quarta-feira, 8 de fevereiro de 2023

JOÃO BATISTA PARTIU PARA A ETERNIDADE

 


João Batista Pinheiro Cabral, um pequeno grande homem, deixou-nos na manhã de hoje.
De todos os imortais da Academia Norte-rio-grandense de Letras ele foi o que desfrutei de maior intimidade. Visitava o casal, tomávamos café, falávamos de livros e pessoas.
Ele, um esplêndido contador de causos, que me fazia rir às gargalhadas.
João Batista parte e deixa um espaço vazio no meu coração.
No Barro Vermelho, onde já morou Auta de Souza, Natal está mais pobre de homens bons da magnitude de Cabral.

Adeus amigo!

Francisco Martins, que se sentia feliz em ser seu secretário.

sexta-feira, 3 de fevereiro de 2023

AMIGO DO JABÁ

 

Tem certas coisas que a gente deve tomar muito cuidado antes de fazer. Uma delas é postar em contas do Whatsapp, imagem que são verdadeiras tentações gastronômicas. Hoje eu fui ferido pelo amigo Ormuz Barbalho. Pois o sujeito, que vive em Pipa-RN, praticou um ato de tortura com os amigos.
Ele mandou fotos de um prato com carne de charque paraibana com jerimum de Punaú.
Veja você mesmo, caro leitor, e depois me diga se isso não é um ato que provoca infarto.
Como poeta eu só pude escrever a sextilha abaixo:

Eu vejo um prato bonito
Dentro dele tem jabá,
Jerimum de Punaú,
Cebola pra enfeitá
Isso é coisa do Divino
Ormuz, pode acreditá

Mané Beradeiro

UM ARTIGO FORMIDÁVEL




A mais recente revista da Academia Norte-rio-grandense de Letras, edição 73, outubro a dezembro 2022, tem um artigo espetacular, digno de aplausos, pelo seu teor e a profundidade da pesquisa. O autor Rogério de Meneses Fialho Moreira escreveu sobre o poeta Antonio Joaquim Pereira da Silva, natural de Araruna-PB e o primeiro paraibano a fazer parte da Academia Brasileira de Letras. Volto a afirmar: um texto rico de informações sobre o assunto em pauta. Diria que o mais completo da atualidade. Parabéns à Revista da ANRL e ao autor.



terça-feira, 31 de janeiro de 2023

ACLA LEMBRA PEDRO SIMÕES NETO - 10 ANOS DE ENCANTAMENTO

 Pedro Simões Neto, escritor, que nos deixou  já faz dez anos. Ele é autor de vários livros e foi o mentor e fundador da Academia Cearamirinense de Letras e Artes - ACLA, que após a sua morte passou a se denominar ACLA - Pedro Simões Neto.

Para homenagear sua memória, a ACLA vai realizar uma live na quinta-feira, dia 2 de fevereiro, tendo como sala, o Facebook da ACLA, começando às 19:30 h.


Eu estarei tratando sobre as personagens do livro em pauta e a sua geografia. Foi escolhido o livro: " O Fabulário da Freguesia de Nossa Senhora da Conceição do Rio dos Homens".

Na foto abaixo eu fiz este registro de Pedro Simões, em evento na Academia Norte-rio-grandense de Letras. Da esquerda para a direita:  Elder Heronildes, Jurandyr Navarro, Francisco Marinho e Pedro Simões.




sábado, 28 de janeiro de 2023

100 ANOS DO PALÁCIO FELIPE CAMARÃO

 


O Palácio Felipe Camarão, prédio de 100 anos e sede do executivo municipal, está com uma exposição de 15 imagens que contam sua história. A exposição fica aberta à visitação até a quarta-feira (01) e a entrada é gratuita.
De acordo com o curador da exposição, Roberto Medeiros, a mostra traz a trajetória histórica da edificação, prédio construído no início do século passado. “As pessoas poderão acompanhar desde a vida do indígena Felipe Camarão, que dá nome ao prédio, passando pelos períodos desde a fundação do imóvel, sua construção, atravessando por diferentes épocas, até meados dos anos 2000”, disse.

