quarta-feira, 12 de outubro de 2016
terça-feira, 11 de outubro de 2016
PEQUENA CRÔNICA DE UMA FOTO DA VIDA
Uma mesa, sobre ela um bolo e nele velas que representam luz e vida. Ao redor da mesa três irmãos se abraçam. Da esquerda para a direita: Suerda, Raimundo e Francisca. São eles as últimas sementes de um homem chamado Chico Martins. A família já foi bem maior, faltou a esta festa de 73 anos de Francisca Martins a presença física do patriarca, da sua primeira esposa Ana Cristina, dos filhos por ela gerado: Dudu, Raimunda, Albeniz e Benigna. Todos estão do outro lado do tênue fio que chamamos vida. Juntos a esses há também Marli, aquela que dedicou sua vida a Chico Martins dando-lhe o último rebento, o filho benjamim: Raimundo.
Saudamos a vida! Brindemos os dias que nos aquecem e as noites que nos cobrem. Vamos ser gratos em cada momento. A vida é como a imagem acima. Chegamos por uma porta estreita, aberta à luz. Existimos entre essa e uma outra maior, fechada, grande e cinzenta, como são todos os mistérios, mas quem tem sobre ela Jesus (crucifixo) não teme jamais atravessá-la, pois sabe que do lado de cá a festa é efêmera. Já do outro, ah! do outro tem a alegria de Chico Martins, a maestria de Ana Cristina, os olhos verdes de Benigna, a placidez de Marli, as gargalhadas de Raimunda, a irreverência bondosa de Dudu e aquela paz do sorriso de Albeniz, a única que passou sua existência com esse pseudônimo, pois se chamava verdadeiramente Antonia.
Vivamos! Porém não vamos deixar de lembrar quem tanto nos amou!
Francisco Martins (11 outubro 2016)
sábado, 8 de outubro de 2016
MANÉ BERADEIRO ESCREVE HISTÓRIA INFANTIL
A turminha acima faz parte da Escola Municipal Professora Luzanira Maria da Cruz Costa Silva, de Ensino Fundamental, sediada no bairro Passagem de Areia, em Parnamirim-RN. Já fiz várias apresentações nessa escola e até tenho uma das salas com nome do meu personagem Mané Beradeiro. Sexta última recebi a foto acima enviada pela Professora Ângela Silva, Mediadora de Leitura, que também passava um recado desafiador: "Beradeiro, por favor, faça para mim duas histórias! Uma que tenha o Rei Bigodeira e outra que tenha pirata". Acolhi a proposta de Miguel, um fã com seis anos de idade e ontem mesmo comecei a escrever a história que será meu primeiro livro infantil. Quero terminar o mais breve possível para fazer surpresa a Miguel e seus colegas que ouvirão do próprio autor a história. Assinarei o texto com o nome de Mané Beradeiro, pois assim pediu Miguel.
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TRISTE PARTIDA
O Estado perdeu no dia de hoje uma das figuras mais queridas e mais honradas de sua história. CARLOS ERNANI ROSADO SOARES, médico cirurgião, salvou muitas vidas e fez renascer a esperança para muita gente, inclusive da classe indigente.
Professor fundador da nossa FACULDADE DE MEDICINA, dos mais estimados pelos alunos e pelos colegas, foi exemplo de humanista, pensador, escritor e filósofo.
Membro das Academias de Medicina, de
Ciências do Rio Grande do Norte e da Norte-Rio-Grandense de Letras.
Sócio Efetivo do Instituto Histórico e Geográfico do Rio Grande do
Norte.
No
estado emocional que ainda estou passando, não tenho as palavras exatas
para retratar esse benemérito da humanidade. O farei mais adiante,
dando o exato traçado de sua vida de da sua obra.
Dona Madalena, Hermann e Lorena, recebam o sentimento da minha família.
Dona Madalena, Hermann e Lorena, recebam o sentimento da minha família.
AGORA É SÓ RESPEITO E UMA PROFUNDA SAUDADE.
