Escrito por Angélica Fernandes de Oliveira Vitalino
Mas que tanto esforço é esse para
garantir que esse tal objeto chegue às mãos de uma criança? Por que tanta insistência nisso? São
formações, visitas aos espaços de
leitura, escrita de textos, incontáveis ligações telefônicas, múltiplas
ações nas instituições escolares (tendas literárias, saraus, bate papos
com escritores, etc e etc), “aconselhamentos”,
presença em eventos, e leitura, muita leitura!
Haja garra intelectual e força física para um investimento de tal porte!
Apenas para garantir que tais
crianças aumentem seu repertório e, assim, tenham acesso às informações
ampliadas mundiais? Para que mudem o
olhar e pensem, severamente, no
outro? Para, tão somente, estreitar
vínculos com o outro mediador, com o autor e também interaja com a arte? Para diversão gratuita, transportando-se para
outros mundos e realidades? Para
desenvolver o princípio da democracia? Para
estimular alguns a arriscar-se a mudar seu país? Para ser brindado com benefícios de
crescimento profissional? Para refletir
sobre sua própria história e, então, exercer influência consciente e positiva
sobre ela? Para se transformar em um
imortal? Para diminuir a pobreza, a
exclusão, a injustiça, a marginalização?
Só para garantir que os meninos e meninas desta geração mudem o seu mundo e o
porvir? Devaneios e loucuras,
que insistência com essa dinamite!
Fonte: http://www.escolasleitoras.org.br/novo/blog.php
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