A Casa do Cordel vai promover amanhã, dia 30 de junho, um encontro com o xilógrafo e cordelista Marcelo Soares. "Ele é um dos mais significativos poetas cordelistas da atualidade. Herdou de seu pai, José Soares, o poeta-repórter (1914-1981) o faro jornalístico e o senso crítico que, aliados a uma incrível variedade de estilos e modalidades na arte de versejar, tornam seus cordéis leitura deliciosa, sobretudo pelo domínio e o conhecimento que demonstra possuir em rima, verso e oração" - diz Elizabeh Baltar, Professora da Universidade Federal da Paraiba, com Pôs-Doutorado, atuante na área de cultura e literatura popular. Portanto, quem desejar saber mais sobre esse ilustre visitante, não perca a oportunidade de conhecê-lo, na manhã deste sábado, com início às 9 h, na Casa do Cordel. Maiores informações com Erick Lima, atraves do (084) 9.8809 5178. Conheça a arte da xilogravura desenvolvida pelo artista plástico visitando o site Marcelo Soares
sexta-feira, 29 de junho de 2018
quinta-feira, 28 de junho de 2018
FORMAS POÉTICAS DE SAUDAR O DIA II
Bom dia!
Encontrei um coração esquecido numa esquina.
Um coração diferente.
Nele há sangue misturado com palavras escritas,
tudo indica ser um coração leitor, pois as artérias trazem nomes de escritores.
Consegui identificar Salizete Freire, Marina Colassanti, Lobato, André Neves.
Peguei-o com muito cuidado, coloquei numa caixa de gelo, pus muitos livros.
Nossa! Ele ressuscitou,
o coração de leitor.
Francisco Martins
Encontrei um coração esquecido numa esquina.
Um coração diferente.
Nele há sangue misturado com palavras escritas,
tudo indica ser um coração leitor, pois as artérias trazem nomes de escritores.
Consegui identificar Salizete Freire, Marina Colassanti, Lobato, André Neves.
Peguei-o com muito cuidado, coloquei numa caixa de gelo, pus muitos livros.
Nossa! Ele ressuscitou,
o coração de leitor.
Francisco Martins
quarta-feira, 27 de junho de 2018
COMENTANDO MINHAS LEITURAS EM CORDEL: APRENDENDO COM J.BORGES
O poeta de bancada é aquele que tem por ofício construir o seu verso sem se preocupar com o tempo. A ele é dado todos os minutos, horas e dias para burilar a sua estrofe e, se isso fizer, ele vai cada vez mais aperfeiçoando sua produção textual.
No tocante à literatura de cordel associa-se a esse trabalho a aplicação da métrica, rima e oração, trio indispensável para vestir com beleza, sonoridade e elegância o poema.
Quem ler meus folhetos verá que muitas vezes eu pequei nessa pratica. Aos poucos fui aprendendo graças às críticas e também porque busquei aprender observando as sextilhas e outras formas que lia nos folhetos, sempre tendo o cuidado de selecionar poetas de renome.
Estou crescendo enquanto poeta, mas confesso que até agora não senti o desejo de consertar os erros que cometi em meus folhetos. Eles são testemunhas da minha evolução.
Hoje, quando eu leio qualquer poema de cordel eu tenho um olhar que se aprofunda sobre a sua estrutura, é uma forma de aprendizado e também me dá a certeza de que não há poeta perfeito.
Recentemente li o romance "Nazaré e Damião o triunfo do amor entre a vingança e a morte", de José Francisco Borges. São 154 estrofes num enredo com cenas cheias de ações e sentimentos. A história tem como palco o interior de Minas Gerais. J .Borges, ao meu ver, não foi feliz na construção das estrofes 144 a 148. Nas quais há um rendimento muito pobre no temperamento e caráter de Tenório, o vilão e de Maria, mãe de Nazaré. O texto que li não determina a data da sua criação. Talvez tenha sido um dos primeiros de J.Borges, pois ele mesmo se antecipa às futuras críticas, pedindo desculpas:
"Me desculpem se não fiz
Uma história bonita
E quem for grande poeta
Duma caneta perita
Me perdoe se está errado
Que sou novo na escrita"
(Estrofe 153)
Realmente há rimas que o poeta tropeçou, tais como:
1) ninguém/ninguém/bem
2)rapaz/audaz/satanás
3)rapaz/voraz/satanás
4)desaparecer/tomar/descansar
5)surpresa/mesa/malvadeza
6)dia/viam/bebiam
J.Borges é um grande xilógrafo? Sem dúvida, o maior do Brasil e o mais premiado, mas isso é outra história.
Mané Beradeiro
27 de junho de 2018
Referência: Coleção Cordel J.Borges. São Paulo: Hedra, 2007.
Leia também as outras resenhas:
Os 12 Pares da França - Quem foram eles?
A Presença Feminina
Zé Saldanha - centenário de nascimento
A Confissão de um drogado - Zeca Pereira
Boca de Noite - de Robson Renato
O cordel de bandeira verde - Marco Haurélio e Antonio Francisco
Chico Catatau - Izaías Gomes
Eventos sob o sol a pino - incidentes sob a lua cheia - Aderaldo Luciano
O Pavão Misterioso - José Camelo de Melo
A luta de um cavaleiro contra o bruxo feiticeiro - João Gomes de Sá
Ivanildo Vila Nova - Marciano Medeiros
No tocante à literatura de cordel associa-se a esse trabalho a aplicação da métrica, rima e oração, trio indispensável para vestir com beleza, sonoridade e elegância o poema.
