Honoré de Balzac
16 de maio 1799 a 18 de agosto 1848
Uma caixa de sapato já usada e que tinha como destino certo o saco do lixo, torna-se nas mãos do cartonero* um material básico para construção de arte. Com ela, o artista vai anexando outros objetos ( sobras de tecidos, barbantes, palitos de churrascos, tampas de garrafas, e.v.a, etc) e de repente, com as cores das tintas, surge um quadro que ele chama de cartonero. Tudo começou em março desse ano de 2022, quando Francisco Martins teve a ideia de fazer alguns quadros. Ciente de que não é nenhum artista plástico, mas apenas um curioso, ele pôs as mãos no processo de criação e eis que vão chegando os quadros.
O primeiro e o quarto foram ornamentar as paredes da Residência Terapêutica, em Barro Vermelho, Natal-RN.*Cartonero: palavra usada para classificar a pessoa que faz objetos, principalmente livros, a partir de material reciclado, e que usa o papelão, na construção das capas, quadros e outros objetos.
Os restos mortais de AUGUSTO SEVERO serão transladados para o Rio Grande do Norte. O Diário Oficial de Estado do RN publicou na edição de hoje, os nomes das pessoas que formam o grupo de trabalho responsável por essa missão.
São 17 titulares. O grupo começa com o Vice Governador Antenor Roberto Soares de Medeiros, e se estende com a presença de . José Marcelo Ferreira Costa (PGE), Harryson Dantas Magalhães (FJA), Fernando Dantas de Resende Filho (ALRN); Francisco Anderson Tavares de Lyra Silva (Prefeitura de Macaíba); Daniel Américo de Carvalho (Prefeitura de Parnamirim); Armando Roberto Holanda Leite ( representante da Família); Leide Câmara (ANRL); Antonio Sérgio Fernandes (BANT); João Ferreira Leal (3º Distrito Naval); Isaura Amélia de Sousa Rosado Maia (CEC); Luiz Antonio Bezerra Lacerda (FECOMÉRCIO); Joventina Simões de Oliveira (IHGRN); Pedro George de Brito (OAB/RN); Ângela Maria Paiva Cruz (UFRN); Cleber Pinheiro Costa (Grupo SEMPRE/Macaiba) e Luiz Augusto Maranhão Vale (Grupo Amigos da RAMPA). É preciso que se diga que esse grupo não receberá nenhuma remuneração por parte do estado.
A estátua do Memorial Câmara Cascudo foi vítima de ação de vândalos, que picharam as mãos do homenageado na cor vermelha. Uma atitude inaceitável para com aquele que tanto fez pela nossa cultura brasileira e é o que temos de melhor no Rio Grande do Norte, quando se trata de folclore e seus campos correlatos e outras áreas.
Foto de Adriano Abreu - site da Tribuna do Norte |
A arte é uma expressão divina. Ela comunica beleza, harmonia, sentimentos, vida. A arte transforma e tem a capacidade de fazer o mundo melhor. Quando um artista plástico encontra um muro e a ele são dadas condições para criar, então acontece algo maravilhoso. Comprovem vocês mesmo o que fez um grupo de artistas da cidade de Parnamirim-RN, que integram o Projeto das Artes, que tem como objetivo fomentar a economia, cultura e lazer, revitalizando os espaços públicos. No projeto não há fins lucrativos, tampouco político. Os comerciantes do bairro e os moradores contribuem conforme suas possibilidades. Tudo começou em 2018, com uma ação na Praça Aluízio Alves, conjunto Jardim Aeroporto, no Parque Industrial.
Jefferson Coquinho, Alexandre Fernandes, Mônica Rocha e Thompson Costa foram os artistas plásticos que pintaram o lindo painel no muro da Escola Municipal Manoel Machado, no Jardim Aeroporto, com o tema "Encanto Nordestino, no qual foram homenageados dois poetas cordelistas: Antonio Francisco (Mossoró-RN) e Mané Beradeiro, o Francisco Martins, que reside naquele bairro.Continua valendo a frase de Leonardo da Vinci: "A arte diz o indizível; exprime o inexprimível, traduz o intraduzível".
