Magno, os livros e eu |
terça-feira, 22 de janeiro de 2019
MINHAS LEITURAS EM 2019
PALHAÇO LEITURINO INICIA ATIVIDADES ARTÍSTICAS DE 2019
terça-feira, 15 de janeiro de 2019
EM DEFESA DO MEU VOTO E DE UM POLÍTICO DIFERENTE
segunda-feira, 14 de janeiro de 2019
LOBATO E O PINGUIM
Rangel lendo a Barca de Gleyre |
Monteiro Lobato manteve correspondência com Godofredo Rangel durante quarenta anos. As cartas que ele escreveu para Rangel cobrem um período que vai de 1903 a 1943. Todas foram publicadas em dois tomos, sob o título "A Barca de Gleyre". Estou lendo este material. Em 15 de julho de 1915 Monteiro Lobato estava em Santos-SP e é desta carta que eu trago para vocês parte deste missiva que achei cheia de humor com a cena que Lobato escreve para Rangel. Leia-a:
domingo, 6 de janeiro de 2019
O CARNAUBAL DA FAZENDA ARACATI
Benedito Vasconcelos Mendes
A carnaubeira (Copernicia prunifera) é uma palmeira nativa do Nordeste brasileiro que ocorre em grandes concentrações nas margens dos rios intermitentes do Ceará (Rios Acaraú, Curu e Jaguaribe) e Rio Grande do Norte (Rios Piranhas/Assú e Apodi/ Mossoró) e nas planícies dos grandes vales do Estado do Piauí, principalmente nas proximidades do Rio Parnaíba. As folhas da carnaubeira são revestidas por uma fina camada de cera, que as protege da transpiração excessiva. Esta cera é extraída na forma de pó cerífero que é depois processado para a formação da cera. O Brasil é o único país do mundo que produz cera de carnaúba, pois esta planta foi levada para outros países tropicais, onde se desenvolveu bem, ficou frondosa, mas não produziu cera em suas folhas. As condições climáticas da região semiárida nordestina são determinantes para que ela produza cera.
A Fazenda Aracati tinha um pequeno carnaubal, parte de carnaubeiras nativas, nas margens aluviais do Rio Aracatiaçu, e uma pequena área com carnaubeiras plantadas por meu avô, atrás da casa grande. Todos os anos, meu avô arrendava o carnaubal ao seu compadre Chico Rufino, mas em alguns anos, em vez de arrendar, ele produzia o pó de carnaúba (pó cerífero) e depois o beneficiava na “Casa de Beneficiamento de Cera de Carnaúba”, do Seu Chico Rufino, na cidade de Miraíma. Era uma agroindústria primitiva, porém bem equipada, com caldeirões de ferro fundido para cozinhar a cera e uma gigantesca prensa de madeira (feita de miolo de aroeira) para retirar o excesso de água da cera. O processo de extração do pó cerífero se iniciava com o corte das palhas das carnaubeiras, com uma pequena foice bem amolada, suportada por uma longa vara de até 9 metros de comprimento. O cortador de palhas (vareiro) ia derrubando as folhas maduras de cor verde e abertas e as folhas novas, fechadas (folhas do olho). O juntador de palhas cortava com um facão o talo espinhento no tronco da folha, separava as folhas abertas das folhas do olho, fazia, com embira da palha do olho, os feixes de 25 palhas e atrelava os mesmos nas cangalhas dos jumentos, que transportavam os feixes de palha para o palheiro, onde eram secas, estendidas no chão forrado com bagaço de palhas velhas, cortadas em anos anteriores. A distribuição das palhas no chão do palheiro era feita por setores, de um lado colocava-se as palhas do olho e do outro as palhas abertas. A secagem ocorria em 9 dias, sendo que de 3 em 3 dias virava-se as palhas para melhor receber o sol e secarem