUETE QUINZENAL NO BLOG
É isto mesmo, duas vezes por mês Mané Beradeiro convida você leitor a participar da sua enquete quinzenal. Veja ao lado.
ASSIM DISSERAM ELES....
segunda-feira, 2 de janeiro de 2012
LEITURINO SE APRESENTARÁ NA PROGRAMAÇÃO INFANTIL DA SICILIANO
Quem ainda não viu o Palhaço Leiturino se apresentando, não pode perder esta oportunidade. Em Janeiro, Leiturino fará shows dentro da programação infantil da Livraria Siciliano, nos dias 15,22 e 29, e em Fevereiro, dia 4, sempre das 16 às 17 horas, na loja do Midway Mall. Agende-se e leve sua criança para este encontro com a alegria e cultura.
domingo, 1 de janeiro de 2012
MEUS VOTOS PARA 2012
Mais um ano para ser vivido, para ser amado, para se construir
Que 2012 seja o seu ano, o melhor de todos.
Que os sonhos possam ser concretizados
Que os amigos sejam leais
Que a paz e a saúde não deixem a sua sombra
Desejo que 2012 traga muita cultura à sua vida,
mas principalmente conhecimento de Deus,
que nos ama infinitamente e nos quer abraçar
em sua eternidade. Creia nisto!
Francisco Martins
Mané Beradeiro
Palhaço Leiturino
Que 2012 seja o seu ano, o melhor de todos.
Que os sonhos possam ser concretizados
Que os amigos sejam leais
Que a paz e a saúde não deixem a sua sombra
Desejo que 2012 traga muita cultura à sua vida,
mas principalmente conhecimento de Deus,
que nos ama infinitamente e nos quer abraçar
em sua eternidade. Creia nisto!
Francisco Martins
Mané Beradeiro
Palhaço Leiturino
sábado, 31 de dezembro de 2011
MINHAS LEITURAS 008 E 009/2011
Livro: História da Aviação no Rio Grande do Norte
Autor: Paulo Pinheiro de Viveiros
Editora Univesritária
Natal - 1974
Páginas: 238
Leitura: 24 e 25 de dezembro 2011
Este livro conta muito sobre a História da Aviação em nosso Estado, abragendo o período de 1894 a 1945. Rico em informações e anotações. Fruto de pesquisa muita ampla e profunda, o escritor Paulo Pinheiro de Viveiros soube guardar e em tempo registrar as suas anotações sobre a aviação. O livro nos dá resposta às muitas perguntas que formulamos, tais como: Qual o primeiro avião que foi visto em Natal? Quem foi o primeiro mártir da aviação em terras potiguares? Que representou o Aero Club para nossa sociedade? Etc.Sua leitura é um passeio que nos leva a uma Natal pequena e que aos poucos vai crescendo até a chegada dos americanos, o surgimento de Parnamirim. De 1 a 10, atribuo nota 9 ao livro.
Livro: Traços e Perfis da OAB/RN
Autor: Carlos Roberto de Miranda Gomes
Editora: Sebo Vermelho
Natal - 2008
Páginas: 450
Leitura: 26 a 30 de dezembro de 2011
Carlos Gomes nos conta nas páginas deste livro a história da Ordem dos Advogados do Brasil, Secção Rio Grande do Norte, desde a sua origem até 2007. O livro cobre 8 anos de pesquisa. Lê-lo e conhecer não somente o que é, o que fez e o que faz a OAB/RN, ma também ter um encontro com perfis de homens e mulheres que no ofício da advogacia enalteceram a profissão. Uma obra que não pode faltar nas estantes dos alunos dos cursos de direito, bem como nas bibliotecas dos advogados. De 1 a 10, dou nota 8.
