Se Natal fosse uma cidade que conservasse seus monumentos, ontem teríamos celebrados os 109 anos da inauguração do Medalhão de Nísia Floresta. Infelizmente nossa educação ( ou falta dela), não nos permite ter estes momentos. Há uma contracultura em destruir, roubar, pichar. Até quando? Compartilho com meus leitores dois pequenos textos sobre o assunto.
"O Monumento a Nísia Floresta, em Natal. Inaugurado em 19 de março de 1911, na Praça Augusto Severo. Obra de Corbiniano Vilaça e do escultor francês Edmond Badoche. Medalhão de Bronze aposto a uma stela de granito, com incrustações de bronze; uma palma e datas do nascimento e morte. Feito em Paris, sob a orientação de Henrique Castriciano" (CÂMARA, 1941)
MEDALHÃO DE NÍSIA FLORESTA
"A efígie em bronze da consagrada escritora Nísia Floresta foi colocada em uma alameda do logradouro que foi o majestoso jardim da Praça Augusto Severo, no dia 19 de março de 1911. A efígie era cravada em uma linda coluna de granito.
O Medalhão de Nísia Floresta teve um fim mais triste, porque foi removido para lugar desconhecido. Ninguém mais o viu. Só um conforto anima o sofrimento de Nísia Floresta, porque ela encontrou um companheiro de sofrimento na pessoa do historiador José Toríbio Medina, cujo busto, um belo bronze, do ilustre estadista chileno, oferecimento do seu Presidente Gabriel Gonzalez Vilela, foi colocado na Praça Pedro Velho em 1952. De lá para cá a cidade nunca mais o viu." (PINTO,1971).
Referências
CÂMARA, Adauto da. História de Nísia Floresta. Rio de Janeiro/RJ. Editora Irmãos Pongetti, 1941.
PINTO, Lauro. Natal que eu vi. Natal/RN: Imprensa Universitária, outubro 1971
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