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quinta-feira, 1 de novembro de 2018

ADÁGIOS SOBRE A MORTE

Bater a alcatra em terra ingrata

Bater o cachimbo

Bater a caçuleta

Dar à lonca

Dar com o cotovelo na cerca

Ir à ramada dos Guedes

Pitar macaia

Vestir paletó de madeira

Se mudar pra cidade de pé junto

A certeza da vida é a morte

A conta dos mortos quem faz são os vivos

A gente sabe onde nasce, mas não sabe onde morre

A hora é incerta, mas a morte é certa

A morte tudo nivela

A morte sempre tem uma desculpa

A morte leva os bons e deixa os ruins

Ao vivo tudo falta, e ao morto tudo sobra

A terra lhe seja leve com o Pão de Açúcar por cima

Cabelo branco é capim de cemitério

Morra Marta, mas morra farta

Morre o cavalo, a bem do urubu

Morre o homem, mas fica a fama

Mortalha não tem bolso

Morto do olho aberto, outra morte na casa

Morto o afilhado, acabou-se o compradado




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