Autor: Paulo Pinheiro de Viveiros
Editora Univesritária
Natal - 1974
Páginas: 238
Leitura: 24 e 25 de dezembro 2011
Este livro conta muito sobre a História da Aviação em nosso Estado, abragendo o período de 1894 a 1945. Rico em informações e anotações. Fruto de pesquisa muita ampla e profunda, o escritor Paulo Pinheiro de Viveiros soube guardar e em tempo registrar as suas anotações sobre a aviação. O livro nos dá resposta às muitas perguntas que formulamos, tais como: Qual o primeiro avião que foi visto em Natal? Quem foi o primeiro mártir da aviação em terras potiguares? Que representou o Aero Club para nossa sociedade? Etc.Sua leitura é um passeio que nos leva a uma Natal pequena e que aos poucos vai crescendo até a chegada dos americanos, o surgimento de Parnamirim. De 1 a 10, atribuo nota 9 ao livro.
Livro: Traços e Perfis da OAB/RN
Autor: Carlos Roberto de Miranda Gomes
Editora: Sebo Vermelho
Natal - 2008
Páginas: 450
Leitura: 26 a 30 de dezembro de 2011
Carlos Gomes nos conta nas páginas deste livro a história da Ordem dos Advogados do Brasil, Secção Rio Grande do Norte, desde a sua origem até 2007. O livro cobre 8 anos de pesquisa. Lê-lo e conhecer não somente o que é, o que fez e o que faz a OAB/RN, ma também ter um encontro com perfis de homens e mulheres que no ofício da advogacia enalteceram a profissão. Uma obra que não pode faltar nas estantes dos alunos dos cursos de direito, bem como nas bibliotecas dos advogados. De 1 a 10, dou nota 8.
quarta-feira, 28 de dezembro de 2011
ADEUS PADRE RUI MIRANDA - UM PÁROCO "CORONEL"
Somente hoje à tarde tomei conhecimento sobre o falecimento do Padre Rui Miranda, que durante 55 anos trabalhou na Paróquia de Nossa Senhora Conceição, em Ceará Mirim-RN. Cônego Rui, o "galego" mais brabo que o Clero da Arquidiocese de Natal já teve nestes últimos 50 anos.Foi um Pároco "Coronel".Homem de fibra, que não levava desaforos para casa, nem tão poiuco para a Igreja. Convivi com eles quando menino, sendo durante muito tempo seu coroinha e depois como seminarista diocesano.
Lembro de muitas histórias que com ele vivi. Breve escreverei um esboço biográfico sobre este Homem padre, detalhe para o h maiúsculo. Certa noite, em 1982, saimos juntos para atender várias celebrações eucarísticas na sua vasta paróquia. Ele começou a primeira missa às 18 horas, numa comunidade rural. Além desta teria mais outras 4 missas, até chegar finalmente na Igreja Matriz. Padre Rui falou baixinho para mim na hora em que acolitava: -"Põe mais vinho, pode botar". E eu entendi que para aguentar um rojão igual ao dele, somente com muito vinho regando as veias e é bíblico, afinal a própria palavra que diz: "o vinho alegra o coração do homem" (Salmo 105:15). E foi assim, na mesma medida no cálice, nas missas seguintes. Via-se claramente que na quarta missa Padre Rui já aparentava cansaço e sono, mas tinha ainda a Missa do Galo, na matriz, onde uma multidão o aguardava. Quando voltávamos, em estrada carroçável, alguém colocou propositadamente um troco de árvore para impedir a passagem da kombi. Padre Rui parou, pediu para que eu fosse rolar o tronco à margem da estrada. Deixou os farois ligados e em frente do veículo, com as mãos ocupadas, ele trazia em cada uma, um revólver 38. E ainda gritava: -Apareça quem fez isto! Se for homem, apareça. Chegamos à matriz em paz e no altar ele princinpiava sua sexta missa: "-A missa será celebrada nas seguintes intenções.... Em Nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo..."
Ao Padre meu abraço, minha gratidão por ter com ele convivido.
