A 90 quilômetros de Natal fica a cidade de Serrinha, município com uma população estimada em 6.128 pessoas. Uma pequena cidade com um problema que parece não ter fim, que é o tombamento do monólito que deu nome ao lugar. A iniciativa partiu de um grupo de cidadãos, preocupados com a exploração que vinha sendo feita naquele bem natural, através de uma empresa de indústria e comércio, mobilizou-se e fundou em 29 de maio de 2001, a Comissão Municipal de Serrinha pela preservação da Serra -COMSERRA.
Em junho de 2001, a COMSERRA , que então tinha como Presidente Fábio Barbosa de Oliveira, pediu ao IDEMA que fosse cassada a licença de operação da empresa, que estava destruindo o principal cartão postal da cidade. A batalha continuou, e em 5 de março de 2013, já na gestão de José Genilson de Oliveira Souza, a COMSERRA entrou com um pedido de tombamento junto a Fundação José Augusto-FJA, tendo o apoio de 960 pessoas, através de Abaixo-assinado. O Processo (47959/2013-2) tramitou e em 4 de dezembro de 2018, o Conselho Estadual de Cultura, em sessão plenária, aprovou o tombamento. Mesmo assim, o registro ainda não foi reconhecido pelo Governo do Estado e mais uma vez o assunto volta a ser discutido em sessão do CEC/RN, nesta terça-feira, 26 de outubro de 2021. Uma luta que já tem 20 anos.
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