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quinta-feira, 30 de setembro de 2021

O HUMOR DE MANÉ BERADEIRO

 Frederico da Prussia tinha o costume de dirigir as três seguintes perguntas a todo o soldado que entrava em seu serviço: Que idade tens? Que tempo há que estás ao meu serviço? Satisfazem-te a paga e o tratamento que te dão?

         Um jovem soldado, natural da França, depois de ter servido ao seu país, desejou entrar no serviço da Prussia. O seu aspecto deu-lhe aceitação; mas ele ignorava completamente a língua alemã; entretanto o seu capitão advertiu-lhe que ele havia de interrogá-lo nessa língua, logo que o visse, e por isso deu-lhe o conselho de aprender de cor as três respostas competentes.

Assim o soldado as decorou no dia seguinte, e apresentando-se nas fileiras, foi logo interrogado por Frederico; permitiu, porém, o acaso que desta vez o rei começasse pela segunda pergunta, e lhe dissesse: Que tempo há que estás ao meu serviço? Ao que respondeu o soldado: Vinte e um anos. O rei, observando que a sua mocidade mostrava claramente não ter ele tantos anos de serviço, perguntou-lhe admirado: E que idade tens? Um ano somente, replicou o mancebo; então Frederico, ainda mais espantado, exclamou: Um de nós dois, certamente perdeu o juízo! O soldado, julgando ser isto a terceira pergunta, respondeu muito seguro: Ambos, com permissão de V. Majestade.

 

Fonte: Jornal Academia Popular - Pernambuco, ano 1, edição 3 de maio de 1863,p.8



sexta-feira, 24 de setembro de 2021

MINHA VIDA






A minha vida tem cheiro de luta
Tem as marcas das vitórias
Há estradas guardadas, carinhosamente conservadas,
Pois um dia nelas passei.

Minha vida tem dois tempos: o ontem e o hoje
Há dias que eles se mesclam
E eu não sei se estou naquele ou neste.

Minha vida tem pessoas especiais.
Gente que dou meu sangue
Se preciso for.

Francisco Martins

24 setembro 2021

POEMA PARA CORTEZ

Sr. Cortez e Mané Beradeiro

 Lá vai Sr Cortez todo alegre para o Céu!

Leva nas cores da alma, tudo de bom que fez aqui.

Há uma nuvem que vai transportá-lo

Nela, sintoniza-se a Rádio CNSP (Currais Novos-São Paulo)

Uma Estação que somente Sr Cortez pode escutar.

Nesta viagem, ele ouve forró.

Sr Cortez vai e fica. Vai na saudade, fica nas ações que impregnou nos livros.

Choram os linotipos, silenciam os teclados, gemem as grandes máquinas  gráficas.

Há um corredor, no tempo, que hoje lembra aquele homem vendendo livros.

Lá vai Sr. Cortez!

Bate a porta do Céu: '"toc-toc"

-Quem é?

E o Sr Cortez, diante daquela pergunta fica a pensar: "O que eu sou agora".

Os poetas respondem:  O amigo dos livros

O "Rio de Leitura" diz: Um grande homem

Os seus amigos confirmam: O melhor dançarino de forró

Os filhos, com lágrimas, proclamam: O pai que jamais esqueceremos!

Entre, Sr Cortez! O Céu  é todo seu!


Francisco Martins/ Mané Beradeiro

24 de setembro 2021


Leia também o poema que escrevi Do Sertão ao Mar


Morre José Xavier Cortez, fundador da editora Cortez, aos 84 anos

 José Xavier Cortez, o sr. Cortez, editor que foi plantador de algodão, marinheiro e lavador de carros até começar a vender livros no estacionamento da PUC, morreu aos 84 anos, em São Paulo, em decorrência de um câncer. Querido no mercado editorial, era conhecido também por sua paixão pelo forró - tanto que era comum, durante as bienais do livro, que as noites terminassem em dança no Restaurante Andrade, em Pinheiros.

