Depois de 11 anos de atividades pela escolas e outras instituições no Rio Grande do Norte e até outros estados, o escritor Francisco Martins resolveu fechar a agenda para as atividades culturais diárias que realizava junto ao seu público. Segundo ele, está na hora de descansar fisicamente e poder se dedicar mais intensamente à leitura e produção textual, isso inclui suas pesquisas. A data para bater o martelo já está definida: 4 de dezembro de 2019, exatamente quando ele celebra 15 anos de vida literária e será o aniversário da Biblioteca Escolar Jornalista Rubens Lemos, em Parnamirim, da qual ele é patrono.Breve daremos mais detalhes.
quinta-feira, 31 de outubro de 2019
HELIO PEDRO - UM POETA QUE CONHECE A ENERGIA DO RAIO E A SONORIDADE DO TROVÃO
Dentro das apresentações
bibliográficas dos candidatos às vagas da ANLiC vamos trazer hoje aos leitores o perfil de HELIO
PEDRO SOUZA, filho de Manuel de Souza e
Julia Fernandes Souza. Ele nasceu em 11 de dezembro de 1947, na cidade de
Caicó/RN. Graduou-se em Geografia (UFRN), trabalhou no IBGE (1973 a 1979) e depois ingressou no Banco do
Brasil, onde encerrou suas atividades profissionais.
A infância e adolescência foram
vividas no Sítio Pedra Branca, torrão que lhe deu muitas experiências sobre a
vida sertaneja. Deleitou-se com a beleza
de uma noite de lua cheia e com o por do sol avermelhando o poente por trás da
serra. Conviveu com o trovão ribombando no nascente, ao mesmo passo em que
presenciou a tristeza da seca, que atormenta o homem e outros animais.
Hélio Pedro é admirador da poesia
e de outros gêneros. Participa ativamente das instituições:
Academia de Trovas do Rio Grande
do Norte
Clube de Trovadores do Seridó
Casa de Cultura de Caicó –
Sobrado Padre Guerra
Sócio correspondente da Academia
de Letras Teófilo Ontoni/MG.
O poeta Helio Pedro tem os
seguintes trabalhos publicados:
Em livros: Retalhos do Meu Sertão;
Quarteto em Sextilhas; Na trilha dos
Sete Pés; Doze em ritmo de sextilhas
Em folhetos de cordel:
Seca, Poeira e Sertão
Vida, Energia e Cordel
O caçador Zé da Onça e a imagem
milagrosa
Versos no chão da Caatinga,
no compasso do baião e nos meandros do
cordel (trilogia)
Assim fala meu Nordeste
Cidadania: uma conquista
permanente
Meu pedacinho de chão
Forró, Nordeste e São João ( 1º
lugar no concurso literário do Sindicato dos Bancários - 2009)
Mares, Conquistas e Cordel (3º
lugar no concurso literário do Sindicato dos Bancário – 2011)
O empresário Energildo e as
lições de um apagão ( 2º lugar no concurso de literatura de Cordel – COSERN –
2012)
A peleja de um velhinho contra o
mosquito da dengue
O Gigante Potiguar: a trilha do
cajueiro de Pirangi,
Uma caçada maldita em noite de
assombração
Entre outros.
Hélio Pedro Souza aspira fazer parte da ANLiC
estando escrito para a cadeira 15.
DE QUANDO AS HISTÓRIAS ENCANTAM CRIANÇAS
Mané Beradeiro esteve na terça-feira última, em Ceará-Mirim/RN, onde foi participar do encerramento do projeto Biblioteca nas Escolas, uma ação promovida pela Biblioteca Dr. José Pacheco Dantas. sob a coordenação do Professor Gerinaldo Moura.
O Contador de histórias e poeta cordelista, Mané Beradeiro recebeu a plateia repleta de crianças que ouviram encantadas as histórias do repertório. Mané Beradeiro, 11 anos de atividades culturais, começou sua apresentação com "Os Martírios de Genoveva", de José Galdino da Silva Duda, um clássico do cordel. As crianças se prenderam tanto na narrativa que era tangível as suas espectativas pela próxima frase a ser dita pelo Mané Beradeiro.