Quem ler meus folhetos verá que muitas vezes eu pequei nessa pratica. Aos poucos fui aprendendo graças às críticas e também porque busquei aprender observando as sextilhas e outras formas que lia nos folhetos, sempre tendo o cuidado de selecionar poetas de renome.
Estou crescendo enquanto poeta, mas confesso que até agora não senti o desejo de consertar os erros que cometi em meus folhetos. Eles são testemunhas da minha evolução.
Hoje, quando eu leio qualquer poema de cordel eu tenho um olhar que se aprofunda sobre a sua estrutura, é uma forma de aprendizado e também me dá a certeza de que não há poeta perfeito.
Recentemente li o romance "Nazaré e Damião o triunfo do amor entre a vingança e a morte", de José Francisco Borges. São 154 estrofes num enredo com cenas cheias de ações e sentimentos. A história tem como palco o interior de Minas Gerais. J .Borges, ao meu ver, não foi feliz na construção das estrofes 144 a 148. Nas quais há um rendimento muito pobre no temperamento e caráter de Tenório, o vilão e de Maria, mãe de Nazaré. O texto que li não determina a data da sua criação. Talvez tenha sido um dos primeiros de J.Borges, pois ele mesmo se antecipa às futuras críticas, pedindo desculpas:
"Me desculpem se não fiz
Uma história bonita
E quem for grande poeta
Duma caneta perita
Me perdoe se está errado
Que sou novo na escrita"
(Estrofe 153)
Realmente há rimas que o poeta tropeçou, tais como:
1) ninguém/ninguém/bem
2)rapaz/audaz/satanás
3)rapaz/voraz/satanás
4)desaparecer/tomar/descansar
5)surpresa/mesa/malvadeza
6)dia/viam/bebiam
J.Borges é um grande xilógrafo? Sem dúvida, o maior do Brasil e o mais premiado, mas isso é outra história.
Mané Beradeiro
27 de junho de 2018
Referência: Coleção Cordel J.Borges. São Paulo: Hedra, 2007.
Leia também as outras resenhas:
Os 12 Pares da França - Quem foram eles?
A Presença Feminina
Zé Saldanha - centenário de nascimento
A Confissão de um drogado - Zeca Pereira
Boca de Noite - de Robson Renato
O cordel de bandeira verde - Marco Haurélio e Antonio Francisco
Chico Catatau - Izaías Gomes
Eventos sob o sol a pino - incidentes sob a lua cheia - Aderaldo Luciano
O Pavão Misterioso - José Camelo de Melo
A luta de um cavaleiro contra o bruxo feiticeiro - João Gomes de Sá
Ivanildo Vila Nova - Marciano Medeiros
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FORMAS POÉTICAS DE SAUDAR O DIA I
Bom dia!
Tenho frutas para vender:
Pitangas com poemas de Palmira Wanderley
Mangas cheirosas do pomar de Auta de Souza
Bananas do sítio de Rômulo Wanderley
E outras mais que amadureceram ouvindo poemas e prosas do solo potiguar.
Entregamos em domicílio, quando o cliente escolherá diretamente do balaio de Ferreira Itajubá.
Francisco Martins
Tenho frutas para vender:
Pitangas com poemas de Palmira Wanderley
Mangas cheirosas do pomar de Auta de Souza
Bananas do sítio de Rômulo Wanderley
E outras mais que amadureceram ouvindo poemas e prosas do solo potiguar.
Entregamos em domicílio, quando o cliente escolherá diretamente do balaio de Ferreira Itajubá.
Francisco Martins
segunda-feira, 25 de junho de 2018
CANÇÃO DO CANAVIAL UM CORDEL PARA CONHECER A HISTÓRIA DE CEARÁ-MIRIM
Durante mais de trinta dias, de forma ininterrupta, trabalhou o poeta Mané Beradeiro no mínimo três horas/dia, na construção do seu mais recente cordel: Canção do Canavial na Briosa Vila de Ceará-Mirim - origem, apogeu e decadência dos seus engenhos.
O poema tem mais de 500 versos montados em 85 estrofes e tem como tema principal o ciclo aristocrático dos senhores de engenho. O cordel-livro a ser lançado em agosto próximo, na Biblioteca Pública Municipal Doutor Pacheco Dantas, em Ceará-Mirim-RN, tem muitos conhecimentos que podem caracterizá-lo como paradidático. Canção do Canavial tem na primeira parte o cordel propriamente dito, depois vem informações históricas sobre a história de Ceará-Mirim, seguido da relação com os nomes dos engenhos que o poeta conseguiu durante a pesquisa, textos em prosa de Nilo Pereira e Edgar Barbosa, escritores do vale e por último imagens do patrimônio daquele rico período, como casas e engenhos.
O poeta Mané Beradeiro não mediu esforços para ler e reler as obras que estão presentes na bibliografia. Entre as obras consultadas, diz o poeta: "li pela quarta vez o livro Oiteiro, de Madalena Antunes. Pela terceira vez o romance biográfico A Rosa Verde, de Nilo Pereira e pela segunda vez Imagens do Ceará-Mirim, do mesmo autor".
Frisa o poeta a importância das bibliotecas de Oreny Júnior, Paulo de Tarso Correia de Melo e das instituições Academia Norte Rio Grandense de Letras e do Conselho Estadual de Cultura que possibilitaram consultas ao pesquisador.