Francisco Martins Alves Neto
Lembro de muitas histórias que com ele vivi. Breve escreverei um esboço biográfico sobre este Homem padre, detalhe para o h maiúsculo. Certa noite, em 1982, saimos juntos para atender várias celebrações eucarísticas na sua vasta paróquia. Ele começou a primeira missa às 18 horas, numa comunidade rural. Além desta teria mais outras 4 missas, até chegar finalmente na Igreja Matriz. Padre Rui falou baixinho para mim na hora em que acolitava: -"Põe mais vinho, pode botar". E eu entendi que para aguentar um rojão igual ao dele, somente com muito vinho regando as veias e é bíblico, afinal a própria palavra que diz: "o vinho alegra o coração do homem" (Salmo 105:15). E foi assim, na mesma medida no cálice, nas missas seguintes. Via-se claramente que na quarta missa Padre Rui já aparentava cansaço e sono, mas tinha ainda a Missa do Galo, na matriz, onde uma multidão o aguardava. Quando voltávamos, em estrada carroçável, alguém colocou propositadamente um troco de árvore para impedir a passagem da kombi. Padre Rui parou, pediu para que eu fosse rolar o tronco à margem da estrada. Deixou os farois ligados e em frente do veículo, com as mãos ocupadas, ele trazia em cada uma, um revólver 38. E ainda gritava: -Apareça quem fez isto! Se for homem, apareça. Chegamos à matriz em paz e no altar ele princinpiava sua sexta missa: "-A missa será celebrada nas seguintes intenções.... Em Nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo..."
Ao Padre meu abraço, minha gratidão por ter com ele convivido.
Francisco Martins Alves Neto
sábado, 24 de dezembro de 2011
ASSIM DISSERAM ELES....
"Escrevo porque Deus existe...Principalmente porque num mundo de doutos, e não sendo eletricista ou encanador, consigo trocar palavras por margarina, feijão e pão".
Vicente Serejo
Vicente Serejo
MINHAS LEITURAS 007/2011
Livro: Actas Diurnas
Autor: Câmara Cascudo
Estilo: Crônicas
Edição Novo Jornal e Instituto Ludovicus
Natal 2011
Páginas: 192
Leitura: 20 de novembro 2011
Mais de 60 crônicas escolhidas e selecionadas pelo jornalista Franklin Jorge, homem que visitou durante muitos anos a Casa de Câmara Cascudo, compõem o corpo do livro acima.´ Lê-lo é ter um encontro com a história do Rio Grande do Norte, com figuras do povo e ilustre de nossa capital. É mergulhar num tempo que as palavras guardam com muito carinho. Palavras que foram uma a uma datilografadas por Câmara Cascudo. Livro de pesquisa, de respostas e de prosa poética. Nas palavras do próprio Franklin Jorge: Enriquece Luís da Câmara Cascudo nossas vidas com a magia e o mistério de outras vidas, sem recair jamais na retórica banal ou no servilismo convencional e corriqueiro, característicos dos agrupamentos enquistados, ao dar relevo a peculiaridades psicológicas, temperamentais e espirituais de todos aqueles que despertaram a sua atenção e que em um lapso de tempo marcaram a vida de Natal, compondo o tecido social e cultural de que se fizeram representantes ou representativos de uma sociedade e de uma época em franca transição para a modernidade. Assim, convivem em seu texto do empreendedor ao homem do povo anônimo e tenaz, o intelectual e o político, o artista e o visionário, o industrial e o filantropo, o inovador e o serviçal do hábito que por seus atos ou pela memória de seus atos se fizeram imprimir em seu imaginário afetivo.