uniformemente. Depois de secas, as palhas iam ser riscadas e batidas, para extrair o pó cerífero, em um pequeno quarto todo fechado, com piso de cimento queimado e teto com forro de tábuas. As palhas secas eram riscadas e batidas sobre um grande lençol de tecido (algodãozinho), que recebia o pó que se desprendia das palhas secas riscadas e depois era ensacado em sacos de tecido, que tinham sido usados para acondicionar massa de trigo ou açúcar. O pó extraído das folhas jovens (folhas do olho) é branco e produz a cera Tipo A (cera de primeira), mais valorizada e de cor amarela, enquanto o pó cerífero tirado das folhas abertas, mais velhas, é escuro e vai originar um tipo de cera menos valorizada, de cor parda (cera Tipo B ou cera de segunda). Meu avô mandava o pó de carnaúba produzido na Fazenda Aracati, em lombos de burros, para a cidade de Miraíma, a 25 quilômetros de distância, para ser transformado em cera de carnaúba, na unidade de beneficiamento de cera de seu compadre Chico Rufino. Lá, o pó cerífero era misturado com água limpa e cozinhado (fervido), depois prensado para retirar a água. A cera resultante era classificada, pesada, armazenada e depois vendida em Sobral, na Casa Quirino Rodrigues & Filhos.
O riscador de palha seca era um tipo de pente com dentes de ferro pontiagudos virados para cima, fixos em um cepo de madeira. O operador batia a palha seca sobre ele e puxava-a para riscar (abrir) e provocar o desprendimento do pó, que caía sobre o lençol.
O Beneficiamento do pó cerífero consistia em cozinhar o pó em grandes caldeirões de ferro fundido, semelhantes aos caldeirões usados nos engenhos de cana-de-açúcar, para a fabricação de rapadura. Quando se ia cozinhar o pó de carnaúba, colocava-se água limpa e não salobra, que ao ferver deixava a sujeira boiar na espuma, que era facilmente retirada do caldeirão e descartada. O pó derretido era levado para a grande prensa de madeira, onde era prensado para retirar o excesso de umidade. A cera, ao esfriar, se solidifica. O pó cerífero branco, retirado das palhas do olho (folhas em cartucho) era processado separadamente do pó extraído das folhas maduras (folhas abertas). A cera de carnaúba, por ser extremamente dura, possuir elevado ponto de fusão (em torno de 83 a 85 graus centígrados) e ser de difícil dissolução, em temperatura ambiente, é considerada a “Rainha das Ceras”. Quase toda a cera produzida no Brasil é exportada na forma bruta, não industrializada. Ela é utilizada no mundo inteiro por diversos segmentos industriais, como na indústria cosmética, farmacêutica, alimentícia, eletrônica (chips e transistores), na fabricação de impermeabilizantes, esmaltes, vernizes, lubrificantes, isolantes e por muitos outros setores industriais.
Além da cera, a palha da carnaubeira é matéria prima para a produção de vários outros produtos artesanais, como chapéu, vassoura, esteira, uru, surrão, bolsa e corda. A palha também era empregada para cobrir casa de taipa. A cera e o chapéu de palha de carnaúba foram dois produtos de exportação, de grande importância econômica para os Estados do Rio Grande do Norte, Ceará e Piauí. A estirpe era utilizada para a confecção de linhas, caibros, ripas e bancos. A estirpe aberta e escavada era largamente utilizada como calha, para escoar água de chuvas de telhados. Os frutos são comestíveis e as raÍzes medicinais.
