terça-feira, 31 de julho de 2012

6º SEMINÁRIO POTIGUAR PRAZER EM LER

Nos dias 6 e 7 de agosto estarei participando do 6º SEMINÁRIO POTIGUAR PRAZER EM LER, que acontecerá no Centro Municipal de Referência em Educação Aluízio Alves-CEMURE, no bairro de Nazaré, em Natal. 13 palestrantes estarão compartilhando suas experiências e sabedoria com os ouvintes.
O evento é uma realização do Instituto de Desenvolvimento da Educação-IDE, Secretaria Municipal de Educação de Natal,  Secretaria Municipal de Educação e Cultura de Parnamirim, Secretaria de Estado da Educação e da Cultura do Rio Grande do Norte e a União dos Dirigentes Municipais de Educação do Rio Grande do Norte.
Este ano o tema do seminário é: Falar de livros, leitura, literatura e formação de leitores. Posteriormente darei maiores detalhes sobre o evento.

segunda-feira, 30 de julho de 2012

XILOGRAVURAS: SIM OU NÃO?

É sabido que a xilogravura tem sido por muitos anos a cara do folheto do cordel. Nada tenho contra esta arte. No entanto, não podemos negar que nos anos 30 surgiram folhetos  trazendo nas capas clichês de artistas de cinema, fotos de postais, retratos de Padre Cícero e Lampião.

Tão somente nos anos 40 foi que a xilogravura passou a ser usada com frequência nos folhetos e, esta prática, colaborou imensamente para o campo das artes plásticas no Nordeste do Brasil. Entretanto, como vivemos hoje no mundo da imagem e da cor, resolvi que para os meus cordéis usarei a arte do desenho da artista Cimara Cláudia, uma jovem com talento maravilhoso. Desta forma, contratei seus serviços e começo a receber as primeiras capas definitivas dos meus cordéis. Xilogravura? Por enquanto não!

sexta-feira, 27 de julho de 2012

CEARÁ MIRIM 200 DEPOIS DE HOJE


Pai e filho saíram naquela manhã para cumprirem um programa que há muito estava marcado, a saber: fazer um passeio pela parte histórica de Ceará Mirim. Kleber tem oito anos. Seu pai Arquimedes, com trinta anos, trabalha gerenciando uma usina de Etanol, principal combustível usado pelos carros.
          Há duzentos anos a gasolina era dominante, agora, em pleno ano de dois mil duzentos e doze, todas as reservas petrolíferas do planeta acabaram, o que dinamiza o mundo é o biocombustível, produzido da cana de açúcar, do milho e da mamona. Ceará Mirim detém no Estado grande parte da produção de Etanol.
          Arquimedes saiu com Kleber, antes, porém, acionou o código de segurança da sua residência, o msnhause, que automaticamente informa à central de polícia a ausência de pessoas naquela casa. Todas as residências de Ceará Mirim têm instalado o msnhause. Com este método e a polícia bem estruturada, o índice de furtos é praticamente zero.
          A cidade tem trezentos e setenta mil habitantes, mais de cento e cinqüenta grandes edifícios residências, inúmeras escolas, cinco grandes parques ecológicos, museus, etc. A segurança, saúde e educação fornecem serviços de qualidade aos ceará-mirinenses. Aqui não existe miséria, fome, desemprego, as indústrias absorvem toda a mão de obra local. A cidade é um celeiro de grandes fábricas.
          Voltemos para nossos companheiros Kleber e Arquimedes, eles estão chegando ao centro histórico, cujo corredor cultural é formado pelos museus Antunes Pereira, Mercado Central, Igreja, Parque Memorial da Vida e Usina São Francisco. Primeiro entram no museu Antunes Pereira, que durante muitos anos funcionou como Prefeitura Municipal, hoje (2212) guarda a história da administração desta cidade. Ali bem perto, existe o museu Mercado Central, com vários anexos, dentro do qual há verdadeiras preciosidades culturais de Ceará Mirim.
           Kleber estar ansioso para conhecer o local onde antes era o cemitério público. Arquimedes lembra-lhe que lá é uma espécie de templo silencioso, tamanho é o respeito do povo por aquele lugar. Dentro daqueles velhos muros, do Parque Memorial da Vida, foram sepultados durante gerações e gerações vários filhos da terra. Até que o governo decretou a proibição desta prática. Hoje, todas as pessoas mortas são incineradas e as cinzas entregues à família ou depositadas no Memorial da Vida. Kleber ficou pensando como seria o ritual de enterrar os mortos. “Como eram os túmulos? Deviam ter deixado pelo menos um”. Comentou para o pai.
           Bem próximo dali fica a Igreja, um prédio suntuoso, com duas torres, que durante longos anos foi o principal templo desta cidade. Agora, com a unificação de todas as religiões, a Igreja passou a ser um centro de estudo do comportamento humano e de pesquisa religiosa. O passeio se prolongou pelas ruínas da Usina São Francisco, símbolo das atividades canavieiras, onde também estão guardados os registros sobre os engenhos do período colonial. Kleber estava encantado com tudo isto. Para encerrar pai e filho foram conhecer o leito do rio ceará mirim, onde puderam ver as matas ciliares e até mesmo ver uma amostrada água pura. Arquimedes e Kleber voltaram para casa. No caminho o filho perguntou:
__Pai, quando vamos visitar o museu têxtil? Tenho desejo de saber como eram as roupas de tecidos do século XXI.
__Breve filho, muito em breve. Respondeu o pai.

