86 anos de vida faria meu pai, se vivo fosse, nesta
quarta-feira 12 de fevereiro. Nasceu Francisco Fernandes da Silva, na cidade de
Caraúbas-RN. Filho de Raimunda Doca da Silva e Delfino Bento Fernandes. Meu
pai foi um homem íntegro, trabalhador. Era daquela geração que quando falava com um filho na intenção de repreendê-lo, um só olhar era suficiente. Casou com Raimunda Alves da Costa, e, deste casamento gerou seis filhos: três mulheres, Socorro Fernandes, Maristela Fernandes e Rejane Fernandes, todas nascidas em Campina Grande-PB, e três homens, Francisco Fernandes (Natal), Francisco Martins (Iracema-CE) e Oderval Fernandes (Ceará-Mirim). Trabalhou em diversas profissões, buscando trazer o pão ao seu lar. Era dado à leitura e durante muitos anos exerceu a profissão de Administrador Agrícola, sendo responsável pela Fazenda Santa Maria, em Ceará Mirim-RN e depois juntou-se a esta mesma administração as Fazendas Riachão e Rosário. Fixou seus últimos anos de vida no Distrito de Dom Marcolino Dantas (Maxaranguape-RN). Faleceu
vitimado por infarte do miocárdio, em 06 de maio de 1991. Tinha 63 anos. Na postagem que hoje faço revelo fatos que para alguns dos meus familiares são desconhecidos. São anotações que tenho guardadas desde 1992 e somente esta semana revirando papéis antigos eu as encontrei.
quarta-feira, 12 de fevereiro de 2014
UM REGISTRO DE VIDA
Ter um lar como o que eu tive não tem preço. Meu pai sabia juntamente com a minha mãe manter a paz, o equilíbrio, a alegria. Éramos pobres de bens materiais, mas, imensamente ricos de valores que o dinheiro não compra. Em meu livro "Crônicas Sensoriais" (2009), na página 30 eu digo: E se tinha um momento que nos fazia sentir o quanto éramos unidos, este era a hora do almoço, principalmente quando ao redor da mesa estavam todos os filhos e filhas. Que celebração! que brilho nos olhos de mamãe, que vigor, felicidade e orgulho ostentava papai contemplando sua grei ali, partilhando o pão.
Mamãe (56 anos) e papai (58 anos) |
O último relógio de papai |
Eu sempre tive curiosidade de saber como foi a infância do meu pai. Sabia que foi diferente, criado longe da mãe (Raimunda Doca da Silva) e lá, num passado remoto, que por
sinal ele não gostava de falar, fui buscar peculiaridades que hoje me faz sentir
o quanto ele tinha marcas na alma. .Doca era uma mulher linda, bela em todos os sentidos. Teve um relacionamento quando jovem com um homem chamado Delfino Bento Fernandes, e deste namoro veio ao mundo o meu pai. Doca não pode criar o filho, pois precisou sair de Caraúbas e fugir para Campina Grande, também por razões que desconheço, a criança não foi criada pela família paterna. E aqui, entra o registro narrativo que eu mesmo ouvi de EmídiaLeite, em 31 de março de 1992.
Emídia assegura que no dia 14 de agosto de 1928, portanto, quando papai só tinha seis meses foi entregue por Doca à família de José Leite da Silva, casado com Amélia Leite. Era uma família grande, Zé Leite, o homem que criou meu pai morava na Fazenda João Pereira, distante seis quilômetros de Patu. Naquela casa moravam nove filhos, além do casal. Nazaré Leite dedicou-se aos cuidados de papai, e ele, naturalmente passou a chamá-la de "mainha".Vovô Oliveira (Delfino) |
Se a escola não lhe deu toda a sabedoria necessária, despertou no adolescente o amor, pois lá conheceu uma moça por nome de Nazaré com quem teve seu primeiro namoro. Aos 15 anos viajou pela primeira vez para Campina Grande, onde ficou com sua mãe Raimunda Doca Fernandes.
aos 20 anos |
Quando retornou ao Rio Grande do Norte, já homem feito, conheceu em Janduís -RN aquela que seria sua paixão maior, Raimunda Alves da Costa. Muitos encontros se deram escondidos do pai da moça, e se porventura surgisse algum obstáculo Raimunda encontrava um meio de vê-lo:
" Chiquinho já descobri um meio de nós conversarmos. Após a luz se apagar, venha para o portão do muro. Cuidado! Não erre o portão, a divisa é um pé de cajarana grande". E foi numa noite de Natal, que após a missa em Patu, Chiquinho foi deixar Raimunda em casa.