Eis o livro que havia muito se fazia esperar
Autor: Câmara Cascudo
Estilo: Crônicas
Edição Novo Jornal e Instituto Ludovicus
Natal 2011
Páginas: 192
Leitura: 20 de novembro 2011
Mais de 60 crônicas escolhidas e selecionadas pelo jornalista Franklin Jorge, homem que visitou durante muitos anos a Casa de Câmara Cascudo, compõem o corpo do livro acima.´ Lê-lo é ter um encontro com a história do Rio Grande do Norte, com figuras do povo e ilustre de nossa capital. É mergulhar num tempo que as palavras guardam com muito carinho. Palavras que foram uma a uma datilografadas por Câmara Cascudo. Livro de pesquisa, de respostas e de prosa poética. Nas palavras do próprio Franklin Jorge: Enriquece Luís da Câmara Cascudo nossas vidas com a magia e o mistério de outras vidas, sem recair jamais na retórica banal ou no servilismo convencional e corriqueiro, característicos dos agrupamentos enquistados, ao dar relevo a peculiaridades psicológicas, temperamentais e espirituais de todos aqueles que despertaram a sua atenção e que em um lapso de tempo marcaram a vida de Natal, compondo o tecido social e cultural de que se fizeram representantes ou representativos de uma sociedade e de uma época em franca transição para a modernidade. Assim, convivem em seu texto do empreendedor ao homem do povo anônimo e tenaz, o intelectual e o político, o artista e o visionário, o industrial e o filantropo, o inovador e o serviçal do hábito que por seus atos ou pela memória de seus atos se fizeram imprimir em seu imaginário afetivo.
Eis o livro que havia muito se fazia esperar
sexta-feira, 23 de dezembro de 2011
SER ESCRITOR É SONHAR
Escrever é construir
Um mundo de ficção
Colocar nele um baú
De métrica, rima e ação
E afogar o leitor
Nas águas da emoção.
É viver plantando sonhos
Onde mais ninguém plantou
Sonhar colhendo a semente
Do sonho que não sonhou
E sugar o mel das pétalas
Da roseira que murchou.
É viajar pelas nuvens
Sem tirar os pés do chão
Almoçar pontos e vírgulas
Traço rima e oração
E andar na mesma trilha
Dos passos do coração.
É transformar um deserto
Numa bonita savaa
Transformar em um milênio
Um simples fim de semana
E andar pelas artérias
Das veias da raça humana
É sentir a dor alheia
Calando a boca da sua
Passar a noite acordado
Pelas calçadas da rua
Bebendo as lágrimas da noite
Fazendo versos pra lua.
É plantar grão de esperança
Numa batalha perdida
Resplantar pontos e vírgulas
Numa folha ressequida
Deitado nos pés do tempo
Olhando o rosto da vida.
Ser escritor é pisar
Onde ninguém bota o pé
É ser Zé ninguém sem ser
Escravo de nenhum Zé
E viver plantando sonhos
Saudade, vontade e fé.
Antonio Francisco
Livro: Da Arte de Escrever no Rio Grande do Norte
Autor: vários
Natal, 2008
MINHAS LEITURAS 006/2011
Livro: Sociedade e Justiça
Autor: Eduardo Gosson
DEI-RN - 1998
Páginas: 331
Leitura: 22 e 23 de dezembro 2011
Maravilhoso o livro de Eduardo Gosson que trata sobre a História do Poder Judiciário no Rio Grande do Norte. Como diz o próprio autor na introdução da obra " nasceu da constatação de que os Poderes Executivo e Legislativo tiveram as suas histórias escritas pelo Mestre Luís da Cãmara Cascudo e o Poder Judiciário carecia de uma abordagem abragente, que desse conta do período colonial, imperial e republicano". Eduardo soube fazer isto muito bem. É uma obra onde embora haja muitas datas e perfis bibliográficos, não deixa a leitura enfadonha. Um livro insispensável àqueles que estudam Direito no Rio Grande do Norte.
Autor: Eduardo Gosson
DEI-RN - 1998
Páginas: 331
Leitura: 22 e 23 de dezembro 2011
Maravilhoso o livro de Eduardo Gosson que trata sobre a História do Poder Judiciário no Rio Grande do Norte. Como diz o próprio autor na introdução da obra " nasceu da constatação de que os Poderes Executivo e Legislativo tiveram as suas histórias escritas pelo Mestre Luís da Cãmara Cascudo e o Poder Judiciário carecia de uma abordagem abragente, que desse conta do período colonial, imperial e republicano". Eduardo soube fazer isto muito bem. É uma obra onde embora haja muitas datas e perfis bibliográficos, não deixa a leitura enfadonha. Um livro insispensável àqueles que estudam Direito no Rio Grande do Norte.