Fonte: Disponível em: http://cmirandagomes.blogspot.com.br/2016/10/triste-partida.html. Visualizada em 8 outubro 2016, às 18:17
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sexta-feira, 7 de outubro de 2016
A CRÔNICA DE FRANCISCO MARTINS CATIVOU ALUNOS DO ANTONIO PINTO
A Escola Estadual Antonio Pinto de Medeiros, localizada no conjunto residencial Cidade Satélite, bairro Pitimbu, em Natal-RN recebeu na noite de quinta-feira última, a visita do escritor Francisco Martins que foi prestigiar a apresentação do trabalho sobre gênero textual, com enfoque para crônica, realizado pelo grupo liderado pela aluna Patrícia Fernandes, do 2 ano C, que tem como mestra na Língua Portuguesa a Professora Amália Melo. O escritor ficou super feliz em ouvir depoimentos dos alunos sobre a leitura que foi feita no seu livro "Crônicas Sensoriais".
REVISTA DA ACADEMIA - DOSSIÊ HÉLIO GALVÃO
A
Revista da Academia é uma publicação trimestral da ANRL, distribuída
gratuitamente. Na direção, Manoel Onofre Jr.; editoria, Thiago Gonzaga. A
nova edição, de número 48, será lançada no próximo dia 11, terça-feira,
às 19h, na Academia Norte-rio-grandense de Letras.
Desta
vez, a revista apresenta um dossiê especial sobre o centenário do
historiador potiguar Hélio Galvão. Entre os autores de artigos que
integram a publicação, Vicente Serejo, Iaperi Araújo, Dácio Galvão,
padre João Medeiros Filho e o próprio Hélio Galvão.
“O
tempo faz crescer os grandes escritores. A obra de Hélio Galvão é cada
vez mais compreendida e admirada”, disse Diogenes da Cunha Lima,
presidente da ANRL.
A
edição é também composta por ensaios e artigos que abrangem os mais
diversos temas relacionados à literatura, escritos por Nelson Patriota,
Ângela Almeida, Thiago Gonzaga, Francisco Martins etc.
Outros
destaques são as crônicas e poemas de Diogenes da Cunha Lima, Lívio
Oliveira, Sonia Faustino, entre outros, e os discursos de posse dos
novos acadêmicos Jarbas Martins e Cassiano Arruda Câmara.
Fonte: http://diogenesdcl.blogspot.com.br/2016/10/revista-da-academia-dossie-helio-galvao.html
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quarta-feira, 5 de outubro de 2016
ESCRITOR EM FASE FINAL DO SEU NOVO TRABALHO: A GRANDE PESQUISA
O escritor e pesquisador Francisco Martins está ultimando o seu mais novo trabalho, trata-se uma pesquisa sobre nomes de homens e mulheres que fizeram e fazem parte da literatura do Rio Grande do Norte. Não será necessariamente um livro, pois provavelmente terá menos do que cinquenta páginas, mas ainda assim será uma ferramenta de consulta para quem gosta da literatura potiguar. O título já está definido: A Grande Pesquisa.
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segunda-feira, 3 de outubro de 2016
CONVERSA DE CANCELA X
Manoel Cassimiro saiu para o
trabalho bem cedo, como era de costume.
Durante aquele dia vez por outra foi flagrado por um colega de trabalho dando risadas
sozinho:
-Que foi que aconteceu Mané
Cassimiro? Já é a terceira vez que hoje eu pego você rindo à toa.
Manoel não negou que tinha motivo
para tanto e diante da curiosidade do seu
companheiro , passou a contar:
-Ontem à noite, estávamos
jantando. Manelzinho, meu filho de apenas quatro anos estava comendo sentado
numa esteira ao lado da mesa, junto com seus irmãos e irmãs. Por ali rondava um gato.
Manelzinho degustava um pedaço de carne quando de repente fica entalado e
termina por expelir a carne que vai cair
bem perto do gato. O bichano imediatamente se viu senhor daquele pedaço de
carne e quando já estava com ele na
boca, a cena inesperada aconteceu...
-O quê?
- Manelzinho deu de garra com o
pescoço do gato, arrochou a garganta do felino e fez com que o mesmo jogasse
para fora a carne. Só notamos a cena
quando ouvimos o gato miar com o aperto do menino e ele falou: “É MEU!”. E foi
tudo tão ligeiro que quando pensávamos
mandá-lo soltar o gato, o menino já estava mastigando a carne de volta e tomando gosto pela
comida reconquistada.
A cena ficou sendo motivo de
risos naquele dia e em outro mais. O certo é que Manelzinho cresceu com a fama
de quem é mais rápido do que um gato. Coisa de menino! E o gato, bem o bichinho
ficou com um trauma tão grande de carne que virou vegetariano.