Nascido em Currais Novos, no Rio Grande do Norte, em 18 de novembro de 1936, ele trabalhou na agricultura de subsistência com a família, no sítio em que vivia e que ficava a 25 quilômetros da cidade, e estudou, até a 5ª série, em uma escola rural distante 6 quilômetros de casa - percurso que ele fazia a pé ou a cavalo.

Aos 18 anos, ele se mudou para Natal, fez bicos, inclusive vendendo frutas, como contou em uma entrevista, e ficou por lá até 1955. Ingressou na Escola de Aprendizes-Marinheiros de Pernambuco, passou um ano no Recife e, em 1956, foi transferido para o Rio de Janeiro, onde serviu em vários navios da Marinha do Brasil. Ali, voltou a estudar.

Sua vida na Marinha durou até 1964, quando, em plena ditadura militar, ele foi expulso da corporação. O motivo, ele contou, foi ter participado de um movimento organizado pela Associação dos Marinheiros e Fuzileiros Navais do Brasil, que ficou conhecido como Rebelião dos Marinheiros.

Em janeiro de 1965, sr. Cortez chegou em São Paulo e foi trabalhar como lavador de carros no estacionamento de um parente. Já era um leitor naquela época e, ainda em 1966, entrou no curso de Economia da PUC. Neste momento, sua trajetória começou a mudar.

A aproximação com o mundo dos livros foi reforçada pela amizade com o gerente de uma editora que publicava obras da sua área e ficava perto de sua casa. Ele começou a vender para os colegas da faculdade os livros que os professores sugeriam. Como tinha desconto na compra desses livros, esse trabalho o ajudou a complementar o pagamento da mensalidade.

Em 1968, ele foi autorizado a usar um pequeno espaço nos corredores da universidade e ampliou a oferta de livros para outros cursos.

"Fiquei conhecido entre os professores porque conseguia para eles qualquer livro, mesmo que fosse proibido (pela ditadura). Sabia das bocas", revelou o editor em uma entrevista ao Estadão em 2010. Entre a sua clientela, ele contou, estavam intelectuais como Florestan Fernandes, Paulo Freire e Maurício Tragtenberg.

Nessa época, começou a flertar com a edição, trabalho que tocou com um colega de classe até inaugurar, em 1980, a Livraria Cortez e a Cortez Editora. Começou assim: o professor Antônio Joaquim Severino fez uma apostila em mimeógrafo e depois numa pequena gráfica para seus alunos. "Sempre vinha algum aluno me perguntar se eu não vendia aquela apostila", contou Cortez na mesma entrevista ao Estadão. Foi atrás do professor, que lhe entregou cerca de 20 exemplares - vendidos num piscar de olhos.

Cortez, que não sabia nada sobre os processos editoriais, se ofereceu para transformar a apostila em livro. E ela virou Metodologia do Trabalho Científico, primeira obra da Cortez que é um sucesso comercial até hoje.

A editora publicaria, ao longo de sua história, obras acadêmicas e livros infantis. "Publicar livros para trazer ensinamentos é tão importante quanto plantar o tomate que vai servir de alimento", disse o editor.

Sr. Cortez, que foi diretor da Câmara Brasileira do Livro, virou nome de escola e foi homenageado, em 2005, com o título de cidadão, pela Câmara Municipal, teve sua história contada no documentário O Semeador de Livros. Em 2016, a Livraria Cortez, em Perdizes, deixou de comercializar livros de outras editoras e passou a ser apenas um ponto de venda das obras da Cortez.

Durante a quarentena, em outubro de 2020, ele lançou o livro Tempos de Isolamento, escrito com a jornalista Goimar Dantas.

Texto coletado na íntegra do site: https://www.dgabc.com.br/Noticia/3778994/morre-jose-xavier-cortez-fundador-da-editora-cortez-aos-84-anos

terça-feira, 21 de setembro de 2021

UM JORNALISTA COLOSSAL - PARTE II

 Nesta segunda postagem vamos encontrar Murilo Melo Filho  escrevendo suas reportagens sobre o mundo político.  Através dos seus escritos podemos conhecer e compreender melhor a História (Política) do Brasil.  Veremos o jovem repórter  em contato com  homens importantes deste país  e com homens  do exterior. Só a título de curiosidade listo algumas personalidades:   Juscelino Kubistchek,  Café Filho,  Dom Helder Câmara, Jânio Quadros,  João Goulart, General Lott, Magalhães Pinto,  Tancredo Neves,  Eisenhower,  Kennedy,  Foster Dulles,  Fidel Castro, Che Guevara, Arturo Frondizi, etc