quinta-feira, 22 de dezembro de 2011
UMA TROVA ANTIGA
MINHAS LEITURAS 005/2011
Livro: Caderno de Pano
Autora: Inah Bezerra Batista
Ano: ignorado
Páginas: 46
Leitura: 12 de agosto de 2011
Uma história se faz com pequenos detalhes.É assim que Inah Bezerra Batista nos revela pequenas pérolas da sua existência. Um mulher que escreveu apenas um livro, um único, que deixa gosto de venha mais a todos aqueles que folheiam sua obra. Poderia ter escrito mais, muito mais. Sabemos que tem poesias escondidas, nunca publicadas. Inah se foi, de cabelos brancos, olhar penetrante,e neste livro "Cardeno de Pano", mergulhamos na vida da pequena cidade de Parelhas-RN. A memória da escritora nos leva pelas ruas sem nome, a chegada da luz elétrica, a inauguração do tiro de guerra 133, etc. O pequeno livro de Inah, com apenas 46 páginas, é uma célula que registra em seu interior a história do Rio Grande do Norte.
Autora: Inah Bezerra Batista
Ano: ignorado
Páginas: 46
Leitura: 12 de agosto de 2011
Uma história se faz com pequenos detalhes.É assim que Inah Bezerra Batista nos revela pequenas pérolas da sua existência. Um mulher que escreveu apenas um livro, um único, que deixa gosto de venha mais a todos aqueles que folheiam sua obra. Poderia ter escrito mais, muito mais. Sabemos que tem poesias escondidas, nunca publicadas. Inah se foi, de cabelos brancos, olhar penetrante,e neste livro "Cardeno de Pano", mergulhamos na vida da pequena cidade de Parelhas-RN. A memória da escritora nos leva pelas ruas sem nome, a chegada da luz elétrica, a inauguração do tiro de guerra 133, etc. O pequeno livro de Inah, com apenas 46 páginas, é uma célula que registra em seu interior a história do Rio Grande do Norte.
terça-feira, 20 de dezembro de 2011
A MAIS ANTIGA ACADEMIA DE LETRAS DO BRASIL
Voce sabia que a Academia Cearense de Letras é a mais antiga academia de letras do Brasil? Fundada em 15 de agosto de 1894, ela antecede até mesmo a Academia Brasileira de Letras que foi criada em 1897.
segunda-feira, 19 de dezembro de 2011
domingo, 18 de dezembro de 2011
O HUMOR DE MANÉ BERADEIRO
No programa "Show da Noite", na Rádio Princesa, em Assu, Júnior Lopes recebeu a seguinte ligação de uma ouvinte:
-Alô Júnior Lopes, aqui quem fala é Dorinha, eu quero oferecer a póxima "musga" para o meu grande amô. As iniciais do nome dele é O.X
O radialista perguntou:
-Quais as iniciais, minha senhora?
E ela respondeu:
-O.X, e eu vou logo dizer quem é, que eu não tenho papa na língua, nem nada escondido. Eu quero oferecer a "musga" ao meu grande amô ONTOIN XOFER.
Fonte: Dez Contos Cem Causos, de Ivan Pinheiro
-Alô Júnior Lopes, aqui quem fala é Dorinha, eu quero oferecer a póxima "musga" para o meu grande amô. As iniciais do nome dele é O.X
O radialista perguntou:
-Quais as iniciais, minha senhora?
E ela respondeu:
-O.X, e eu vou logo dizer quem é, que eu não tenho papa na língua, nem nada escondido. Eu quero oferecer a "musga" ao meu grande amô ONTOIN XOFER.
Fonte: Dez Contos Cem Causos, de Ivan Pinheiro
O CORDEL POTIGUAR GANHA SUA ACADEMIA
Amanhã, segunda-feira, às 19 horas, será instalada a mais nova academia do Rio Grande do Norte. Trata-se da Academia Norte-Rio-Grandense de Literatura de Cordel. A cerimônia acontecerá no salão nobre da Academia Norte-Rio-Grandense de Letras, sito à Rua Mipibu, 443, Petrópolis.
