Se um dia nós se gostásse;
Se um dia nós se querêsse;
Se nós dois se impariásse,
Se juntinho nós dois vivêsse!
Se juntinho nós dois morásse;
Se juntinho nós dois drumisse;
Se juntinho nós dois morrêsse!
Se prô céu nós assubisse!
Mas porém, se acontecêsse,
Qui São Pêdo não abrísse
As porta do céu e fôsse,
Te dizê quarqué toulice?
E se eu me arriminásse
E tu cum eu insistísse,
Prá qui eu me arrezorvêsse
E a minha faca puchásse,
E o buxo do céu furásse?
Tarvez qui nós dois ficásse
Tarvez qui nós dois caísse,
E o céu furado arriásse
E as virge todas fugísse!
Zé da Luz
Fonte: Brasil Caboclo, 5ª edição, Acauã, página 155.
Se um dia nós se querêsse;
Se nós dois se impariásse,
Se juntinho nós dois vivêsse!
Se juntinho nós dois morásse;
Se juntinho nós dois drumisse;
Se juntinho nós dois morrêsse!
Se prô céu nós assubisse!
Mas porém, se acontecêsse,
Qui São Pêdo não abrísse
As porta do céu e fôsse,
Te dizê quarqué toulice?
E se eu me arriminásse
E tu cum eu insistísse,
Prá qui eu me arrezorvêsse
E a minha faca puchásse,
E o buxo do céu furásse?
Tarvez qui nós dois ficásse
Tarvez qui nós dois caísse,
E o céu furado arriásse
E as virge todas fugísse!
Zé da Luz
Fonte: Brasil Caboclo, 5ª edição, Acauã, página 155.
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