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Obs: Este conto foi pela primeira vez publicado na coluna Vale das Letras, do blog de Edvaldo.

quinta-feira, 26 de julho de 2012

UMA SAUDADE FAZ 26 ANOS

O encantamento de Câmara Cascudo, homem que muito contribuiu para a cultura deste país, será celebrado na próxima segunda feira, 30  de julho, data em que lembraremos os 26 anos de sua partida. O evento está sendo organizado pelo Instituto Ludovicus, com sede na casa onde morou o escritor. Às 17 hs, o Padre João Medeiros celebrará missa, e após o ato religioso haverá uma apresentação do Trotamundos.
O Instituto Ludovicus, criado e mantido pela família de Câmara Cascudo, tendo à frente sua filha Anna Maria, como Presidente da instituição, faz um belo trabalho de conservar, preservar e vivificar a obra deste insuperável homem, em vários segmentos da cultura. Em Natal, Câmara Cascudo é nome de avenida, de livraria, de museu, de faculdade, de biblioteca, de lei e memorial. Nota-se, assim o quanto foi importante  e se dedicou ao ensino,pesquisa, história, etc. Cascudo, com certeza será brevemente nome de um planeta, no qual os habitantes moram em casas construídas por livros, dormem em camas confeccionadas por enciclopédias, se aquecem com o calor das palavras e se alimentam da leitura.Neste planeta, os campos são repletos de plantações de romances, crônicas, biografias, história, ensaios, ficção, memórias, etc. Inda verei isto ser realidade. Viva Câmara Cascudo.

terça-feira, 24 de julho de 2012

ASSIM DISSERAM ELES ....

"A palavra nos tornou humanos e nos diferenciou definitivamente de todas as espécies: a escrita perpetuou a palavra e assegurou a acumulação do conhecimento que produzimos; as bibliotecas viabilizaram a guarda e a preservação do conhecimento produzido; e o livro que, com sua infinita capacidade de reprodução, pode ser considerado, talvez, o mais engenhoso e revolucionário artefato criado pelo homem"

Amilcar Vianna Martins Filho
Fonte: Discurso de posse na Academia Mineira de Letras. Revista da AML, Ano 89, Volume LX, Janeiro a Março 2012, pág. 16.