Nos próximos dias, tão logo passe pela revisao a ser feita por Gilberto Cardoso dos Santos e receber as ilustrações de Novenil Barros, o cordel entrará no prelo.
terça-feira, 19 de junho de 2018
domingo, 17 de junho de 2018
EDITAL DO PRÊMIO LITERÁRIO ACLA 2018
1 – APRESENTAÇÃO
A Academia Ceará-mirinense de Letras e Artes “Pedro Simões Neto”- ACLA, numa ação de incentivo à literatura, valorização da cultura e contribuição para formação de leitores e escritores, promove o PRÊMIO LITERÁRIO ACLA 2018 nas categorias, conto, crônica e poesia, visando a participação dos educandos das redes de ensino: municipal, estadual, federal e particular do município de Ceará-Mirim, conferindo premiação aos vencedores durante a semana do município, entre 23 e 30 de julho de 2018.
2 – DAS INSCRIÇÕES:
2.1 – Poderão participar do concurso, alunos regularmente matriculados no Ensino Médio das redes municipal, estadual, federal e particular do município de Ceará-Mirim, mesmo que estes residam em outras cidades.
2.2 – Será permitida uma (01) inscrições por participante e o texto deverá ser, obrigatoriamente, de sua autoria e inédito, ou seja, nunca ter sido publicado, e tratar de Ceará-Mirim. Entende-se por publicação o processo de edição de uma obra literária em livro, jornal ou revista e sua distribuição em livrarias ou pela internet, ainda que a mesma não possua número de registro de ISBN (International).
2.3 – As inscrições terão início no dia vinte do mês de junho do ano de dois mil e dezoito (20/06/2018) e encerrar-se-ão, impreterivelmente, no dia cinco do mês de julho do ano de dois mil e dezoito (05/07/2018).
2.4 – Para se inscrever, o aluno deverá dirigir-se às bibliotecas José Pacheco Dantas e Pedro Simões Neto (CEU das Artes), no seu horário de funcionamento.
3 – DA FORMA DE PARTICIPAÇÃO:
3.1 – Cada texto entregue deverá ser impresso em 4 cópias, em uma lauda, digitado em tipo “Times New Roman”, tamanho da fonte (letra) 12, cor preta, estilo normal, parágrafo de alinhamento justificado, espaço entrelinha 1,5, todas as margens 3,0 e impressos em papel A4.
3.2 – Os textos deverão conter um título e apresentar um pseudônimo para o autor.
3.3 – Além dos textos impressos, deverá ser entregue, anexada, a ficha de inscrição devidamente preenchida e assinada. Caso contrário, a inscrição será automaticamente desclassificada.
4 – DA ENTREGA DO MATERIAL:
4.1 – Os trabalhos deverão ser entregues nas bibliotecas José Pacheco Dantas e Pedro Simões Neto (CEU das Artes), no período de 20 de junho a 05 de julho do corrente ano. Horário de atendimento no final deste Regulamento.
4.2 – Os menores de 16 (dezesseis) anos, deverão ter a autorização dos pais ou responsáveis na ficha de inscrição, onde deverão apor as suas assinaturas.
4.3 – Não serão aceitas sob hipótese alguma, inscrições fora do prazo previsto neste Edital.
4.4 – Não participarão do Concurso pessoas ligadas à ACLA e aos avaliadores.
5 – DO JULGAMENTO:
5.1 – A comissão julgadora será composta por pessoas indicadas pela Academia Ceará-mirinense de Letras e Artes “Pedro Simões Neto”- ACLA, escolhidas entre intelectuais respeitados do Estado do Rio Grande do Norte.
5.2 – A decisão das premiações é de responsabilidade exclusiva da Comissão Julgadora, não cabendo ao participante recorrer dessa decisão, tampouco, não cabe à Academia Ceará-mirinense de Letras e Artes “Pedro Simões Neto”- ACLA, qualquer forma de esclarecimento referente à avaliação.
5.3 – Os critérios para avaliação da comissão julgadora serão os seguintes: Originalidade; criatividade e contexto.
5.4 – Serão automaticamente desclassificados os trabalhos cujo tema seja considerado ofensivo ou fizerem apologia ao uso de drogas ou violência; que tenham cunho político partidário; ou ainda trabalhos onde seja comprovada a não autoria do inscrito.
6 – DA DIVULGAÇÃO DA PREMIAÇÃO:
6.1 – Os resultados serão divulgados durante as festividades comemorativas da semana do município, no final de julho de 2018.
7 – DA PREMIAÇÃO:
7.1 – Os vencedores, em cada uma das categorias, conto, crônica e poesia, terão a seguinte premiação:
Kit com três livros de autores norte-riograndenses;
Publicação do trabalho na segunda edição da revista da ACLA.
8 – DOCUMENTAÇÃO NECESSÁRIA
8.1 – A inscrição deverá ser precedida da apresentação dos seguintes documentos:
a) – Carteira de Identidade;
b) – Comprovante de residência
c) – Registro da matrícula
d) – Assinatura, na ficha de inscrição, do professor responsável.
8.2 – A mesma documentação do candidato deverá ser apresentada pelos pais ou responsáveis, quando se tratar de candidato menor de 16 (dezesseis) anos.
A Academia Ceará-mirinense de Letras e Artes “Pedro Simões Neto”- ACLA, numa ação de incentivo à literatura, valorização da cultura e contribuição para formação de leitores e escritores, promove o PRÊMIO LITERÁRIO ACLA 2018 nas categorias, conto, crônica e poesia, visando a participação dos educandos das redes de ensino: municipal, estadual, federal e particular do município de Ceará-Mirim, conferindo premiação aos vencedores durante a semana do município, entre 23 e 30 de julho de 2018.
