terça-feira, 30 de novembro de 2021
VENHA APRENDER COM ROSA RÉGIS
A poeta Rosa Régis que domina bem as regras do trovadorismo estará amanhã, quarta-feira, a partir das 18:30 h, ministrando uma oficina sobre o assunto: Trovas e elisões. Quem desejar participar solicite o link da oficina através do telefone 84 99827 2903. A oficina é uma realização da Sociedade dos Poetas Vivos e Afins -SPVA/RN.
O QUE É LITERATURA E SUBLITERATURA?
Há livros que nos tocam profundamente, quer sejam pela sua mensagem, quer seja pelo estilo literário. Mas existem também aqueles, que muitas vezes possuem um excelente projeto editorial, porém o conteúdo fica muito a desejar.
Livro bom é aquele que você, enquanto leitor, não sente vontade de soltá-lo. Quando isso acontecer, pode acreditar que em suas mãos está uma literatura boa, agradável, construtiva, de qualidade. São livros que resistiram a um longo período de anos e por permanecerem na lembrança e sempre editados, tornaram-se clássicos, por exemplo: Dom Casmurro (Machado de Assis); Guerra e Paz (Leon Tolstói), Orgulho e Preconceito (Jane Austen), Dom Quixote de La Mancha (Miguel de Cervantes), etc.
Importante saber que os best sellers não são clássicos. A maioria deles não sobrevive a seis meses na composição dos mais vendidos.
Sabe o que esse tipo de literatura pode fazer por você? Formação humanística. O escritor e imortal da Academia Norte-rio-grandense de Letras, Manoel Onofre Jr, escreveu no livro "O Desafio das Palavras": uma sólida formação humanística só se obtém, integralmente, através das leituras de obras literárias. Manoel Onofre tem toda a segurança para afirmar isso. Ele é um senhor que há muito convive com a literatura.
Há dentro do conjunto universal dos livros, aqueles que estão vestidos de subliteratura. O escritor e Acadêmico Umberto Peregrino conceitua que subliteratura "´aquele em que a mensagem é negativa e nada acrescenta ao conhecimento e sensibilidade do leitor", portanto muito cuidado com o tipo de alimento que você fornece ao seu espírito.
Francisco Martins - 30.11.2021
ASSIM DISSERAM ELES ...
"Aquele monturo é o resíduo das coisas úteis que envelheceram"
Câmara Cascudo
Fonte: Doente Aprendiz, p. 33.
DIA 2 DE DEZEMBRO COMEÇAM AS INSCRIÇÕES PARA A 27ª FIART
CONVERSA SOBRE MADALENA ANTUNES NO COLÉGIO SANTA ÁGUEDA
POEMA DA ESPERA
segunda-feira, 29 de novembro de 2021
QUEM SÃO OS DOIS NOVOS IMORTAIS DA ANLiC
A Academia Norte-rio-grandense de Literatura de Cordel-ANLiC elegeu no último dia 19 de novembro, dois novos membros para a galeria dos imortais. São eles: Plácido Ferreira do Amaral - cadeira 3, que tem como patrono Luis da Câmara Cascudo e Marcos Antonio de Lima Teixeira - cadeira 30 - sendo patrono Luiz Souza da Costa Pinheiro.
Plácido Amaral concorreu com José Ribamar de Carvalho (Mossoró), Maurílio Américo Ferreira (Natal) e Robson Renato do Nascimento (Pau dos Ferros). Já Marcos Teixeira teve que disputar a eleição com José Bezerra de Assis (Patu) e Leidson Macedo Félix ( o Mágico Capitão Jack, de Currais Novos).
Plácido Amaral já escreveu:
Sou poeta cordelista
Sou daqui do Caicó
E afirmo em sete linhas,
Que não sou um homem só.
Estou junto de outros astros
Que de rimas deixam rastros
E em fumaça dão um nó.
