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sábado, 31 de maio de 2014
quinta-feira, 22 de maio de 2014
REVISTA BARBANTE COMPLETA 3 ANOS DE SERVIÇO À CULTURA
Duas poesias minhas estão fazendo parte da edição especial de aniversário da Revista Barbante, Ano III, nº 5, que começou a circular hoje, 22 de maio. As poesias são:" A Cronologia da Mulher" e "A Queda". Confira fazendo a sua visita no site da revista, o endereço é este abaixo:
http://www.revistabarbante.com.br/especial.html
SPVA - 17 ANOS DE HISTÓRIA POÉTICA
A Sociedade dos Poetas Vivos e Afins do Rio Grande do Norte -SPVA celebra este ano seu 17º aniversário de fundação. A data será lembrada em cerimônia solene pela Câmara dos Vereadores de Natal (veja convite abaixo)
O evento será dia 3 de junho, na sede da própria Câmara. A SPVA é sem sombra de dúvidas a mais democrática instituição cultural do estado. Congrega gregos e troianos, ateus, agnósticos e crentes, xarias e canguleiros, ricos e pobres, nobres e plebeus.
Para a SPVA o que importa é que seu associado seja poeta, tenha amor à arte e saiba fazer desta linguagem uma comunicação sem fronteiras.
O evento será dia 3 de junho, na sede da própria Câmara. A SPVA é sem sombra de dúvidas a mais democrática instituição cultural do estado. Congrega gregos e troianos, ateus, agnósticos e crentes, xarias e canguleiros, ricos e pobres, nobres e plebeus.
Para a SPVA o que importa é que seu associado seja poeta, tenha amor à arte e saiba fazer desta linguagem uma comunicação sem fronteiras.
quarta-feira, 21 de maio de 2014
BIBLIOTECA PADRE LUIZ MONTE
A Biblioteca Padre Luiz Monte, da Academia Norte-Rio-Grandense de Letras, em Natal-RN está chegando ao final da sua organização. Todos os livros dos imortais já estão devidamente catalogados dentro das suas respectivas cadeiras, partindo do patrono, depois o fundador ( 1º ocupante) e seus sucessores. Quem desejar pesquisar deve agendar através do telefone (84) 3221 1143.
terça-feira, 20 de maio de 2014
IDA AO PROCTOLOGISTA
Jamais vou
esquecer
Este dia tão
sombrio
Quando fui a
Doutor Bruno
Mostrar o
que não devia
Relatei o
que sentia
E ele sem
cerimônia
Disse-me sem
pestanejar:
Deite ali
naquela cama
A “Ribeira”
vou olhar.
Fiquei todo
constrangido,
Deixar um
sujeito ver
E no meu ânus tocar!
Pense numa
hora amarga!
Deu vontade
de chorar.
O Doutor
muito tranquilo
Foi tocando
devagar
Falando que
na minha idade
É preciso
analisar
Proctologista
é médico
Que gosta de
cutucar.
Saí dali tão
triste
Perguntando
a Deus, meu Pai:
Que danado
leva um homem
Estudar e se
formar
E ter especialização
Para ânus
consultar?
Vou tomar os
remédios,
A pomada
aplicar
E confiando
em Jesus Cristo
Tenho fé e
esperança
Que o tal de
Doutor Bruno
Não vai mais me
cutucar.
Mané
Beradeiro
20 de maio
de 2014
quarta-feira, 14 de maio de 2014
A PROFECIA DA APRESENTAÇÃO
Olá,
Estou participando desta edição da Revista Barbante. É uma revista virtual. Nela escrevi o conto: "A Profecia da Apresentação", página 49.
Clique no link abaixo e leia
REVISTA BARBANTE
Estou participando desta edição da Revista Barbante. É uma revista virtual. Nela escrevi o conto: "A Profecia da Apresentação", página 49.
Clique no link abaixo e leia
REVISTA BARBANTE
domingo, 11 de maio de 2014
A "MÃE" DE ANANIAS
Ysa é a mulher que juntamente com o esposo Elton criaram Ananias. Nada mais justo do que no Dia das Mães, o jumento mais querido do Rio Grande do Norte mandar um abraço e homenagear a sua "mãe". Veja o vídeo.
ANANIAS HOMENAGEIA SUA "MÃE"
ANANIAS HOMENAGEIA SUA "MÃE"
sexta-feira, 9 de maio de 2014
O CENTENÁRIO DO DIA DAS MÃES
Diogenes da Cunha Lima
Há exatamente cem anos o presidente dos Estados Unidos consagrou o
segundo domingo de maio às mães (mother’s
day), logo seguido por outros países, inclusive o Brasil. Esse louvor é
antigo. Na Grécia, era feito a Reia, mãe dos deuses. Roma festejou Cibele (Magna Mater), A Grande Mãe. O
catolicismo fez louvor à Virgem Maria (Imaculada Conceição).
A elevada sensibilidade dos poetas tem, há séculos, celebrado a Mãe.
Singular na língua portuguesa, na emoção produzida, a palavra mãe só rimaria
com um múltiplo superlativo de bondade, de renúncia, de amor total. Nesta data lembro as mães sem filhos e, com
carência sofrida dos filhos sem mãe. Vezes, as primeiras inundam com represada
afeição seus eleitos de coração. Os outros, órfãos da presença, parecem viver
um lugar reservado à sua própria solidão. Umas e outros suavizam a privação com
lembrança e prece.