segunda-feira, 31 de dezembro de 2018
O QUE DEVE SER O GOVERNO
quinta-feira, 13 de dezembro de 2018
JEFFERSON CAMPOS ENTREGOU HOJE A ARTE EM XILOGRAVURA DO CORDEL "O NATAL DENTRO DO CÉU"
terça-feira, 11 de dezembro de 2018
MANÉ BERADEIRO TEM NOVO CORDEL SOBRE O NATAL
CEC REALIZOU HOJE A ÚLTIMA SESSÃO DO ANO
domingo, 9 de dezembro de 2018
sexta-feira, 9 de novembro de 2018
MEU PÉ DE LARANJA LIMA CONCORRE A PRÊMIO NO REINO UNIDO
PUBLISHNEWS, REDAÇÃO, 08/11/2018
O Cilip Carnegie Medal, um dos prêmios literários mais antigo do Reino Unido, reconhece os melhores livros infantis escritos ou traduzidos para o inglês
Dois dos mais antigos prêmios de literatura infantil do Reino Unido, o Cilip Carnegie e o Kate Greenaway Medals divulgaram os livros indicados para sua edição de 2019. Concedido pela CILIP: Instituto Chartered de Profissionais de Biblioteconomia e Informação, o prêmio é dado ao melhor livro escrito ou traduzido para o inglês e ao melhor livro ilustrado destinado às crianças e jovens. Dentre os nomes que aparecem na lista está a obra My sweet orange tree (Pushkin Chlidren's Books) (Meu pé de laranja lima – Melhoramentos), livro de José Mauro de Vasconcelos e que foi traduzido por Alison Entrekin. Em março serão anunciados os finalistas do prêmio e logo depois, as obras serão lidas por crianças e jovens através de grupos de leitura em escolas e bibliotecas públicas. Os ganhadores serão anunciados no dia 17 de junho de 2019
segunda-feira, 5 de novembro de 2018
EVENTOS CULTURAIS NO RIO GRANDE DO NORTE
De 5 a 9 de novembro, no TECESOL, no conjunto Pirangi, em Natal, a Oficina de teatro "O ator em cena", das 19 às 22h, ministrada por Rogério Ferraz.
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Dias 15 a 18 de novembro, a ExpoCristã, no Parque Aristófanes Fernandes, em Parnamirim.
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Dias 17 e 18 de novembro, o Congresso Educacional Expoeduc RN, no Holliday Inn, em Natal, com a participação de Bráulio Besa, Isaque Folha, Caio Lê Blanco e Dr. Rodeando Klinjey.
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De 22 a 24 de novembro, o Fest Gourmet, em Natal, no terminal de passageiros do Porto de Natal, das 18 às 0h. Evento gastronômico com a participação de 12 restaurantes e terá seminário de gastronomia.
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Dias 24 e 25 de novembro, o 15° Festival Dosol, na Via Costeira, em Natal, com 54 atrações musicais.
domingo, 4 de novembro de 2018
MINHA JABUTICABEIRA
É preciso ter paciência para ver os frutos brotarem. Às vezes os projetos não dão certo como planejamos. Tudo tem seu tempo, sua hora, seu momento. Há uma força que sabe quando deve emergir. Ela trabalha silenciosamente no interior preparando o qua vai ser flor, flor que dará fruto, fruto que nos trará prazer. Vivi isso recentemente com a minha jabuticabeira. Ao comprá-la o vendedor garantiu que aos dois anos de idade estaria frutificando. Não aconteceu.
Dediquei-me a ela, e, à semelhança de Zezé, também tive diálogos sobre nós. Falei das minhas confidências. Disse o quanto ela é importante para mim. Não sei bem até onde isso foi transformador, o que posso assegurar é que a jabuticabeira deixou de ser menina e passou a viver seus ciclos férteis. Li para ela o poema "Menina e Moça" de Machado de Assis, dando ênfase a estas duas estrofes:
Está naquela idade inquieta e duvidosa
Que não é dia claro e é já o alvorecer;
Entre aberto o botão, entrefechada rosa,
Um pouco de menina, e um pouco de mulher.
...
É que esta criatura, adorável, divina,
Nem se pode explicar, nem se pode entender:
Procura-se a mulher e encontra-se a menina,
Quer-se ver a menina e encontra-se a mulher!