Firma-se cada vez mais, Murilo Melo Filho no campo do jornalismo político.  Ele era bem  consciente sobre a natureza do homem político, seu material de trabalho. Por isso afirmou com tanta convicção:

 “O repórter político é o jornalista em contato com o homem animal, dentro da mais fiel definição aristotélica: prescruta-lhe as intenções, tem, não raro, de adivinhar-lhe os pensamentos, compreender-lhe as manobras, para, no fim das marchas e contra-marchas, vaivéns e flutuações do ambiente político, conseguir filtrar alguma coisa de interesse para o leitor. Pois esta é a grande tarefa do repórter político: informar apenas – mas bem informar.”

                Os olhos de Murilo Melo Filho presenciaram fatos históricos, confirme você mesmo lendo os títulos das matérias assinadas por ele. Veja a listagem abaixo. 

 Melhor programa de entrevistas políticas na  TV Rio


1.       A guerra bate às portas da ONU – edição 328 – 2 agosto 1958 (nota: guerra do Líbabo)

2.       Jânio dá um salto grande no Paraná – edição 328 – 2 agosto 1958 (nota: inauguração da Usina  de Salto Grande e o lançamento de Jânio Quadros para Deputado Federal)

3.       Um americano intranquilo – edição 329 -  9 agosto 1958 (nota: entrevista com Foster Dulles, em Washignton – EUA)

4.       Ike frente a frente – edição 331 – 23 agosto 1958 (nota: entrevista com Eisenhower, Presidente dos EUA)

5.       Que é Democracia cristã? – edição 333 -  6 setembro 1958

6.       Pilha da corrupção abafa o País – edição 334 – 13 setembro 1958

7.       PSD: Partido de Caciques – edição 335 – 20 setembro 1958

8.        Juarez em retiro napoleônico – edição 336 – 27 setembro 1958 (nota: entrevista com o General Juarez Távora)

9.        PTB é igual a massa menos doutrina – edição 337 – 4 outubro 1958

10.   A sucessão presidencial – edição 337 – 4 outubro 1958

11.   Prestes é agora apenas um homem na multidão – edição 338 – 11 outubro 1958 (nota: Luiz Carlos Prestes)

12.   Jânio eleito candidato a presidente - Edição 339 – 16 outubro 1958   

13.   Carvalho Pinto: planos na roça – edição 340 – 25 outubro 1958

14.   Reunimos espírito de aventura à técnica moderna – edição 343 – 15 novembro 1958 (nota Escola Técnica do Exército)

15.   Recauchutar o cruzeiro é a meta de Lucas Lopes – edição 343 – 15 novembro 1958

16.   Anjos rebeldes contra Lott – edição 344 – 22 novembro 1958

17.   Brasília demonstra que o impossível acontece -  edição 345 -  29 novembro 1958

18.   Jânio vem aí – edição 345 – 29 novembro 1958

19.   Dois modos de honrar uma bandeira só – edição 346 – 6 dezembro 1958 (nota: 1sobre 19 de novembro – Dia da Bandeira)

