Livro: Humor no conto potiguar
Autor organizador: Manoel Onofre Jr
Capa e diagramação: Diolene Machado
Editora: 8 Editora
Páginas: 127
Leitura: 25 a 27 de março 2016
Autor organizador: Manoel Onofre Jr
Capa e diagramação: Diolene Machado
Editora: 8 Editora
Páginas: 127
Leitura: 25 a 27 de março 2016
“Humor no
conto potiguar” é esse o título de um dos mais recentes livros de Manoel Onofre
Jr lançado na noite de 23 março, na sede da Academia Norte-Rio-Grandense de
Letras, em Natal. O livro traz o selo da 8 Editora e em suas 127 páginas nos
leva aos contos com marcas de humor da literatura potiguar através da
criatividade dos escritores: José Pinto Jr; Augusto Severo Neto, Eulício Farias
de Lacerda, Luis Carlos Guimarães, Bartolomeu Correia de Melo, Tarcísio Gurgel,
Demétrio Diniz, François Silvestre de Alencar, Osair Vasconcelos, Clauder
Arcanjo, Aldo Lopes de Araújo, Celina Muniz, Carlos Fialho, Thiago Gonzaga e
Carlos Onofre.
Aproveitei o
feriadão da Semana Santa e fiquei a ler o livro, buscando algo mais do que é
convencional nos contos, passeava pelas
entrelinhas dos textos, garimpando frases que por si só já me davam prazer na
leitura, pois ler é algo maravilhoso, principalmente quando sabemos os dez
direitos do leitor que Daniel Pennac nos deu como bússola. E foi assim,
lembrando cada item do decálogo que eu me alegrei, ri, gargalhei e poucas vezes pensei que o autor poderia ter se prolongado mais no conto.
Confundi ficção com a vida real (“ Bem Melhorado” e “ A Fantástica história do fabuloso
dia em que Jesus voltou”), pratiquei o
direito de reler (“De como Bitú se deu mal com uma de suas promoções
empresariais: o pão anatômico”), levei o
livro e lia em qualquer lugar: na rede, no banheiro, deitado no chão. Li em voz alta para minha esposa e juntos
concordamos com os contistas. As páginas
foram se avolumando do lado esquerdo, sinal de que estava próxima a finalização
da leitura respirei fundo, tomei água, e Pennac me lembrou que tenho o direito
de não terminar a leitura de um livro, mas não era isso que queria o que
desejava na verdade era que ele fosse bem longo, com mais de mil páginas.
O certo é que
cheguei ao último conto, e tudo quanto disse aqui não é “uma pilostenia vagante” como diz Napole,
personagem do conto “ O Anjo Negro”.
Bato palmas para a maioria dos contistas que participam deste trabalho
de Manoel Onofre Jr e àqueles que não foram ovacionados também tem seus
créditos, mas confesso que alguns me deixaram em estado “augustifólio oblativo
com rebarbas de ansilitude devanatória” recorrendo mais uma vez a Napole.
Assim sendo, fecho
o livro descumprindo o décimo direito do leitor: “de não falar do que se leu”.
Francisco
Martins
27 de março
2016
Legal amigao.
ResponderExcluirParabéns pela resenha.
Thiago