quinta-feira, 9 de fevereiro de 2023
quarta-feira, 8 de fevereiro de 2023
JOÃO BATISTA PARTIU PARA A ETERNIDADE
sexta-feira, 3 de fevereiro de 2023
AMIGO DO JABÁ
UM ARTIGO FORMIDÁVEL
terça-feira, 31 de janeiro de 2023
ACLA LEMBRA PEDRO SIMÕES NETO - 10 ANOS DE ENCANTAMENTO
Pedro Simões Neto, escritor, que nos deixou já faz dez anos. Ele é autor de vários livros e foi o mentor e fundador da Academia Cearamirinense de Letras e Artes - ACLA, que após a sua morte passou a se denominar ACLA - Pedro Simões Neto.
Para homenagear sua memória, a ACLA vai realizar uma live na quinta-feira, dia 2 de fevereiro, tendo como sala, o Facebook da ACLA, começando às 19:30 h.
Eu estarei tratando sobre as personagens do livro em pauta e a sua geografia. Foi escolhido o livro: " O Fabulário da Freguesia de Nossa Senhora da Conceição do Rio dos Homens".
Na foto abaixo eu fiz este registro de Pedro Simões, em evento na Academia Norte-rio-grandense de Letras. Da esquerda para a direita: Elder Heronildes, Jurandyr Navarro, Francisco Marinho e Pedro Simões.
sábado, 28 de janeiro de 2023
100 ANOS DO PALÁCIO FELIPE CAMARÃO
80 ANOS DA CONFERÊNCIA DO POTENGI
sexta-feira, 27 de janeiro de 2023
quarta-feira, 25 de janeiro de 2023
INSCRIÇÕES ABERTAS PARA O PRÊMIO SESC DE LITERATURA
ELIAS SOUTO - O PRIMEIRO JORNALISTA PROFISSIONALIZANTE DO RN
segunda-feira, 16 de janeiro de 2023
MANÉ BERADEIRO FAZ CORDÉIS BIOGRÁFICOS PARA ANIVERSARIANTES
1) apenas áudio gravado pelo poeta
2) Somente vídeo - no canal do Youtube do poeta e disponível para as pessoas que você optar em receber o vídeo.
3) Folheto ( você diz quantos vai querer, mínimo 10)
4) Vídeo e folheto.
domingo, 8 de janeiro de 2023
O BANHO DE DONA PATA
quinta-feira, 5 de janeiro de 2023
O PÃO NOSSO FEITO HOJE
Fazer pão é algo prazeroso para mim.
Hoje, pela primeira vez no ano,
quarta-feira, 4 de janeiro de 2023
CAROLINA WANDERLEY - UMA MULHER DAS LETRAS POTIGUARES
Tuas cartas
Relembro as tuas cartas uma a uma,
Em minha mente todas se gravaram
Não encontro uma só que não resuma
Tudo o que nossos lábios já trocaram.
Tu me escrevias sempre; vez nenhuma
A sua falta os olhos meus choraram.
Morria o sol do estio ... vinha a bruma,
— E as tuas cartas nunca me faltaram.
Hoje os dias se passam lentamente
Que me escrevas espero ansiosamente,
Mas com que mágoa vejo que emudeces...
Termina esse silêncio que crucia,
É que me vai trazendo dia a dia
A certeza cruel de que me esqueces!
A República, 16.02.1917
sexta-feira, 30 de dezembro de 2022
UM ANO PARA SER E FAZER DIFERENTE: DEPENDE DE VOCÊ
quinta-feira, 29 de dezembro de 2022
COLEÇÃO DOS LIVROS DE JOSÉ MAURO DE VASCONCELOS TERÁ CAPAS PERSONALIZADAS
Muitos sabem que sou fã do escritor José Mauro de Vasconcelos, tenho todos os livros que ele publicou. Um dos mais famosos é o clássico "O Meu Pé de Laranja Lima". Só deste título eu possuo várias tiragens. Este ano, mais precisamente ontem, comecei a concretizar uma ideia que tive no início do ano, que é personalizar todas capas. Penso no futuro vender esses livros a colecionadores. Vejam o primeiro livro personalizado.
Para esse projeto eu usei papel, tecido, couro e papelão. O livro ficou com lombada arredondada e recebeu nervuras. Vejam o vídeo abaixo.
Aproveito a oportunidade para pedir que se ainda não está inscrito no meu canal que faça agora. Muito obrigado.
