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sábado, 28 de janeiro de 2012

117 ANOS DA POESIA: "A LÁGRIMA SEM FIM"

En 1895 o poeta Henrique Castriciano, então com 20 anos de idade, encontrava-se na cidade de Martins-RN, em busca de melhores ares para curar a sua pneumonia. Passeando pelo campo entra na "Casa de Pedra" que naquele tempo era conhecido por "Gruta das Trincheiras". Encanta-se com um filete d'água que de forma perene caía de uma rocha e escreveu os seguintes versos:

A lágrima sem fim
Casa de Pedra
A lágrima pesada que eternamente cai do alto desta gruta
representa algum'alma estranha e solada
que mora a soluçar dentro desta rocha bruta
E a alma quem será?
Não sei mistério fundo
Entretanto eu pressinto alguem que se debruça e me diz
Num gemido profundo: Existe um coração de pedra que soluça!

Estes versos foram escritos na manhã de 29 de janeiro de 1895, 117 anos passados. Não perderam o brilho nem a beleza poética.

3 comentários:

  1. Que linda poesia! Até então eu desconhecia completamente qualquer inscrito de Henrique Castriciano. Aliás, devo dizer, meio envergonhada, que pouco sei sobre ele e sobre os demais homens e mulheres homenageados com os nomes das escolas do nosso estado. Parabéns, mais uma vez, pelo seu trabalho de além de ser um construtor da cultura em nosso estado ser também um divulgador dos trabalhos de outros cultos. Lamento que não frequente o meu Blog tanto quanto eu faço ao seu, mas é sempre uma honra quando o encontro por lá. Um grande abraço.

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  2. Correção da palavra (inscrito/escrito)

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  3. Ivana, desculpe-me se tenho sido ingrato em visitar seu blog. Prometo ser mais frequente doravante. Abraços.

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