2 – DAS INSCRIÇÕES:
2.1 – Poderão participar do concurso, alunos regularmente matriculados no Ensino Médio das redes municipal, estadual, federal e particular do município de Ceará-Mirim, mesmo que estes residam em outras cidades.
2.2 – Será permitida uma (01) inscrições por participante e o texto deverá ser, obrigatoriamente, de sua autoria e inédito, ou seja, nunca ter sido publicado, e tratar de Ceará-Mirim. Entende-se por publicação o processo de edição de uma obra literária em livro, jornal ou revista e sua distribuição em livrarias ou pela internet, ainda que a mesma não possua número de registro de ISBN (International).
2.3 – As inscrições terão início no dia vinte do mês de junho do ano de dois mil e dezoito (20/06/2018) e encerrar-se-ão, impreterivelmente, no dia cinco do mês de julho do ano de dois mil e dezoito (05/07/2018).
2.4 – Para se inscrever, o aluno deverá dirigir-se às bibliotecas José Pacheco Dantas e Pedro Simões Neto (CEU das Artes), no seu horário de funcionamento.
3 – DA FORMA DE PARTICIPAÇÃO:
3.1 – Cada texto entregue deverá ser impresso em 4 cópias, em uma lauda, digitado em tipo “Times New Roman”, tamanho da fonte (letra) 12, cor preta, estilo normal, parágrafo de alinhamento justificado, espaço entrelinha 1,5, todas as margens 3,0 e impressos em papel A4.
3.2 – Os textos deverão conter um título e apresentar um pseudônimo para o autor.
3.3 – Além dos textos impressos, deverá ser entregue, anexada, a ficha de inscrição devidamente preenchida e assinada. Caso contrário, a inscrição será automaticamente desclassificada.
4 – DA ENTREGA DO MATERIAL:
4.1 – Os trabalhos deverão ser entregues nas bibliotecas José Pacheco Dantas e Pedro Simões Neto (CEU das Artes), no período de 20 de junho a 05 de julho do corrente ano. Horário de atendimento no final deste Regulamento.
4.2 – Os menores de 16 (dezesseis) anos, deverão ter a autorização dos pais ou responsáveis na ficha de inscrição, onde deverão apor as suas assinaturas.
4.3 – Não serão aceitas sob hipótese alguma, inscrições fora do prazo previsto neste Edital.
4.4 – Não participarão do Concurso pessoas ligadas à ACLA e aos avaliadores.
5 – DO JULGAMENTO:
5.1 – A comissão julgadora será composta por pessoas indicadas pela Academia Ceará-mirinense de Letras e Artes “Pedro Simões Neto”- ACLA, escolhidas entre intelectuais respeitados do Estado do Rio Grande do Norte.
5.2 – A decisão das premiações é de responsabilidade exclusiva da Comissão Julgadora, não cabendo ao participante recorrer dessa decisão, tampouco, não cabe à Academia Ceará-mirinense de Letras e Artes “Pedro Simões Neto”- ACLA, qualquer forma de esclarecimento referente à avaliação.
5.3 – Os critérios para avaliação da comissão julgadora serão os seguintes: Originalidade; criatividade e contexto.
5.4 – Serão automaticamente desclassificados os trabalhos cujo tema seja considerado ofensivo ou fizerem apologia ao uso de drogas ou violência; que tenham cunho político partidário; ou ainda trabalhos onde seja comprovada a não autoria do inscrito.
6 – DA DIVULGAÇÃO DA PREMIAÇÃO:
6.1 – Os resultados serão divulgados durante as festividades comemorativas da semana do município, no final de julho de 2018.
7 – DA PREMIAÇÃO:
7.1 – Os vencedores, em cada uma das categorias, conto, crônica e poesia, terão a seguinte premiação:
Kit com três livros de autores norte-riograndenses;
Publicação do trabalho na segunda edição da revista da ACLA.
8 – DOCUMENTAÇÃO NECESSÁRIA
8.1 – A inscrição deverá ser precedida da apresentação dos seguintes documentos:
a) – Carteira de Identidade;
b) – Comprovante de residência
c) – Registro da matrícula
d) – Assinatura, na ficha de inscrição, do professor responsável.
8.2 – A mesma documentação do candidato deverá ser apresentada pelos pais ou responsáveis, quando se tratar de candidato menor de 16 (dezesseis) anos.
sexta-feira, 15 de junho de 2018
HISTÓRIAS SENSITIVAS PARA ALUNOS DO COSTA E SILVA
"Eu preparo uma canção
Que faça acordar os homens
E adormecer as crianças"
Carlos Drummond de Andrade
Quarta-feira última, à tarde, o escritor e contador de histórias, Francisco Martins esteve na Escola Municipal Presidente Costa e Silva, onde a convite das Professoras Polliana e Mara, realizou uma oficina de Histórias Sensitivas com os alunos dos 5º anos do Ensino Fundamental.
A experiência foi inédita para os alunos, que nunca tinham vivido algo desta natureza. Serem desafiados a escutarem a história, ouvirem sons, sentirem sensações, sem saber como as mesmas estão sendo produzidas. Dois cinco sentidos, apenas a visão não foi usada. Ao final todos os alunos receberam um folheto de cordel da autoria de Mané Beradeiro.
Que faça acordar os homens
E adormecer as crianças"
Carlos Drummond de Andrade
Quarta-feira última, à tarde, o escritor e contador de histórias, Francisco Martins esteve na Escola Municipal Presidente Costa e Silva, onde a convite das Professoras Polliana e Mara, realizou uma oficina de Histórias Sensitivas com os alunos dos 5º anos do Ensino Fundamental.
