terça-feira, 12 de fevereiro de 2019
segunda-feira, 11 de fevereiro de 2019
PADRE CAMPOS ESCREVE CRÔNICAS SOBRE SUA VIDA SEPTUAGENÁRIA
Na trilha dos 71 anos, o Padre José Freitas Campos, com 44 anos de sacerdócio, é um ativo colaborador da cultura. Escritor e músico, o Padre Campos está sempre produzindo algo em prol do conhecimento. É assim, que ele resolveu assinalar seus 70 anos, celebrados no mês de dezembro último, escrevendo um livro de crônicas que tem o título " O bom humor é divino - 70 histórias em 70 anos". Recebi do amigo sacerdote um exemplar e breve estarei lendo para resenhar seu trabalho.
Este é o primeiro trabalho do Padre Campos neste gênero literário. O Presbítero já navegou pelo campo didático, biográfico e ensaísta. Que Deus dê muita saúde ao Padre Campos e que ele possa escrever e pesquisar sempre mais, sem enfado e cansaço.
Francisco Martins
11 de fevereiro 2019
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CONSELHO ESTADUAL DE CULTURA FARÁ AMANHÃ PRIMEIRA SESSÃO DO ANO
O Conselho Estadual de Cultura do Rio Grande do Norte retoma amanhã, dia 12 de fevereiro, o calendário das suas sessões ordinárias. A primeira de 2019 terá inicio às 16 h, em sua sede, sitia a Rua Mipibu, 443, bairro Petrópolis, em Natal.
O CEC/RN é presidido pelo escritor Iaperi Araújo, sendo o Vice Presidente o poeta Paulo de Tarso Correia de Melo. 15 membros compõem o colegiado. Eu participo desta entidade desde 2009 onde exerço a função de Secretário Administrativo. Na foto acima temos uma representação do CEC/RN em dezembro de 2018.
Conselheiros na confraternização natalina de 2018 |
O CEC/RN é presidido pelo escritor Iaperi Araújo, sendo o Vice Presidente o poeta Paulo de Tarso Correia de Melo. 15 membros compõem o colegiado. Eu participo desta entidade desde 2009 onde exerço a função de Secretário Administrativo. Na foto acima temos uma representação do CEC/RN em dezembro de 2018.
sábado, 9 de fevereiro de 2019
COMENTANDO MINHAS LEITURAS 2019 - O ANJO DEVASSO
"O Anjo Devasso"(2016) é o título de uma biografia romanceada do poeta Juvenal Antunes (1883-1941), natural de Ceará-Mirim e um dos maiores poetas já nascido naquele vale. O livro foi escrito por Antonio Stélio ( foto abaixo). Juvenal Antunes, formado em Direito, funcionário público (Promotor de Justiça), boêmio, viveu 58 anos. Sua existência assinalou a literatura brasileira, principalmente no Rio Grande do Norte e no Acre onde ele é bem mais conhecido.
Antes de comentar o livro, vejamos um pouco sobre a importância deste poeta. Sua forma de viver, sua boemia, seus textos foram elementos que despertaram o olhar do crítico literário Esmeraldo Siqueira, quando sobre ele escreveu o ensaio "Um boêmio inolvidável" (1968). Está presente na primeira antologia "Poetas do Rio Grande do Norte", " organizada por Ezequiel Wanderley (1922) e também da antologia "Panorama da Poesia Norte-rio-grandense", de Romulo Wanderley ( 1965). Em 1957 é criada a cadeira 35 na Academia Norte-Rio-Grandense de Letras, e Edinor Avelino escolhe Juvenal Antunes para ser o patrono da cadeira. Em 1956 é criada em Natal a Academia Potiguar de Letras, pelo Monsenhor Alves Landim e Boanerges Soares, nela, Juvenal Antunes é patrono da cadeira 27. No ano 2010, o escritor Pedro Simões Neto funda a Academia Cearamirinense de Letras e Artes-ACLA, e dentro dos patronos é o nome de Juvenal Antunes escolhido para a cadeira 3. Bem antes disso, em 1937, Juvenal Antunes participa da criação da Academia Acreana de Letras ( 1937) e é patrono da atual cadeira 31.