20.   O velho palácio vai ter um novo escrete   - edição 347 -13 dezembro 1958 (nota: renovação na Câmara dos Deputados)

21.    Um velho marechal entre a esperança e a saudade – edição 348 – 20 dezembro 1958 (nota: Eurico Gaspar Dutra)

22.   Juraci, povo e família – edição 351 – 19 janeiro 1959 (nota: Tenente Juraci, político)

23.   O galo branco da OPA – edição 352 - 17 janeiro 1959 (nota:  Operação Pan-Americana, Augusto Frederico Schmidt)

24.   Uma vida de ponteiros certos – edição 353 – 24 janeiro 1959 (nota: Magalhães Pinto)

25.   Terra, mar e ar, nas metas de JK – edição 355 – 7 fevereiro 1959

26.   O PTB novamente em marcha: Para onde? -  Edição 356 – 14 fevereiro 1959

27.   A vida  de João Café Filho antes e depois da janela - edição 358- 28 fevereiro 1959

28.   Dom Helder no paralelo 50 – edição 360 - 14 março 1959

29.   Peron não voltará – edição 361 – 21 março 1959 (nota: entrevista com Arturo Frondizi, Presidente da Argentina)

30.   Um moço do outro lado – edição 362 – 28 março 1959 (nota: Roberto Silveira, Governador do Rio de Janeiro)

31.   JK na Argentina: Panorama visto do quarto – edição 363 – 4 abril 1959

32.   Diplomacia para conter os preços – edição 364 – 11 abril 1959 (nota: Ministro José Sette Câmara)

33.   Passarela da Câmara tem novos manequins – edição 364 – 11 abril 1959 (170 novos Deputados na Câmara Federal)

34.   “Sou um homem da classe média”  - edição 365 – 18 abril 1959 (nota: San Diego Dantas, PTB-Minas Gerais)

35.   Kubistchek enfrenta um arroz amargo – edição 366 – 25 abril 1959

36.   Lott é o candidato ideal – edição 367 – 2 maio 1959

37.   Uma rua  chamada Broadway– edição 368 – 9 maio 1959

38.   PSD ficará no Catete – edição 368 – 9 maio 1959

39.   Aranha candidato potencial – edição  371 – 30 maio 1959 (nota: Osvaldo Aranha)

40.   Reforma Agrária – edição 372 – 6 junho 1959 (nota: entrevista com Carlos Alberto de Carvalho Pinto)

41.   Candidato posto, líder deposto – edição 375 – 27 junho 1959 (nota: Ferrari e Jango, PTB)

42.   Missão em Moscou – edição 375 – 27 junho 1959 (nota: Embaixador Hugo Gouthier)

43.   A última palavra de Jânio – edição  376 - 4 julho 1959

44.   Batalha do Petróleo – edição 376 – 4 julho 1959

45.   “Sou nacionalista e dos melhores” – edição 377 – 11 julho 1959 (nota: Jânio Quadros)

46.    Corrida para Vice – edição 379 – 25 julho 1959 (nota: Os possíveis candidatos a Vice-Presidente do Brasil)

47.   O Brasil  nos Raios-X– edição 380 – 1 agosto 1959 (nota: Conselho Nacional de Economia)

48.   Entre Jango e Lott o PSD – edição 380 – 1 agosto 1959

49.   Quem depois de Ike? – edição 383 – 22 agosto 1959 (nota: política americana, sucessão de Eisenhower)

50.   Entrevista com IKE - Murilo Melo Filho na Casa Branca – edição 385 – 5 setembro 1959 (nota: Presidente Eisenhower)

           51.   O que é e como funciona a Frente Nacionalista? – edição 385 – 5 setembro 1959

           52.   O que é e como funciona a oposição? – edição 386 – 12 setembro 1959 

53.   Escola Superior de Guerra, lição de unidade nacional – edição 387 – 19 setembro 1959 

54.   Jânio de volta – edição 387 – 19 setembro 1959 

55.   Lott no muro das lamentações – edição 388 -  26 setembro 1959 

56.   O Governo dá as costas ao golpe – edição 388 – 26 setembro 1959 

57.   Jânio: cheguei para vencer – edição 389 – 3 outubro 1959 

58.   Pinay traz lições e negócios – edição 389 – 3 outubro 1959 (nota: Antoine Pinay, Ministro das Finanças e Assuntos Econômicos da França) 