Mané Beradeiro – 3 de outubro de
2016
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Mané Beradeiro
QUANDO A SCHEELITA FOI DESCOBERTA NO RN
Foi no dia 5 de outubro de 1941, na Fazenda Riacho de Fora, município de São João do Sabugi-RN, então propriedade do Dr. José de Medeiros Rocha, médico, que um grupo formado por ele e Agostinho Santiago de Medeiros, advogado, Joel Celso Dantas, radiotécnico, José Dantas, bancário, José Jeremias de Medeiros, Antonio Cipriano e Tomás Farias saíram em excursão planejada, dentro da fazenda, com o intuito de acharem minérios.
O grupo andou por duas horas e nada encontrou. Por volta das 9 h, já na proximidade da casa grande Agostinho Santiago de Medeiros Brito viu uma pedra de cor parda que despertou sua curiosidade. Ninguém sabia de que tipo de minério era aquela pedra. Apanharam uma certa quantidade e o próprio Agostinho a levou para Campina Grande-PB, onde confiou o exame ao senhor Silveira Brasil, que naquela época, era o único comprador de minério do Nordeste, para que o mesmo fizesse a análise.
Semana depois Agostinho recebeu comunicado que o minério tinha sido identificado como barita, sem valor comercial.Joel Celso Dantas que fizera um teste químico com o minério, não ficou convencido com o resultado vindo de Campina Grande e mandou uma amostra da pedra para o Cônego Luíz Monte, em Natal, que afirmou ser scheelita, minério de tungstênio e de alto valor econômico e industrial.
E foi desta forma que a scheelita foi descoberta no Rio Grande do Norte.
Referência
MARINHO, Djalma. Discursos Parlamentares. Brasília, Câmara dos Deputados, 1982.
O grupo andou por duas horas e nada encontrou. Por volta das 9 h, já na proximidade da casa grande Agostinho Santiago de Medeiros Brito viu uma pedra de cor parda que despertou sua curiosidade. Ninguém sabia de que tipo de minério era aquela pedra. Apanharam uma certa quantidade e o próprio Agostinho a levou para Campina Grande-PB, onde confiou o exame ao senhor Silveira Brasil, que naquela época, era o único comprador de minério do Nordeste, para que o mesmo fizesse a análise.
Semana depois Agostinho recebeu comunicado que o minério tinha sido identificado como barita, sem valor comercial.Joel Celso Dantas que fizera um teste químico com o minério, não ficou convencido com o resultado vindo de Campina Grande e mandou uma amostra da pedra para o Cônego Luíz Monte, em Natal, que afirmou ser scheelita, minério de tungstênio e de alto valor econômico e industrial.
E foi desta forma que a scheelita foi descoberta no Rio Grande do Norte.
Referência
MARINHO, Djalma. Discursos Parlamentares. Brasília, Câmara dos Deputados, 1982.
sábado, 1 de outubro de 2016
EFEMÉRIDES CULTURAL - MÊS DE OUTUBRO - NA ACADEMIA NORTE-RIO-GRANDENSE DE LETRAS
dia 4 - nascia Manoel Benício de Melo Filho , em 1886. Patrono da cadeira 36
dia 6 - nascia Bruno Pereira, em 1886. Fundador da cadeira 10
dia 7 - nascia Maria Eugênia, em 1915. Foi a 3ª ocupante da cadeira 16
dia 8 - nascia Newton Navarro, em 1928. Foi o fundador da cadeira 37.
dia 9 - nascia João Batista Machado (1943). Atual ocupante da cadeira 32
dia 12 - nascia Nísia Floresta , em 1810 - Patrona da cadeira 2
dia 13 - nascia Anna Maria Cascudo Barreto, em 1936. Foi Secretária Geral e 3ª ocupante da cadeira 13 . É também a data natalícia de Murilo Melo Filho (1928), atual ocupante da cadeira 19
dia 14 - nascia Dorian Jorge Freire, em 1933. Foi o 3º ocupante da cadeira 20.
dia 15 - nascia Nestor dos Santos Lima (1921). Atual ocupante da cadeira 7
dia 16 - nascia Dioclécio Dantas Duarte, em 1894. Foi o fundador da cadeira 17
dia 17 - nascia Lourival Açucena, em 1827, o primeiro poeta do Rio Grande do Norte. Patrono da cadeira 4
dia 19 - nascia Pedro Vicente da Costa Sobrinho. Foi o 2º ocupante da cadeira 31.
dia 27 - nascia Aluízio Azevedo, em 1925. Foi o 2º ocupante da cadeira 30.
dia 29 - nascia José Melquíades, em 1925. Foi o fundador da cadeira 31.