Dada essa introdução trago o meu comentário sobre o livro "O Anjo Devasso). Gostei da forma que o autor escolheu para narrar a biografia. Ele anuncia a história do biografado de uma maneira que traz à tona pessoas que foram importantes no universo da vida de Juvenal Antunes, a cada uma dela é dada a participação em capítulos. Antonio Stélio não mediu esforços de pesquisa para escrever sobre o assunto, a linha do tempo que ele nos apresenta contém tópicos relevantes sobre o poeta. Cada apresentação é como se à tela do leitor fosse fornecido tintas que vão dando vida ao melhor quadro que já se tenha pintado de Juvenal Antunes. Um homem que soube viver à sua maneira, liberto e libertino (quando assim desejou).
Não espere o leitor encontrar nesse livro os poemas de Juvenal, há alguns, mas não foi esse o objetivo de Antonio Stélio. A produção literária do biografado encontra-se espalhada por vários jornais, revista e almanaques deste Brasil, além dos poemas que estão em "Scimas" (1909) livro de estreia aos 26 anos e depois "Acreanas" (1922). Mas, se o autor de "O Anjo Devasso" não quis reunir os poemas como uma espécie de antologia, que poderia compor a terceira parte do livro, ele, Stélio, nos fornece ao longo das 169 páginas, o mais belo poema escrito por Juvenal Antunes, a saber: o poema da vida, onde cada um de nós é seu próprio autor.
Juvenal "poeta muito além do seu tempo, feito de virtudes e de vícios", como prefaciou Vicente Serejo e combatente da hipocrisia social, qualidade atribuída por Abimael Silva, editor, é verdadeiramente digno da alcunha de Anjo Devasso. Dentro de cada homem há duas naturezas, a carnal e a divina. Em Juvenal Antunes a divina adormeceu muito cedo e desde então a outra parte se fez senhora do seu tempo, da sua existência, moldando-o como um Anjo Devasso. Conclamo os leitores que gostam de bons livros a terem em suas mãos este trabalho de Antonio Stélio. Juvenal Antunes, canção ensaiada na bagaceira do Engenho Oiteiro (Ceará-Mirim-RN) e depois amadurecida no sabor da floresta que tempera o Acre, é hoje, um misto de agradecimento e saudade.
Não espere o leitor encontrar nesse livro os poemas de Juvenal, há alguns, mas não foi esse o objetivo de Antonio Stélio. A produção literária do biografado encontra-se espalhada por vários jornais, revista e almanaques deste Brasil, além dos poemas que estão em "Scimas" (1909) livro de estreia aos 26 anos e depois "Acreanas" (1922). Mas, se o autor de "O Anjo Devasso" não quis reunir os poemas como uma espécie de antologia, que poderia compor a terceira parte do livro, ele, Stélio, nos fornece ao longo das 169 páginas, o mais belo poema escrito por Juvenal Antunes, a saber: o poema da vida, onde cada um de nós é seu próprio autor.
Juvenal "poeta muito além do seu tempo, feito de virtudes e de vícios", como prefaciou Vicente Serejo e combatente da hipocrisia social, qualidade atribuída por Abimael Silva, editor, é verdadeiramente digno da alcunha de Anjo Devasso. Dentro de cada homem há duas naturezas, a carnal e a divina. Em Juvenal Antunes a divina adormeceu muito cedo e desde então a outra parte se fez senhora do seu tempo, da sua existência, moldando-o como um Anjo Devasso. Conclamo os leitores que gostam de bons livros a terem em suas mãos este trabalho de Antonio Stélio. Juvenal Antunes, canção ensaiada na bagaceira do Engenho Oiteiro (Ceará-Mirim-RN) e depois amadurecida no sabor da floresta que tempera o Acre, é hoje, um misto de agradecimento e saudade.
Francisco Martins
9 de fevereiro de 2019
9 de fevereiro de 2019
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sexta-feira, 8 de fevereiro de 2019
CONSELHO DE PAI
A mãe estava muito preocupada em passar alguns ensinamentos para sua filha adolescente. Sabia que era chegada a hora de instrui-la com alguns conselhos de educação sexual. Coisa que ela nunca teve e só foi descobrindo na prática. Mas com a sua filha queria que fosse diferente. Preparou-se com algumas leituras e finalmente sentiu que era chegada a hora.
