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sábado, 20 de janeiro de 2018

TORPEDO DE MANÉ BERADEIRO - 036/2018


Rogaciano, um dos cabras mais valente que Sergipe viu nascer dizia se apresentando:

Eu tenho pra lhe dizer
Que sou é brabo e me gabo
Porque nasci uma vez
Mas outra vez eu me acabo
Mas se me aperriarem
Eu brigo até com o diabo

Como se vê, Rogaciano não temia nada, nem ninguém. É dele também a expressão:

"...Porque quem morre de medo, não sabe de que morreu".

Mas para que tanta valentia? Se o homem mais forte e corajoso que pisou neste chão nos ensinou:
"Bem-aventurados os mansos porque herdarão a terra" (Mateus 5:5)

Nota: Rogaciano é personagem fictício do cordel "Rogaciano e Angelita", do poeta Antônio da Ferreira da Silva

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