A memória de Auta de Souza
No escrinio azul de magua aureolado,
Repousa inerte o peregrino astro,
Como um lothus virginio de alabastro
Boiando à flor de um lago immaculado.
As phalenas, em bando, lacrimosas,
Ajoelham dos goivos pelas franças;
Há soluços nos lábios das creanças,
Psalmos de dôr no coração das rosas!
Livre das garras do soffrer insano,
Su'alma pura pelos céos fluctua,
Transformada n'um cysne soberano!
É que Deus a chamou à Immensidade,
Para ensinar, talvez, a branca Lua
-A balada plangente da saudade!
Segundo Wanderley
Nota: Este poema foi publicado na Revista " A Tribuna: do Congresso Literário", periódico que circulava quinzenalmente em Natal. Edição especial do dia 27 de fevereiro de 1901, ano V.
No escrinio azul de magua aureolado,
Repousa inerte o peregrino astro,
Como um lothus virginio de alabastro
Boiando à flor de um lago immaculado.
As phalenas, em bando, lacrimosas,
Ajoelham dos goivos pelas franças;
Há soluços nos lábios das creanças,
Psalmos de dôr no coração das rosas!
Livre das garras do soffrer insano,
Su'alma pura pelos céos fluctua,
Transformada n'um cysne soberano!
É que Deus a chamou à Immensidade,
Para ensinar, talvez, a branca Lua
-A balada plangente da saudade!
Segundo Wanderley
Nota: Este poema foi publicado na Revista " A Tribuna: do Congresso Literário", periódico que circulava quinzenalmente em Natal. Edição especial do dia 27 de fevereiro de 1901, ano V.
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