A presença da mulher nas academias de letras ainda é pequena quando comparamos dados estatísticos. Mas avançamos. A primeira academia a acolher mulher no quadro de sócia efetiva ou titular foi a Academia Cearense de Letras -ACL, fundada em 15 de agosto de 1894, a mais antiga do Brasil.
A primeira escritora imortal foi Alba Valdez, que ingressou na ACL ocupando a cadeira 8, em 8 de setembro de 1922, vinte oito anos depois da fundação.
Em 26 de janeiro de 1901 é fundada a Academia Pernambucana de Letras, em Recife, por Carneiro Vilela, sem a presença feminina no quadro de patronos e fundadores das cadeiras.
Em 1936, na capital do Rio Grande do Norte é fundada no dia 16 de novembro a Academia Norte Rio Grandense de Letras, que pela primeira vez na história das academias, reservou em sua galeria espaço para patronas e sócias, fazendo homenagens às escritoras Nísia Floresta, cadeira 2, Isabel Gondim, cadeira 8 e Auta de Souza, cadeira 20 (patronas) e como sócias fundadoras as poetas Carolina Wanderlei, cadeira 6 e Palmira Wanderley, cadeira 20. Depois dessas, já integraram a galeria da ANRL as escritoras: Anna Maria Cascudo Barreto , cadeira 13, Maria Eugênia Montenegro, cadeira 16 e América Rosado, cadeira 38.
Atualmente, são as seguintes as mulheres que fazem parte do rol de acadêmicas nesta instituição: Eulália Duarte Barros, eleita para a cadeira 13 - falta tomar posse, Sônia Fernandes Faustino, cadeira 24, Diva Cunha, cadeira 30 e Leide Câmara, cadeira 31. No geral 3 patronas e 9 sócias.
Quando fazemos este mesmo estudo na Academia Brasileira de Letras -ABL notamos que quando foi inaugurada em 20 de julho de 1897 não havia nenhuma mulher no quadro de sócios fundadores, nem na galeria de patronas. Foi preciso esperar oitenta anos para que em 4 de agosto de 1977 Rachel de Queiroz fosse eleita para a ABL. Transcorridos 39 anos da eleição de Rachel de Queiroz, a situação da presença feminina na ABL é assim: 8 mulheres no total, sendo que 3 já faleceram Rachel de Queiroz, Dinah Silveira de Queiroz e Zélia Gattai. As que ocupam posição atual são: Anna Maria Machado, cadeira 1, Cleonice Beradinelli, cadeira 8, Rosyska Darcy de Oliveira, cadeira 10, Lygia Fagundes Telles, cadeira 16 e Nélida Piñon, cadeira 30.
Com paciência e persistência as mulheres estão conseguindo ocupar os espaços nas academia de letras do Brasil. A Academia Acreana de Letras - AAL é atualmente a que tem o maior percentual da presença feminina no seu quadro de sócios atuais. 27,5% são mulheres, 11 das 40 cadeiras.
Alba Valdez |
Em 26 de janeiro de 1901 é fundada a Academia Pernambucana de Letras, em Recife, por Carneiro Vilela, sem a presença feminina no quadro de patronos e fundadores das cadeiras.
Em 1936, na capital do Rio Grande do Norte é fundada no dia 16 de novembro a Academia Norte Rio Grandense de Letras, que pela primeira vez na história das academias, reservou em sua galeria espaço para patronas e sócias, fazendo homenagens às escritoras Nísia Floresta, cadeira 2, Isabel Gondim, cadeira 8 e Auta de Souza, cadeira 20 (patronas) e como sócias fundadoras as poetas Carolina Wanderlei, cadeira 6 e Palmira Wanderley, cadeira 20. Depois dessas, já integraram a galeria da ANRL as escritoras: Anna Maria Cascudo Barreto , cadeira 13, Maria Eugênia Montenegro, cadeira 16 e América Rosado, cadeira 38.
Atualmente, são as seguintes as mulheres que fazem parte do rol de acadêmicas nesta instituição: Eulália Duarte Barros, eleita para a cadeira 13 - falta tomar posse, Sônia Fernandes Faustino, cadeira 24, Diva Cunha, cadeira 30 e Leide Câmara, cadeira 31. No geral 3 patronas e 9 sócias.
Quando fazemos este mesmo estudo na Academia Brasileira de Letras -ABL notamos que quando foi inaugurada em 20 de julho de 1897 não havia nenhuma mulher no quadro de sócios fundadores, nem na galeria de patronas. Foi preciso esperar oitenta anos para que em 4 de agosto de 1977 Rachel de Queiroz fosse eleita para a ABL. Transcorridos 39 anos da eleição de Rachel de Queiroz, a situação da presença feminina na ABL é assim: 8 mulheres no total, sendo que 3 já faleceram Rachel de Queiroz, Dinah Silveira de Queiroz e Zélia Gattai. As que ocupam posição atual são: Anna Maria Machado, cadeira 1, Cleonice Beradinelli, cadeira 8, Rosyska Darcy de Oliveira, cadeira 10, Lygia Fagundes Telles, cadeira 16 e Nélida Piñon, cadeira 30.
Com paciência e persistência as mulheres estão conseguindo ocupar os espaços nas academia de letras do Brasil. A Academia Acreana de Letras - AAL é atualmente a que tem o maior percentual da presença feminina no seu quadro de sócios atuais. 27,5% são mulheres, 11 das 40 cadeiras.
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