A Escola Municipal Maria Francinete, no bairro Nova Parnamirim, recebeu na manhã de hoje, 29 de abril, o escritor Francisco Martins que conversou com os alunos sobre Literatura Infantil e Monteiro Lobato. Ele levou vários livros da década de 50 que foram editados por Lobato, para que as crianças vissem o quanto era diferente o projeto gráfico dos livros infantis.
Contou histórias, declamou cordel, alegrou e se sentiu imensamente grato pela acolhida, afinal já fazia três anos que ele não aparecia naquela escola.
Durante toda a manhã de hoje, 27 de abril, Mané Beradeiro montou sua banca de cordéis na Secretaria Estadual de Educação e Cultura, onde aconteceu uma formação para professores mediadores de leitura, que atuam nas bibliotecas escolares. O evento foi no auditório Angélica Moura, Centro Administrativo.
Minha vida é uma linda história. Dentro dela há momentos deliciosos, como estes que vivi ontem à noite, na abertura da Iª Semana Literária da Escola Municipal Estudante Emmanuel Bezerra, no bairro Planalto, em Natal.
Na noite de hoje, às 19 h, Mané Beradeiro vai se apresentar para alunos e professores da Escola Municipal Estudante Emmanuel Bezerra, no bairro Planalto, em Natal. O poeta fará uma aula show, sobre literatura, baseada em suas leituras ao longo da vida e também declamará poemas de sua autoria.
O poeta volta à escola oito anos depois da sua primeira visita, que aconteceu em 3 de fevereiro de 2014. Mané Beradeiro é personagem criado e interpretado pelo escritor Francisco Martins, que desde o ano de 2009 vem se apresentando nas escolas. É com esse nome que o autor também assina seus folhetos de cordéis, hoje com mais de 50 títulos publicados.
Imaginem o mundo sem Zeca Pereira, como seria pobre. Alguém poderá pensar: "mas ele não é tão universal assim. É apenas uma gota no oceano da humanidade". Sim, mas sem a existência dele, esse oceano estaria incompleto. Há homens que não gritam e são ouvidos a milhares de quilômetros da sua localidade. Zeca Pereira é um deles.
José Pereira dos Anjos - Zeca Pereira |
Cordelistas Contemporâneos - 2017
Além do Cordel - antologia versátil - 2017
O Baú do Medo - coletânea de cordéis de suspense e terror. - 2019
Anuário do Cordel Brasileiro - 2019
O ABC do Cordel, além de Rima, Métrica e Oração - 2020 (manual para quem deseja escrever cordel)
Dicionário Biobibliográfico dos Cordelistas Contemporâneos, - com pequenas biografias de 204 poetas - 2020
Nova Antologia de Cordelistas Baianos - com 30 poetas - 2021
Cordelistas Contemporâneos - 2022
Some-se a isso a grande quantidade de folhetos que a editora lança constantemente, quer sejam dos cordelistas atuais ou as obras clássicas desse gênero literário. Venho hoje tratar sobre o mais recente trabalho da Nordestina Editora que tem o título "Cordelistas Contemporâneos - Coletânea 2022", nele temos a oportunidade de conhecermos um pouco do quem vem sendo produzido em cordel em cinco regiões brasileiras.
A antologia se apresenta da seguinte forma, no tocante a participação dos poetas e das poetas cordelistas: ao todo foram 49 participantes, sendo 13 mulheres (27%) e 36 homens (73%).
Se foco a participação por Regiões do Brasil o quadro fica assim:
A Prefeitura de Caruaru, por meio da Fundação de Cultura (FCC), lança, nesta segunda-feira (14), o I Concurso de Literatura de Cordel – Prêmio Mestre Dila. A iniciativa é promovida em parceria com a Academia Caruaruense de Literatura de Cordel (ACLC) e tem o objetivo de estimular a produção escrita, como ferramenta cultural de salvaguarda literária, fomentando e revelando poetas e poetisas. O tema é Meu Nordeste – Belezas e Encantos.