-Filha, você está com quinze anos, namorando e mamãe que lhe dizer algumas coisas sobre o relacionamento entre mulher e homem.
A filha escutou tudo que ela falou atentamente.Quando terminou, a mãe ainda lembrou:
-Seu pai também vai falar com você sobre isto, afinal a responsabilidade é minha e dele em orientar você para a vida.
À noite, após chegar do trabalho, casando, recebeu a incumbência de ir também conversar com a filha. Tão logo começou os preparativos, limpando a garganta e sem saber direito por onde iniciar aquela conversa entre pai e filha, foi quando a própria filha falou:
-Papai, por favor, não seja longo em seus conselhos como foi a mamãe. Tente ser o mais claro e rápido.
Era tudo que ele queria. Olhou bem para a filha e disse:
-Jamais esqueça o que vou falar: "PICA NÃO TEM EDUCAÇÃO!" Fim de papo.
Francisco Martins
07 de fevereiro 2019
-Filha, você está com quinze anos, namorando e mamãe que lhe dizer algumas coisas sobre o relacionamento entre mulher e homem.
A filha escutou tudo que ela falou atentamente.Quando terminou, a mãe ainda lembrou:
-Seu pai também vai falar com você sobre isto, afinal a responsabilidade é minha e dele em orientar você para a vida.
À noite, após chegar do trabalho, casando, recebeu a incumbência de ir também conversar com a filha. Tão logo começou os preparativos, limpando a garganta e sem saber direito por onde iniciar aquela conversa entre pai e filha, foi quando a própria filha falou:
-Papai, por favor, não seja longo em seus conselhos como foi a mamãe. Tente ser o mais claro e rápido.
Era tudo que ele queria. Olhou bem para a filha e disse:
-Jamais esqueça o que vou falar: "PICA NÃO TEM EDUCAÇÃO!" Fim de papo.
Francisco Martins
07 de fevereiro 2019
quinta-feira, 7 de fevereiro de 2019
ASSIM DISSERAM ELAS ...
"A sua passagem foi rápida, porque era, ao mesmo tempo, o anjo, a flor e o gênio!"
Poeta Anna Lima (1882 - 1918), referindo-se a Auta de Souza, sua amiga, que três dias antes de falecer escreveu para ela o poema Luz e Sombra.
Poeta Anna Lima (1882 - 1918), referindo-se a Auta de Souza, sua amiga, que três dias antes de falecer escreveu para ela o poema Luz e Sombra.
SUB UMBRA
A memória de Auta de Souza
No escrinio azul de magua aureolado,
Repousa inerte o peregrino astro,
Como um lothus virginio de alabastro
Boiando à flor de um lago immaculado.
As phalenas, em bando, lacrimosas,
Ajoelham dos goivos pelas franças;
Há soluços nos lábios das creanças,
Psalmos de dôr no coração das rosas!
Livre das garras do soffrer insano,
Su'alma pura pelos céos fluctua,
Transformada n'um cysne soberano!
É que Deus a chamou à Immensidade,
Para ensinar, talvez, a branca Lua
-A balada plangente da saudade!
Segundo Wanderley
Nota: Este poema foi publicado na Revista " A Tribuna: do Congresso Literário", periódico que circulava quinzenalmente em Natal. Edição especial do dia 27 de fevereiro de 1901, ano V.
No escrinio azul de magua aureolado,
Repousa inerte o peregrino astro,
Como um lothus virginio de alabastro
Boiando à flor de um lago immaculado.
As phalenas, em bando, lacrimosas,
Ajoelham dos goivos pelas franças;
Há soluços nos lábios das creanças,
Psalmos de dôr no coração das rosas!
Livre das garras do soffrer insano,
Su'alma pura pelos céos fluctua,
Transformada n'um cysne soberano!
É que Deus a chamou à Immensidade,
Para ensinar, talvez, a branca Lua
-A balada plangente da saudade!
Segundo Wanderley
Nota: Este poema foi publicado na Revista " A Tribuna: do Congresso Literário", periódico que circulava quinzenalmente em Natal. Edição especial do dia 27 de fevereiro de 1901, ano V.
