Foi o poeta Marcos Medeiros quem criou o personagem Zé da Jia. Um jovem que faz parte do lúdico de muitas crianças do Rio Grande do Norte. Vejamos como o próprio criador apresenta sua criação, no poema "Quem é mesmo Zé da Jia"
Eu criei um personagem
que eu chamei de Zé da Jia.
Ele adora fantasia,
vivendo em mental viagem.
Narrativa e reportagem
na sua vida é presente.
Fala de forma eloquente,
de maneira firme e forte.
DO RIO GRANDE DO NORTE,
ZÉ DA JIA É BEM DA GENTE.
Zé da Jia respira desde o mês de maio de 2015, quando saiu a primeira revista, através da LerMais Editora, em edição colorida, com oito páginas, no formato 21 x15 cm. O texto, sempre escrito em cordel, de autoria de Marcos Medeiros e as ilustrações de Marcelo Quirino.
Este trabalho não passou despercebido pelo crítico Thiago Gonzaga, que assim se pronunciou sobre a revista, em 8 de junho de 2015.
O escritor Marcos Medeiros, publicou recentemente o cordel em
quadrinhos “Zé da Jia”, que além de entreter e alegrar, sobretudo a
criançada, tem uma notória intenção, na própria sequência dos
quadrinhos, de promover o desenvolvimento cognitivo das crianças, na
medida em que elas raciocinam, refletem, e preveem o quadrinho
subsequente, acompanhando a sua leitura.
Os quadrinhos, na grande maioria das vezes, são histórias narradas a partir da estrutura que sintoniza o desenho e a fala; constituem gênero discursivo associado às linguagens verbal e imagética, envolvendo elementos como personagens, tempo, espaço e acontecimentos organizados em sequência, numa relação de causa e efeito. É o que acontece com a história de “Zé da Jia”, quando este, nascido no Estado do Rio Grande do Norte, vai investigar suas origens e o motivo do seu apelido.
Ao invés de usar a expressão verbal, que costuma aparecer nos balões, o autor utilizou o cordel, associado a imagens. O uso de imagens e a representação de gestos compõem a linguagem não verbal.
A sequência de imagens do gibi de Marcos Medeiros, como a dos quadrinhos, colabora, muita vezes, para que a própria criança compreenda melhor o sentido da história, antes mesmo de aprender a ler. Ela vai conseguir entender muito do que trata a revista através das imagens. Sem dúvidas, a leitura de gibis é uma atividade lúdica para as crianças, que naturalmente se identificam com a linguagem dos quadrinhos e, muitas vezes, estabelecem uma relação afetiva com seus personagens. É o que acontece, por exemplo, com o personagem Zé da Jia, que tenta descobrir, por intermédio de um ancião, a origem do seu apelido.
A intenção da revista de Marcos Medeiros, bem, como a de outros quadrinhos e formas de arte, faz parte de um contexto, seja ele histórico ou social. São na verdade um instrumento de mensagem e, sobretudo de aprendizado. Iniciativa portanto muito válida.
Os quadrinhos, na grande maioria das vezes, são histórias narradas a partir da estrutura que sintoniza o desenho e a fala; constituem gênero discursivo associado às linguagens verbal e imagética, envolvendo elementos como personagens, tempo, espaço e acontecimentos organizados em sequência, numa relação de causa e efeito. É o que acontece com a história de “Zé da Jia”, quando este, nascido no Estado do Rio Grande do Norte, vai investigar suas origens e o motivo do seu apelido.
Ao invés de usar a expressão verbal, que costuma aparecer nos balões, o autor utilizou o cordel, associado a imagens. O uso de imagens e a representação de gestos compõem a linguagem não verbal.
A sequência de imagens do gibi de Marcos Medeiros, como a dos quadrinhos, colabora, muita vezes, para que a própria criança compreenda melhor o sentido da história, antes mesmo de aprender a ler. Ela vai conseguir entender muito do que trata a revista através das imagens. Sem dúvidas, a leitura de gibis é uma atividade lúdica para as crianças, que naturalmente se identificam com a linguagem dos quadrinhos e, muitas vezes, estabelecem uma relação afetiva com seus personagens. É o que acontece, por exemplo, com o personagem Zé da Jia, que tenta descobrir, por intermédio de um ancião, a origem do seu apelido.
A intenção da revista de Marcos Medeiros, bem, como a de outros quadrinhos e formas de arte, faz parte de um contexto, seja ele histórico ou social. São na verdade um instrumento de mensagem e, sobretudo de aprendizado. Iniciativa portanto muito válida.
A Revista Ze da Jia tem os mais variados assuntos: ecologia, turismo, história, biografia, profissões, folclore, esporte, saude, etc. Ao todo já são 25 edições com temas relevantes que edificam o leitor. Todos os textos em forma de cordel, o que muito ajuda no processo de leitura das crianças, por ter este gênero textual uma cadência sonora, proporcionando prazer, no ato de ler.
Francisco Martins
11 de junho de 2020
Referências:
https://www.recantodasletras.com.br/cordel/6102917
https://www.facebook.com/marcos.medeiros.7946
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