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terça-feira, 25 de agosto de 2020

JESUÍNO BRILHANTE SOB A MIRA DE HONÓRIO DE MEDEIROS

 Honório de Medeiros encontra o herói? Ou bate de frente com um bandido impiedoso? Eis a trilha que o leitor, a partir de agora, precisa seguir para encontrar a resposta”, do prefácio de Vicente Serejo.

 Honório de Medeiros apresenta Jesuíno Brilhante.

 Terceiro volume da sua saga sobre o cangaço no Rio Grande do Norte, “Jesuíno Brilhante: o primeiro dos grandes cangaceiros” (Offset Gráfica, 2020, 308p.) é um trabalho de pesquisa profundo que ultrapassa a narrativa biográfica.

“Jesuíno Brilhante” de Honório de Medeiros recupera uma época, a segunda metade do século XIX no Rio Grande do Norte, dirime dúvidas, esclarece fatos e reúne um documentário acerca do lendário cangaceiro.

 O autor, além disso, propõe uma revisão da literatura, discute o conceito de cangaço e outras questões pertinentes, como a dicotomia latente nos estudos do cangaço sobre heroísmo versus banditismo.

 Na  explicação, a título de apresentação, o autor, dentro da tradição do contar do sertanejo, apresenta as suas armas de autor-pesquisador e coloca a proposta do livro.

 Rico em notas e referências elencadas, estudadas, discutidas e questionadas, a publicação é uma contribuição importante aos estudos da história do Rio Grande do Norte, juntando-se aos melhores trabalhos e classificando-se como um profundo trabalho de pesquisa.

 O prefácio do jornalista Vicente Serejo apresenta o livro e situa a produção intelectual do autor no tema do cangaço e na estudos norte-rio-grandenses.

 Também se denota a qualidade editorial e gráfica do volume. A imagem da capa é uma obra de arte de Etelânio Figueiredo, o projeto gráfico de Waldelino Duarte, a ilustração de Gustavo Sobral, e a edição e impressão da Offset Gráfica de Ivan Jr.

 Contatos do autor

honoriodemedeirosblogspot.com

honoriodemedeiros@gmail.com

 

(Observação: material recebido por e-mail, através de Gustavo Sobral)

segunda-feira, 24 de agosto de 2020

MARCO MACIEL: 80 ANOS

 

A Academia Brasileira de Letras apresenta, através de seu canal de podcast, a série Efemérides Acadêmicas, uma homenagem especial aos oitenta anos do Acadêmico Marco Maciel, eleito em dezembro de 2003. O episódio, que irá ao ar no dia 25 de agosto às 16h, conta com a participação dos Acadêmicos Marcos Vinicios Vilaça, Fernando Henrique Cardoso e Joaquim Falcão.

Este terceiro episódio dá continuidade à série de podcasts em comemoração de aniversários “redondos” de Acadêmicos e celebrará seus feitos e marcos ao longo de suas trajetórias dentro da Casa de Machado de Assis. A emissão está disponível no site da Academia, assim como nas plataformas Apple Podcast, Spotify, Deezer e Castbox.

Para conhecer a biografia do aniversariante  clique aqui:biografia

 

 

segunda-feira, 17 de agosto de 2020

AS CORES DO CORPO


Recordo de um tempo
Onde as causas
Pareciam perdidas.
No entanto, a saudade,
Esse sentimento demodê,
Abominado pelos desalmados,
Tortura-me a alma,
Se queres então me amar,
Faça dos meus versos
A tua cama aquecida
E dos meus beijos
Soluços de esperança.

                Alfredo Neves

quarta-feira, 12 de agosto de 2020

UMA FLOR, COM URGÊNCIA!

 Este homem está louco!

Deem-lhe água,

Fresca e pura,

Limpa e clara.

A água acalma

Toda a loucura.


Este homem está louco!

Deem-lhe um pouco

De música, sim!

Branda música macia.

Isso é muito bom,

Isso alivia.


Este homem está louco!