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A MORTE DE HILÁRIO NEVES
"A morte é quem redime tudo, é quem perdoa tudo, é quem alivia tudo"
Edgar Barbosa
Amanheci com uma vontade de visitar o túmulo de Hilário Neves, afinal, hoje, dia 7 de fevereiro faz exatamente 118 anos do seu falecimento. Faleceu jovem, aos 24 anos, 4 meses e 26 dias, na madrugada daquele ano de 1901, em sua residência na Rua Nova, hoje a Avenida Rio Branco, em Natal-RN. A cidade não deu conta do seu falecimento, até porque poucas pessoas sabiam quem era Hilário Neves.
Edgar Barbosa
Amanheci com uma vontade de visitar o túmulo de Hilário Neves, afinal, hoje, dia 7 de fevereiro faz exatamente 118 anos do seu falecimento. Faleceu jovem, aos 24 anos, 4 meses e 26 dias, na madrugada daquele ano de 1901, em sua residência na Rua Nova, hoje a Avenida Rio Branco, em Natal-RN. A cidade não deu conta do seu falecimento, até porque poucas pessoas sabiam quem era Hilário Neves.
Morreu poeta, seus versos retratam o desejo de viver, mas no início do século XX, a "Dama de Branco" era insaciável. Jogava seus dardos quem atingia os pulmões, e aos poucos matavam a pessoa. Foi assim que a tuberculose vitimou Hilário Neves. Mas quem foi mesmo Hilário Neves?
Quando seus irmãos anunciaram o falecimento com o nome verdadeiro, aí sim, a cena mudou. Houve choro, lamentação, colheram-se flores, e imediatamente foram chegando as pessoas para se despedirem daquela que desde cedo trazia na alma a cor da morte: Auta de Souza. Sim, a poeta tinha entre tantos outros pseudônimos o nome de Hilário Neves.
Francisco Martins
07 de fevereiro 2019
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segunda-feira, 4 de fevereiro de 2019
MOMENTO DO LIVRO FAZ ENTREGA DE OBRAS LITERÁRIAS
O projeto Momento do Livro entregou na manhã de hoje, 4 de fevereiro, 15 livros que foram doados (por Francisco Honório de Medeiros Filho) à biblioteca da Escola Estadual Professora Lourdinha Guerra, em Nova Parnamirim.
Os livros foram recebidos pela gestora Sandra Pimentel, Diretora do CEEP - Professora Lourdinha Guerra - que este ano vai escolher um patrono ou patrona para a referida biblioteca.
Os livros foram recebidos pela gestora Sandra Pimentel, Diretora do CEEP - Professora Lourdinha Guerra - que este ano vai escolher um patrono ou patrona para a referida biblioteca.
sexta-feira, 1 de fevereiro de 2019
GINGA COM TAPIOCA
Dona Zilda chegou para Carlinhos e mostrou a Lei nº 10.481, publicado no Diário Oficial do Estado do Rio Grande do Norte que considera como Patrimônio Cultural Imaterial a iguaria "GINGA COM TAPIOCA".
Carlinhos leu e ficou pensativo. Balançava a cabeça, calado, ora pra frente, ora pros lados, até que Dona Zilda perguntou:
-O que foi Carlinhos, não gostou da Lei da Governadora Fátima Bezerra?
-Estou aqui pensando o quanto esta Lei é importante para o Rio Grande do Norte. Temos mais de 400 anos de existência e nunca nenhum governo se preocupou com a tal da ginga com tapioca. Tenho cá pra mim que agora ela vai atualizar o pagamento da folha do estado vendendo ginga para os gringos. A arrecadação vai subir como um foguete! Anote aí.
Francisco Martins
01 de fevereiro 2019
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Narrativa histórica
quinta-feira, 31 de janeiro de 2019
CORAÇÃO DE CAMPO
Tão logo chegou no consultório médico foi logo dizendo:
-Só estou aqui por causa da minha filha que vive teimando em dizer que eu tenho doença. Eu não tenho é nada! Nadinha, nem um tiquim assim de dor numa unha eu sinto. Entendeu doutor?
O Doutor olhou para ele, balançou a cabeça afirmativamente, sorriu e falou:
-Então vamos confirmar esta saúde de ferro e mostrar à sua filha que o senhor não tem nenhuma doença. Sente ali naquela cama que eu vou examiná-lo.
E ele sentou-se desconfiado.
-Tire a camisa.
Tirou
-Vou auscultá-lo.