Podem participar do concurso poetas e poetisas de todo o Brasil, de qualquer idade, desde que não façam parte da Comissão de Análise ou sejam parentes de até terceiro grau dos integrantes da mesma.
A Comissão de Análise será formada por três membros da Academia Caruaruense de Literatura de Cordel e um membro da FCC, que será o presidente da Comissão Julgadora. Serão considerados nos textos: criatividade, originalidade, adequação dos recursos poéticos e linguísticos, correspondências dos recursos estilísticos, escrita coloquial ou matuta relacionada com o tema.
Fonte:https://caruaru.pe.gov.br/prefeitura-de-caruaru-lanca-i-concurso-de-literatura-de-cordel-premio-mestre-dila/ Visualizada em 8 de abril 2022
A inscrição é gratuita e ocorre até o dia 14 de abril, podendo ser feita de forma presencial ou através do e-mail concursodeliteraturadecordelcaruaru@gmail.com. O edital com as informações completas pode ser acessado no link: Edital_do_Cordel
Ela é sem sombra de dúvida um orgulho àqueles que gostam de cultura, refiro-me a Revista da Academia Norte- rio-grandense de Letras que hoje tem a edição de número 70 circulando no meio cultural. Criada em 1951 a revista conta ao longo desses anos, a história da instituição e da literatura brasileira, principalmente no tocante a esta província potiguar.
É a unica no Brasil, pertencendo a uma academia, que tem mantido a sua trimestralidade de forma ininterrupta. São quatro números por ano, e assim vem sendo desde a edição nº 38 (janeiro a março de 2014). Tenho todas desse ciclo trimestral, além de boa parte dos números anteriores a 2014. Confesso que sou um admirador da revista e um divulgador da mesma. Quantas vezes levei meus produtos (pães ou livros) para um cliente, entregando junto uma revista da ANRL.
Fui até mais além, dediquei horas da minha vida pesquisando o nome de todas as pessoas que escreveram na revista de 1951 até 2018, e o resultado foi um livro cartonero, com o selo da editora alternativa Carolina Cartonera, que tem o título: Autores e Assuntos nas 50 edições da Revista da Academia - Norte-rio-grandense de Letras, publicado em 2018, em parceria com a Academia.
Parabéns à Academia Norte-rio-grandense de Letras e todos aqueles que fazem a Revista: Diógenes da Cunha Lima (Presidente), Manoel Onofre Jr (Acadêmico e Diretor da Revista), Thiago Gonzaga (Editor) e todos os demais imortais que escrevem para a Revista, bem como os que são convidados.
Francisco Martins
07 abril 2022
Uma boa oportunidade para quem desejar ter contato com a cultura popular vai ser oferecida neste sábado, numa realização promovida pela Casa do Cordel. Será o SARAU POÉTICO COM APRESENTAÇÕES CULTURAIS, que vai começar às 8 h, tendo como local o CECAFES, situado à Rua Jaguarari, 2454, bairro de Lagoa Nova.
O Conselho Estadual de Cultura do Rio Grande do Norte completa hoje, 5 de abril, 55 anos. Foi criado pelo Governador Monsenhor Walfredo Gurgel. Transcrevo na íntegra a Ata de Instalação do Conselho Estadual de Cultura.
