Luiz Gonzaga - O eterno Rei do Baião |
Autor: Emmanoel Iohanan
Ai, que saudade que sinto
De Gonzaga, o Rei do Baião,
Das festas do mês de junho,
Santo Antônio e São João,
São Pedro... quanta beleza!
Saudades do meu sertão.
Fogueiras, comidas típicas,
Rastapé, animação...
Meu peito fica apertado,
Chora, dói, meu coração
Quando lembro o saudoso
Gonzaga, Rei do Baião.
Se vivo ele estivesse,
Cem anos completaria.
O dia treze do doze
Peço, guarde esse dia!
Foi Exú, em Pernambuco,
Que nos deu essa alegria.
Essa pequena cidade
Deu a luz pr´um grande rei,
O filho de Januário,
Igual ele, ninguém fez.
Cantou a fundo o Nordeste
Com firmeza e altivez.
Gonzaga, saudoso
amigo,
Só tenho a te
agradecer
E a Deus por ter
nos dado
O presente que é
você.
Que mais cem
anos se passe
Sem ninguém te
esquecer.
Eu também sou arretado
Carrego em meu
sangue a rima
E nos versos que
componho,
Sou menino que
traquina!
Não esqueço
minhas origens,
Nem as lágrimas
nordestina.
Cem vidas eu te
daria
Se cem vidas as
tivesse.
Pra tê-lo por
mais cem anos
Cantando o meu
nordeste
Da forma que tu
cantaste
Gonzaga, Cabra
da Peste.
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