Morreu na noite de ontem
(13) o poeta, repentista e cordelista Luiz de Oliveira Campos. Nascido
no bairro Lagoa do Mato, em Mossoró, completaria 74 anos no próximo dia
11 de outubro. (Foto: Ana Cadengue).
Considerado – por lei –
Patrimônio Vivo do Rio Grande do Norte, o poeta estava internado há
algum tempo no Hospital Regional Tarcísio Maia. Segundo informações
colhidas pelo blog na última segunda-feira (12), Luiz estava na clínica
médica do hospital, onde aguardava uma biópsia do esôfago. Se
alimentando através de sonda, ele era considerado um caso grave, mas
estável.
Tive a honra de conviver com
Luiz Campos em diversos bons momentos. Sua poesia emocionava. O
abandono em que vivia chegava a doer. Não contamos as vezes em que Túlio
Ratto e eu perturbamos amigos ou juntamos os trocados para comprar
aparelhos celulares e gravadores para o poeta, que quase cego, morava
sozinho na sua Lagoa do Mato.
Há dois anos, em entrevista
para a revista Papangu, onde aproveitamos para gravar um documentário –
ainda inédito – sobre o poeta, perguntei como Luiz queria ser lembrado:
“Depois que eu morrer não precisa mais se lembrar de mim. Melhor seria
que se lembrassem de mim enquanto estou vivo. E estamos conversados”.
O velório está sendo
realizado na casa onde o poeta nasceu e viveu seus 73 anos, na avenida
Rio Branco, 2886, Lagoa do Mato. O enterro está previsto para às 15h no
cemitério novo.
(copiado do blog de http://vivicultura.blogspot.com.br/2013/08/poeta-luiz-campos-deixa-legado-em-forma.html)
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