Marcadores:
Cordel,
Livros,
Mané Beradeiro,
Notícia
terça-feira, 29 de outubro de 2019
ESCRITOR E EDUCADOR GERALDO TAVARES É CANDIDATO PARA A ANLiC
Geraldo Ribeiro Tavares reside num bairro que tem nome poético: Rosa
dos Ventos, em Parnamirim. Licenciado em Pedagogia (UFRN 1997) e tem
duas Especializações: em Literatura Brasileira (URCA/Crato/CE 2002) e
Gestão Ambiental (IFRN 2012). Trabalha como professor da rede estadual e
municipal ( Parnamirim). Suas experiências profissionais passam por
ministração de cursos, palestras e atuações nos Seminários Prazer em Ler
(2010 a 2018). Seu mérito foi reconhecido, recebendo homenagem
da Secretaria Municipal de Educação e Cultura de Parnamirim, em 30 de
maio de 2017 e também sendo escolhido para ser patrono da Biblioteca
Escolar Municipal Jussier Santos, inaugurada e 22 de novembro de 2017.
Este ano, em abril, Geraldo Tavares foi agraciado pela Câmara Municipal
de Vereadores de Parnamirim.
Como escritor, o poeta Geraldo Tavares estreou com um ensaio em 1996, sobre Família e Leitura, no Iº Seminário Educação e Leitura (Natal/RN). No ano 2000 publicou Perdas e Ganhos, poesias (Crato/CE). Mas foi em 2016 que o poeta acelerou sua produção de poemas no gênero de cordel, publicado Elogio à Leitura (coletânea com 10 cordeis), depois em 2017, Fadas São Reais (também com 10 cordéis) e é presença na antologia O Cordel da Nossa gente ( ANLiC 2017) . No mesmo ano lançou Viagens (Prosa, Infanto Juvenil OffSet 2017). Por ocasião da última Feira de Livros e Quadrinhos de Natal – FLIQ 2019, Geraldo Tavares publicou seu mais recente trabalho A Espada de Thanatos ( 6 cordeis, pela OffSet Editora 2019).
Geraldo Tavares está pretendendo ser membro da ANLiC com o olhar voltado para a cadeira 40.
Como escritor, o poeta Geraldo Tavares estreou com um ensaio em 1996, sobre Família e Leitura, no Iº Seminário Educação e Leitura (Natal/RN). No ano 2000 publicou Perdas e Ganhos, poesias (Crato/CE). Mas foi em 2016 que o poeta acelerou sua produção de poemas no gênero de cordel, publicado Elogio à Leitura (coletânea com 10 cordeis), depois em 2017, Fadas São Reais (também com 10 cordéis) e é presença na antologia O Cordel da Nossa gente ( ANLiC 2017) . No mesmo ano lançou Viagens (Prosa, Infanto Juvenil OffSet 2017). Por ocasião da última Feira de Livros e Quadrinhos de Natal – FLIQ 2019, Geraldo Tavares publicou seu mais recente trabalho A Espada de Thanatos ( 6 cordeis, pela OffSet Editora 2019).
Geraldo Tavares está pretendendo ser membro da ANLiC com o olhar voltado para a cadeira 40.
segunda-feira, 28 de outubro de 2019
ESCOLA SILVINO BEZERRA ENCERROU PROJETO O MEU PE DE LARANJA LIMA
Francisco Martins - 9 anos |
Francisco Martins - 55 anos |
Um dia eu quando era criança li "O Meu Pé de Laranja Lima", foi o primeiro livro que teve a capacidade de me fazer chorar. Identifiquei-me com Zezé. Nossas surras, nossos sonhos, nossas árvores, nossas travessuras, quantas coincidências em vidas tão distantes! Daí em diante a paixão por José Mauro de Vasconcelos nunca mais deixou de crescer em meu coração. O tempo passou - cumprindo o seu trabalho desde quando Deus assim se expressou: "Haja Luz" (Gn 1:3). Hoje, passados 46 anos daquela leitura, aqui estou com meus 55. E devo confessar que o livro mais famoso e editado de José Mauro de Vasconcelos continua provocando grandes emoções em minha vida. 2019 está sendo o ano em que livro e escritor são divulgados com grande intensidade nas escolas municipais da cidade de Parnamirim/RN, meu berço cultural. Sim, meu berço, pois aqui eu fui reconhecido como escritor, poeta, contador de histórias, cordelista, editor de livros cartoneros e outras ações que venho fazendo ao longo de onze anos pelas escolas e outras instituições. É bem verdade que tenho ido a outras cidades do Rio Grande do Norte, mas Parnamirim, que não me viu nascer como homem, deu-me a naturalidade de escriba. Fui batizado nas águas de um rio, que não existe em nenhum mapa geográfico do município, um RIO DE LEITURA, guarnecido por homens e mulheres que protegem suas margens ciliares dos óleos pesados que denigrem Oceanos. Ah, Parnamirim! Como é bom está aqui. Sexta-feira última, dia 25 de outubro, pela manhã, estive pela primeira vez na Escola Municipal Silvino Bezerra, bairro de Santa Tereza, para encerramento de mais uma ação do projeto O Meu Pé de Laranja Lima. Começamos em fevereiro de 2019 ( o terceiro ano do projeto) e diferente dos anos anteriores, tivemos a adesão de várias escolas. Cada encerramento é uma sessão de sentimentos que acelera meu coração. Vi painel com várias frases de alunos declarando o que mais chamou a atenção no livro; batizamos um pé de laranja que até então era anônimo e passou a se chamar Minguinho; bolo, afinal era festa; palestra sobre a vida e a obra de José Mauro; poemas para Portuga; concurso de desenhos, etc.Tudo organizado com muito zelo e carinho pelas professoras Anne Catherine e Deneide Duarte Alves.