-O quê? Falou com os olhos bem arregalados.
-Ouvir seu coração e outras partes do corpo.
Bastou o estetoscópio tocar na sua pele que ele deu um pinote da cama, quase atropela o médico. Vestiu a camisa numa rapidez e saiu correndo de clínica à fora.
A filha quando viu aquilo tentou saber o que tinha acontecido e ele, o pai, respondeu:
-Minha filha, eu me lembrei que deixei Moloca sem água e ração. Não tá vendo que vou maltratar a vaquinha! Vamos embora agora mesmo.
Francisco Martins
31 janeiro 2019
quarta-feira, 30 de janeiro de 2019
MINHAS LEITURAS EM 2019 - AS MEMÓRIAS ALHEIAS
"As Memórias Alheias" um pequeno livro com gosto de chá da tarde. Fiz a leitura e indaguei nas várias histórias onde está a linha divisória entre a narrativa histórica e literária. Confesso que a fronteira não é tão visível assim. Sobral escreve com desejo de recompor certos acontecimentos, e quando assim se comporta, tece não apenas a narrativa histórica, mas salpica sobre ela elementos de verossimilhança, que dá ao texto característica literária. Onde bebeu Sobral desta água? Por que não teve a preocupação de referenciar o solo do qual brotaram estas memórias alheias? É como já citei acima, um livro para ser saboreado numa tarde. Não tenha o cuidado de ver o tempo passar, aliás, ao abrir o livro sinta-se transportado ao passado e aproveite para conhecer outra geografia política e social através das personagens que ressurgem para o deleite do leitor.
Francisco Martins - 30 de janeiro 2019
Livro: As Memórias Alheias
Autor: Gustavo Sobral
Editora: 8 Editora - Natal/RN - 2018
Páginas: 57
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terça-feira, 29 de janeiro de 2019
MARCADA PARA MORRER
Porque eu sei que teus dias estão contados,
Porque tenho certeza que serás derrubada,
Porque nenhuma instituição gritará pela tua existência e defenderá tua vida,
Eis-me aqui, agradecendo tua beleza, teu porte magnífico, tua cor Brasil.
Já vi muitas serem exterminadas em nome da pedra, do cal e do cimento cancro, infelizmente Amém!
Francisco Martins
29 janeiro 2019.
segunda-feira, 28 de janeiro de 2019
VALE DE LAMA
Eu que nasci do barro,
Terra molhada com água,
Que recebi nas narinas
O sopro da divindade.
Eu que fui gerado
Na solidão de um útero,
Plasmado, medido, plantado,
É finalmente exportado
A este "Vale" de lágrimas,
Ouso pedir a Deus, poeta
De todos os poetas,
Senhor absoluto de todos os elementos,
Que a dor seja destruída,
A alegria reconstituída,
Os tetos restaurados,
O pão posto à mesa,
As almas consoladas,
As cicatrizes curadas,
Os culpados julgados,
A natureza refeita.
Eu que do barro nasci
Uno-me à dor de Minas Gerais,
de Brumadinho.
Minh'alma esta imersa na lama.
Francisco Martins
28 de janeiro 2019
TCP - CHICO DANIEL ABRE HOJE EDITAL PARA USO DE ESPETÁCULOS COM PAUTA LIVRE
O Teatro de Cultura Popular Chico Daniel, pertencente a Fundação José Augusto, em Natal-RN, está com edital aberto para ocupação do teatro, em pauta livre, a ser utilizado nos meses de março, abril e maio de 2019. O edital foi publicado no Diário Oficial do Estado, edição do dia 26 de janeiro último. Podem participar Pessoas Físicas e Jurídicas.
Lançamento do edital 28 de janeiro 2019
Inscrições 29 de janeiro a 13 de fevereiro 2019.
Lançamento do edital 28 de janeiro 2019
Inscrições 29 de janeiro a 13 de fevereiro 2019.
sábado, 26 de janeiro de 2019
SEIS ESCOLAS ADEREM AO PROJETO "MEU PÉ DE LARANJA LIMA"
Para responder essas e outras perguntas o escritor Francisco Martins realiza anualmente o projeto "Meu Pé de Laranja Lima", quando a partir da leitura deste romance, tão conhecido no mundo inteiro, os jovens estudantes adentram no universo de José Mauro de Vasconcelos.