Cabeças baixas e olhos fechados para não fazer uso da visão |
A experiência foi inédita para os alunos, que nunca tinham vivido algo desta natureza. Serem desafiados a escutarem a história, ouvirem sons, sentirem sensações, sem saber como as mesmas estão sendo produzidas. Dois cinco sentidos, apenas a visão não foi usada. Ao final todos os alunos receberam um folheto de cordel da autoria de Mané Beradeiro.
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ESCOLA BRIGADEIRO EDUARDO GOMES EM PROFUNDAS RAÍZES
"E olhando o seu rosto que também se encontrava cheio de lágrimas
Hoje, dia 14 de junho de 2018, a literatura criou raízes na
Escola Municipal Brigadeiro Eduardo Gomes. Através de uma história
extremamente triste, escrita por um lápis em matizes de verde, a
mediadora Maria José convidou o multi artista Francisco Martins para a
culminância do projeto "Meu Pé de Laranja Lima", obra que sinaliza a competência literária do escritor José Mauro de Vasconcelos.
Na apresentação dos textos, dava pra ver os alunos de Nova Parnamirim ascendendo fortes caules no clássico que traz a história tão fortemente autobiografada. Porque é assim mesmo: a literatura – para além do prazer intelectual, inegável – oferece algo diferente, potência guardada pela ficção e a poesia para disparar a imaginação. E foi assim mesmo com uma apresentação teatral de trechos do livro que ocorreu embaixo de uma frondosa árvore.
Depois, os alunos participaram de uma palestra com o título "José Mauro de Vasconcelos: Gente Nossa!" que prendeu a atenção dos pequenos leitores dos quintos anos. O pesquisador Francisco Martins, que exibiu, para a comunidade, todos os livros publicados do escritor que já morou em Natal, ganhou dos alunos uma camiseta comemorativa dos 50 anos do clássico!
A todos da Escola Brigadeiro, desejamos resistência, firmeza, longevidade e equilíbrio, qualidades inerentes a um 'pé', a uma bela árvore. Deixa chover!
P.S.: "Meu Pé de Laranja Lima" vendeu mais de 2 milhões de exemplares só no Brasil, onde teve 150 edições nos mais variados formatos. Fez uma carreira invejável fora do País também: foi traduzido em 15 idiomas, entre eles, turco, coreano, catalão e mandarim. Foi publicado em 23 países, sendo que no Japão e na Coreia ganhou uma versão em forma de mangá (história em quadrinhos) e hoje foi sucesso na Escola Municipal Brigadeiro Eduardo Gomes na voz do também escritor Francisco Martins.
Fonte: http://www.riodeleitura.com.br/2018/06/escola-brigadeiro-eduardo-gomes-em.html?m=1
murmurei como um morto:
- Já cortaram, Papai,
faz mais de uma semana que cortaram o meu pé de Laranja Lima.
(...) - Não faz mal, eu vou matar ele.
- Que é isso menino, matares teu pai?
- Vou, sim. Eu já até que comecei.
Matar não quer dizer a gente pegar o revólver de Buck Jones e fazer bum!
Não é isso. A gente mata no coração. Vai deixando de querer bem.
E um a dia a pessoa morre.”
Na apresentação dos textos, dava pra ver os alunos de Nova Parnamirim ascendendo fortes caules no clássico que traz a história tão fortemente autobiografada. Porque é assim mesmo: a literatura – para além do prazer intelectual, inegável – oferece algo diferente, potência guardada pela ficção e a poesia para disparar a imaginação. E foi assim mesmo com uma apresentação teatral de trechos do livro que ocorreu embaixo de uma frondosa árvore.
Depois, os alunos participaram de uma palestra com o título "José Mauro de Vasconcelos: Gente Nossa!" que prendeu a atenção dos pequenos leitores dos quintos anos. O pesquisador Francisco Martins, que exibiu, para a comunidade, todos os livros publicados do escritor que já morou em Natal, ganhou dos alunos uma camiseta comemorativa dos 50 anos do clássico!
A todos da Escola Brigadeiro, desejamos resistência, firmeza, longevidade e equilíbrio, qualidades inerentes a um 'pé', a uma bela árvore. Deixa chover!
P.S.: "Meu Pé de Laranja Lima" vendeu mais de 2 milhões de exemplares só no Brasil, onde teve 150 edições nos mais variados formatos. Fez uma carreira invejável fora do País também: foi traduzido em 15 idiomas, entre eles, turco, coreano, catalão e mandarim. Foi publicado em 23 países, sendo que no Japão e na Coreia ganhou uma versão em forma de mangá (história em quadrinhos) e hoje foi sucesso na Escola Municipal Brigadeiro Eduardo Gomes na voz do também escritor Francisco Martins.
Fonte: http://www.riodeleitura.com.br/2018/06/escola-brigadeiro-eduardo-gomes-em.html?m=1
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quarta-feira, 13 de junho de 2018
112 ANOS DA ESTRADA DE FERRO NATAL CEARÁ-MIRIM
112 anos completa hoje a Estrada de Ferro Sampaio Correia, que liga Natal a Ceará-Mirim. Foi inaugurada no dia 13 de junho de 1906, pelo Presidente Afonso Pena. O mesmo quando chegou em Ceará-Mirim assistiu vaquejada e subiu os degraus da Igreja Matriz, onde do alto das suas torres pode contemplar a beleza do vale.
domingo, 10 de junho de 2018
PEDIDO DE PERDÃO A INAH BEZERRA
Inah eu peço perdão por mim e por Nina pela audácia que tivemos de pegar seus cadernos e revelar ao mundo seus escritos.