Aos 27 anos |
Nesta época, Chico Leite, já estava casado e escondeu papai na morada de Açude Novo, acobertado por Epifânio Barbosa, que guarnecia fugitivos da lei. Quando isto aconteceu, meus pais ainda não eram casados.
Eis aí irmãos, netos e bisnetos, uma página sobre a vida do meu pai. Se foi muito cedo, e parafraseando Azevedo eu digo: "cada morte, sejá lá de quem for, é acervo riquíssimo de experiências e sensibilidades que se queima" e do mesmo autor eu cito também: "Família é prato que, quando se acaba, nunca mais se repete".*
Parnamirim-RN, 12 de fevereiro de 2014, 82º aniversário de nascimento de Francisco Fernandes da Silva, meu pai.
*AZEVEDO, Francisco. O arroz de palma. Rio de Janeiro: Record, 2013.
terça-feira, 11 de fevereiro de 2014
segunda-feira, 10 de fevereiro de 2014
"ORAÇÃO" DO FRENTISTA
Em 1997 eu nem pensava em ser escritor, mas já andava rabiscando alguns textos, principalmente poesias. Em setembro daquele ano trabalhava num posto de gasolina, na função de Chefe de Pista. O Posto era da rede Jota Flor, na esquina da Prudente de Morais com a Bernardo Vieira. As bombas eram antigas, todos os dias quebravam. Havia sempre clientes que passavam cheques sem fundos e outros "perigos" que rodeavam os frentistas. Pensando nisto fiz a
"Oração do Frentista"
Senhor Patrão, dai-me a oportunidade de vos servir hoje e sempre.
Que eu seja um frentista dedicado à vossa empresa,
sempre atuante em vosso posto, atendendo com prontidão os clientes que vem até mim.
Livrai-me dos cheques sem fundos e roubados,
Escondei-me dos trambiqueiros
E protegei-me dos malfeitores.
Ó bom Patrão!, que Deus vos dê muito dinheiro
para que possais continuar a pagar o meu pão de cada dia.
Dai-me, eu vos peço, em nome do líquido precioso e aditivado
que enche vossos tanques, uma farda nova, bombas computadorizadas e
bicos sem defeitos.
Que vossa experiência me acompanhe
E a força que vos sustenta neste anos
de vida empresarial possa me fortalecer.
Que no cotidiano do meu trabalho
eu mantenha a pista sempre limpa,
minha apresentação impecável
por meses e meses até as férias.
Tudo isto vos peço em nome da Companhia,
da Distribuidora e do Posto.
Amém!
Francisco Martins
"Oração do Frentista"
Senhor Patrão, dai-me a oportunidade de vos servir hoje e sempre.
Que eu seja um frentista dedicado à vossa empresa,
sempre atuante em vosso posto, atendendo com prontidão os clientes que vem até mim.
Livrai-me dos cheques sem fundos e roubados,
Escondei-me dos trambiqueiros
E protegei-me dos malfeitores.
Ó bom Patrão!, que Deus vos dê muito dinheiro
para que possais continuar a pagar o meu pão de cada dia.
Dai-me, eu vos peço, em nome do líquido precioso e aditivado
que enche vossos tanques, uma farda nova, bombas computadorizadas e
bicos sem defeitos.
Que vossa experiência me acompanhe
E a força que vos sustenta neste anos
de vida empresarial possa me fortalecer.
Que no cotidiano do meu trabalho
eu mantenha a pista sempre limpa,
minha apresentação impecável
por meses e meses até as férias.
Tudo isto vos peço em nome da Companhia,
da Distribuidora e do Posto.
Amém!
Francisco Martins
MANÉ BERADEIRO FARÁ ABERTURA DA JORNADA PEDAGÓGICA EM CARNAUBAIS-RN
Convidado pela segunda vez a fazer apresentação cultural na cidade de Carnaubais - RN, desta feita Mané Beradeiro fará a abertura da Jornada Pedagógica, na noite de 17 de fevereiro, quando falará para 200 professores da rede municipal de ensino. Com o humor, Mané passará verdades que tratam sobre "Educação com Qualidade".
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sábado, 8 de fevereiro de 2014
COMENTANDO MINHAS LEITURAS - O AVESSO DAS COISAS
O poeta tem um jeito todo peculiar de olhar o mundo e tudo o que o cerca. Neste olhar, as vezes crítico, outras com traços de humor, ele vai nos falando de verdades que nem sempre paramos para analisar. Foi assim que senti Carlos Drummond de Andrade, nas 170 páginas do livro "O avesso das coisas - aforismos". A edição que li é da Record, Rio de Janeiro, ano 1987 e pertence ao acervo da Biblioteca Padre Luis Monte, da Academia Norte-Rio-Grandense de Letras. Nele o poeta fala de vários temas da vida, sempre em aforismos e nos diz coisas dos homens, das mulheres, das árvores, da política, da fé, do amor, etc. É um livro que se lê num fôlego só. Assim foi comigo na tarde de 4 de janeiro de 2014.
sexta-feira, 7 de fevereiro de 2014
E NÃO É QUE ACABA MESMO!