(Caicó - RN, 02/08/2016)
É dele também a sua definição profissional:
Eu sou Plácido Amaral
Um poeta nordestino
Que desde ainda menino,
Quis escrever em jornal.
Mas o destino real,
Me mostrou com alegria,
Minha Fisioterapia,
Para ser a profissão.
E Deus, em compensação,
Me entregou à poesia.
Plácido Amaral (Plácido Ferreira do Amaral Júnior), rio-grandense do norte, nasceu em Natal, aos 19 de julho de 1958 e reside em Caicó, também do Estado do Rio Grande do Norte, desde janeiro de 1980. Fisioterapeuta graduado pela Universidade Federal de Pernambuco considera-se um humilde fazedor de versos.
Poeta, trovador e cordelista, é autor de centenas de poemas divulgados em coletâneas literárias e nas redes sociais da internet, como também, possui sessenta e dois cordéis escritos, impressos e publicados. Estudioso da Literatura de Cordel é diplomado pela Associação Cultural de Caicó por ter participado da Oficina de Cordel, realizada pelo Ponto de Cultura, Ministério da Cultura – MinC, no ano de 2015, com carga horária de 54 horas. É membro do C.T.S. (Clube dos Trovadores do Seridó), onde ocupa a cadeira 27; acadêmico da ARLAC (Academia Rotária de Letras, Artes e Cultura); acadêmico da ACILBRAS (Academia de Artes, Ciências e Letras do Brasil), onde ocupa a cadeira 128; acadêmico da AVCPN (Academia Virtual do Clube da Poesia Nordestina), onde ocupa a cadeira 06; acadêmico da ABRASSO (Academia Brasileira de Sonetistas), onde ocupa a cadeira 30; sócio da União Brasileira de Trovadores (UBT), sessão de Caicó/RN, sócio representativo do Rotary Club de Caicó com a classificação rotária de Fisioterapia; sócio correspondente da ACADEMIA INTERNACIONAL DA UNIÃO CULTURAL e sócio correspondente da ACVPB (Academia de Cordel do Vale do Paraíba).
Defende a ampla
promoção e extensa realização de concursos literários pelos órgãos públicos e
privados, com incentivos materiais para os laureados e com a participação do
maior número de poetas possível. Nessa
área é possuidor de diversas premiações e classificações em competições, tanto
na Literatura de Cordel, como nas Trovas Clássicas, nos Sonetos, e também, em
outras modalidades poéticas.
É filho de Plácido Ferreira do Amaral, militar, e de Lena Sônia Hugo Silva do Amaral, professora, ambos falecidos. Neto pelo lado materno de Antônio Hugo Silva (Antônio Paurílio) maestro, compositor, músico e poeta alagoano e pelo lado paterno do escritor e poeta pernambucano José Severino do Amaral, também falecidos. Considera-se herdeiro literário de ambos. É casado há trinta e cinco anos com Maria do Rosário Gurgel do Amaral, administradora de empresas e funcionária pública estadual; pai de Gabriel José Gurgel do Amaral, bacharel em Direito e corretor de imóveis e de Felipe José Gurgel do Amaral, bacharel, mestre e doutorando em Economia. É sogro de Narjara Medeiros e Souza Batista, administradora de empresas e avô de João Arthur Batista Gurgel do Amaral.
Eu sou Plácido Amaral
Que escreveu desde menino
O seu texto principal:
O de não ser genial
E ser sempre um aprendiz,
Pois seu sonho é o que lhe diz
Que ao fazer da humildade
Seu projeto de verdade,
Nunca irá ser infeliz.