Imagem captada no blog: http://ricardorcavalcanti.blogspot.com.br/2011/07/posse-na-academia-mineira-de-letras.html

sábado, 21 de julho de 2012

LASANHA DO MANÉ BERADEIRO


Rápida, fácil e prática. Você vai precisar de folhas de massa para lasanha, pré cozidas, o quanto baste para alternar as camadas, queijo ralado. Eu usei mussarela. Ovos cozidos, uns três. Fatias de presunto, orégano, molho de tomate, creme de leite, fio de azeite e tomates. E para o recheio principal você escolhe entre carne moida, frango desfiado ou camarão. Nesta usei carne moida já previamente preparada. A montagem é feita num refratário, sempre pondo molho de tomate, a massa, carne,molho e os demais ingredientes em camadas sucessívas.Por último cubra com bastante queijo, ovos cozidos e tomates.Regue com fio de azeite e ponha nas laterais o creme de leite. Leve ao forno por aproximadamente uns 20 minutos, dependendo da temperatura. Pois como diz o ditado, forno é como marido, cada mulher conhece o seu! Depois é só servir.

sexta-feira, 20 de julho de 2012

ACACI LANÇA NOVO CD

Amanhã, 21 de julho, o poeta e cordelista José Acaci estará fazendo um show no auditório da Escola Municipal Augusto Severo, em Parnamirim, quando na oportunidade lançará seu mais novo cd: "Canções do Poeta". A entrada é franca, e começará às 19 hs. O Preço do cd R$ 10,00.

VEM AÍ MAIS UM NOVO CORDEL DE MANÉ BERADEIRO

O mês de julho  está sendo muito proveitoso para a produção literária de cordel feita por Mané Beradeiro. Ontem, 19 de julho, ele ultimou mais um folheto, o maior que escreveu até o momento, na Coleção Cordéis Bíblicos.  A poesia tem como  título "AS PELEJAS DE MOISÉS", tendo como base os textos bíblicos de  Êxodo 4:18 até o capítulo 11. Nele, o autor retrata, em 48 estrofes, no estilo de sextilha (seis versos), a luta de Moisés para convencer o Faraó a deixar o Povo de Israel sair do Egito.
O folheto está repleto de intertextualidade, fazendo uma ponte entre o passado e o presente, tornando desta forma, o texto mais leve e até mesmo agradável aos olhos  do leitor. Veja por exemplo a estrofe abaixo:

Imagino "véi" Moisés
Orando a Jeová:
"Sapucaia é mais fácil
Da gente desmantelá.
Mas, este Rei é tirano,
Só tu podes ajeitá"

É notável o uso da imagem da Sapucaia, fruto da árvore do mesmo nome, conhecida pela sua rigidez, a ponto de existir a expressão popular: "Quebra o coco, mas não arrebenta a Sapucaia". Breve, o folheto ficará disponível para venda nos pontos já existentes na Grande Natal.
Com  este título, Mané Beradeiro atinge a marca de oito cordéis bíblicos.

OS MARES AGRADECEM

O coreano Hsu Sean projetou uma ferramenta muito útil à limpeza dos oceanos, é o Bio-Cleaner, equipamento que funciona como uma versão marinha de um aspirador de pó, que será usado para os vazamentos de petróleo. Desta forma salvará os mares e os animais marinhos. O mini-robô se movimenta através de três braços, tem uma bomba embutida que separa os resíduos da água e um compartimento repleto de bactérias capazes de degradar o óleo. Possui também um dispositivo sonoro de alta frequência para afastar os animais da área afetada.

quarta-feira, 18 de julho de 2012

"NO ALPENDRE DO PN" COM MANÉ BERADEIRO

Amanhã, às 8 horas, na Rádio 87,7 FM, Mané Beradeiro será entrevistado no programa "Alpendre do PN", numa conversa descontraída e cultural. Sintonize!