59.   Falcão, “Premier” de JK – edição 390 – 10 outubro 1959 

60.   Jânio em casa – edição 390 – 10 outubro 1959 

61.   Jânio invade a área do poder – edição 392 – 24 outubro 1959 

62.   O Brasil não pode esperar – edição 393 – 31 outubro 1959 (nota Jânio Quadros) 

63.   No abraços dos chefes e no delírio das galerias, o entusiasmo da UDN – edição 396 – 21 novembro 1959 

64.   Leandro: um homem sério em campanha de seriedade – edição 397 – 28 novembro 1959 

65.   Lott nacionalista: capital estrangeiro sugou  U$$ 800 milhões – edição 398 – 5 dezembro 1959 

66.   Jânio desce, Lott sobe – edição 399 – 12 dezembro 1959 

67.   Novas eleições, novo governo, nova capital – edição 404 – 16 janeiro 1960 

68.   O lado humano da operação mudança – edição 405 – 23 janeiro 1960 (nota: sobre a transferência da Capital Brasileira) 

69.   Três candidatos nos Raios X – edição 406 – 30 janeiro 1960 (nota: Ademar, Jânio e Lott) 

70.   Ferrari, o candidato da rua – edição 407 – 6 fevereiro 1960 (nota: Candidato a Vice Presidente da República) 

71.   IBOPE sonda e Manchete revela quem ganharia hoje – edição 407 – 6 fevereiro 1960 (nota: Ademar, Jânio e Lott) 

72.   Três vices em carne e osso – edição 408 – 13 fevereiro 1960 (nota: Ferrari, Jango e Leandro) 

73.   Eleições para governador em 10 estados. O Brasil muda de mão – edição 409 – 20 fevereiro 1960 (nota: Minas Gerais, Pará, Maranhão, Rio Grande do Norte, Paraiba, Alagoas, Paraná, Santa Catarina, Goiás e Mato Grosso) 

74.   JK: a estrela sobe - edição 410 – 27 fevereiro 1960 

75.   Jânio e Leandro juntos até o fim – edição 414 – 26 março 1960 

76.   Vou me embora pra Brasília – edição 415 – 2 abril 1960 

77.   O cancioneiro da Política – edição 415 - 2 abril 1960 (nota:  Deputado Carvalho Sobrinho, poeta satírico) 

78.   Jânio, vassoura e sierra mães,  Fidel – edição 417 -  16 abril 1960 (nota:  reportagem internacional em Cuba)

79.   Che Guevara, o Dartagnan do Caribe – edição 418 – 23 abril 1960 (nota: reportagem internacional em Cuba) 

80.   Magalhães Pinto: paciência   salvou a UDN – edição 419 – 30 abril 1960 

81.   Aqui e agora começa o novo Brasil -  edição 420 – 7 maio 1960 (nota: inauguração de Brasília-DF) 

82.   Um dia de JK – edição - 421 - 14 maio 1960 

83.   Murilo Melo Filho analisa a situação dos candidatos da UDN a Presidente e a  Governador de Minas – edição 421 – 14 maio 1960 

84.   Nova cidade, vida nova, Brasília bucólica – edição 422 – 21 maio 1960 

85.   Um milhão de cariocas responderá a 3 de outubro: Quem governará o Rio? - 423 – 28 maio 1960 (nota: a primeira eleição para Governador do Rio de Janeiro). 

86.   7 dias na Capital - 424 – 4 junho 1960 (nota: sobre a primeira semana do Governo JK em Brasília-DF) 

87.   Jango “Eu vou ganhar” – edição 426 – 18 junho 1960  (nota: sobre a eleição presidencial) 

88.   Lott com um pé no Alvorada – edição 427 – 25 junho 1960 

89.   Brasília-Acre a estrada do Pacífico – edição 428 – 2 julho 1960 

90.   Jânio não disse mais pensou : “serei o segundo mato-grossense na Presidência da República” – edição 429 – 9 julho 1960 

91.   As togas desafiam a poeira – edição 429 – 9 julho 1960 (nota: o primeiro dia de funcionamento do Supremo Tribunal Federal, em Brasília-DF) 

92.   Juscelino: Cacique dos Carajás – edição 430 – 16 julho 1960 

93.   Acre – Brasília: havia uma árvore no meio do caminho – edição 431 – 23 julho 1960 (nota: visita de JK ao canteiro de obra da  BR) 