Marcadores:
Leitores x autor,
Leitura,
Literatura,
Livros
POETA GEORGE VERAS - UM BATALHADOR DA CULTURA
GEORGE
Antonio de Oliveira VERAS, filho de Antonio de Sousa Veras e de Maria Salete de
Oliveira Veras (tio e sobrinha), nasceu na cidade de Alexandria, na chamada
Tromba do Elefante ou Região do Alto Oeste potiguar, no dia 22 de agosto de 1968,
uma quinta-feira.
Viveu a infância e a adolescência
na terra natal, onde cursou os ensinos primário e médio e, desde cedo, passou a
marcar presença em atividades culturais, sociais, desportivas e cívicas, organizando,
por exemplo, shows de calouros, gincanas e torneios de futebol.
Na
adolescência, foi eleito e reeleito presidente do Centro Cívico Valdemar Dias
de Sousa, da Escola 7 de Novembro e, dentre
várias outras realizações, criou uma biblioteca e implantou o Jornal “A Voz
Jovem”, que, quinzenalmente, constituía meio de comunicação da comunidade
escolar, com publicações, principalmente, de crônicas e poesias de autoria de
estudantes e professores.
Juntamente
com outros adolescentes da época, criou o Interact Club de Alexandria e, anos
após, o Rotaract Club de Alexandria, ambos clubes de serviço vinculados ao
Rotary Internacional, participando ativamente, como sócio e dirigente, de muitas
ações em favor da comunidade, inclusive no campo cultural.
Concluído o então denominado 2º
Grau, com os cursos de Auxiliar de Escritório e Magistério, foi aprovado em
vestibular e ingressou na FURN, atual
UERN, Campus de Pau dos Ferros, vindo a se bacharelar em Letras.
Antes mesmo de colar grau na UERN,
obteve aprovação na UFPB, para o Curso de Ciências Jurídicas e Sociais (Direito),
o qual foi concluído em 20 de janeiro de 1996.
Ainda
na política estudantil, foi diretor da ACEUA (Associação Cultural e Esportiva
Universitária de Alexandria), criando o jornal Avante ACEUA, que circulava com
notícias e textos de interesse da comunidade acadêmica, além de trabalhos
poéticos.
Em 1988, após trabalhar, por
alguns meses no hoje extinto jornal Diário de Natal, retornou a Alexandria e, aos
vinte anos de idade, foi eleito o mais jovem vereador da história de
Alexandria, obtendo reeleição em 1992.
Como vereador, centrou suas
atividades nos temas de mais importância para a comunidade, incluindo-se artes
e cultura, sendo um fervoroso defensor do servidor público e elaborando
diversas proposições de interesse coletivo.
Na
última década dos anos 90, assumiu a presidência do Conselho Comunitário de
Escolas da Comunidade, ao qual era vinculada a então Escola Cenecista Dr.
Gregório de Paiva, criando e instalando a biblioteca que ainda serve ao
estabelecimento, hoje da rede municipal de ensino.
É
advogado militante, com inscrição na OAB, seções RN e PB, atuando, notadamente,
nas áreas cível e administrativa, com escritórios nas cidades de Alexandria e
Natal. Possui pós-graduação em Direito do Consumidor, outra área com constante
atuação.
Dentre
os cargos públicos que já exerceu, destacam-se os de Chefe de Gabinete da
Secretaria de Estado da Justiça e da Cidadania (SEJUC); de Sub-Coordenador de
Assuntos Penitenciários do Rio G. do Norte; de Chefe de Gabinete da Prefeitura
Municipal de Alexandria; e de Procurador do Município de João Dias e do
Município de Frutuoso Gomes.