Com 22 Votos dos 35 possíveis, o poeta Marcos Teixeira, de Cuité de Pedro Velho , teve seu nome consagrado na galeria dos imortais da ANLiC para ocupar a cadeira n° 30.Poeta erudito, Cordelista, repentista, violeiro e radialista da cultura popular, o poeta ocupará a cadeira que foi ocupada pelo Mestre João Gomes Sobrinho, o Xexéu, que coincidentemente era do Agreste. O poeta Marcos Teixeira tem 48 anos e a pelo menos 20, dedica-se a preservar a memória do Cordel e da cantoria. É coordenador do folclórico Grupo de Boi-de-Reis de Cuité e há oito anos mantém no rádio, a exibição e valorização da cantoria de viola. Com vários trabalhos publicados, o mais recente é o livro Uma Corda de Cordéis, que reúne obras autorais de grande destaque.
"Devo esta escolha ao crédito dos acadêmicos, dos quais conheço apenas quatro ou cinco, e a meu trabalho em prol desta bela arte. Recebi deles muitas mensagens de elogios a minha obra literária. Acho que é um grande reconhecimento e algo que deve ser comemorado". Afirma o poeta a redação do Agreste news.
Na mesma ocasião, a Presidente Tonha Mota foi reeleita para novo mandato, tendo como Vice Presidente a Acadêmica Geralda Efigênia.
Mané Beradeiro, 29 de novembro 2021.
domingo, 28 de novembro de 2021
CACIMBA DE SÃO TOMÉ - CASA DE MURILO MELO FILHO
sábado, 27 de novembro de 2021
DOIS NOVOS CORDÉIS DE MANÉ BERADEIRO CHEGAM À PRAÇA LITERÁRIA
Com esta postagem o blog chega a de número 3000. Uma marca significativa ao longo deste tempo de existência. Vamos a ela!
O poeta Mané Beradeiro disponibiliza para o público leitor, dois novos cordéis, que trazem o selo da editora informal Carolina Cartonera. São eles: "Nas veredas de Veríssimo", que homenageia Veríssimo de Melo, que se vivo fosse teria completado 100 anos de vida. Já o cordel " Guaporé - uma saudade restaurada" é um poema sobre o casarão do Guaporé, em Ceará-Mirim, que foi o lar do Dr. Vicente Inácio Pereira, segundo médico do RN. Um importante marco da aristocracia canavieira.
Capa do cordel Nas veredas de Veríssimo |
Miolo do cordel |
Ambos são feitos de forma artesanal, por isso com tiragem pequenas. As capas são de papelão, revestidas em tecido.
Capa do cordel Guaporé |
O casarão do Guaporé foi totalmente restaurada na década de 70, pela Fundação José Augusto, na gestão de Franco Jessielo e era Governador do Estado, o Dr. Tarcísio Maia. Durante alguns anos funcionou ali o Museu Nilo Pereira que depois foi desativado.Hoje a situação é esta, de qualquer ângulo abandono e destruição.
Cada livro tem o preço de R$ 10,00 (dez reais), com tiragem de 100 exemplares e as reservas podem ser feitas através do telefone (84) 9.8719 4534.
MIRABÔ DANTAS É AGRACIADO COM PENSÃO VITALÍCIA
O Governo do Estado do Rio Grande do Norte, atendendo uma proposta do Conselho Estadual de Cultura, assinou na última terça-feira, dia 23 de novembro, a pensão vitalícia para o músico Mirabô Dantas.
A cerimônia aconteceu no Gabinete da Governadora Fátima Bezerra e contou com a presença de uma boa representação do Conselho Estadual de Cultura: Iaperi Araújo (Presidente) e dos Conselheiros: Ivan Lira de Carvalho, Valério Mesquita, Ormuz Barbalho Simonetti (Presidente do Instituto Histórico e Geográfico do Rio Grande do Norte), Crispiniano Neto (Presidente da Fundação José Augusto) e as Conselheiras Eulália Duarte Barros e Sônia Faustino, além de mim, Secretário do CEC.Mirabô e Francisco Martins |
A Governadora Fátima Bezerra disse em sua fala, que o ato que agora assinava não era um favor ao artista, mas sim um reconhecimento por tudo que ele fez à nossa cultura.