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sexta-feira, 30 de setembro de 2016
COMENTANDO MINHAS LEITURAS - PEQUENAS HISTÓRIAS DO DELÍRIO PECULIAR HUMANO
Não é um livro comum, é instigante. Provoca o leitor a abandoná-lo logo nas primeiras páginas ou superar a barreira do preconceito. "Pequenas histórias do delírio humano" uma tela literária onde as cores tem as pinceladas do conto contemporâneo, como bem frisou Danielle Carvalho. Confesso que tive momentos que desejei largá-lo, pular o texto; não agi assim. Fiz a leitura com o olhar mais maduro, buscando entender o que pretende o escritor nos passar com algumas histórias onde a tecitura tem trama bem peculiar a alguns. Ao fim da leitura cheguei à conclusão que Antonio Nahud não quer ensinar nada, só deseja mesmo dá ao leitor contos que tragam sentimentos, mostrem a vida sem as cortinas de um templo fariseu. Nem todos vão enxergar esses delírios, embora, essa atitude não exime o leitor de que eles existem e são bem presentes nesta sociedade.
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ALUNOS DA ESCOLA HOMERO DANTAS CONTINUAM CONSTRUÍNDO O LIVRO CARTONERO
Dando continuidade ao projeto de produção do livro cartonero a ser feito pelos alunos da Professora Tetê Dantas, na Escola Municipal Homero Dantas, em Parnamirim-RN, o editor Francisco Martins esteve na tarde de ontem, 29 de setembro, quinta-feira, ensinando os alunos a elaborarem a própria capa do livro. A editora Carolina Cartonera fará o lançamento desta antologia em dezembro próximo.
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quinta-feira, 29 de setembro de 2016
MADRUGADA
É madrugada
Há um silêncio lá fora
Somente eu estou em barulho.
Nenhum cão late.
Não há gato pisando no telhado.
E todos os galos não querem mais tecer a madrugada .
De repente ouço tiros
Que perfuram o pano frio da rua.
Sirenes, gritos.
Cães despertam.
Uma vida adormece.
Há barulho lá fora.
Silêncio dentro de mim.
(Francisco Martins - 22 setembro 2016)
Há um silêncio lá fora
Somente eu estou em barulho.
Nenhum cão late.
Não há gato pisando no telhado.
E todos os galos não querem mais tecer a madrugada .
De repente ouço tiros
Que perfuram o pano frio da rua.
Sirenes, gritos.
Cães despertam.
Uma vida adormece.
Há barulho lá fora.
Silêncio dentro de mim.
(Francisco Martins - 22 setembro 2016)
quarta-feira, 28 de setembro de 2016
CONFRARIA DE LEITORES - UM GRUPO PARA QUEM AMA LIVROS E COMPARTILHA
O escritor Francisco Martins esteve na tarde de hoje, dia 28 de setembro, na Escola Municipal Professora Ivarira Paizinho, em Parnamirim-RN, participando da estreia da Confraria de Leitores, uma realização da Professora mediadora de Leitura Valéria Vaz e da Bibliotecária Joseane Paz.
Na oportunidade o escritor fez a contação da história " A Botija das Letras", uma metáfora que objetiva mostrar que nossos valores, nossas riquezas não são aquelas que estão nas coisas materiais, mas sim no espírito e na alma.
Outros formadores se fizeram presentes, tais como professores da própria escola e convidados. O escritor e poeta Geraldo Tavares também esteve conosco, bem como a Professora Aracy Gomes, ambos da equipe de coordenação do projeto Parnamirim - um rio que flui para o mar da leitura. Alunos tiveram oportunidade de compartilhar os livros que leram e qual foi o impacto que eles sentiram no processo da leitura. Parabéns à nova confraria e vida longa a este projeto.
POEMA DO ENVELHECER
Olho-me no espelho,
Não me canso de me olhar.
Aquela que procuro se escondeu.
Onde? Em que lugar?
E o tempo não perguntou a mim
Se eu desejo ou não envelhecer assim.
Fico me olhando sem entender
O porquê das rugas, dos olhos baços,
Dos cabelos brancos e flácidos braços.
E o tempo não perguntou a mim
Se eu desejo ou não envelhecer assim.
Meu olhar é tão triste!
Tudo é triste ao redor de mim.
Ah! se eu pudesse o espelho virar
E do outro lado minha face encontrar!
