Você sabe quem muito foi o Engenheiro Roberto Freire? Não sei muito sobre a particularidade da sua vida familiar, nem tão pouco profissional, mas a literatura local, em alguns livros de humor e causos trazem histórias que tem a presença de Roberto Freire.
Pelo que já li posso assegurar que foi um homem muito rico, principalmente na década de 30, quando esbanjava fama e dinheiro na pequena cidade de Natal. Sobre ele Aurino Araújo Filho conta um causo em que certa vez saiu para uma de suas farras e parou na feira da Rua São José. Observou o preço da carne e só para ter o prazer de gastar dinheiro comprou duas bancas de carne e ficou numa e o motorista em outra, cada um vendendo o quilo da carne mais barato do que o outro, até que não houvesse mais nenhum grama a ser pesado. Dele também se fala que bebendo em Igapó, alí nas imediações daquela antiga igreja próximo ao rio Potengi, pediu uisque, sua bebida preferida, e como o dono do estabelecimento não dispunha desta mercadoria em suas prateleiras, mas apenas a cachaça, tão comum aos adeptos da branquinha, revoltou-se e perguntou ao dono do bar quanto ele vendia tudo, incluindo o imóvel. Dado o preço, mandou Roberto Freire que seu motorista voltasse ate sua casa e trouxesse a quantia de dinheiro que fora pedida pelo comerciante. Comprou o bar, distribuiu cachaça a todos de Igapó e ainda por cima tocou fogo no estabelecimento. Era um homem que não pensava no amanhã. Um rico sem juízo! Frequentou por bastante tempo o Bar e Confeitaria Delícia, na Ribeira, na década de 40, e jamais deixou de ir aquele bar, mesmo depois que não tinha mais condições financeiras de beber uísque, mas já era adepto da aguardente. Eis aí um pouco de Roberto Freire, um boêmio que hoje é nome de uma das principais avenidas de Natal, ligando os bairros de Capim Macio e Ponta Negra.
Referências:
GARCIA. José Alexandre. Acontecências e tipos da confeitaria delícia. Natal: Clima, 1989
ARAÚJO FILHO. Aurino. Irreverências de um ex-gerente de banco. Natal: Clima, 1988
Pelo que já li posso assegurar que foi um homem muito rico, principalmente na década de 30, quando esbanjava fama e dinheiro na pequena cidade de Natal. Sobre ele Aurino Araújo Filho conta um causo em que certa vez saiu para uma de suas farras e parou na feira da Rua São José. Observou o preço da carne e só para ter o prazer de gastar dinheiro comprou duas bancas de carne e ficou numa e o motorista em outra, cada um vendendo o quilo da carne mais barato do que o outro, até que não houvesse mais nenhum grama a ser pesado. Dele também se fala que bebendo em Igapó, alí nas imediações daquela antiga igreja próximo ao rio Potengi, pediu uisque, sua bebida preferida, e como o dono do estabelecimento não dispunha desta mercadoria em suas prateleiras, mas apenas a cachaça, tão comum aos adeptos da branquinha, revoltou-se e perguntou ao dono do bar quanto ele vendia tudo, incluindo o imóvel. Dado o preço, mandou Roberto Freire que seu motorista voltasse ate sua casa e trouxesse a quantia de dinheiro que fora pedida pelo comerciante. Comprou o bar, distribuiu cachaça a todos de Igapó e ainda por cima tocou fogo no estabelecimento. Era um homem que não pensava no amanhã. Um rico sem juízo! Frequentou por bastante tempo o Bar e Confeitaria Delícia, na Ribeira, na década de 40, e jamais deixou de ir aquele bar, mesmo depois que não tinha mais condições financeiras de beber uísque, mas já era adepto da aguardente. Eis aí um pouco de Roberto Freire, um boêmio que hoje é nome de uma das principais avenidas de Natal, ligando os bairros de Capim Macio e Ponta Negra.
Referências:
GARCIA. José Alexandre. Acontecências e tipos da confeitaria delícia. Natal: Clima, 1989
ARAÚJO FILHO. Aurino. Irreverências de um ex-gerente de banco. Natal: Clima, 1988
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