Ainda segundo Roberto Medeiros, um grupo de trabalho foi montado para escolher as melhores imagens para exibição. Ao final da exibição, todo o acervo ficará com a Prefeitura.

História

O prédio do Palácio Felipe Camarão foi construído no ano de 1922, pelo construtor Miguel Micussi, sendo inaugurado no mesmo ano no dia 7 de setembro, marcando o Centenário da Independência do Brasil, na administração do governador Antônio José de Melo e Souza (1920-1924) e do intendente municipal Teodósio Paiva. Antes, havia no local um casarão de linhas coloniais onde funcionava a Presidência da Intendência Municipal.

A sede da Prefeitura recebeu o nome de “Palácio Felipe Camarão” já em 1955, com a Lei 359/A, em homenagem ao índio Poti, chefe dos Potiguares, tribo que habitava as margens do Rio Potengi.

80 ANOS DA CONFERÊNCIA DO POTENGI

 

 
Um encontro histórico entre os Presidentes do Brasil e dos EUA, que aconteceu em Natal. A data será comemorada hoje com intensa programação elaborada pela Fundação José Augusto.

Programação da celebração dos 80 anos da Conferência do Potengi


Em Natal o Dia 28 de Janeiro faz parte do Calendário Cultural, garantido por lei.

LEI N.º 6.524 DE 08 DE ABRIL DE 2015
Institui o “Dia da Conferência do Potengi” no
Município do Natal, e dá outras providências.
O PREFEITO DO MUNICÍPIO DE NATAL,
Faço saber que a Câmara Municipal aprovou e eu sanciono a seguinte Lei:
Art. 1º Fica instituído, no âmbito do Município do Natal, “Dia da Conferência do
Potengi”, a ser comemorado sempre no dia 28 de janeiro de cada ano.
Art. 2º no “Dia da Conferência do Potengi”, em parceria com as entidades
representativas, a Administração Municipal promoverá eventos públicos voltados a homenagear a
data histórica, com livre acesso à comunidade.
Art. 3º O “Dia da Conferência do Potengi” deverá constar no Calendário Oficial do
Município.
Art. 4° Esta Lei entre em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições
em contrário.

Palácio Felipe Camarão, em Natal/RN, 08 de abril de 2015.

Carlos Eduardo Nunes Alves
Prefeito





quarta-feira, 25 de janeiro de 2023

INSCRIÇÕES ABERTAS PARA O PRÊMIO SESC DE LITERATURA

Inscrições abertas para o Prêmio Sesc de Literatura que chega à sua 20ª edição em 2023.

Escritores potiguares podem repetir o feito do mossoroense José Almeida Junior, primeiro potiguar premiado no concurso nacional. 

O Prêmio Sesc selecionará duas obras inéditas nas categorias conto e romance, a serem publicadas e distribuídas pela Editora Record, com uma tiragem inicial mínima de 2.500 exemplares.

Nesses 20 anos de prêmio, mais de 19 mil livros foram inscritos e 35 novos autores foram revelados e se consolidaram na literatura nacional. Os vencedores participam de diversos eventos do Sesc, como cafés literários no Sesc Paraty durante a Flip e programações da instituição por todo país.

