Poeta e Palavra - um binômio que há séculos vem fazendo a humanidade degustar de textos louváveis, quando o primeiro elemento ( poeta) encontra o segundo (palavra) ou será o contrário? Não sei responder, mas posso garantir que há nesta união uma sonoridade, um encantamento, uma arte que alimenta a alma. Fazer poema é como fazer pão. Trabalha-se a palavra como a massa; sova-se adjetivos, verbos, substantivos e outros ingredientes até que eles se unam e criem o glúten. No poema, como no pão, não pode faltar fermento de inspiração. Assim dito, convido vocês a prestigiarem no próximo dia 19 de outubro, quinta-feira, às 19 h, no Bardallos Comida e Arte, Rua Gonçalves Ledo, 678, Cidade Alta, em Natal, o lançamento do segundo livro do poeta Oreny Júnior, "Metamoformas", com o selo da Editora CJA.
Oreny Júnior |
O poeta Oreny Júnior não queria vir a este mundo, foi trazido à fórceps. Não queria sair daquele útero que tinha as paredes revestidas de frases poéticas. Sobre ele você deve saber o quê escreveu Sérgio Villar: "O natalense Oreny Júnior tem no berço o bairro do Alecrim onde viveu até
os 7 anos de idade, em seguida transferindo-se para o bairro de Cidade
da Esperança, onde criou-se entre as dunas, descendo as tábuas de
morros, pulando barreiras, jogando bola nos campos de várzeas e
escrevendo poesias até os dias de hoje. Estreou no livro impresso em
2016, com Fórceps. É um amante da literatura potiguar. Está, inclusive,
montando um acervo de autores locais, para estudos e pesquisas".
A poesia de Oreny Júnior não vai se perder no oceano das páginas impressas. Ela tem a intrepidez da jangada, que enfrenta vendavais, ondas gigantes, mares revoltos. Veio para ficar, consolida-se cada vez mais.
Disponível em: http://papocultura.com.br/oreny-junior/Visualizada em 13 outubro 2017.