94.   Miltom Campos o homem íntegro – edição 431 – 23 julho 1960 

95.   O jogo está feito – edição 432 – 30 julho 1960 (nota: sobre a campanha Jango e Lott) 

96.   Sérgio Magalhães – um homem independente - edição 433 – 6 agosto 1960 (nota: política, Rio de Janeiro) 

97.   JK e JQ em Manchete – edição 434 – 13 agosto 1960 (nota: banquete e inauguração da sucursal Manchete, em Brasília-DF, com a presença de Juscelino Kubistchek e Jânio Quadros) 

98.   Aluízio Alves o jovem governador - Edição 434 – 13 agosto 1960 

99.   Portugal inteiro veio para as ruas saudar o Presidente Juscelino vivamente emocionado – edição 436 – 27 agosto 1960 (nota: visita de JK a Portugal, reportagem internacional). 

100.           Como ficará o Brasil depois de JK – edição 437 – 3 setembro 1960 

101.           Somos todos candangos – edição 438 – 10 setembro 1960 (nota: o encontro de JK na “Cidade Livre” com os candangos)

102.           Lott em Manchete: desenvolvimento ou Revolução Social – edição 439 – 17 setembro 1960 (nota: política, banquete oferecido ao General Lott, Revista Manchete, RJ) 

103.           O cigarro da paz – edição 439 – 17 setembro 1960 (nota: flagrante de Jânio Quadros acendendo um cigarro de JK) 

104.           Ademar em Manchete: ser ou não ser Presidente – edição 440 -  24 setembro 1960 (política, banquete oferecido pela Revista Manchete, no RJ) 

105.           Jango entre a cruz e a espada – edição 441 – 1 outubro 1960 

106.           Três homens lutam contra um fantasma – edição 441 – 1 outubro 1960 (nota: política, eleições do dia 3 outubro 1960) 

107.           Das urnas sairão onze governadores – edição 442 – 8 outubro 1960 

108.           Meta 31: Juscelino a todos garantiu a liberdade de eleger e ser eleito – edição 443 – 15 outubro 1960  

109.           Dona Eloá:  Jânio meu professor – edição 444 – 22 outubro 1960 (nota: Primeira Dama do Brasil, eleita em 3 outubro 1960, esposa de Jânio Quadros) 

110.           Desenvolvimento ou morte - edição 447 – 12 novembro 1960 (nota: entrevista com Augusto Frederico Schimdt) 

111.           UDN sem tola – edição 447 – 12 novembro 160 (nota: política, Nei Braga, Cid Sampaio, Magalhães Pinto, José Sarney e Ferro Costa) 

112.            ... E Jango falou – edição 448 – 19 novembro 1960 (nota: entrevista com o Vice-Presidente reeleito, João Goulart) 

113.                 Já existe o partido de Jânio? - edição 449 – 26 novembro 1960 (nota: política, sobre o Movimento Popular Jânio Quadros) 

114.           28 ianques na corte de JK – edição 451 – 10 dezembro 1960 (nota: visita de governadores americanos) 

115.           Um brasileiro tranquilo – edição 451 – 10 dezembro 1960 (nota: entrevista com Sérgio Magalhães, 1º governador do RJ, eleito em 3 outubro 1960) 

116.           Brasília: Academia sem fardão - edição 453 – 24 dezembro 1960 (nota: criada por Decreto Presidencial a Academia Nacional. Finalidade: defender o patrimônio cultural brasileiro e integração com outros setores da cultura)   

117.           Lágrimas de alegria ungiram o Planalto – edição extra, 21 de abril 1960 (Brasília Edição Histórica) 

118.           Em 1961 os goianos elegerão o Senador JK – edição 455 – 7 janeiro 1961

119.           Uma Câmara ardente – edição 456 – 14 janeiro 1961 (nota:  política, Rio de Janeiro)

120.           Orós, um mar no deserto – edição 457 – 21 janeiro 1961 (nota: inauguração da Barragem de Orós –CE)

121.           Missão cumprida – edição 458 – 28 janeiro 1961 (nota: uma análise política sobre o Governo de JK)

122.           Moda nova no Planalto – edição 466 - 25 março 1961(nota: sobre o uso  de “slacks” por alguns políticos)

123.           Jango julga Jânio – edição 467 - 1 abril 1961

124.           O Governo acampou no Sul – edição 468 – 8 abril 1961(nota: estada do Presidente Jânio Quadros no Sul)

125.           Nos dois últimos andares do Palácio atua o “staff” – edição 469 – 15 abril 1961 (nota: o corpo de auxiliares imediatos do Presidente Jânio Quadros)