Francisco Martins
4 de novembro 2018
sábado, 3 de novembro de 2018
A CIRURGIA DE POLLYANNA
Ela chegou lá em casa com um grave problema, estava precisando urgentemente ser cirugiada, não aguentaria viver daquele jeito. Confesso que tive dó. Eu a vi menina e agora, moça, com a possibilidade de morrer tão jovem. Seus olhos suplicaram que eu tivesse a iniciativa de fazer algo, não teríamos muito tempo. Vi- me entre a cruz e a espada, numa situação que exigia de mim força e determinação. Entre salvar aquela vida, mesmo com o risco de ser processado por exercer um ofício para o qual não tinha sido formado ou vê -la morrer dentro da minha casa, em minhas mãos, não hesitei em optar pela primeira. Se tudo desse errado eu seria conhecido como o homem que matou uma jovem muito conhecida, se tudo ocorresse certo, eu não ganharia nenhuma fama, mas poderia contar com a certeza de que ela ainda alegraria muita gente.
Pensei rápido e disse para mim mesmo: não a deixarei morrer. Farei tudo que estiver ao meu alcance.
E preparei-me para a luta. Deitei-a sobre a mesa e sem aplicar anestesia comecei a cortar sua coluna. Foi doloroso, mas preciso. A agulha perfurou-lhe as carnes, foi no mais profundo do seu corpo. Ela desmaiou de dor. Tive que agir rápido. Sentia uma fé que gritava: tudo dará certo. Avante!
O relógio corria, o tempo não era aliado daquela causa, e minutos depois, que me pareceram uma eternidade, finalmente eu tinha feito tudo que podia para salvar.
Tire suas próprias conclusões vendo as imagens da cirurgia.
Francisco Martins
02 de novembro 2018
sexta-feira, 2 de novembro de 2018
LIVROS E FOLHETOS DE FRANCISCO MARTINS ESTÃO À VENDA NA LIVRARIA CÂMARA CASCUDO
O escritor Francisco Martins/Mané Beradeiro fez parceria com a rede de livrarias Câmara Cascudo, presente em Natal e Parnamirim, que a partir deste mês de novembro venderá suas produções literárias.
As lojas da Livraria Câmara Cascudo estão localizadas nos seguintes endereços:
Natal - Avenida Rio Branco, 432, bairro Cidade Alta - telefone: 3092 2878.
Parnamirim - Avenida Brigadeiro Everaldo Breves, nº 119, Centro - Telefone: 3272 0044
Nestas duas lojas e também nas feiras de livros, você vai poder comprar as obras do autor: livros e folhetos.
ACLA PUBLICA EDITAL PARA ELEIÇÃO DA PRESIDÊNCIA
ACADEMIA CEARÁ-MIRINENSE DE LETRAS E ARTES “PEDRO SIMÕES NETO” – ACLA
NORMAS EDITALÍCIAS
Art. 1º. A eleição para os cargos da Diretoria e Conselho Fiscal da ACADEMIA CEARÁMIRINENSE DE LETRAS E ARTES – ACLA – TRIÊNIO 2019-2021, se realizará no dia 20 de novembro próximo vindouro, em sua sede na Praça Odilon Ribeiro Coutinho, s/nº, Ceará-Mirim-RN, CEP 59.570-000, no horário corrido das 8 às 16 horas, para o preenchimento dos seguintes cargos: DIRETORIA: Presidente; Vice-Presidente; 1º Secretário; 2º Secretário; 1º Tesoureiro; 2º Tesoureiro; e Orador. CONSELHO FISCAL: três (03) membros titulares e um (01) membro suplente.
Art. 2º. Será garantida a lisura do pleito eleitoral, assegurando-se condições de igualdade às chapas concorrentes, inclusive no que concerne à propaganda eleitoral, podendo, para isso, serem nomeados fiscais que atuarão nas fases da propaganda, escrutínio e apuração dos votos.