Oh,
We close our eyes
The perfect life, life
Is all we need
(Moby)
De
tanto roubar frases - o único roubo que a minha mãe ainda me permite
fazer-, estou começando a me esquecer de onde e de quem foi feito o
furto... Ah, viva o esquecimento! O que o cérebro não lembra; o coração
não sente, não é mesmo?!
Pois
bem, acho que foi Shakespeare quem disse: “Os gregos inventaram de
tudo, até mesmo o homem”. Então, se o escritor inglês tiver mesmo razão,
ao inventar o homem, eles inventaram também uma forma de explicar o
amor e o desamor.
E
está lá na mitologia grega a história de Orfeu e Eurídice: após ser
picada por uma cobra, no dia do seu casamento, ao andar sozinha na
floresta... (aqui abro um parêntese: o que danado Eurídice, com tanta
coisa melhor para fazer, no dia do seu casamento, foi andar sozinha na
floresta? Interessante é que a mesma pergunta eu faço a Eva: com tantas
frutas para serem comidas, foi logo comer a maçã? É... caro leitor: a
literatura é machista! A culpada é sempre a mulher... fecho aqui o
parêntese!). Volto a Eurídice. Morta pela picada da cobra. Orfeu
inconsolado e extremamente apaixonado, pega sua lira, vai ao mundo dos
mortos, tentar convencer Hades a deixá-la voltar ao mundo dos vivos. E
não é que Orfeu consegue. A música tem esta magia. Encanta até o sujeito
que é ruim da cabeça e doente do pé...
Hades libera Eurídice. Ela pode voltar. Mas... Se... então, houve duas condições: “Eurídice pode voltar, mas você vai à frente e ela vai logo depois; se
você olhar para trás, Eurídice morrerá novamente”... e lá se foi Orfeu,
sem celular, sem WhatsApp, para mandar uma mensagem: “E aí, meu amor:
tudo beleza aí atrás?!”. E Orfeu não resiste! Orfeu olha para trás.
Eurídice morre! Pois para os gregos, ao olhar para trás, Orfeu mostrou a
sua desconfiança em Eurídice... a desconfiança é uma arma mortal para o
amor.
Interessante
é que Padre Antônio Vieira, que considero um dos maiores escritores,
colocou a distância, o tempo e a ingratidão, como armas mortais para
destruição do sentimento maior, e real sentido da vida: o amor. Mas se
esqueceu de colocar a desconfiança como a mais mortal delas...
Viver
é negócio muito perigoso, já dizia Guimarães Rosa. E quem vive
apaixonado, amando ao que faz, corre um risco terrível de ao olhar para
trás, tornar o seu amor algo sem sentido. Pois a desconfiança, do olhar
para trás, leva a racionalização do amor. E o amor não pode ser nem
visto, nem explicado e nem entendido (leiam Eros e Psiquê), sob pena
dele ser destruído. Era por isso que Eros (Cupido) andava com uma venda
nos olhos...
Portanto,
sem tirar a venda dos meus olhos, consigo enxergar outra coisa
interessante: Nelson Rodrigues, meu outro guru na literatura, afirmava
que se o amor acabou era por que não era amor. Discordo! Amor acaba sim!
Em
16/05/1964, Paulo Mendes Campos escreveu uma crônica para a revista
Manchete, cujo título era “O AMOR ACABA”. E para o escritor mineiro, não
é que acaba mesmo... Acaba em “apartamentos refrigerados, atapetados,
aturdidos de delicadeza, onde há mais encanto que desejo; acaba em salas
esmaltadas com sangue, suor e desespero (aqui caro leitor, qualquer
semelhança com os nossos hospitais de urgências é mera coincidência); na
usura o amor se dissolve; o amor acaba e em Brasília, o amor pode virar
pó; às vezes, o amor acaba como se fosse melhor nunca ter existido... a
qualquer hora o amor acaba; por qualquer motivo o amor acaba: para
recomeçar em todos os lugares e a qualquer minuto o amor acaba”...
Ensinar,
eu já disse e vou repetir milhões e milhões de vezes, é um ato de amor.
E ensinar medicina (a arte de amar ao próximo) é duplamente um ato de
amor. Portanto, pelo amor de Deus: não nos obriguem a olhar para trás!