Temos consciência da nossa petulância, mas se assim agimos, creia Inah, foi porque sabemos da magnitude das suas recordações, da beleza dos seus poemas, da importância dos seus registros.
Ah! Inah, não me venha mais em sonhos pedindo-me para não levar à frente tal projeto.
Deixe-nos mostrar que você continua viva em seus escritos, que o "Caderno de Pano" foi pequeno demais para sua alma.
Os leitores dirão da importância do seu ofício de escritora, silenciosa, quieta, muitas vezes triste, lendo e vendo o mundo que a cercava e com a visita do fantasma do tempo que tantas vezes adentrou em seu apartamento, em suas memórias.
Inah! Está decidido: Eu e Nina tocaremos seu ultimo livro: "Felicidade, meu eterno engano", póstumo, mas belo e cativante como foi o seu olhar sobre a vida.
Francisco Martins
ANTONIO BASÍLIO: UMA ESCOLA CARINHOSA
Sexta-feira última, o escritor Francisco Martins revisitou a Escola Municipal Antonio Basílio, no bairro de Passagem de Areia, Parnamirim-RN, com um único propósito: autografar os folhetos de cordéis que foram comprados pela comunidade escolar, por ocasião do evento que ele realizou nessa escola, no dia 25 de maio (vide imagens abaixo). Naquela manhã, fiz apresentação do Palhaço Leiturino e autografei o livro Doutor Buti. Avançado o horário, assumi o compromisso de voltar noutra data para autografar os folhetos.
Naquele mesmo dia, quando recebi as fotos acima e outras mais, a Professora Vânia Gomes da Silva Mendonça que atua como Mediadora de Leitura me presenteou com as seguintes palavras:
Quais palavras usar para agradecer a você pelo brilhante show que fez hoje? Parabéns? Obrigada?Sucesso? Você é iluminado? Deus lhe abençoe grandemente?
Todas essas palavras são poucas para expressarem a minha gratidão, em nome de todos os que fazem parte do turno matutino do Basílio.
Ainda estou extasiada pela oportunidade de não apenas conhecer de pertinho você, a sua criatividade e todos os personagens que vi apresentar hoje. São uma série de números que não deixa a desejar a nenhuma artista, que já tive a oportunidade de conhecer. Leitura misturada com mágica, poesia, musicalidade e animais que nas suas mãos criam vida!
Não posso deixar de citar aquela mensagem magnífica, que fez com as cordas. Deus com certeza lhe abençoa, cada dia mais por saber que você não apenas leva alegria por onde passa, mas ensina também que através Dele vencemos qualquer problema.
Gratidão é a palavra que tenho para lhe oferecer. E no que depender de mim, você será ainda mais conhecido, divulgado e valorizado. Deus o abençoe e até breve.
Ananias e Vânia Gomes |
E na sexta-feira, retorno à Escola Municipal Antonio Basílio, onde sou recebido com extremo carinho. por crianças e adultos daquela escola. Cumpri o que prometi. Obrigado a todos!
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quinta-feira, 7 de junho de 2018
POETA MANÉ BERADEIRO PREPARA CANÇÃO DO CANAVIAL
O poeta cordelista Mané Beradeiro, nome sob o qual respira Francisco Martins, já publicou 47 folhetos, sendo 38 no estilo de cordel e os demais são poemas de versos livres. Os temas abordados pelo autor vão desde histórias bíblicas, ecologia, biografias, relacionamentos, afrodescendentes, política, folclore, etc Cada folhetotem o preço de R$ 2,00.
O autor pretende ainda esse ano lançar outros folhetos, todos no gênero de cordel, num total de 5 títulos:Juvenal Antunes: o feio poeta de belos poemas - cordel
O novo rei - cordel-livro
Dois doidinhos arruaceiros - gracejo - cordel
Onde está a Madalena? Uma História de amor eterno - cordel
Precisamente há duas semanas, o poeta vem trabalhando em pesquisa para concluir o seu mais recente cordel que vai tratar sobre a história dos engenhos do vale de Ceará-Mirim. O Folheto vai ser uma importante ferramenta pedagógica nas mãos de professores. A primeira parte traz o texto de cordel, depois vem a relação com os nomes de todos os engenhos que existiram no antigo Vale de Ceará-Mirim, iconografia, textos de escritores (Edgar Barbosa ,Nilo Pereira, Madalena Antunes) em prosa, correlatos com o tema abordado e por fim a bibliografia consultada. O lançamento desse trabalho ocorrerá em julho, quando a cidade completa aniversário. O título será: Canção do Canavial no Brioso Vale do Ceará-Mirim - origem, apogeu e decadência dos seus engenhos.
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quarta-feira, 6 de junho de 2018
CARAVANA DE ESCRITORES PARA OS PEQUENINOS ACONTECEU ONTEM
Francisco Martins e Amanda Maria estiveram na manhã de ontem, a convite do projeto Caravana de Escritores Potiguares, na escola municipal Dr. Lavoisier Maia, no distrito Hortegranjeiro, próximo a Pium, município de Nísia Floresta-RN.
Os alunos são do Fundamental I e acolheram com muita alegria a Caravana de Escritores Potiguares que chegou trazendo em sua bagagem o livro infantil "Os Mongos estão levando as nossas coisas", do escritor Pedro Balduino, que foi distribuído para todas as crianças. Após a fala do escritor Thiago Gonzaga, responsável pelo projeto, Francisco Martins e Amanda Maria contaram histórias para as crianças fazendo uso dos seus recursos lúdicos e encantadores.