Mas o tempo não perguntou a mim
Se eu desejo ou não envelhecer assim
Maria Eugênia
Açu - IX - 1991
Referência: Revista da Academia Norte-rio-grandense de Letras, nº 25, janeiro 1996, página 187.
terça-feira, 27 de setembro de 2016
COMENTANDO MINHAS LEITURAS: CORAÇÃO DE PEDRA
Li "Coração de Pedra e outras histórias" de um fôlego só. Damião Gomes, escritor que escreveu "O Futurista", nos presenteia agora com o gênero de contos. São doze histórias que prendem a atenção do leitor. Um bom livro. Permitam-me ir além da leitura e fazer também minhas observações sobre detalhes que muitas vezes passam desapercebidos de outros leitores. Começo com "O Amigo da Onça", p 18, 2º parágrafo falta a palavra lado. Em "A Velha Dama" Damião Gomes comete ao meu ver um plágio. O conto é praticamente a mesma ideia presente na letra da música Geni e o Zepelin, de Chico Buarque. " O Retorno de Rex" foi o melhor dos contos. Fiquei empolgado com o desenvolvimento da história e o drama vivido pela ave. "Coração de Pedra" nos revela a grande transposição da natureza humana. A vida em nuances de procura. Bem construído, mas aqui a diagramação cometeu um erro de aglutinar duas palavras tormentasssentimentais ( p. 75, 4º parágrafo). O que se repete também com turistaspra (p.83, 4º parágrafo), alegroem (idem, 5º parágrafo), inteiraque (p.106, 1º parágrafo). Vi também duas presenças de pleonasmos, um na p. 101 (saiu fora do corpo) e o outro na p.106 ( pulou por cima). Faço esses registros por que sei que o livro não ficará apenas nesta primeira edição. Outras virão, e com certeza o escritor Damião Gomes terá o cuidado de consertá-las. Em suma, parabenizo pelo livro, um conjunto de histórias que nos mostra personagens com problemas e dimensões sentimentais tão reais quanto a própria peça que chamamos vida.
POEMA DE DOIDO
Esta casa que me abriga nunca existiu.
Você que ler este poema, existe?
Não há letras. Nada!
O chão é a única existência que me sustenta.
Tudo indago.
As respostas nunca me satisfazem.
(Francisco Martins- Natal- RN, 25 setembro 2016)
Imagem: https://www.google.com.br/search?q=DOIDO&biw=1366&bih=659&source=lnms&tbm=isch&sa=X&ved=0ahUKEwjW4bPpwq_PAhXFlZAKHdJACwgQ_AUIBigB#tbm=isch&q=LOUCO&imgrc=S_4B1UBGRGZPCM%3A
Você que ler este poema, existe?
Não há letras. Nada!
O chão é a única existência que me sustenta.
Tudo indago.
As respostas nunca me satisfazem.
(Francisco Martins- Natal- RN, 25 setembro 2016)
Imagem: https://www.google.com.br/search?q=DOIDO&biw=1366&bih=659&source=lnms&tbm=isch&sa=X&ved=0ahUKEwjW4bPpwq_PAhXFlZAKHdJACwgQ_AUIBigB#tbm=isch&q=LOUCO&imgrc=S_4B1UBGRGZPCM%3A
segunda-feira, 26 de setembro de 2016
MOBO MAU - A EVOLUÇÃO DE UM CLÁSSICO INFANTIL
Definitivamente o lobo mau que anda pelas ruas da floresta chamada Brasil, já não tem mais seu foco centralizado em Chapeuzinho Vermelho. Agora, o lobo mau, que para alguns é um cordeiro bom, busca incansavelmente pegar, prender e engolir uma vez por todas a bandeira vermelha. Eita lobo para não gostar da cor púrpura. Dizem que este problema com a tal cor escarlate vem deste a sua infância quando tentou, inutilmente, tirar o gorro vermelho do Saci. Ficou frustrado e desde então, passou a perseguir tudo que tem a cor encarnada. Sua fome maior é por corruptos, sejam eles de quaisquer categoria social ( políticos, empresários, petroleiros, etc). Pasmem! Até mesmo a letra da música mudou. Hoje, ele canta assim:
Eu sou o Mobo mau, Mobo mau, Mobo mau
E pego os corruptos pra fazer mingau!
Hoje estou contente, vai haver festança
Tenho bons corruptos pra encher a pança!
Francisco Martins
26 setembro 2016
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