 Inscrições até 03/02

ELIAS SOUTO - O PRIMEIRO JORNALISTA PROFISSIONALIZANTE DO RN


Elias Antonio Ferreira Souto dos Santos Lima, o Elias Souto, nasceu em Assu, dia 25 de Janeiro de 1848. Foi o primeiro jornalista profissional do RN. Fundou vários jornais, sendo o mais famoso "Diário do Natal", que circulou de 1895 a 1913. Elias Souto é patrono da cadeira n° 10, na Academia Norte-Rio-Grandense de Letras, que atualmente é ocupada por Dácio Galvão.

segunda-feira, 16 de janeiro de 2023

MANÉ BERADEIRO FAZ CORDÉIS BIOGRÁFICOS PARA ANIVERSARIANTES

 


O poeta Mané Beradeiro começou a prestar um serviço, que é a produção de cordel biográfico de aniversariante. Se você quer homenagear alguma pessoa com um cordel sobre a vida dela, entre em contato com o Mané Beradeiro ( whatsapp (84) 8719-4534) e peça orçamento.  Há várias formas de receber o cordel, são elas:

1) apenas áudio gravado pelo poeta

2) Somente vídeo - no canal do Youtube do poeta  e disponível para as pessoas que você optar em receber o vídeo.

3) Folheto ( você diz quantos vai querer, mínimo 10)

4) Vídeo e folheto.


domingo, 8 de janeiro de 2023

O BANHO DE DONA PATA



Câmara Cascudo escreveu um livro formidável com base nas observações que fazia no seu quintal. É o "Canto de Muro", o mais romântico dos livros por ele escrito.
Eu também tenho meu canto de muro, e ele já me rendeu literatura. Foi aqui neste espaço, que tive inspiração para escrever "Doutor Buti" e agora, eis que o poeta, curioso e sensível, escreveu "O Banho de Dona Pata". Leia o texto e veja o vídeo. Comente lá e cá.


A senhora dona pata
O seu banho foi tomar
Esqueceu o sabonete
Como pode se limpar?

A senhora dona pata
Tem banheira cor do céu
A água é cristalina
Tão limpa como um véu

A senhora dona pata
Vestiu roupa de enfermeira
Para o pato ela é
Sempre, sempre a primeira

A senhora dona pata
É a mais linda do quintal
As galinhas tem inveja
Por não terem beleza igual

A senhora dona pata
A toalha não levou
Ficou ela molhada?
Ou o vento a secou?


Francisco Martins
8 de Janeiro 2023

quinta-feira, 5 de janeiro de 2023

O PÃO NOSSO FEITO HOJE

 Fazer pão é algo prazeroso para mim.

 Hoje, pela primeira vez no ano,

 Literalmente botei as mãos na massa.

veja os vídeos abaixo:






O trigo que foi pilado
Se vestiu de ingrediente
Nas mãos de certo padeiro
Fez-se massa bem decente
Em forno ganhou moldura
Virou pão pra minha gente.

Mané Beradeiro

quarta-feira, 4 de janeiro de 2023

CAROLINA WANDERLEY - UMA MULHER DAS LETRAS POTIGUARES




Quatro de Janeiro de 1891, há exatos 132 anos, nasceu MARIA CAROLINA WANDERLEY, na cidade de Assu-RN. Viveu 85 anos, sempre solteira. Foi poeta, professora. Em 1914  fundou com sua prima, Palmira Wanderley, a revista "Via-Láctea". Na Academia Norte-Rio-Grandense de Letras foi a fundadora da cadeira 6. Ela e Palmira foram as primeiras mulheres a entrarem para a ANRL.


Tuas cartas

Relembro as tuas cartas uma a uma,

Em minha mente todas se gravaram

Não encontro uma só que não resuma

Tudo o que nossos lábios já trocaram.

Tu me escrevias sempre; vez nenhuma

A sua falta os olhos meus choraram.

Morria o sol do estio ... vinha a bruma,

— E as tuas cartas nunca me faltaram.

Hoje os dias se passam lentamente

Que me escrevas espero ansiosamente,

Mas com que mágoa vejo que emudeces...

Termina esse silêncio que crucia,

É que me vai trazendo dia a dia

A certeza cruel de que me esqueces!