O encontro começou um pouco mais tarde do que o previsto, por volta das 9h 30m e teve duração de 1 h. Após o evento a Direção da Escola serviu um lanche aos visitantes.
Os alunos são do Fundamental I e acolheram com muita alegria a Caravana de Escritores Potiguares que chegou trazendo em sua bagagem o livro infantil "Os Mongos estão levando as nossas coisas", do escritor Pedro Balduino, que foi distribuído para todas as crianças. Após a fala do escritor Thiago Gonzaga, responsável pelo projeto, Francisco Martins e Amanda Maria contaram histórias para as crianças fazendo uso dos seus recursos lúdicos e encantadores.
Os pequenos leitores com o livro de Pedro Balduino |
sexta-feira, 1 de junho de 2018
CONHEÇA MINHA PRIMEIRA PROFESSORA
Maria das Neves Silva dos Santos (Dona Nevinha)
Por Gerinaldo Moura da Silva
Enquanto o panorama mundial estava revestido pela Segunda Grande Guerra, marcadamente alguns acontecimentos vão levar os Aliados à vitória que se avizinhava, tais como a rendição da Itália e a libertação da França, no pacato município de Ielmo Marinho (RN), nascia Maria das Neves Silva dos Santos, mais precisamente no dia 06 (seis) de janeiro do ano de 1944, filha do casal Tomé Ribeiro da Silva (in memoriam) e Severina Borges da Silva (in memoriam), de cujo matrimônio nasceram os seguintes filhos: Maria Ribeiro da Silva, José Ribamar da Silva, Júlio Ribeiro da Silva, Noêmia Ribeiro da Silva (in memoriam), Maria de Lourdes Ribeiro da Silva, Juarez Ribeiro da Silva e Maria da Conceição Borges Leonardo.
Por conta das dificuldades existentes na região e ainda pela grande crise proveniente da 2ª Guerra, as escolas eram quase inexistentes e graças ao Programa de Escolas Radiofônicas mantidas pela Rádio Rural de Natal, destinado principalmente aos adultos que trabalhavam no campo durante o dia e/ ou às donas de casa ou aquelas pessoas que não tinham acesso à escola regular, Maria das Neves Silva dos Santos consegue se alfabetizar aprendendo a ler e escrever, juntamente com os colegas, em uma residência, onde à noite todos se reuniam para receber as instruções e as lições, que eram anotadas no material distribuído gratuitamente para todos os participantes, bem como o rádio, que era cedido apenas para as aulas não podendo ser utilizado para escutar nenhum outro programa fora do horário das aulas, caso esse acordo não fosse cumprido, a professora-guardiã perdia o direito a lecionar, bem como o rádio, que era recolhido e seria destinado à pessoa que estivesse disposta a cumprir com o regulamento. As aulas tinha uma carga horária de 02 (duas) horas e como não havia energia elétrica, todos assistiam as sob a luz de um lampião a gás, que também era doado, fazendo do kit escolar do professor.
Os pais de Nevinha, como ela ficou conhecida e era carinhosamente chamada, se mudaram para o distrito de Dom Marcolino, pertencente ao município de Barra de Maxanguape (RN), onde ela foi matriculada no 2º ano primário, pois já sabia ler e escrever corretamente e com desenvoltura. Mesmo assim, antes da matrícula ser efetivada, ela se submeteu a uma Prova de Capacitação, para validar a nota do 1º ano. Concluído o Curso Primário, dona Nevinha procurou a Secretaria Municipal de Educação onde se matriculou no Curso Logos II, onde fez as etapas referentes ao Curso Ginasial e ao Curso de Magistério, para poder lecionar, pois seu desejo era ser professora e teve como coordenadoras as professoras Vilma Fagundes (in memoriam) e Adelaide Áurea de França Souza (Laizinha).
Por esta época, dona Nevinha já estava casada com o senhor Cícero Justino dos Santos (in memoriam) e residia onde hoje está o Assentamento Canudos, onde dava aula particular em sua própria residência, pois existiam muitas crianças fora da escola e aquilo a inquietava muito.
Dona Nevinha se mudou para o distrito de Tamanduá, na zona rural de Ceará-Mirim, onde, em uma casa pertencente à comunidade, ela montou sua escolinha em uma casa de palha construída por seu esposo Cícero Justino, em um terreno doado pelo senhor Pedro Justino dos Santos- seu sogro e ajudou a fazer alguns bancos de madeira para seus alunos, mas como eram muitos, algumas latas de querosene vazias, serviam de bancos, mas acolhia a todos, pois seu objetivo era que todos fossem alfabetizados e que ninguém ficasse sem estudar.
A notícia de sua escola chegou até a Secretaria Municipal de Educação em Ceará-Mirim, e o professor João de Castro Filho foi fazer uma visita ao local e sensibilizado prometeu construir uma escola digna para a comunidade, mas precisava antes regularizar a situação da professora e das crianças.
Foi então que o prefeito da época, Ruy Pereira Júnior (Ruyzinho), assinou sua carteira de trabalho, no dia 14 (quatorze) de maio de 1975 e autorizou a matrícula oficial dos alunos que passaram a fazer parte da rede municipal de ensino.
Dona Nevinha foi convidada pela secretária municipal de educação, a professora Maria de Lourdes Firmino (Dinha) para fazer um levantamento de quantas crianças estavam fora da escola e o resultado o seguinte: na sua turma, já estudando, existiam 24 (vinte e quatro) alunos e mais 32 (trinta e dois) adultos ou fora da faixa etária.