Governadora Fátima Bezerra ao lado de Mirabô |
O Conselheiro Presidente Iaperi Araújo e a Conselheira Eulália Duarte Barros externaram em suas palavras a importância desse reconhecimento.
Iaperi Araújo |
Eulália Barros |
Francisco Martins
segunda-feira, 22 de novembro de 2021
O POETA E A "JUMENTA PRETA"
Com a chegada da pandemia eu comecei a fazer pão caseiro para vender, era o mês de maio de 2020 e logo tive que pensar numa forma mais econômica para entregar meus produtos, de carro ficava inviável e de bicicleta, cansativo. A solução foi comprar uma moto. Será que daria certo? Não tinha experiência nenhuma como motociclista. Sempre achei que moto é o esposo da morte.
O poeta padeiro |
E depois de uma pesquisa de preço pelas lojas decidi que a opção mais em conta para mim seria uma moto de baixa cilindrada, a famosa cinquentinha (50 cc). Não correria muito e para quem estava começando a pilotar era suficiente. Some-se a isso o fator de consumo do combustível que é muito baixo. Pronto! Seria uma cinquentinha. Fui à DM Motos - Peças Shineray, em Parnamirim-RN e lá fechei a compra. Até tentei trazê-la para casa, mas como não estava seguro, pedi ao vendedor que viesse deixá-la. Foi um dia muito feliz para mim, pois aquela compra tinha muito do meu suor, oriundo das vendas dos pães e também da minha esposa que deu uma contribuição para completar o valor.
Eu e Ricardo da Shineray Motos |
Tinha duas opções de cores: vermelha e preta. A segunda foi a escolhida. À noite saia pelas ruas menos movimentadas do meu bairro, treinando no volante: equilíbrio, marchas, luzes, sinalização, etc. Uma semana depois eu pensei: já tenho condições de ir entregar meus pães em Parnamirim. E assim fui. Suava mais que chaleira no lume. Naquela tarde eu fiz a primeira e a segunda entrega pelo Centro de Parnamirim. Ao me dirigir para o bairro Boa Esperança eu fui surpreendido numa rua estreita por um caminhão. Nervoso não consegui controlar a moto e para não acontecer o pior puxei para o lado e fui ao chão. Menos de uma semana com a moto e já estava sendo batizado. Literalmente um batismo de sangue, pois meu pé, panturrilha e joelho da perna direita sofreram escoriações. Junte-se a isso que a moto quebrou um retrovisor e arranhou parte da carenagem. O motorista do caminhão, um jovem, desceu muito nervoso e me pediu por tudo no mundo para não chamar a polícia de trânsito, pois ele estava sem carteira, aprendendo a dirigir aquele veículo. Eu falei:
Marco Zero da BR - 101 - destino a São Miguel do Gostoso |
Portal de Barra do Cunhaú |
Se minha Jumenta Preta não consegue andar na velocidade que muitos esperam, às vezes sou atormentado por aqueles que não têm paciência e ficam buzinando, como se agindo assim aumentasse a potência da cinquentinha. Pensando nisso resolvi alertá-los com uma estrofe no estilo de cordel. Ei-la:
Ah! ainda em tempo posso dizer que se você não gostou do nome "Jumenta Preta", pode chamá-la de Muar Azeviche, nome dado pelo Acadêmico (ANRL) João Batista Rodrigues.
Disse que vai aprender
Dominar a cinquentinha
Para com ela correr
Sair pelo mundo afora
outros asnos conhecer
Francisco Martins
22 de novembro 2021
domingo, 21 de novembro de 2021
VEM AÍ A 5ª EDIÇÃO DO "RECITANDO O SERTÃO"
O Recitando o Sertão está na sua 5ª Edição, ele acontece na cidade de Santa Cruz-RN, mostrando todos os anos o que há de melhor na cultura da região do Trairi. O projeto recebe incentivo da Lei Aldir Blanc e é uma realização da Associação de Poetas e Escritores Santacruzenses .