A ANLIC surge num momento em que estão sendo criadas várias academias neste Estado. Sua criação vem concretizar um sonho de muitos poetas cordelistas. A ANLIC será constituída por 40 imortais, tendo em seu seio não apenas cordelistas, mas também editores, pesquisadores do cordel e xilogravuristas.
A nova academia tem como Presidente Rosa Ramos Regis da Silva, a nossa Rosa Regis. Natural da Paraíba, filha de agricultores que amam o cordel. Rosa Regis é graduada em Filosfia e Economia pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte.
Rosa Regis reside em Natal desde 1966. Como escritora e poeta cordelista já participou de vários concursos, antologias e festivais, tendo ganho prêmios e menções honrosas.
Meus parabéns a ANLIC e vida longa aos imortais.
A ANLIC surge num momento em que estão sendo criadas várias academias neste Estado. Sua criação vem concretizar um sonho de muitos poetas cordelistas. A ANLIC será constituída por 40 imortais, tendo em seu seio não apenas cordelistas, mas também editores, pesquisadores do cordel e xilogravuristas.
A nova academia tem como Presidente Rosa Ramos Regis da Silva, a nossa Rosa Regis. Natural da Paraíba, filha de agricultores que amam o cordel. Rosa Regis é graduada em Filosfia e Economia pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte.
Rosa Regis reside em Natal desde 1966. Como escritora e poeta cordelista já participou de vários concursos, antologias e festivais, tendo ganho prêmios e menções honrosas.
Meus parabéns a ANLIC e vida longa aos imortais.
sábado, 17 de dezembro de 2011
COMENTANDO MINHAS LEITURAS 004/2011
Livro: Dez Contos Cem Causos
Autor: Ivan Pinheiro (foto)
Páginas: 173
Leitura: 17 de dezembro 2011
Hoje à tarde, peguei com gosto o livro de Ivan Pinheiro, natural de Assu-RN. Ivan escreveu contos e causos, tendo como universo sua terra Assu, e em poucas páginas foge desta geografia. Minha impressão é que o escritor tem uma vocação para o conto, principalmente àqueles em que há uma linha de construção com a sexualidade. Escreve de maneira gostosa de ser lida. Aconselho-o permanecer neste campo e nele prosperar, pois sem dúvida é um contista dos bons. No que diz respeito aos causos, embora seja um apanhador das histórias hilárias do seu povo, sinto que ao Ivan falta um pouco da verve que é tão própria aos escritores deste gênero. De um a dez, atribuo nota sete ao livro.
Autor: Ivan Pinheiro (foto)
Páginas: 173
Leitura: 17 de dezembro 2011
Hoje à tarde, peguei com gosto o livro de Ivan Pinheiro, natural de Assu-RN. Ivan escreveu contos e causos, tendo como universo sua terra Assu, e em poucas páginas foge desta geografia. Minha impressão é que o escritor tem uma vocação para o conto, principalmente àqueles em que há uma linha de construção com a sexualidade. Escreve de maneira gostosa de ser lida. Aconselho-o permanecer neste campo e nele prosperar, pois sem dúvida é um contista dos bons. No que diz respeito aos causos, embora seja um apanhador das histórias hilárias do seu povo, sinto que ao Ivan falta um pouco da verve que é tão própria aos escritores deste gênero. De um a dez, atribuo nota sete ao livro.
"O SILÊNCIO DOS SECRETÁRIOS" EM FINALIZAÇÃO
Amigos leitores, é com alegria que comunico a vocês que estou no final do livro "O Silêncio dos Secretários", uma biografia de uma instituição cultural do Rio Grande do Norte. Creio que agora, no próximo mês, já estarei entregando o material para diagramação. Corri feito louco, li bastante livros de atas, fiz pesquisas, mas valeu a pena. Será uma obra que virá enriquecer a história da literatura potiguar. Debrucei-me em 44 anos de história, compreendidos de 1968 a 2011. Breve darei maiores notícias sobre o nascimento deste livro.
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