sábado, 22 de outubro de 2016

FRANCISCO MARTINS FOI ELEITO SÓCIO EFETIVO DA ACLA-PEDRO SIMÕES NETO

COMUNICADO DA ACLA - ELEIÇÃO DE NOVOS SÓCIOS
A Academia Ceará-Mirinense de Letras e Artes “Pedro Simões Neto” – ACLA comunica a todos que, de conformidade com editais publicados através destas páginas, foi realizada, no dia 21/10/2016, a eleição para admissão de candidatos ao preenchimento das vagas da Cadeiras 18, que tem como Patrono Antônio Glycério e da Cadeira 24, que tem como Patrono Etewaldo Cruz Santiago.
Foram eleitos os candidatos:
FRANCISCO MARTINS ALVES NETO – Escritor, cordelista, colaborador de várias revistas literárias. Sócio de várias entidades culturais, destacando-se o Instituto Histórico e Geográfico do Rio Grande do Norte, a União Brasileira de Escritores-UBE, a Academia Norte-riograndense de Literatura de Cordel, a Sociedade de Poetas Vivos e Afins do Rio Grande do Norte-SPVA e é sócio Honorário da ACLA. Reside em Parnamirim, mas tem origem familiar no Ceará-Mirim, terra a que se sente ligado afetivamente, onde residiu durante toda a sua infância e adolescência. Ocupará a Cadeira de número 18.
IRAN RODRIGUES COSTA – Educador Físico, jornalista e professor de inglês. Autor do livro Os Cinquentões – 15 Anos de Belas Jogadas e de artigos publicados no jornal “O Litoral”, de sua propriedade. Diretor, produtor e apresentador de vários programas de rádio em Maxaranguape e em Ceará-Mirim. Foi agraciado com a Medalha Sesquicentenário de Emancipação Política de Ceará-Mirim e com a Medalha de Mérito do Araraú. É residente e domiciliado em Ceará-Mirim, cidade onde também nasceu. Ocupará a Cadeira de número 24.
Através desta publicação, a ACLA Pedro Simões declara eleitos os novos Acadêmicos já nominados, os quais deverão ser empossados em Sessão Solene, a ser realizada no dia 18/11/2016.

segunda-feira, 17 de outubro de 2016

LEITURINO: SETE ANOS DE VIDA DO PALHAÇO VIVIDO POR FRANCISCO MARTINS


É inegável que no mês de outubro eu trabalho bem mais do que qualquer outro mês do ano. É nele que o Palhaço Leiturino tem a agenda lotada, atendendo várias escolas e outras instituições. Tem sido assim desde quando dei vida a ele. São sete anos existência. Leiturino vivia dentro de mim adormecido desde o longínquo  ano de 1979, quando pela primeira vez na vida eu pintei o rosto, vesti uma roupa de palhaço e fiz apresentação numa escola. Já se foram 37 anos daquele  dia, é bem verdade que naquela época ele não tinha o nome de Leiturino, fato que só veio acontecer quando despertei o palhaço da infância e fiz o batismo no dia 9 de outubro de 2009, na Escola Municipal Manoel Machado, em Parnamirim.
Leiturino em 9.10.2009




Ao longo destes sete anos Leiturino só cresceu. Mudou figurino, aperfeiçoou a pintura, tornou-se melhor. Chegou até mesmo a fazer curso na área para melhor servir. Em 2 de maio deste ano quase que ele deixava de existir. Sofreu um infarte  logo depois de uma apresentação na Escola Municipal Jessier Santos, em Parnamirim.
Leiturino no show da Escola Jussier Santos, 2 de maio 2016


Mas, quem é palhaço, faz do dia e da dor seu instrumento de riso, e foi assim, que tão logo se recuperou que Leiturino após receber autorização médica  recomeçou suas atividades. Que ele tenha vida longa para contar histórias e fazer a criançada feliz.


Coração de Palhaço é nutrido por risos
Tem cores mil, que somente na aquarela do Criador é possível tocá-las.
Coração de Palhaço não é do lado esquerdo do peito, é sim em todo o corpo.
Há nele, não apenas um sangue rubro a correr, mas existe, sobretudo um gigantesco rio de alegria que o conduz de forma interminável ao oceano da paz.
Coração de Palhaço, ninguém o faz, ninguém o vende, ninguém o rouba.
E, quando morre o palhaço, uma galáxia se forma em sua homenagem.

Leiturino


domingo, 16 de outubro de 2016

POEMA NA PRAIA



Assim como a areia da praia anseia pela água do mar para banhá-la




Eu  espero  diuturnamente por ti, para que venhas, com tua força, vontade intensa, jogar-te sobre mim

E neste abraço, tudo que de ti recebo, recompõe meu ser. Faz-me novo.  Retira minhas cicatrizes.


Vens,  não tardeis!

Francisco Martins,  16 outubro 2016