É bem verdade que a gente não escolhe o lugar em que vamos nascer, tampouco como aqui chegamos, mas acredito que podemos dizer como almejamos a nossa despedida. Eu, sinceramente, vejo a morte como algo natural, não tenho medo, nem me causa tédio escrever sobre ela. Por isso vou deixar aqui no meu blog, algumas recomendações aos amigos e leitores para quando eu partir. Façam assim:
1) Não quero nenhuma flor, nem dentro, nem fora.
2) Nada de choro. Conversem sobre o que fiz e o que fui. Contem mentiras sobre mim.
3) Nas minhas mãos eu quero uma rapadura. Ela vai lembrar aos que me velam que a vida me foi doce, mas não mole.
4) Abaixo da minha cabeça coloquem meu primeiro livro.
5) Ao lado do caixão ponham um bloco de anotações e uma caneta, para que as pessoas escrevam suas frases e depositem dentro do esquife. Quero me tornar cinza junto às palavras.
6) Sirvam chás, sucos, refrigerantes e outras bebidas.
Por último:
Não esqueçam de um trio de sanfoneiro, tocando forró de pé de serra.
2) Nada de choro. Conversem sobre o que fiz e o que fui. Contem mentiras sobre mim.
3) Nas minhas mãos eu quero uma rapadura. Ela vai lembrar aos que me velam que a vida me foi doce, mas não mole.
4) Abaixo da minha cabeça coloquem meu primeiro livro.
5) Ao lado do caixão ponham um bloco de anotações e uma caneta, para que as pessoas escrevam suas frases e depositem dentro do esquife. Quero me tornar cinza junto às palavras.
6) Sirvam chás, sucos, refrigerantes e outras bebidas.
Por último:
Não esqueçam de um trio de sanfoneiro, tocando forró de pé de serra.
E enquanto a moça Caetana ( a morte) não aparece Carpe diem!
Francisco Martins
10 julho 2019
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