terça-feira, 17 de julho de 2012

SALA DE LEITURA É EXEMPLO DE GARRA E DETERMINAÇÃO

 Hoje pela manhã, estive na Escola Municipal  Irís de Almeida, no bairro Monte Castelo, em Parnamirim, para presenciar e dar minha parcela de colaboração, na  inauguração do belíssimo trabalho da Sala de Leitura, em homenagem ao Editor e Livreiro José Xavier Cortez, para quem escrevi o cordel "Do Sertão ao Mar - A Infância de um Sonhador".  O espaço, lindamente preparado, com  material e livros que nos convidam a mergulhar no mundo da leitura é uma prova viva e concreta que quando a escola quer faz, independente de ter ou não ajuda financeira da Secretaria de Educação. A escola Íris de Almeida dá este exemplo. Gestores e professores, juntos, fizeram verdadeiro milagre. A todos eles meus parabéns.


MANÉ BERADEIRO NA LIVRE TV

Mané Beradeiro, contador de causos, declamador de poesias matutas e cordelista estará sendo entrevistado na tarde desta quinta-feira, dia  19 de julho, apartir das 14 horas, na Livre TV. Quem desejar assistir basta entrar no endereço  www.livretv.com e acompanhará a apresentação ao vivo.

quinta-feira, 12 de julho de 2012

DO SERTÃO AO MAR - A INFÂNCIA DE UM SONHADOR

A José Cortez

Foi num dia de novembro
Quarta feira de verão
Dezoito pra ser preciso
Que não haja confusão
Do ano de trinta e seis
Que nasceu lá no sertão
José Xavier Cortez
Menino sem expressão
Que soube fazer da vida
Grande fonte de lição.
 
       Camponês foram seus pais (1)
Vivendo no Seridó
Terra seca de lajedos
Onde há cobra e mocó
E no sítio Santa Rita
Sete filhos foram pó (2)
Coisa comum no Nordeste
Chão quente tal  Mossoró
Mas isto só atiçou
Cortez desfazer o nó.

 "Nó gódio” de sertanejo
Que não deixava correr
Homem, mulher e menino,
Que ousasse querer  ser
Diferente do escravo
Que viu Mizael nascer.
Terra braba, só espinhos
Tinha a oferecer
E Cortez muito danado
Jurou ali não viver.

               Mas antes de criar asas
É preciso registrar
A infância de Cortez
Que nos faz lacrimejar
Calvário da meninice
Que muito o fez chorar
No torrão de Santa Rita
Por isto eu vou contar
A vida deste Cortez
Pra você admirar.

        A disciplina foi rude
Os lombos podem atestar
Pelas pisas e as surras
Que ele sabe contar.
A mãe batia maneiro
Como quem não sabe dá,
Mas o pai descia o braço
Na hora de aplicar,
Gemia o reio de couro
E o filho a chorar.

       O trabalho era grande
Na lavoura do sertão
De domingo a domingo
Sem pausa pra diversão
Era assim a sua vida
Todo dia sem exceção
Cortar capim e dá água
Aos bichos de criação
Para garantir ao gado
Arrobas na nutrição.

         Naquele tempo distante
Menino não tinha vez
Mizael ditava tudo
E nada de dizer talvez
Tinha boi pra capinar
No roçado com Cortez
Puxando pelo focinho
Sem nenhuma placidez
Trabalhava o menino
Com toda intrepidez.

         Seu estágio lá no sítio
Muita coisa aprendeu
Foi menino de recado
Isto nunca esqueceu
Cortou palma para o gado
E jumento tangeu
Levou água em cabaço
Pra regar os sonhos seus
Fechou e abriu porteira
No sítio dado por Deus.

        De tudo que ele fez
Duas não desenvolveu
Cavalgar na caatinga
Rebanhar o gado seu
E tirar leite de vaca
Também nunca aprendeu
Talvez por sabedoria
Pois não era um ateu
E agindo com princípios
A bênção do céu desceu.

