1) O Cordel da Salvação
2) Assim Veio o Homem
3) O Engenheiro Noé
4) O Pai da Fé
5) O Administrador José
Agora, em novembro, Mané Beradeiro lançará dentro desta Série Bíblica, o 6º título "O Salvo das Águas", que trata sobre os primeiros três anos da vida de Moisés, de acordo com o que narra o Livro de Êxodo, capítulos 1 e 2 até o versículo 10.
Em primeira mão segue o texto ainda inédito em folheto de cordel:
O SALVO DAS ÁGUAS
Tem ordens que são cruéis
Ninguém pode duvidar
Mas nem tudo é prá sempre
Você há de acreditar
O ódio e o amor
Vão sempre se enfrentar,
Vou narrar um episódio
Que no Egito passou.
É coisa de muitos anos
Que na História ficou,
Fato emocionante
Que muita gente chorou.
Os filhos de Israel
Começaram a crescer
As mulheres davam luz
Mesmo sem estremecer,
Pareciam Maristela
Parindo sem perceber.
Com tanta gente na terra
Faraó se preocupou
Falando desse jeito:
“-Este povo aumentou
Se continuar assim
Nosso reino se acabou”
Prá evitar tal sumiço
O Faraó teve plano
Cansar os israelitas
Matando eles de sono
De tanto trabalho duro
Intenso e desumano.
Piton e a Ramessés
Foram as edificadas
No lombo daquele povo
Em muitas madrugadas
Sem caminhão e caçamba
As pedras foram fincadas.
Mas os homens eram fortes.
De dia nas olarias
Braço, peito se moíam
De noite só alegrias
Sem ter televisão,
Pegue bucho nas Marias.
Sifra e Puá sabiam
Que naquela agonia
Com aquele vuco-vuco
Outra coisa não viria
Só meninos e meninas
No Egito existia.
Faraó ficou foi bravo
“-Como pode acontecer?”
Perguntava soberano
E nunca ia entender
Que querendo Jeová
Ninguém pode suspender!
“-Chamem aqui as parteiras!”
Ordenou o Faraó
Sifra e Puá vieram
Tremendo que só cipó
Ouviram daquela boca
“-Matem os filhos de Jacó.”
Joquebede embuchou
E dentro daquele ventre
Um profeta lá ficou.
E agora minha gente,
Que será desta família
Tão pobre e impotente?
Diz a Bíblia, que não erra,
Que o menino nasceu.
Nos braços de sua mãe
Três meses ele viveu
Até que chegou o dia
Que a mãe não esqueceu.
Por ser ele um menino
Não poderia viver
Era a ordem do rei
Não ia desobedecer
Joquebede em sua fé
Não deixou se comover.
E Lembrando de Noé
Ela foi sem vacilar
Trouxe um cesto de betume
E a criança fez deitar
Era a arca do seu filho
No Nilo a navegar.
O cesto desceu o Nilo
Joquebede foi chorar
Lamentando ter perdido
O menino sem criar
Não sabia a mulher
Onde iria ele parar.
Miriam ficou olhando
Aquela cena sem par
Até que notou barulho
De Mulheres a chegar.
Miriam se escondeu
E ficou a brechar.
Dentre elas lá estava
A filha do faraó
Que notou algo estranho
No meio dos cipó
Mandou uma serva ir
E trazê-lo sem ter dó.
Àquela prontidão
A princesa se rendeu
Diante do menino
Logo ela percebeu
Ser seu destino-mor
Salvar aquele plebeu.
Miriam saiu da moita
E a ela foi dizendo:
“-Eu sei de uma mulher
Que pode amamentando
Ser babá deste menino
E cuidar dele amando”.
A princesa ordenou:
“-Corra, traga a mulher,
Quero vê-la sem demora”.
Miriam fincou o pé
“-Corre, mãe, ele voltou,
Vai cria-lo pela fé”.
E naquele mesmo dia
A criança ao lar voltou
Teve muita oração
A Deus Pai que salvou
Usando gente da alta
Que seu plano nem notou.
E foi lá naquela casa
Nos braços da genitora
Que educação primária
Foi sua mola propulsora
Mas tarde em sua vida
Não esqueceu a tutora.
Foram três anos apenas
Que fizeram diferença
E soube a Joquebede
Usá-los com paciência.
Na missão tão sagrada
Daquela benevolência.
Então veio a princesa
Levar o nosso Moisés
Que foi Salvo das Águas
Nos meio dos igarapés
Para viver no palácio
No meio dos coronéis.
Inté
26 de outubro de 2011
Mulher de coragem essa nossa irmã...não conheça outra igual que para parir tivesse tido igual coragem, lembro de chegando a casa dela com 9 meses de grávida, de Raíssa, engomando uma "trouxa"de roupa e de vez em qdo indo tomar um pouco de conhaque para aliviar as contrações...a noite Raíssa nasceu ! rssssss
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