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terça-feira, 27 de agosto de 2024
segunda-feira, 26 de agosto de 2024
"RECEITA DE AMIZADE" SERÁ LANÇADO DIA 31 DE AGOSTO
sexta-feira, 23 de agosto de 2024
DE REPENTE, UM REPENTE
Serão versos que desafiam o tempo e atravessam o coração da plateia, como lâminas afiadas ou doces melodias, numa batalha de mentes brilhantes e almas criativas. A cada estrofe, o público será levado a paisagens emocionais e reflexões profundas, testemunhando o poder da palavra em seu estado mais puro e pulsante.
Venha fazer parte dessa celebração de arte e tradição. A Estação do Cordel será o palco desse encontro imperdível de dois gigantes do repente!
ESCOLA MARIA MADALENA VAI RECEBER HOJE O POETA MANÉ BERADEIRO
Lobisomem é sacristão
Iara vem pra cidade
Festejar animação
Ouvir Mané Beradeiro
Poeta de animação
O poeta e contador de histórias, Mané Beradeiro, estará na tarde de hoje e também à noite, na Escola Municipal Professora Maria Madalena, no bairro Potengi, em Natal. Ele participa das ações culturais que a escola está realizando, dentro da programação da Semana do Folclore.
Causos, poemas em cordel, histórias de tempos antigos fazem parte do repertório que o artista irá apresentar ao público estudantil.
UM FLATO DE 30 ANOS
Tenho um texto em prosa, (no tamanho de um folheto de cordel) escrito por Renato Posterli, que trata sobre um assunto muito curioso, a saber: pum, peido ou flato.
O autor é médico psiquiatra e professor de medicina legal da Universidade Federal de Goiás-UFGO e outras instituições.
O trabalho não é de hoje, mas coisa de 30 anos passados. Foi lançado pela Boágua Editora, em Natal, 1994. Não é um trabalho chulo, mas sim feito com seriedade.
quinta-feira, 22 de agosto de 2024
quarta-feira, 21 de agosto de 2024
terça-feira, 20 de agosto de 2024
CASCUDIANAS
Nem só dos livros circunspectos de pesquisa sobre a história de tudo pode-se ler o Mestre Cascudo. O sabor da sua leitura está, principalmente, na prosa humorada e despojada dos livros "Pequeno Manual do Doente Aprendiz", "Na Ronda do Tempo", "O Tempo e Eu, "Ontem". São viagens sobre si mesmo. Cascudo falando de Cascudo. Pensamentos, flagrantes da vida comum, refletidos com a humildade de um sábio ("Ah! Se a gente soubesse o que julga saber...")
Longe o propósito de comentar, criticar a sua vasta obra já por tantos analisada e estudada em livros, palestras, etc, mas o conjunto de sua produção mental, post-centenário, não pode deixar de ser comentada, re-estudada e debatida permanentemente porque ele escreveu para a humanidade. Ambas são eternas.Detenho-me, tão somente, a pinçar algumas reflexões cascudianas e poucas histórias ditas ao sabor da pena, já que o mestre é mais lido fora do que dentro do RN.
01) Do seu "Pequeno Manual do Doente Aprendiz" (um dos três mais "íntimo e confidencial" dos seus livros) narra a seguinte história: O cel. Toscano de Brito contou-me um episódio documentador. Era capitão, morava no Alecrim, tomando o bonde elétrico diante do Asilo de Alienados. Uma tarde, vestido à paisana, Toscano aguardava o veículo, desenhando na areia com a ponta da bengala. Detrás da janela gradeada de ferro um internado olhava-o. Começou o diálogo: "Que está fazendo aí?". "Nada". "E porque está riscando o chão?" "Por nada". "Tome cuidado! Migué de Lianô começou assim...". Miguel de Lianor era o próprio doido conversador.
