Nestes vossos pés cravados, onde o sangue rubro lava-me,
Torno-me chão para pisares, espinhos para vos ferir e muitas vezes choro por saber que não correstes, mas calmamente andastes.
Torno-me chão para pisares, espinhos para vos ferir e muitas vezes choro por saber que não correstes, mas calmamente andastes.
Neste vosso olhar diáfano, velo além cingida a minh’alma.
Neste vosso peito aberto, entro chagas adentro, sou estilhaço das mortais granadas, vim das guerras que outrora foram guarnecidas pelo ódio ao vosso amor.
Percorro ferindo todo o vosso corpo, regozijo-me em vê-lo aberto, e por não poder estraçalhá-lo saio triste pelo lado ferido.
Tomo da água que deixastes jorrar, olho vossos olhos translúcidos, e a minh’alma continua presa neste inreprochável plano de me amar.
Neste vosso peito aberto, entro chagas adentro, sou estilhaço das mortais granadas, vim das guerras que outrora foram guarnecidas pelo ódio ao vosso amor.
Percorro ferindo todo o vosso corpo, regozijo-me em vê-lo aberto, e por não poder estraçalhá-lo saio triste pelo lado ferido.
Tomo da água que deixastes jorrar, olho vossos olhos translúcidos, e a minh’alma continua presa neste inreprochável plano de me amar.
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