Parágrafo Único. O voto será secreto, exercido através de cédula específica e depositado na urna previamente designada para tal fim, podendo os Sócios não residentes ou ausentes da sede da Academia, cumprir o seu dever estatuário mediante carta postada através dos Correios, ou entregue à Comissão Eleitoral, até 30 (trinta) minutos antes do encerramento da votação, em envelope lacrado e colocado em urna especial, em separado, o qual será apurado após a verificação do preenchimento das condições de eleitor, adotando-se o seguinte critério:
I - O voto será colocado em um envelope especial, isento de timbre e dizeres e devidamente lacrado;
II - em seguida será colocado em outro envelope endereçado à Comissão Eleitoral, acompanhado de uma folha de identificação do eleitor, com seus dados essenciais, a saber: nome legível, local, data e assinatura.
III - Recebida pela Comissão Eleitoral, esta decidirá sobre sua computação, tomando as cautelas necessárias para não quebrar o sigilo do voto conforme as regras aprovadas para o respectivo pleito, aplicada, subsidiariamente, a legislação eleitoral pátria, registrando todo o procedimento na ata dos trabalhos.
Art. 3º. O prazo para o registro das chapas se dará entre a data seguinte à publicação da convocação eleitoral, até o dia 13 de novembro de 2018, devendo ser entregues no endereço referido no Art. 1º ou enviado ao e-mail da ACLA.
Art. 4º. O requerimento de registro de chapa, com o nome completo dos candidatos, endereçado ao Presidente da Comissão Eleitoral, deverá estar assinado por qualquer dos candidatos que a integram, com lista contendo a anuência dos demais candidatos e acompanhado da prova de quitação dos componentes da chapa com a Tesouraria até 2018.
Parágrafo único. Verificando irregularidades na documentação apresentada, a Comissão Eleitoral notificará o interessado para que promova a regularização, no prazo de 48 (quarenta e oito) horas, sob pena de indeferimento do pedido.
Art. 5º. Findo o prazo para inscrições, com as eventuais diligências, a relação das chapas, com os respectivos nomes e cargos de candidatura, será publicada no Facebook da ACLA, para fins de conhecimento e eventual impugnação dos interessados.
Art. 6º. A impugnação às inscrições se dará no prazo de 24 (vinte e quatro) horas da publicação das chapas, findo o qual se decidirá, no mesmo prazo, pelo deferimento ou indeferimento das inscrições.
Art. 7º. A partir da inscrição e independente de impugnação, as chapas concorrentes podem divulgar seus programas, podendo a propaganda ocorrer até o dia 19 de novembro de 2018.
Art. 8º. A eventual propaganda negativa ou que contrarie as normas eleitorais brasileiras, poderá ser impugnada no prazo de 24 (vinte e quatro) horas fato, sob pena de não conhecimento da impugnação.
Art. 9º. A Comissão Eleitoral, no prazo de 24 (vinte e quatro) horas, decidirá a impugnação, devendo a decisão ser publicada na sede da ACLA.
Art. 10. Em caso de empate na votação, o desempate se fará em favor da pessoa cabeça de chapa com inscrição mais antiga na Academia. Permanecendo o empate, o novo desempate se dará pela idade da pessoa cabeça de chapa.
Art. 11. Os eleitos serão diplomados no mesmo dia da eleição e empossados no mês de março de 2019, na sede da ACLA, em sessão especial realizada em horário a definir.
Parágrafo único. O local e o horário da solenidade poderão ser alterados por motivo superior, a critério da Diretoria e devidamente divulgados.
Art. 12. Em caso de anulação ou impossibilidade de ocorrência das eleições, por motivo de força maior, a segunda eleição será realizada em 30 (trinta) de novembro de 2018, no mesmo horário e local, guardando-se a proporcionalidade dos dias do calendário dos artigos anteriores para as providências aqui permitidas.