Este ano o projeto vai acontecer nas seguintes escolas municipais de Parnamirim:
1) Brigadeiro Eduardo Gomes
2)Eulina Augusta
3)Silvino Bezerra
4)Sadi Mendes
5)Augusto Severo
6)Manoel Machado.
Francisco Martins |
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sexta-feira, 25 de janeiro de 2019
quinta-feira, 24 de janeiro de 2019
UM DESLIZE DE MANOEL RODRIGUES DE MELO E O RESGATE DE FRANCISCO MARTINS
Manoel Rodrigues |
Manoel Rodrigues de Melo, que foi ocupante da cadeira 30 e Presidente da Academia Norte-Rio-Grandense de Letras-ANRL no período de 13 de janeiro de 1955 a 30 de janeiro de 1976, publicou vários livros, dentre eles "Dicionário da Imprensa no Rio Grande do Norte 1909-1987", lançado no ano de 1987 numa ação conjunta da Fundação José Augusto/Cortez Editora.
O trabalho é plausível pelo seu teor e importância à literatura do RN, entretanto, o autor deixou que ficasse fora desta pesquisa, um periódico que qualquer outro pesquisador poderia esquecer, menos ele, por ser acadêmico e presidente da ANRL, trata-se da Revista da ANRL. É interessante registrar que ele faz menção a Revista da Academia Potiguar de Letras- que surge em 1958 e ignorou a Revista da ANRL que nasceu em 1951, quando ele já fazia parte da referida instituição, pois sua posse se deu em 13 de abril de 1950.
A Revista nº 1 da ANRL |
Passados 31 anos daquele lançamento, o escritor e pesquisador Francisco Martins lançou em dezembro último, pelo selo da Carolina Cartonera, "Autores e Assuntos na Revista da ANRL - 1951 a 2018". O livro foi totalmente construído de maneira artesanal, com uma tiragem de apenas 100 exemplares, 50 entregues ao acervo da Revista da ANRL, que através do Presidente Diogenes da Cunha Lima e do Diretor da Revista Manoel Onofre Jr acataram a ideia do projeto apresentado pelo autor.
Manoel Onofre Jr e Francisco Martins |
O livro contém 200 páginas, o desenho da capa foi feito pelo Acadêmico Iaperi Araújo, o prefácio é do Editor da Revista, escritor Thiago Gonzaga. "Autores e Assuntos na Revista da ANRL 1951 a 2018" contempla todos os nomes das pessoas que escreveram nas edições deste período, trazendo não apenas o nome, mais também o título do texto, o gênero, o número da revista e a (s) página(s) que o mesmo foi publicado.
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quarta-feira, 23 de janeiro de 2019
AGENDA ABERTA PARA RECEBER CONVITES DE INSTITUIÇOES
Conforme foi anunciado ontem, por aqui, as atividades artísticas e culturais do projeto Momento do Livro - ano XI (2019) terão início hoje, através do Palhaço Leiturino, no Núcleo de Educação Infantil- NEI - Estrela do Natal, escola sediada no bairro de Neópolis, em Natal.
O projeto Momento do Livro é formado por todas as ações que são desenvolvidas pelo seu criador Francisco Martins, homem múltiplo e cheio de talentos. Dentro do Momento do Livro é possível encontrar o Palhaço Leiturino, o cordelista Mané Beradeiro, o contador de histórias, o escritor, o editor de livros cartoneros e artesanais ( Editora Carolina Cartonera), o pesquisador e o conferencista sobre a vida e a obra de José Mauro de Vasconcelos ( autor do famoso livro: Meu Pé de Laranja Lima).
Todos os anos é costume de Francisco Martins divulgar o que fez na agenda anterior, assim sendo, em 2018 o projeto Momento do Livro teve a seguinte pauta:
14 ações com Mané Beradeiro
25 ações com Palhaço Leiturino
37 ações com o escritor Francisco Martins
05 ações com a Carolina Cartonera
01 ação sobre a vida e a obra de José Mauro de Vasconcelos
Total 82 ações
Vejamos o que nos aguarda em 2019 para esta área.
Interessados manter contato com o autor através do e-mail: franciscomartinses@gmail.com ou pelo whatsaap (84) 9.8719-4534.
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