Não nos façam - além de voltar o nosso pescoço para trás-, retirar a
venda que cobre os nossos olhos. Deixem-nos continuar cegos! “Não existe
nada mais aborrecido no mundo do que a ida ao oftalmologista para que
ele nos avalie o grau dos óculos e escolha as novas lentes”... pois, o professor
vive de sonhos. Vive de ilusões. Vive na certeza ingênua que vai mudar o
mundo; vai mudar as pessoas. O professor pode sim, como escreveu
Francisco Azevedo, no seu livro “O Arroz de Palma”, ser aquele
farmacêutico a passar o algodãzinho com álcool, soprar a bunda da terra e
lhe aplicar à injeção que nos aplacará todas as dores..
Eu
sei que tudo isso não passa de um romantismo barato e louco – e que as
bolsas de valores, as relações on line, etc. etc. são o que interessam-,
mas não se esqueçam: “louco é aquele que perdeu tudo, menos a razão”...
e ai daquele que desejar viver sem uma ilusão. Pagará um preço muito
alto por isso!
Pois AMOR “é um prato que, quando se acaba, nunca mais se repete!”.
Francisco Edilson Leite Pinto Junior – Professor, médico e escritor.
quarta-feira, 5 de fevereiro de 2014
CÂNTICO DA CONSCIÊNCIA (AO POVO DE CEARÁ MIRIM-RN)
Francisco Martins
Ela é a cidade do futuro
Um futuro distante.
Mas uma coisa é certa
Vive nos sonhos de sua glória.
Louros de um tempo colonial,
Onde engenhos tinham fogo vivo.
Acabaram-se
os engenhos,
Foram todos
engolidos,
Por grandes
usinas.
Mas, nem
isso,
Soube a
cidade manter.
Tornaram-se sucatas.
E a única
que resta
É comida dia
após dia
Pela fome
insaciável,
Do egoísmo,
do abandono,
Da ferrugem.
Barão,
Coronéis e Majores
Já tiveram
força naquele solo.
Canaviais já
entoaram,
De mãos
dadas ao vento,
Louvores à
glória.
Mas, a
cidade do futuro
Vive hoje,
na esperança
Do que
poderá ter:
Educação,
Saúde, Segurança,
Cultura,
Lazer.
Não há mais
barão,
Não existem
mais coronéis,
Não se houve
nenhuma voz
De major.
A cidade literalmente
dorme,
Desenganada
e enganada.
É preciso
gritar!
Gritar nas
praças,
Nas escolas,
nas ruas,
Nas Igrejas,
Em todo e
qualquer lugar,
Onde o povo
estar.
Acordai,
homens públicos!
Sede
altaneiros e soberanos
Povo nobre
do vale mais fértil,
Onde
desabrocha a “Rosa Verde”.
05 de
fevereiro de 2014
terça-feira, 4 de fevereiro de 2014
segunda-feira, 3 de fevereiro de 2014
ESCOLA MUN. EMANUEL BEZERRA CONHECE MANÉ BERADEIRO
Hoje, segunda-feira, às 7:30 da manhã, Mané Beradeiro vai se apresentar para os professores da Escola Municipal Emanuel Bezerra, no bairo do Planalto, em Natal.
À tarde, às 13:30 hs, o turno vespertino também terá a oportunidade de desfrutar das histórias e poesias que faz uso Mané Beradeiro.
À tarde, às 13:30 hs, o turno vespertino também terá a oportunidade de desfrutar das histórias e poesias que faz uso Mané Beradeiro.
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domingo, 2 de fevereiro de 2014
UM ESPAÇO CULTURAL QUE VIVE EM FUNÇÃO DA ARTE E PELO POVO DE BARRA DO CUNHAÚ
Um grupo de homens e mulheres, com um só objetivo, resgatar a cidadania no seu mais amplo sentido, há muito tempo perdida pelos habitantes de Barra do Cunhaú, distrito litorâneo de Canguaretama-RN, e formar crianças e jovens com a conscientização de seus direitos e deveres, é esta a meta dos que formam e fazem o Espaço Cultural Barra do Cunhaú, que tive a felicidade de conhecer ontem, sábado, quando pela primeira vez me apresentei lá, com o meu personagem Mané Beradeiro, na abertura do IX Festival de Cultura Popular
Localizado num alto, defronte para o rio e o mar, o Espaço Cultural realiza o festival sem nenhuma ajuda do poder público, mas nem por isso deixa de fazê-lo. É a própria comunidade que através de doações ( lanche, cadeiras, etc) faz a coisa acontecer de forma maravilhosa e poderosa.