126.           Brasília ano dois – edição 470- 22 abril 1961

127.           Todo mundo de olho em Jânio  – edição 471 – 29 abril 1961 (nota: política, entrevista coletiva com a imprensa internacional)

128.           O grande diálogo – edição 472 – 6 maio 1961 (nota Ministro da Fazenda Clemente Mariani  discursa na Câmara dos Deputados)

129.           Brasília em festas – edição 472 – 6 maio 1961  (nota comemoração do 1º aniversário da Capital Federal)

130.           A estrela volta – edição 473 – 13 maio 1961 (nota:  política, JK  pré-candidato ao Senado)

131.           Jânio vai ao Oeste – edição 473 – 13 maio 1961 (nota: política, IIª  Reunião de Governadores – Mato Grosso)

132.           JK na rota da esperança – 474 – 20 maio de 1961 (nota: política, a recepção popular no  Rio, Belho Horizonte e Goiânia)

133.           Dólares para o Brasil – edição 476 – 3 junho 1961  (nota: Visita do Ministro da Fazenda Clemente Mariani aos EUA e  apoio financeiro do Presidente Kennedy)

134.           UDN o pudor no poder – edição 478 – 17 junho 1961 (nota: política, Jânio Quadros )

135.           Governo versus Oposição – edição 480 – 8 julho 1961 (nota: política, Pedro Aleixo ( UDN) e José Maria Alkmin (PSD) )

136.           A Revolução Jânio Quadros – edição 483 – 22 julho 1961

137.           Barraut no cenário de Brasília – edição 483 – 22 julho 1961 (nota: primeira companhia de artistas franceses a se apresentar no Teatro Nacional)

138.           O Senador JK – edição 484 – 29 julho 1961 (política, diplomação de JK)

139.           Capitalismo, Comunismo, Cristianismo – edição 485 -5 agosto 1961 (nota: Paulo de Tarso – PDC)

140.           Jânio dá bilhões ao Norte – edição 486 – 12 agosto 1961 (nota: Vª Reunião de Governadores  com o Presidente,  Maranhão)

141.           A Grã-Cruz de Che Guevara -  edição 489 - 2 setembro 1961 (nota: visita de Che Guevara ao Brasil)

142.           O vem e vai do Dólar – edição 489 – 2 setembro 1961 (nota, economia, Jânio Quadros)

143.           Jango 26º Presidente da República do Brasil – edição 492 – 23 setembro 1961

144.           História secreta da crise – edição 492 – 23 setembro 1961 (nota: política, renúncia de Jânio à posse de Jango)

145.           Nenhum regime sobrevive à fome do povo - edição 494 – 7 outubro 1961 (nota: política, entrevista com o Governador de Minas Gerais, Magalhães Pinto)

146.           O novo regime fará as reformas –edição 495 – 14 outubro 1961 (nota: política, Parlamentarismo, Primeiro-Ministro Tancredo Neves)

147.           Jango e Tancredo: Cosme e Damião – edição 496 – 21 outubro 1961

148.           Jânio é um desertor – edição 497 – 28 outubro 1961 (nota: Herbet Levy, Presidente da UDN)

149.           Vencemos a guerra da paciência – edição 497 – 28 outubro 1961 (nota: entrevista como Deputado Ranieri Mazzili, que assumiu a Presidência logo após a renúncia de Jânio)

150.           Revolução no Papel – edição 500 – 18 novembro 1961 (nota:  Jango, Constituinte)


Até aqui já totalizamos 200 matérias publicadas na Revista Manchete


Continua ....


Francisco Martins - Parnamirim- RN , 21 setembro 2021


Referências

Imagem: Revista Manchete - edição 370 - 26 de maio de 1959

Matérias pesquisadas no acervo da Revista Manchete - Disponível na Hemeroteca da Biblioteca Nacional - Rio de Janeiro.