02) Reflexões: "Ninguém está sozinho quando pensa", "Análise integral desfaz o objeto". "Aquele monturo é o resíduo das coisas úteis que envelheceram". "Técnica! Quantos crimes cometidos em teu nome!...". "Alguns vivem como os velhos viciados de cachaça: fazem caretas mas bebem sempre". "Homem irado Homem armado". "Cinquenta por cento do que dizemos é inútil". "Ah! Se a gente soubesse o que julga saber...".
03) "Luís Antonio, meu professor de História Natural, de sedutora eloquência, era ateu... Com a graça de Deus. Uma vez, dando uma injeção na garganta de um internado, a agulha soltou-se do êmbolo: "Valha-me Nossa Senhora!",exclamou.
04) "Numa operação de apendicite, então extraordinária, Januário Cicco, também ateu, não encontrou o apêndice. Procurou-o, já inquieto, e quando o deparou, atrás do fígado, explodiu: "Graças a Deus! Cá está este cachorro...".
05) "Uma estória muito gozada, no velho tempo do Hospital Juvino Barreto, foi o Dr. Januário Cicco, diretor e cirurgião devoto grande sacerdote do bisturi, tem sido compelido a extrair um molar com o Clidenor Lago, o chefe dessa sessão. Clidenor deu a injeção e voltou-se abrindo a gaveta para escolher o boticão. Quando olhou para a cadeira, Januário havia desaparecido, com injeção e tudo...".
Valério Mesquita
MANÉ BERADEIRO NO FESTIVAL DA AMIZADE 2024
sábado, 17 de agosto de 2024
SANTA CRUZ - DE PARÓQUIA SANTUÁRIO À FUTURA SEDE EPISCOPAL
Quem viaja saindo de Natal, com destino ao sertão do seridó, passando necessariamente, por Santa Cruz ou até mesmo quem vai em romaria com destino a este Santuário de Santa Rita de Cássia certamente, não vai ser possível, captar a riqueza espiritual da fé e da religiosidade deste povo em sua totalidade. É preciso resgatar, ressignificar e revalorizar este universo cultural e histórico tal qual ele significa para os nossos dias. É um belo caminho a ser trilhado.
Quando entramos em comunicação com alguém o primeiro passo é sempre perguntarmos qual é o seu nome. Em se tratando de cidades são os topônimos. Cada um tem sua história a ser desvendada. Santa Cruz já se chamou com o título de Santa Rita da Cachoeira, do Trairi e do Inharé. O primeiro deles se refere a uma fazenda localizada nestas terras. Este local foi escolhido para implantação do povoado porque a localidade de cachoeira oferecia água suficiente para o consumo de um núcleo populacional. Com o passar dos anos o povoado foi também mudado de nome. Depois passou a se chamar por algum tempo Santa Cruz da Ribeira do Trairi como referência explícita ao rio que banhava a cidade.
Por último Santa Rita do Inharé um nome que se refere a uma lenda que justifica a origem da cruz ao nome dado ao lugar: "muitos anos, já ia adiantada a colonização do alto sertão, e as terras da cachoeira do Trairi continuavam despovoadas. Diziam os primeiros que ali se aventuraram, que era impossível viver naquelas paragens, porque ao quebrarem os ramos do inharé (árvore sagrada) as fontes secavam e todos os animais tornavam-se ferozes. Um santo missionário lembrou-se um dia, de fazer uma cruz dos ramos do inharé e abençoá-la: então os malefícios cessaram como por um encanto; das fontes jorrou água cristalina; as aves cantavam o hino da natureza em festa. A terra ficou desde então, conhecida como Santa Cruz do Inharé".
O fato é que a cruz feita com os ramos tornou-se santa na crendice popular e isso é tão forte que muitos ainda chamam a localidade como Santa Cruz do Inharé.
Trata-se de um mito cosmogônico cujo resgate é por demais necessário. Outrossim podemos afirmar que quando a Paróquia foi instalada no ano de 1835 a população já se enriquecia com esta história mítica e lendária que tem tudo a ver com o início do cristianismo em terras do Trairi.