       Fecho os olhos e vejo
Alice a me dizer
Que naquele sítio
Tinha um doido pra se  ver
Era um tal de Zé Galinha
Cabra bom de obedecer
Além de Manoel  Cândido
Que gemia pra valer
Isso pode ser mentira
Mas foi bom de escrever.

       E assim cresceu Cortez
Naquela animação
E ficava bem melhor
Na safra do algodão
Quando tinha na lavoura
Fava, milho e feijão.
A noite era pequena
Pra tanta recreação
Ao som de uma sanfona,
Zé Nilton em emoção.  (3)


                   No tempo do “Ouro Branco”
Famílias em mutirão
Preparavam grandes fardos
Pra venda do algodão
Aquilo era moeda
De grande circulação
Que comprava rapadura
Carne, arroz e feijão.
E a conta do fiado
Zerava no barracão.

       Naquele tempo remoto
Cortez viu algo estranho:
Móvel sem boca falar,
Cantando tal passarinho.
Era o rádio que tocava,
Não havia nenhum ninho.
Aquilo o assustou
Pois era um rapazinho,
Isto foi em Campo Redondo (4)
No lombo do jumentinho.

       O menino foi crescendo
De forma inteligente
Armou fojo e quixó,
Pra matar inocentes
Preás que foram vendidos
Num lugar onde há gente
Mina do Poço Entupido,
Que deixou Cortez contente
Nesta tal experiência
Ele foi muito prudente.



                    Estudou em Currais Novos
Onde primário cursou
Na Capitão-Mor Galvão
E de lá se preparou
Para voos bem maiores
Que o destino lançou.
Trocou “talão” (5)  por sapato,
Coisa que nunca usou
Tava ficando taludo
Alice sentenciou.

         O destino da criança
É o berço superar,
Mamar, brincar, crescer,
Criar asas e voar.
E alguns são altaneiros,
Vivendo a superar
Todo tipo de problema,
Derruba sem reclamar,
São heróis da resistência
Que a vida vai formar.


        Vou ultimar o poema
Desta fase tão bendita
Prometendo ao leitor
Voltar com outra escrita
Pois ainda escreverei
De forma inaudita
A vida do marinheiro
Que foi nobre e finita
Nestes mares do Brasil
Se você me acredita.

       Agradeço ao meu Deus
Fonte de inspiração
Que do barro fez o homem.
Deu-lhe mente coração,
Deixando à sua escolha
               Inércia ou  ação.
Isto é livre arbítrio
Desde Eva e Adão.
Sou poeta popular
Em qualquer situação.

Mané Beradeiro, julho 2012

NOTAS DO POEMA

 1)      Os pais de José Xavier Cortez foram Mizael Xavier Gomes e Alice Cortez Gomes

2)      Dos 17 filhos gerados, apenas 10 vingaram.

3)      José Nilton, primo de Cortez,  passava as noites tocando sanfona e animando o pessoal  que debulhava milho e feijão.

4)      Foi na cidade de Campo Redondo-RN, onde pela primeira vez Cortez viu um rádio. Ele tinha ido num jumento entregar umas mercadorias.

5)      “Talão”, era assim que Cortez e seus irmãos chamavam as alpercatas de couros que usavam. Somente aos 14 anos veio  usar sapatos.


INFORMAÇÕES CATALOGRÁFICAS


Título:  Do Sertão ao Mar – A infância de um sonhador

Autor: Mané Beradeiro

Data: 9 de julho de 2012

Grupo temático: Biografia

Marcadores: José Cortez; infância no campo; Seridó; costumes; comportamento social; Nordeste.

Fonte:  O  poema foi todo baseado na leitura da primeira parte  do livro: “Cortez  - A Saga de um sonhador”, de Teresa Sales e Goimar Dantas, São Paulo, Cortez, 2010.


