Quando ao mundo cheguei
Não trouxe destino traçado
Mas nem por isso bebi
No copo dos desgraçados
Fui banhado num açude
De beleza rodeado.
Minha mãe, Dona Raimunda
Do meu pai, mulher bonita
Deu-me leite tão sagrado
E de forma tão bendita
Pôs-me fraldas de poesia
Com panos feito de chita.
A terra já consumiu
Quem a vida me gerou
Foi-se o pai e a mãe
Só saudade que ficou
Fiz do Verbo a certeza
Que nem tudo terminou.
Minha vida é um rio
Leito rico, sim senhor!
Cheio de coisas tão belas
Acredite bom leitor.
Uma delas chega agora
Serei eu merecedor?
Muitas rimas metrificam
Um jumento traz a taça
Uns cordéis vestem a alma
Um macaco me faz graça
Tudo é festa na cultura
O Estado me abraça.
Ao Bardo Universal
Fonte da inspiração
Ofereço a Comenda
De todo meu coração
Nele vivo e celebro
A mais forte expressão.
Mané Beradeiro
Parnamirim - RN, 6 de setembro 2016
Não trouxe destino traçado
Mas nem por isso bebi
No copo dos desgraçados
Fui banhado num açude
De beleza rodeado.
Minha mãe, Dona Raimunda
Do meu pai, mulher bonita
Deu-me leite tão sagrado
E de forma tão bendita
Pôs-me fraldas de poesia
Com panos feito de chita.
A terra já consumiu
Quem a vida me gerou
Foi-se o pai e a mãe
Só saudade que ficou
Fiz do Verbo a certeza
Que nem tudo terminou.
Minha vida é um rio
Leito rico, sim senhor!
Cheio de coisas tão belas
Acredite bom leitor.
Uma delas chega agora
Serei eu merecedor?
Muitas rimas metrificam
Um jumento traz a taça
Uns cordéis vestem a alma
Um macaco me faz graça
Tudo é festa na cultura
O Estado me abraça.
Ao Bardo Universal
Fonte da inspiração
Ofereço a Comenda
De todo meu coração
Nele vivo e celebro
A mais forte expressão.
Mané Beradeiro
Parnamirim - RN, 6 de setembro 2016
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