A República, 16.02.1917

sexta-feira, 30 de dezembro de 2022

UM ANO PARA SER E FAZER DIFERENTE: DEPENDE DE VOCÊ



Terminamos mais um ano. Os homens são sedentos pelas frações do tempo, quer sejam em séculos, décadas, anos, meses, dias, horas, minutos, segundos. Isso vem de longe, duma época bem distante. Contar os dias é algo tão peculiar do ser humano, assim como é próprio do rio correr à foz.

Mas os grandes, aqueles que constroem um mundo à parte e vivem numa dimensão muito mais superior, não se preocupam com o fator tempo, aliás no que tange ao transcendental, o cronos não existe.

Há pessoas que passam por aqui muitos anos, no entanto, nada edificam, são adeptos da pior filosofia da existência: a normose, que assim é definida pelo grande mestre Hermógenes: “Os maus hábitos cristalizados como normais pela sociedade, tais como o consumismo e a corrupção”.

E o pior é que a grande maioria segue a normose e não sabe. São escravos sem horizontes à libertação. Que em 2023 sejamos capazes de fazer um ano diferente em nossas vidas. Sejamos idealistas e não  apenas sonhadores, pois a diferença entre este e aquele é que o idealista luta para realizar aquilo que sonha.

Que os homens possam no ano vindouro ser mais poetas, cantar a vida, viver a fé. Que cada mulher cultive durante todo o ano novo não apenas a beleza exterior, mas sobretudo a interior.

Que os pais tenham sabedoria para transmitir aos filhos. Que os professores, ah! os mestres, bem a eles desejamos um 2023 paradisíaco. Aos jovens deixamos a tarefa para que cada um possa vir a obedecer a si mesmo, não sem freios, sem limites, sem horizontes, mas com foco. Pois aquele que não obedece a si mesmo é regido pelos outros.

E às crianças, tesouros de cada lar, que para elas haja em 2023 uma Civilização de Amor. Feliz Ano Novo!

Francisco Martins

Imagem: https://br.pinterest.com/pin/1077556648322206457/.em 29.12.2022, às 10:29.

quinta-feira, 29 de dezembro de 2022

APITO FINAL PARA A JOGADA DA VIDA

 


COLEÇÃO DOS LIVROS DE JOSÉ MAURO DE VASCONCELOS TERÁ CAPAS PERSONALIZADAS

 Muitos sabem que sou fã do escritor José Mauro de Vasconcelos, tenho todos os livros que ele publicou. Um dos mais famosos é o clássico "O Meu Pé de Laranja Lima". Só deste título eu possuo várias tiragens. Este ano, mais precisamente ontem, comecei a concretizar uma ideia que tive no início do ano, que é personalizar todas capas. Penso no futuro vender esses livros a colecionadores. Vejam o primeiro livro personalizado.






Para esse projeto eu usei papel, tecido, couro e papelão. O  livro ficou com lombada arredondada e recebeu nervuras. Vejam o vídeo abaixo.


Aproveito a oportunidade para pedir que se ainda não está inscrito no meu canal que faça agora. Muito obrigado.


Francisco Martins

29 de dezembro 2022


sexta-feira, 23 de dezembro de 2022

ONDE ANDARÁ MU?

 


MU volte pra sua casa
Deixe de raparigar
Sua tutora tá sofrendo
A ausência naquele lar.
Ela vai castrar você
Pense bem se vai voltar!

Mané Beradeiro

quinta-feira, 22 de dezembro de 2022

LIVRO SOBRE PATRONOS DOS LOGRADOUROS DA CIDADE ALTA


Manoel Procópio de Moura Júnior apresenta um trabalho de pesquisa sobre os logradouros da Cidade Alta. Um livro com 188 páginas com biografia sobre os patronos. Quem interessar tem à venda no IHGRN, preço R$ 50,00.



terça-feira, 20 de dezembro de 2022

RAIVA PARA CACHORRO

 


MARCO DE ALMEIDA EMERENCIANO,  Acadêmico da ACLA - Pedro Simões Neto (memerenciano@yahoo.es)

O enredo da crônica de hoje tem notas surrealistas, parecidas aos traços do pintor Salvador Dali, para não me distanciar da Espanha. O protagonista da história é um simpático cachorro da raça ‘pequinês’, daqueles antigos, que quase não se vê nos dias de hoje. Atendia pelo nome ‘pope’, criado com todas as regalias na casa do casal Dr. João Barreto de Medeiros (in memorian) – um dos mais ilustres advogados que o estado conheceu – e de dona Tatá Barreto, cuja simpatia e educação transcendem os limites do imaginário.