ALFABETINO NO ENCONTRO DA DIRED

O Clown  Alfabetino vai se apresentar amanhã, sexta-feira, à tarde, por ocasião do Encontro de Professores Mediadores de Leitura, das Escolas Estaduais que pertencem a 2ª DIRED. O Encontro começou hoje, na Câmara dos Vereadores, em Parnamirim e se estenderá até amanhã  à tarde. Alfabetino fará uma pequena perfomance que tem como título: "A FAMÍLIA DOS LIVROS".

SOBRE A ÚLTIMA FLOR DO LÁCIO

O  que é escrever certo? Pode um escritor propositalmente escrever errado?  Recentemente li  "Livro -Um Encontro" de Lygia Bojunga, renomada escritora nacional, com prêmios internacionais. Neste livro, a escritora em várias páginas ( 58,64,78 e 83), todas as vezes que deveria escrever ESTAVA ou ESTAVAM, ela escreve TAVA  ou TAVAM,  fazendo uso da linguagem coloquial.. Pensei ser erro de digitação, mas na página 88 ela escreve a grafia correta. O livro é da 6ª edição,Editora Casa Lygia Bojunga, 2004.Tudo isto me faz lembrar uma frase do Barão de Itararé: "O Português é uma língua muito dificil. Tanto que calça é uma coisa que se bota, e bota é uma coisa que se calça". Deixo com vocês a inspiração do poeta Olavo Bilac
LÍNGUA PORTUGUESA

Última flor do Lácio, inculta e bela,
És, a um tempo, esplendor e sepultura:
Ouro nativo, que na ganga impura
A bruta mina entre os cascalhos vela...
Amo-te assim, desconhecida e obscura.
Tuba de alto clangor, lira singela,
Que tens o trom e o silvo da procela,
E o arrolo da saudade e da ternura!
Amo o teu viço agreste e o teu aroma
De virgens selvas e de oceano largo!
Amo-te, ó rude e doloroso idioma,
em que da voz materna ouvi: "meu filho!",
E em que Camões chorou, no exílio amargo,
O gênio sem ventura e o amor sem brilho!


quarta-feira, 11 de julho de 2012

CORTEZ: UM VENCEDOR

Este é José Xavier Cortez, natural do Sítio Santa Rita, em Currais Novos-RN. Uma criança que teve tudo para ser um  "Zé Ninguém", mas que soube aproveitar cada oportunidade que a vida lhe deu. Para ele, com muito gosto e admiração eu escrevi o poema: "DO SERTÃO AO MAR - A INFÂNCIA DE UM SONHADOR".  Cortez, como carinhosamente é chamado pelos amigos é o proprietário da Editora Cortez, em São Paulo  e das Livrarias Poty, em Natal. Nao o conheço pessoalmente, mas ao lê o livro: " Cortez - A Saga de um Sonhador", debrucei-me sobre sua história e daquele livro deverá sair a biografia dele em  poema e quem sabe até em cordel, pelo menos em três títulos. O primeiro já concretizado.

segunda-feira, 2 de julho de 2012

MANÉ BERADEIRO SERÁ ATRAÇÃO CULTURAL NO FESTIVAL DE MONTE DAS GAMELEIRAS

Por ocasião do II Festival Gastronômico de Monte das Gameleiras, dias 6 a 8 de julho, Mané Beradeiro estará se apresentando nas noites de sexta e sábado, naquela cidade. Mané vai de mala e cuia, literalmente, para interagir com o público e os artistas que estarão participando deste evento. Contará causos, declamará poesias matutas, cordéis e levará o lúdico a todos que sãoapreciadores da boa arte. Leia mais em http://tribunadonorte.com.br/noticia/monte-das-gameleiras-abre-rota-gastronomica/224330

terça-feira, 26 de junho de 2012

BUSCANDO NOVOS POETAS

Àqueles que gostam de participar de concursos de poesias, eis um , que está com inscrições abertas até o dia 5 de julho. Para saber maiores informações é só acessar o site www.rimarara.com.br