Aos cinco (5) dias do mês de abril do ano de mil novecentos e sessenta e oito (1968), em uma das salas do Teatro Alberto Maranhão, realizou-se a sessão de instalação oficial do Conselho Estadual de Cultura do Rio Grande do Norte. Estiveram presentes os seguintes Conselheiros: Dr. Jarbas Ferreira Bezerra - Presidente; Comendador Luis da Câmara Cascudo; Dr. Alvamar Furtado de Mendonça; Dr. Américo de Oliveira Costa e Dorian Gray Caldas. Deixaram de comparecer os Conselheiros Dom Nivaldo Monte, Dr. Ivan Maciel de Andrade e Dr. João Batista Cascudo Rodrigues. Além das presenças citadas, compareceram a Instalação do Conselho Estadual de Cultura, funcionários e jornalistas da imprensa falada e escrita desta capital. Às dezessete horas e dez minutos (17,10), o senhor presidente deu por aberta a sessão e logo em seguida, declarou instalado oficialmente o Conselho Estadual de Cultura. Esclareceu que mesmo com a falta de alguns conselheiros, era necessária a sua instalação com urgência para que fossem iniciados os trabalhos e entrar em contacto com o Conselho Federal de Cultura. Prosseguindo, o senhor presidente solicitou que nessa mesma sessão, fosse escolhido o vice-presidente, porque, pelo decreto de criação do Conselho de Cultura, o presidente era automaticamente o Secretário de Educação e Cultura. A votação foi efetuada por escrutínio secreto, sendo eleito o conselheiro Alvamar Furtado de Mendonça, por quatro contra um (4x1) votos, o qual foi dado ao conselheiro Américo de Oliveira Costa. Absteve-se de votar o conselheiro Luis da Câmara Cascudo por sentir-se dimissionário. Em seguida, o senhor presidente deu conhecimento à mesa de que no período de 22 a 24 do corrente mês, realizar-se-á em Brasilia, o Iº Encontro Nacional dos Conselhos de Cultura. Informa que o Encontro terá dois objetivos fundamentais: 1º levantamento objetivo da realidade cultural regional com vista à elaboração do Plano Nacional de Cultura; 2º articulação dos Conselhos Estaduais com o Conselho Federal de Cultura para unidade de orientação e solução dos problemas regionais de Cultura. Acrescentou, que para esse Encontro, o Conselho de Cultura enviará um representante. Nesse sentido pediu a opinião dos senhores conselheiros de ser o representante indicado pelo presidente ou escolhido pela mesa. Os senhores conselheiros, por unanimidade acharam que o representante ideal seria o próprio presidente. Este alegando suas inúmeras viagens ao Sul do país por seus afazeres à frente da Secretaria de Estado da Educação e Cultura, declinou de seu nome em favor da pessoa do vice-presidente, o conselheiro Alvamar Furtado de Mendonça, que como seu substituto oficial, ficaria com a incumbência de representar o Conselho Estadual de Cultura do Rio Grande do Norte. Quanto ao requerimento de demissão apresentando pelo conselheiro Luis da Câmara Cascudo, o senhor presidente deixou para ser apreciada na próxima reunião do conselho. O conselheiro Luis da Câmara Cascudo usando da palavra explicou que os motivos que o levaram a este ato estavam claros no seu pedido de exoneração e eram os mesmos que o fizeram demitir-se do Conselho Federal de Cultura. Adiantou ainda que estaria à disposição do Conselho Estadual de Cultura tanto quanto possível. Facultada a palavra e como nenhum conselheiro fizesse uso dela, o senhor presidente encerrou a sessão, agradecendo o comparecimento dos senhores conselheiros desejando que o Conselho Estadual de Cultura se mantenha firme nos seus objetivos, pois acha que não se deve olhar unicamente para a educação, mas , também para o nível cultural da população. Finalizando, o senhor presidente convocou outra sessão para a próxima terça-feira, dia nove (9), às 17 horas na Secretaria de Estado da Educação e Cultura, a fim de tratar do expediente para o Iº Encontro Nacional de Conselhos de Cultura e escolha da comissão que ficará encarregada de preparar o anteprojeto do Regimento Interno do Conselho Estadual de Cultura. Não havendo nada mais a tratar no momento, eu, Mariza Pinheiro de Moura, Secretária do Conselho Estadual de Cultura, lavrei o presente termo que vai por mim assinado, depois de lido e aprovado por todos os conselheiros. Mariza Pinheiro de Moura
Amanhã, domingo, 3 de abril é a data natalícia do escritor Rômulo Chaves Wanderley, que veio ao mundo em 1910 , tendo como palco a cidade de Assu. Seus pais se chamavam Rodolfo Chaves Wanderley e Júlia da Silva Wanderley. Ele, de Assu, ela de Mossoró. Muito cedo, o menino Rômulo começou a escrever poemas nos jornais de Assu, e mesmo quando se mudou para Angicos, não deixou de contribuir com os periódicos da sua terra natal.