O cenário é a cidade de Natal de trinta e cinco anos atrás. Pacata, mansa e sem pressa. Éramos todos pré-adolescentes, entre doze e treze anos. Vivíamos em função dos estudos no colégio Santo Antonio Marista, pelas manhãs. Estudar ali era motivo de orgulho e alegria. Ainda é até hoje. A formação religiosa também atraia. A educação era rigorosa desde os tempos dos irmãos Arthur, Welington e Kerginaldo.

Durante a tarde, alguma atividade extra-escolar, cumprimento dos deveres de casa e brincadeiras nos canteiros das espaçosas ruas Mossoró, Campos Sales, Açu e Rodrigues Alves. Ainda eram de paralelepípedo. Asfalto somente na Hermes da Fonseca, conhecida como ‘a pista’.

A ‘parada’ do dia sete de setembro era esperada ansiosamente. Movimentava toda a cidade. Acontecia na Prudente de Morais, como hoje em dia. A data cívica convertia-se em evento lúdico também, dado a carência de atividades na província. Ponta Negra era uma viagem, típica praia de veraneio. No caminho existia o zoológico de Natal, com poucas espécies. Entretanto era divertido.

Mas voltando ao assunto que nos ocupa, estudávamos todos na mesma classe: eu, Manoca (João Barreto de Medeiros Filho), Beto Costa (Herbert Costa Gomes), Boca (Roberto Alexandre Neves Fernandes) e Vovô (Carlos Magno do Nascimento). Numa tarde ensolarada nos dirigimos até a casa de Manoca para realização de um trabalho em grupo e a ele dedicamos o turno vespertino. Em um determinado momento fomos até a cozinha para fazer um lanche, gentilmente preparado para repor as energias. Naquele momento o protagonista ‘pope’ também fazia uma ‘boquinha’, tranqüilamente, em um recipiente posto no chão. Ao passar ao lado do simpático animal, eis que ele se assusta e avança no meu pé deixando a marca dos seus afiados caninos. A verdade é que os seus dentes provocaram um pequeno ferimento, com sangue.

O fato deixou-me apreensivo e nervoso. Recordo que Tiago (Xisto Tiago de Medeiros), irmão mais velho de Manoca, havia chegado em casa. Nos dirigimos todos à casa de Boca, na esquina da Campos Sales com a Açu. A idéia era que seu pai, o Dr. Almino Fernandes, visse o pequeno ferimento e dissesse alguma coisa. Pois bem, lembro-me de suas palavras, em voz mansa: - “não se preocupe, meu filho, o cachorro é da casa de Barretinho, bem criado e cuidado. Vamos observar a evolução do quadro”, sentenciou.

Para minha surpresa – ou desespero – o animal foi a óbito no dia seguinte. Por isso, tive que tomar dezesseis aplicações de injeção, na barriga. Me explicaram que eram catorze obrigatórias mais duas de reforço. Isso tudo no Hospital Giselda Trigueiro. Meu pai, pacientemente, me acompanhava todos os dias, de domingo a domingo, sem intervalos.

Tudo foi motivo de muita brincadeira entre os amigos e, até hoje, quando chego a alguma casa cujos proprietários criam cachorro digo: “pode deixar ele vir, não tenho medo! O último que me mordeu morreu”. Moral da história: passei raiva para cachorro. Será?

NOTA: Esta crônica foi publicada originalmente no periódico JH em 2012.