Francisco Martins
29 de dezembro 2022
sexta-feira, 23 de dezembro de 2022
ONDE ANDARÁ MU?
quinta-feira, 22 de dezembro de 2022
LIVRO SOBRE PATRONOS DOS LOGRADOUROS DA CIDADE ALTA
terça-feira, 20 de dezembro de 2022
RAIVA PARA CACHORRO
MARCO DE ALMEIDA EMERENCIANO, Acadêmico da ACLA - Pedro Simões Neto (memerenciano@yahoo.es)
O enredo da crônica de hoje tem notas surrealistas, parecidas aos traços do pintor Salvador Dali, para não me distanciar da Espanha. O protagonista da história é um simpático cachorro da raça ‘pequinês’, daqueles antigos, que quase não se vê nos dias de hoje. Atendia pelo nome ‘pope’, criado com todas as regalias na casa do casal Dr. João Barreto de Medeiros (in memorian) – um dos mais ilustres advogados que o estado conheceu – e de dona Tatá Barreto, cuja simpatia e educação transcendem os limites do imaginário.
O cenário é a cidade de Natal de trinta e cinco anos atrás. Pacata, mansa e sem pressa. Éramos todos pré-adolescentes, entre doze e treze anos. Vivíamos em função dos estudos no colégio Santo Antonio Marista, pelas manhãs. Estudar ali era motivo de orgulho e alegria. Ainda é até hoje. A formação religiosa também atraia. A educação era rigorosa desde os tempos dos irmãos Arthur, Welington e Kerginaldo.
Durante a tarde, alguma atividade extra-escolar, cumprimento dos deveres de casa e brincadeiras nos canteiros das espaçosas ruas Mossoró, Campos Sales, Açu e Rodrigues Alves. Ainda eram de paralelepípedo. Asfalto somente na Hermes da Fonseca, conhecida como ‘a pista’.
A ‘parada’ do dia sete de setembro era esperada ansiosamente. Movimentava toda a cidade. Acontecia na Prudente de Morais, como hoje em dia. A data cívica convertia-se em evento lúdico também, dado a carência de atividades na província. Ponta Negra era uma viagem, típica praia de veraneio. No caminho existia o zoológico de Natal, com poucas espécies. Entretanto era divertido.
Mas voltando ao assunto que nos ocupa, estudávamos todos na mesma classe: eu, Manoca (João Barreto de Medeiros Filho), Beto Costa (Herbert Costa Gomes), Boca (Roberto Alexandre Neves Fernandes) e Vovô (Carlos Magno do Nascimento). Numa tarde ensolarada nos dirigimos até a casa de Manoca para realização de um trabalho em grupo e a ele dedicamos o turno vespertino. Em um determinado momento fomos até a cozinha para fazer um lanche, gentilmente preparado para repor as energias. Naquele momento o protagonista ‘pope’ também fazia uma ‘boquinha’, tranqüilamente, em um recipiente posto no chão. Ao passar ao lado do simpático animal, eis que ele se assusta e avança no meu pé deixando a marca dos seus afiados caninos. A verdade é que os seus dentes provocaram um pequeno ferimento, com sangue.
O fato deixou-me apreensivo e nervoso. Recordo que Tiago (Xisto Tiago de Medeiros), irmão mais velho de Manoca, havia chegado em casa. Nos dirigimos todos à casa de Boca, na esquina da Campos Sales com a Açu. A idéia era que seu pai, o Dr. Almino Fernandes, visse o pequeno ferimento e dissesse alguma coisa. Pois bem, lembro-me de suas palavras, em voz mansa: - “não se preocupe, meu filho, o cachorro é da casa de Barretinho, bem criado e cuidado. Vamos observar a evolução do quadro”, sentenciou.
Para minha surpresa – ou desespero – o animal foi a óbito no dia seguinte. Por isso, tive que tomar dezesseis aplicações de injeção, na barriga. Me explicaram que eram catorze obrigatórias mais duas de reforço. Isso tudo no Hospital Giselda Trigueiro. Meu pai, pacientemente, me acompanhava todos os dias, de domingo a domingo, sem intervalos.
Tudo foi motivo de muita brincadeira entre os amigos e, até hoje, quando chego a alguma casa cujos proprietários criam cachorro digo: “pode deixar ele vir, não tenho medo! O último que me mordeu morreu”. Moral da história: passei raiva para cachorro. Será?
NOTA: Esta crônica foi publicada originalmente no periódico JH em 2012.