Art. 13. Não poderão concorrer às eleições para a escolha da Diretoria da ACLA os integrantes da Comissão Eleitoral.
Art. 14. Os casos omissos serão resolvidos pela Comissão Eleitoral.
Art. 15. A Comissão Eleitoral será dissolvida com a proclamação dos eleitos.
Art. 16. As normas deste edital entram em vigor na data de sua publicação na página do Facebook da ACLA e, facultativamente, em aviso na imprensa oficial, obedecidas, subsidiariamente, a legislação eleitoral brasileira, em vigor.
Ceará-Mirim/RN, 1º de novembro de 2018.
A Comissão Eleitoral
ROBERTO BRANDÃO FURTADO, Presidente
MÚCIO VICENTE DE OLIVEIRA, Membro
ORMUZ BARBALHO SIMONETTI, Membro
QUAL SERIA SEU EPITÁFIO?
O mês de outubro foi cheio de atividades culturais. Não tive tempo de me organizar e programar as postagens no blog. Ainda consegui por algumas atividades nas redes sociais ( Facebook e Instagram). Mas, tentarei ainda esta semana fazer um relatório de tudo que fiz em outubro e postar por aqui.
Hoje, dia 2, é celebrado no Brasil o Dia de Finados, data atribuída a todos aqueles que já partiram. Por isso resolvi colocar temas relacionados à morte. Sei que é um assunto do qual muita gente não quer nem ouvir falar. Eu não tenho nenhum medo da morte. E gostaria de desafiar você leitor deste blog a escrever como seria o epitáfio que gostaria de ter em sua sepultura.
Caso não consiga postar nos comentários pode mandar para o Whatsaap (84) 8719b 4534 que eu transcrevo para esta postagem. Os participantes concorrem ao sorteio do livro "Canção do Canavial".
O desafio é válido até às 23h 59 m do dia 2 de novembro.
O meu epitáfio seria assim:
"Viveu com os livros, amou os livros e através do Livro ganhou a vida eterna"
quinta-feira, 1 de novembro de 2018
ADÁGIOS SOBRE A MORTE
Bater o cachimbo
Bater a caçuleta
Dar à lonca
Dar com o cotovelo na cerca
Ir à ramada dos Guedes
Pitar macaia
Vestir paletó de madeira
Se mudar pra cidade de pé junto
A certeza da vida é a morte
A conta dos mortos quem faz são os vivos
A gente sabe onde nasce, mas não sabe onde morre
A hora é incerta, mas a morte é certa
A morte tudo nivela
A morte sempre tem uma desculpa
A morte leva os bons e deixa os ruins
Ao vivo tudo falta, e ao morto tudo sobra
A terra lhe seja leve com o Pão de Açúcar por cima
Cabelo branco é capim de cemitério
Morra Marta, mas morra farta
Morre o cavalo, a bem do urubu
Morre o homem, mas fica a fama
Mortalha não tem bolso
Morto do olho aberto, outra morte na casa
Morto o afilhado, acabou-se o compradado
DA MORTE LIVRE
imagem ilustrativa |
sábado, 6 de outubro de 2018
COMENTANDO MINHAS LEITURAS: VOO NOTURNO
Exupéry o grande e conhecido escritor do livro O Pequeno Príncipe, também escreveu sobre temas relativos à sua profissão de aviador. Li recentemente Voo Noturno, um romance, seu segundo livro, premiado em 1931. É um livro que transborda solidão, mas que foi construído com maturidade mostrando a pugna daqueles que enfrentavam a fúria da natureza para nós trazer as correspondências tão esperadas. Voo Noturno foi logo considerado um bom livro pela crítica da época, passados 86 anos, o texto continua impactante, belo, clamando ao leitor que o encontre e descubra o que o autor quer nos dizer. Pessoalmente achei lindo o texto das páginas 64 e 65, nas quais o protagonista é visto e amado pela sua esposa. Fica a dica, conheça mais de Exupéry.