A comunidade sabe que pode contar com aquele espaço, tem prazer em contribuir, pois é testemunha de que tudo o que nele se produz é voltado para a própria comunidade. Confesso que ao longo destes 6 anos de atividades culturais nunca tinha visto algo assim, tão participante, tão envolvente.
Tendo a frente o idealizador do Espaço Cultural Eduardo Jorge, o local oferece também momentos de lazer às crianças. É um pedaço da arte neste imenso globo cultural.
À noite, Mané Beradeiro deu sua parcela de contribuição, levando poesia, cordel, causos e alegria para o público presente. Espero voltar em outra oportunidade e mais uma vez ter um encontro com este povo que sabe da força da sua união. Parabéns a todos que fazem o Espaço Cultural Barra do Cunhaú.
Localizado num alto, defronte para o rio e o mar, o Espaço Cultural realiza o festival sem nenhuma ajuda do poder público, mas nem por isso deixa de fazê-lo. É a própria comunidade que através de doações ( lanche, cadeiras, etc) faz a coisa acontecer de forma maravilhosa e poderosa.
A comunidade sabe que pode contar com aquele espaço, tem prazer em contribuir, pois é testemunha de que tudo o que nele se produz é voltado para a própria comunidade. Confesso que ao longo destes 6 anos de atividades culturais nunca tinha visto algo assim, tão participante, tão envolvente.
Tendo a frente o idealizador do Espaço Cultural Eduardo Jorge, o local oferece também momentos de lazer às crianças. É um pedaço da arte neste imenso globo cultural.
À noite, Mané Beradeiro deu sua parcela de contribuição, levando poesia, cordel, causos e alegria para o público presente. Espero voltar em outra oportunidade e mais uma vez ter um encontro com este povo que sabe da força da sua união. Parabéns a todos que fazem o Espaço Cultural Barra do Cunhaú.
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"GAZETA DO OESTE" FEZ ENTREVISTA COM FRANCISCO MARTINS
O jornal "Gazeta do Oeste" circula neste domingo com uma matéria dedicada ao trabalho do escritor Francisco Martins e seus personagens, no Caderno Cultura. Visite o link abaixo e leia a versão na página do jornal.
http://www.gazetadooeste.com.br/noticias-francisco-martins-fala-sobre-o-oficio-de-escritor-19537
http://www.gazetadooeste.com.br/noticias-francisco-martins-fala-sobre-o-oficio-de-escritor-19537
sábado, 1 de fevereiro de 2014
COMENTANDO MINHAS LEITURAS - AÇÃO CULTURAL ...
Do dia 1 a 3 de janeiro desde ano, estive tendo um encontro com o pensamento de Paulo Freire, através do seu livro " Ação cultural para a liberdade e outros escritos". É um coletânea de textos escritos no período de 1968 a 1974. A maior parte escrito na Genebra, Suíça, por ocasião do exílio. Paulo trata sobre temas cruciais como a alfabetização de adultos, reforma agrária, libertação, conscientização e outros mais, sempre associando a teoria à prática. Editado pela Paz e Terra, o livro tem 149 páginas e é uma obra obrigatória na prateleira de todo e qualquer pedagogo ou professor que queira enriquecer seus conhecimentos.
sexta-feira, 31 de janeiro de 2014
RÔMULO CHAVES WANDERLEY ESTÁ SENDO PESQUISADO POR FRANCISCO MARTINS
Estou já trabalhando no projeto do livro que tratará sobre a vida e a obra de Rômulo Chaves Wanderley, Patrono da Biblioteca Pública Municipal de Parnamirim-RN. Terei dois meses para entregar o material a Secretaria de Educação que será responsável pela edição. Já consegui ler todos os livros que Rômulo Wanderley publicou, além de bastantes artigos que estão espalhados em revistas e jornais. O livro vai ficar bastante rico de informações. Aguardem! Abaixo o livros do autor objeto da pesquisa.
IX FESTIVAL DE CULTURA POPULAR TERÁ PARTICIPAÇÃO DE MANÉ BERADEIRO
De mala, cuia e cabaço chegará amanhã à noite em Barra do Cunhaú - RN, o contador de causos e declamador de poesias populares, Mané Beradeiro, para abrilhantar a programação do IX Festival de Cultura Popular. O público ouvirá poesias de Renato Caldas, Zé da Luz, Luiz Campos e cordéis do próprio Mané Beradeiro, tudo isto recheado com bastante alegria e participação do jumento Ananias, o macaco Sarauê e o Roque, bonecos de animação que sempre acompanham o artista. É um show para toda a família.
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