A minha mãe – Dona Nicinha – consagrou-me a Sant’Anna (nasci a 26
de julho), a ter devoção por Santa Luzia, e muito cedo nos ensinou o poder da
oração. Confiante, aprendi a rezar, quatro orações: o Pai-Nosso, a Ave-Maria, o
Santo Anjo e a Salve-Rainha. Eu deveria ter na mente a imagem sagrada de quem
era dirigida. Rezo o Padre-Nosso imaginando estar à beira-mar com muita gente. Jesus
vem distribuindo pães. Espero, paciente e consolado, a minha vez. Imagino ver,
com a Ave-Maria, Nossa Senhora e a minha mãe de mãos estendidas em benção. O
Anjo da Guarda paira no alto, derramando luz. É o mesmo anjo que nos guiava, na
parede do nosso quarto – meu e de Daladier. Deixei de rezar a Salve-Rainha porque
incorporei o que me disse o meu queridíssimo amigo e mestre Dom Nivaldo Monte.
Ele não gostava de considerar-se degredado,
num vale de lágrimas e ainda mais
gemendo e chorando... Concordei
porque sou um otimista profissional.
As mães dão proteção, carinho,
orientação, mágica presença de apoio permanente. Nunca cortam o cordão
umbilical da vida e do afeto. Os filhos devemos celebrar o seu louvor. Não conheço melhor louvação da que foi feita
pelo poeta Mario Quintana:
Mãe. / São três letras apenas / As desse nome bendito: / Três
letrinhas, nada mais, / Mas nelas cabe o infinito. / É palavra tão pequena – /
Confessam mesmo os ateus – / És do tamanho do céu / E apenas menor que Deus.
As mães têm lugar cativo na eternidade, o paraíso, porque
intensamente amaram.
LÁGRIMA
Para Beth - que perdeu seu tesouro
Eu não sei
bem explicar
Como foi que
sucedeu
Eu só sei é
garantir
Que a coisa
assim se deu
Dentro do
coração humano
Água e sais se juntaram
E fortemente
se abraçaram
E a lágrima
nasceu.
Criada desta
junção
Perfeitamente
cresceu
E logo
percebeu
Que dentro
do coração
Não poderia
ficar.
Tentou
navegar no sangue
Mais este se
recusou
Carona à
lágrima dar.
“-Estarei prisioneira
Neste coração
humano?”
Indagou a
lágrima.
“-Não, você
há de partir
Nos
sentimentos da alma!”
Respondeu o
sangue rubro.
E a lágrima,
então sozinha,
Nutria-se de
imagens e ações,
Vestia-se de
momentos
Banhava-se
nos pensamentos
Calçava a
ALEGRIA, trazia na cabeça
Um diadema
de FELICIDADE.
Era a
lágrima rica naquele tesouro
Foi quando
um dia,
Oh! Que dia!
A lágrima
Dormiu.
Levaram-lhe
ALEGRIA e
FELICIDADE
Quando
acordou sentiu
Tamanha dor.
Sem pedir ao
sangue
Caiu na
correnteza,
Andou por
todo o corpo
E o tesouro
não achou.
Veio o dia,
veio a noite,
A lágrima
cansada
Perguntou ao
coração:
“-Se aqui
não está meu
Tesouro: Alegria e Felicidade,
Onde poderei
acha-lo?”
Coração, acelerou e disse
A quem
perguntou:
“-Pegue o
trem da SAUDADE,
Desça na
estação dos olhos
E busque na
praça da face
A razão do
seu viver".
Eu não sei
bem explicar...
Mas foi
assim que choramos
Pela primeira
vez e ainda hoje,
O trem da
saudade vai e vem
Do coração
à Estação dos Olhos.
Francisco Martins
Parnamirim –
RN, 9 de maio de 2014
quarta-feira, 7 de maio de 2014
COMENTANDO MINHAS LEITURAS - AS CONFISSÕES DE FREI ABÓBORA
Livro:
As Confissões de Frei Abóbora
Autor:
José Mauro de Vasconcelos
Editora:
Melhoramentos
Ano: 1969 ( 2ª edição)
Gênero: Romance
Data:
01 a 06 de maio de 2014
“As Confissões de Frei Abóbora”
é um livro que traz vivências empolgantes do autor, personificadas no protagonista. Um romance? Assim desejou
que fosse o escritor. Mas, basta lê-lo e vai se percebendo que há muito mais
realidade do que ficção. Há páginas
inteiras que são autobiográficas, algumas até são continuidade da mesma
linha de pensamento de “O Meu Pé de Laranja Lima”, páginas 67 a 71. VASCONCELOS tem dentro de si
não apenas o sangue dos índios Pinagé, mas diria que a selva do sertão de
Goiás, o mundo do Xingu. Aqui, assim como em “Arraia de Fogo” há um encontro
com a cultura indígena e os trabalhos dos irmãos Villa-Boas. Até mesmo alguns
personagens daquele romance retornam às páginas deste, como por exemplo, o
negão Quilomo (p. 137). Frei Abóbora é em parte o próprio autor, um homem que
vive seus dias alternando entre a metrópole de São Paulo e os bugres. O autor
transcreve através de Frei Abóbora uma visão espiritual do seu relacionamento
com a fé cristã e a sua concepção do conceito de Deus. No relacionamento com humano, Frei Abóbora
relata amor, sexo, paixão,
homossexualismo, por tudo isso, não é um livro para adolescentes, mas para
adultos.