A presença dos colonizadores, primitivamente habitada pelos índios tapuios, representou o início de uma embrionária atividade pastoril na imensa área situada entre o agreste e o seridó do Rio Grande do Norte. Contudo, a história registra que esse esforço colonizador nas ribeiras do Rio Potengi e Trairi não conseguiu aglutinar um contingente organizador.
Não podemos encerrar estas breves reflexões sem uma referência direta à festa da paróquia e cidade padroeira de todos os santa-cruzenses e visitantes que louvam e bendizem a sua excelsa padroeira. O dia 22 de maio encerra sempre uma comemoração ímpar e única, festiva e popular. Que Santa Rita, patrona e protetora deste povo aponte o caminho que devemos seguir em busca de um novo amanhã. Ela transforma as nossas mediações humanas e nos faz superar os limites das mesmas.
Este é o caminho que devemos seguir na criação de uma nova Diocese, Igreja Local, Igreja Particular na Província Eclesiástica do Rio Grande do Norte. Que assim seja!
Pe. José Freitas Campos - Do Presbitério de Natal.
TRILOGIA DE ALUMBRAMENTOS
Na minha vida de folclorista, pesquisador de assuntos os mais vários, eu tive alguns momentos de beleza, que dariam poemas e poemas, da mais fina ternura e emoção.
quinta-feira, 15 de agosto de 2024
ANTONIO GENTIL - UM PATRONO DE VÁRIAS GALERIAS
Conhece-se a boa árvore pelo seu porte e os seus frutos. A Antonio Gentil bem que pode ser aplicada essa máxima, pois quem o conhece sabe o quanto é forte a sua natureza em fazer o bem e os frutos que produz trazem até nós o sabor da solidariedade a uma vida melhor.
Muito mais do que empresário com sucesso local, nacional e internacional, ele faz parte da nossa história cultural e nela ficará por muitos e muitos anos, dada a sua contribuição como mecenas. Campo Grande, cidade localizada no médio oeste potiguar é o seu berço, a sua amada Pasárgada, e lá ele não é amigo do rei, mas é o próprio. Ninguém fez por Campo Grande o que esse nordestino, com alma talhada em miolo de aroeira já fez.
Podemos afirmar que a serra de João do Vale deu a ele a lição a importância do alicerce e a serenidade das alturas. Eis que se fez campeão, mas não esqueceu suas origens. Por isso, Campo Grande tem o Instituto Gentil, espaço de transformação social, onde proporcionalmente há a maior biblioteca do mundo, correspondendo um livro para cada habitante (9.300), além de ações culturais que têm impactado a vida de crianças e adultos.
Antonio Gentil é em Natal, na Associação Comercial e Empresarial do Rio Grande do Norte, o patrono da galeria do Ex-Presidentes daquela casa. Ontem, à tarde, a galeria foi revitalizada. O seu nome permanece desde a criação em julho de 2016. Antonio Gentil, empresário que descansa carregando pedras, tem uma história singular.
Saiba que há outras galerias onde a sua imagem permanece e jamais será esquecida ou receberá a tonalidade sépia. Essa galeria fica nos corações das muitas crianças, algumas já adultas, que o Instituto Gentil, por sua ação, ajudou. Parabéns!
Francisco Martins, um admirador.
MANÉ BERADEIRO NA FACEX
terça-feira, 13 de agosto de 2024
segunda-feira, 12 de agosto de 2024
LIVRO DE MONA LISA MACHADO - TEM MUNDO FELIZ
O livro pode ser comprado na Livraria Manimbu, rua Açu, 666 A, bairro do Tirol, em Natal.
sábado, 10 de agosto de 2024
A PESQUISA É UM PORTAL
Pesquisar me faz um bem enorme. Sinto a sensação que passei pelo portal, de volta a um passado, no qual vou me encontrar com histórias e pessoas, tendo a oportunidade de voltar, e sabendo que algumas delas não podem vir fisicamente comigo.
Francisco Martins