Na pauta dessa 5ª edição teremos as seguintes participações:
Hélio CrisantoDiego Cassiano
José Paulo
Gilberto Cardoso
Liane Bezerra
Andressa Nascimento
Adriano Bezerra
Léo Medeiros
George Henrique
Danilo Teixeira
Será realizado no próximo sábado, dia 27 de novembro de 2021, no Teatro Candinha Bezerra às 20:00h. A entrada é gratuita.
CORAÇÃO DE CORDELISTA
Fui ao cardiologista:
Ele viu muitas sextilhas
Vários motes de montão
Septilhas pelas veias
Alegrando o coração
Um retrato de Leandro*
Pra mim dar inspiração.
Mané Beradeiro
*Leandro Gomes de Barros, o pai do cordel brasileiro.
sexta-feira, 19 de novembro de 2021
BATE-PAPO ACADÊMICO - TEATRO
quinta-feira, 18 de novembro de 2021
quarta-feira, 17 de novembro de 2021
UMA CERIMÔNIA COM DOBRADOS E ALEGRIAS NOS 85 ANOS DA ACADEMIA DE LETRAS DO RIO GRANDE DO NORTE
Eu fui ontem à noite prestigiar os 85 anos de fundação da Academia Norte-rio-grandense de Letras. O auditório não estava cheio.Muita gente deixou de ir por causa desta pandemia. Da galeria dos atuais imortais eu contei 14.
O Presidente Diogenes da Cunha Lima presidiu a cerimônia que não foi longa e teve bastante brilhantismo. A Orquestra Filarmônica 11 de Dezembro, de Carnaúba dos Dantas -RN tocou lindos dobrados e valsas, incluindo "Royal Cinema" do Maestro Tonheca Dantas.
A Filarmônica foi fundada em julho de 2001 e desde então vem prestando relevantes serviços culturais no campo da música. O Maestro Márcio Dantas de Medeiros homenageou o Presidente Diogenes da Cunha Lima, com um dobrado da sua autoria.
O Acadêmico Iaperi Araújo vez um discurso de apresentação, traçando um perfil biográfico da filarmônica e seu maestro. O Acadêmico Armando Negreiros, Orador escolhido para esse evento, falou durante 17 minutos sobre a História da ANRL, enfocando curiosidades.
Depois foi servido um coquetel, no Salão Térreo, com música ao vivo.
Francisco Martins - 17 novembro 2021
terça-feira, 16 de novembro de 2021
ACADEMIA NORTE RIO GRANDENSE DE LETRAS - 85 ANOS DE TRAJETÓRIA CULTURAL
A Academia Norte-rio-grandense de Letras vai celebrar na noite de hoje os seus 85 anos de fundação.
Foi em 14 de novembro de 1936 que ela nasceu. Seu lema ou divisa é "Ad Lucem Versus" ( Rumo à Luz), da autoria do Acadêmico Padre Luiz Monte. Inicialmente começou com 30 cadeiras e ao longo dos anos houve acréscimo até chegar às 40 cadeiras.
Depois do Instituto Histórico e Geográfico do Rio Grande do Norte é ela a segunda instituição cultural mais antiga do estado. Sua história é em parte a própria história da literatura local, com nomes de homens e mulheres que foram convidados e outros eleitos para compor a galeria dos imortais.
Na noite de hoje, o Acadêmico Armando Negreiros, autor do livro "Na Companhia dos Imortais" (2003) será o Orador. Dentro da programação a instituição vai comemorar os 150 de nascimento de Tonheca Dantas e os 100 anos de nascimento de José Hermógenes, João Wilson Mendes, Antonio Glicério, Veríssimo de Melo, Oriano de Almeida, Aluizio Alves e Nestor dos Santos Lima.