Em 1937, então com 27 anos, veio morar em Natal. Trabalhou no jornal "A República", começando como revisor e depois foi redator. Deu suas contribuição para outros jornais, como "O Diário de Natal", mas foi na "Tribuna do Norte", onde ele sedimentou sua trajetória jornalística, mantendo por muitos anos, a coluna "A Nota da Manhã", iniciada em 1950.
Foi professor, do Atheneu e da Faculdade de Filosofia, advogado ( formado na turma de 1945), Secretário Geral do Governo José Varela, Procurador do Tribunal de Contas do Estado (Governo Aluízio Alves). Fez parte de algumas instituições culturais do Rio Grande do Norte, entre elas a Academia Norte-Rio-Grandense de Letras, onde por 17 anos foi o ocupante da cadeira 16 e do Instituto Histórico e Geográfico do Rio Grande do Norte.
Veríssimo de Melo assim descreve a imagem física de Rômulo Wanderley: " cabeleira leonina, gordo e lento, era espírito alegre e bonachão, amando o bom papo, a boa pilhéria (nos velhos tempos regada à cerveja ou vinho português), e sem pressa até mesmo de atravessar rua movimentada".
Como escritor teve as seguintes obras publicadas:
1) Uma Tempestade num copo d'água ( crônicas), 1951
2) Arca de Noé (perfis de deputados), 1952
3) A geografia Potigar na sensibilidade dos poetas (ensaios), 1962
4) Canção da terra dos Carnaubais (poemas). 1ª edição 1965, 2ª ed 2010
5) Panorama da poesia Norte-Rio-Grandense. 1ª 1965
6) Luis da Câmara Cascudo e os trovadores (louvação em prosa e verso), 1966
7) Noções de história e geografia do Rio Grande do Norte - Volume I, 1968
8) Romance da vida e dos milagres do Padre João Maria - 1968
9) História do Batalhão de Segurança, 1969
10) Noções de história e geografia do Rio-Grande do Norte - Volume II, 1972, obra póstuma
Deixou alguns trabalhos inéditos, como por exemplo o romance "Tabatinga". O texto original encontra-se guardado no IHGRN.
Casou com Maria Amélia Pinheiro Wanderley, gerando três filhos: Berilo Wanderley ( escritor, poeta, cronista), Gilberto Wanderley (médico) e Maria Leonora, que faleceu aos 11 anos.
Faleceu no dia 7 de janeiro de 1971, aos 60 anos e 9 meses. Rômulo Chaves Wanderley é Patrono da Biblioteca Municipal de Parnamirim, que está celebrando 50 anos de criação.
Francisco Martins
Fontes
Patronos e Acadêmicos - Volume II - Veríssimo de Melo - Editora Pongetti - Rio de Janeiro, 1974
A Grande Pesquisa - Homenagem aos 80 anos da ANRL (1936-2016) -Francisco Martins - 8 Editora - Natal, 2016
Memória Acadêmica - Leide Câmara - Editora IFRN - Natal 2017 - páginas 306 a 308.
Eis uma informação gastrônomica sobre um produto da culinária potiguar: José Maria da Silva Paranhos, o famoso Barão do Rio Branco, provou do queijo do Seridó. Quem nos garante isso é Câmara Cascudo, numa Acta Diurna de 20 de abril de 1945, publicada em "A República", onde lemos: "Meu Pai possuía, e não mais pus os olhos em cima, uma carta autografada de Rio Branco, muito espirituosa, agradecendo uma remessa de queijos do Seridó"
"Só domina quem se domina. Só se domina quem se possui. Só se possui quem se conhece e só se conhece quem sabe refletir".
Dom Nivaldo Monte
Em 8 de março de 1868, numa das salas do antigo Atheneu, prédio que hoje não existe, foi inaugurada a Biblioteca Pública Provincial, que funcionou até novembro de 1909. Recebia uma frequência mensal de 150 a 200 leitores.
Fonte: Natal em 1877, Acta Diurna, Luis da Câmara Cascudo, jornal "A República", em 16 de janeiro de 1944.