Como não podia misturar crianças com adultos, a professora Inês Silva, que era a Coordenadora do Mobral em Ceará-Mirim, convidou dona Nevinha para comparecer ao Colégio Santa Águeda e se submeter às provas de capacitação para assumir a turma da noite como alfabetizadora do Movimento Brasileiro de Alfabetização que era mantido pelo Ministério da Educação.
A escola teve sua construção iniciada no governo do saudoso prefeito Edgar de Gouveia Varela, que também nomeou dona Nevinha para o cargo de diretora, porém, sua inauguração só aconteceu durante a gestão do Prefeito Dr. Roberto Pereira Varella.
Dona Nevinha não foi apenas responsável pela educação de crianças e adultos da comunidade de Tamanduá, ela também atuou como notificadora do Ministério da Saúde, a antiga Malária – como era conhecida a SUCAM, que hoje é a Fundação Nacional de Saúde, sendo a responsável pelo Posto 18/81, até o ano de 1995.
Após 28 (vinte e oito) anos de trabalho como professora, e destes, 24 (vinte e quatro) anos foram como gestora da Escola Municipal Pedro Justino dos Santos, em Tamanduá, dona Nevinha se aposentou durante o governo da Prefeita Edinólia Mello.
Professora Maria das Neves Silva dos Santos – dona Nevinha é mãe de Marcelino Justino dos Santos, Maria Selma Justino dos Santos, Maria Miriam Silva dos Santos (in memoriam), Marcelo Silva dos Santos, Maria Micarla Silva dos Santos, Marcone Silva dos Santos e Marcos Silva dos Santos (in memoriam). Seus filhos lhe deram 13 (treze) netos e 02(dois) bisnetos. Seu hobbie atual é ler a Bíblia e aproveitar a companhia da família.
(texto coletado da página da ACLA - https://www.facebook.com/profile.php?id=100008452352746&hc_ref=ARRO1ApIYliMhphN3BJzCsemVXr0G8qsMeUR-Q22uVGqQpJNkuodYgU0-N5vSt-3t2g)
quinta-feira, 31 de maio de 2018
OS LIVROS QUE SE ENCANTARAM - PARTE I
A gente vai lendo e cada vez mais descobrindo coisas e aprendendo. É sempre assim no mundo dos leitores. Ler é buscar alimento à alma. É nutrir-se de conhecimento, é vestir-se com as palavras dos poetas e prosadores e sair por aí ostentando o que encontramos nas páginas que eles escreveram. às vezes nos deparamos com escritos perdidos. Onde eles estão escondidos? Quais fins tiveram? São alguns tão importantes como por exemplo:
"A História de Ceará-Mirim", escrita por Câmara Cascudo. Nilo Pereira chegou a ler os originais e ele mesmo indaga por que ainda não foi publicado (PEREIRA, 1977, P. 15). É de Nilo Pereira que também ficamos sabendo que há um texto perdido assinado por Ildarisa Flores, pseudônimo de Magdalena Antunes, autora de "Oiteiro- memórias de uma sinhá-moça" (1958). O escritor que era sobrinho de Magdalena também leu esse texto que trazia como título: "O meu diário na terra paulista" (IDEM, P.65)
Da mesma forma podemos também perguntar onde estão os originais do livro que não chegou a ser publicado, do poeta Antonio Glicério, "Cantilenas"Esses são apenas alguns do livros da literatura produzida no Rio Grande do Norte que não foram publicados.
Francisco Martins
Referência
PEREIRA, Nilo. Imagens do Ceará-Mirim. Natal-RN: Fundação José Augusto, 1977
Nilo Pereira |
"A História de Ceará-Mirim", escrita por Câmara Cascudo. Nilo Pereira chegou a ler os originais e ele mesmo indaga por que ainda não foi publicado (PEREIRA, 1977, P. 15). É de Nilo Pereira que também ficamos sabendo que há um texto perdido assinado por Ildarisa Flores, pseudônimo de Magdalena Antunes, autora de "Oiteiro- memórias de uma sinhá-moça" (1958). O escritor que era sobrinho de Magdalena também leu esse texto que trazia como título: "O meu diário na terra paulista" (IDEM, P.65)
Da mesma forma podemos também perguntar onde estão os originais do livro que não chegou a ser publicado, do poeta Antonio Glicério, "Cantilenas"Esses são apenas alguns do livros da literatura produzida no Rio Grande do Norte que não foram publicados.
Francisco Martins
Referência
PEREIRA, Nilo. Imagens do Ceará-Mirim. Natal-RN: Fundação José Augusto, 1977
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segunda-feira, 28 de maio de 2018
segunda-feira, 21 de maio de 2018
GERALDO QUEIROZ ELEITO PARA A CADEIRA 40 DA ANRL
Geraldo dos Santos Queiroz é o mais novo membro eleito da Academia Norte-Rio-Grandense de Letras-ANRL, com resultado de 25 votos a seu favor, no pleito que aconteceu no dia de hoje, 21 de maio. Geraldo dos Santos Queiroz passa a ser o primeiro sucessor, na linha do tempo da cadeira 40, que teve como fundador e primeiro ocupante o cronista Sanderson Negreiros. Concorreram com Geraldo Queiroz o poeta Ruben G. Nunes e a escritora Naide Gouveia.
O novo imortal tem dois livros publicados: "Memórias: Faculdade de Jornalismo Eloy de Souza" e "Geringonça do Nordeste - a fala proibida do povo".
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