No
período de 2005 a 2008, atuou como secretário de Cultura, Meio Ambiente,
Turismo e Cidadania, do município de Alexandria, havendo estabelecido um
permanente calendário de eventos e apoiado os talentos locais, bem como criado
mais uma biblioteca e implantado a Estação da Cultura, na qual, pelo menos
quinzenalmente, promovia apresentações de artistas e poetas locais.
Atualmente, integra a assessoria
da vereadora Júlia Arruda (PSB), na Câmara Municipal de Natal, sendo responsável
pela elaboração de proposições, muitas das quais voltadas ao setor cultural,
como o projeto de lei que resultou na Lei Municipal promulgada nº. 471, de 14/06/2017,
a qual dispõe sobre a implantação de
política de incentivo ao Cordel nas bibliotecas das escolas da Rede Pública
Municipal de ensino.
Já
no ano de 2007, idealizou e criou o Instituto Zulmirinha Veras, entidade com
forte atuação em prol da cultura, da cidadania e do esporte e que mantém, em
funcionamento regular, o Museu Histórico de Alexandria, o Cineclube Alexandria,
a Biblioteca Professor Dubas e uma cordelteca.
Ainda
no Instituto Zulmirinha Veras, do qual é presidente, criou a Coleção Poeta
Vicente Lopes, através da qual publicou dois livros de poetas locais, bem como
19 (dezenove) cordéis de autores de Alexandria e de municípios vizinhos, sendo
treze deles durante o I Encontro de Cordelistas do Oeste Potiguar, realizado em
dezembro de 2010.
Entre os anos de 2012 e 2014, coordenou
através da entidade por ele presidida e mediante convênio com a Fundação José
Augusto, o projeto Cultura nos Bairros, levando, semanalmente, aos vários
pontos da cidade de Alexandria, apresentações de cantores, músicos e poetas,
notadamente repentistas.
Esse
constante incentivo à poesia terminou despertando para uma produção própria, na
literatura de cordel, resultando na publicação dos seguintes trabalhos de sua
autoria:
. Alexandria – Origem e História
(1ª edição/2013), (2ª edição/2017).
.
Escola Estadual Waldemar de Sousa Veras – 80 anos educando Alexandria (2014).
.
Hospital Maternidade Guiomar Fernandes – 80 anos a serviço da Saúde (2016).
É autor, ainda, dos livros “Alexandria
– Retratos de uma História” (2007) e “Séculos de Fé – O Catolicismo em
Alexandria e Paróquia” (2017), além de haver organizado, em 2012, o livro “Patronos
Escolares – Dados biográficos dos patronos de antigos grupos escolares do Rio
Grande do Norte”, com textos do também alexandriense Manoel Jácome de Lima.
Integra, como sócio, as seguintes
entidades culturais:
Instituto
Histórico e Geográfico do Rio Grande do Norte; União Brasileira de Escritores
(UBE-RN); Academia Apodiense de Letras; da Academia de Letras e Artes de
Martins; Associação Cultural Casa do Cordel; e Instituto Zulmirinha Veras
George Veras pretende fazer parte
da ANLiC ocupando a cadeira 15.
quinta-feira, 24 de outubro de 2019
MARCOS CALAÇA: O POETA DO TORRÃO
Marcos Antonio Carneiro
Calaça (Marcos Calaça). nasceu em Pedro
Avelino-RN. Tem as profissões de
professor e jornalista. Como escritor transita pela poesia ( cordel , sonetos e
versos livres) e pela prosa ( crônicas).
É sócio da Associação Estadual dos Poetas Populares-RN, faz parte da Sociedade
dos Poetas Vivos e Afins – SPVA/RN e é filiado da Associação Cultural Casa do Cordel.
Estes são alguns títulos dos
poemas em cordel de Marcos Calaça:
Quando criança no meu torrão – Brincadeiras da minha infância
Tudo isso é uma
lembrança das coisas do meu sertão
O sábio Padre Dantas
Coisas do velho torrão
O açudinho secou
Ser criança no sertão
Velha feira do torrão
A casa de taipa do meu torrão
Cordel Pedro Avelinês
A seca no meu sertão – o velho cacimbão
Os dois pés de Juazeiros na fazenda dos meus avós
Vou embora pro torrão
Pastoril do Zé Leandro
São João do meu torrão
Hoje choro de saudade o que vivi no sertão
O poeta Marcos Calaça é candidato à ANLiC, inscrito na vaga da cadeira 22.
Assinar:
Postagens (Atom)