Deem-lhe uma nuvem,

Uma nuvem perdida,

Dessas que a tarde surgem

Diante do sol e viajam

Mansas e coloridas.


Este homem está louco!

Deem-lhe uma flor.

Nada mais indicado

Para o seu caso,

Se é loucura de amor.

Deem-lhe uma flor.


Afrânio Zuccolotto ( 1913-1997)

terça-feira, 11 de agosto de 2020

CONTINUA AMANHÃ - DIA 12 DE AGOSTO - O IX ENCONTRO POTIGUAR DE ESCRITORES.

 

 

O IX ENCONTRO POTIGUAR DE ESCRITORES (EPE), realizado pela União Brasileira de Escritores (UBE/RN), está acontecendo de forma virtual,  durante o mês de agosto. É um evento que marca os 61 da instituição em solo potiguar. Porém, devido à pandemia da Covid-19 e à necessidade de se continuar respeitando o isolamento social, a IX EPE que teve início dia 5 último, prossegue amanhã, dia 12, e também nos dias 19 e 26 de agosto,  sempre às 19h, nas quartas-feira,s momento em que escritores contemporâneos, membros da UBE/RN, prestarão homenagem, a doze membros (in memoriam) que colaboraram para essa instituição e deixaram um legado cultural para o estado.

Palestrantes: Aluísio Mathias (Othoniel Menezes), Ana Claudia Trigueiro (PalmyraWanderley), Andreia Braz (Newton Navarro), Carlos Miranda Gomes (Ana Maria Cascudo), Dulinda Garcia (Miriam Coely), Geralda Efigênia (Lúcia Helena), Gilmara Machado (Zila Mamede), Humberto Hermenegildo (Câmara Cascudo), José de Castro (Berilo Wanderley), Júnior Dalberto (Sandoval Wanderley), Paulo Caldas Neto (Carolina Wanderley) e Tereza Custódio (Edgar Barbosa).

Espera-se contar com a participação de docentes e discentes da rede pública e privada do RN, mediadores de leitura, bibliotecários e demais público.

O certificado de participação será emitido pelos participantes que obtiverem a presença mínima de 75%. Maiores informações: ubern.comunica@gmail.com


ASSIM DISSERAM ELES ...

 
 
"Quem deixa de ser estudante jamais continua bom professor"

Câmara Cascudo

quarta-feira, 5 de agosto de 2020

segunda-feira, 3 de agosto de 2020

UM VELHO LIVRO



    Um velho livro, com seu cheiro peculiar, suas páginas amareladas. Ele me diz quantas pessoas já passaram as mãos em sua face, consultaram seu conteúdo e algumas as abandonaram. Um velho livro, com tantas histórias para mim contar. E eu ávido para ouvi-lo. Prometi que em minha pequena biblioteca ele terá um lugar especial, por ser quem é, e por ter sido de um ilustre professor: Protásio de Melo, o homem que ensinava português aos americanos, na base de Parnamirim, por ocasião da II Guerra Mundial.

sábado, 1 de agosto de 2020

O HUMOR DE MANÉ BERADEIRO - UM BATIZADO VERDE

  

      O Padre Alcides Pereira foi um dos mais atuantes que passou por Macaíba. Certa vez, foi escolhido para fazer o batismo do filho do preto e fanático aluizista João Curador. Corria os anos 60. Aluízio Alves era governador a quem o padre Alcides não via com bons olhos. O batizado foi marcado para 17 horas. Igreja cheia. Aluízio no auge. A família de João Curador toda vestida de verde. O menino que se chamava Aluízio, vestia enxoval verde, toca verde, bubu verde, sapatinho verde, tudo verde. Aluízio deu uma massada de duas horas, para desagrado e irritação do padre Alcides. Quando o governador chegou, de repente, todos se reuniram em volta da pia batismal e aí o padre Alcides, possesso, se referindo à criança, soltou o vozerão: "Tragam o garfanho!!!".


Referência: MESQUITA, Valério. Memória Popular V. Revista da ANRL. Edição 63, abril a junho 2020, p. 163.