quinta-feira, 18 de julho de 2024

sábado, 13 de julho de 2024

MONÓLOGO DE ANANIAS

 

Hoje, à noite, no Arraiá Projeto das Artes, na Praça Aluízio Alves, no Jardim Aeroporto, bairro Emaús, em Parnamirim-RN, conheça o "Monólogo de Ananias", um texto que vai lhe dar razões para amar o jumento e seus familiares. Escrito por Mané Beradeiro o poema, em gênero de cordel será declamado pelo jumento Ananias.

sexta-feira, 12 de julho de 2024

A CATEDRAL DE NATAL: PE. JOÃO MARIA E DOM COSTA

Quadro de Vicente Santeiro - 2023 - Acervo da Academia Norte-rio-grandense de Letras

Nos dias atuais, quem passa diante da Catedral Metropolitana ou adentra a mesma e eleva ao Senhor uma prece sob a proteção de Nossa Senhora da Apresentação,  jamais imaginará a história que precede a construção da mesma em seu estado atual. Um projeto  sonhado por gerações e gerações. Naquele mesmo local onde está construído o espaço litúrgico, segundo alguns historiadores existia uma casa de farinha de propriedade de Antônio Francisco Viveiros que a vendeu a Sofia Roselli. O terreno foi doado ao Vigário da Paróquia de Nossa Senhora da Apresentação Pe. João Maria Cavalcanti de Brito. O mesmo fora nomeado vigário em sete de agosto de 1881, onde passou 25 anos.

O lançamento da pedra fundamental integrou os eventos da Festa da Padroeira e aconteceu em 21 de novembro de 1894, ou seja, há 130 anos atrás. Não ainda como Catedral, pois a criação e instalação da Diocese viria depois (28/12/1909) mas como uma Capelinha na qual os fiéis se dedicaram a sua construção. Traziam na cabeça as pedras necessárias para o alicerce do espaço sagrado, em procissão, desde a Praia de Areia Preta. Com o falecimento do Pe. João Maria em 16 de outubro de 1905, o seu  sucessor,  Pe. Moisés deu continuidade a edificação, deixando-a em situação bem adiantada. Com sua saída em 1910 a obra foi interrompida e abandonada.

Foto do primeiro projeto da Catedral na Praça Pio X

Ao longo de mais de um século cada bispo que por aqui passou deu a sua interpretação ao edifício que estava sendo construído. Somente no governo de Dom. Nivaldo Monte logo após a sua posse como Administrador Apostólico decidiu retomar a ideia de construí-la. As ruínas existentes denotavam degradante aparência. Somente em 1972 o segundo Arcebispo de Natal decidiu retomar a construção e manifestou ao seu Bispo Auxiliar Dom Costa seu desejo de que ele considerasse  a construção da nova Catedral como uma de suas atribuições.

Depois de muita luta e grandes batalhas a solene dedicação da Igreja Catedral se deu às 9h do dia 21 de novembro de 1988, festa de Nossa Senhora da Apresentação, sob a presidência do Arcebispo de Natal Dom Alair Vilar. Dom Costa não participou da solenidade. Sua querida mãe Lula morreu na noite de vinte para vinte e um. Enfim, a sua missão foi cumprida.  Em 24 de maio de 1990 a Comissão Executiva da construção da mesma foi dissolvida.

Foto do blog do BG

Em suma, muitas etapas foram acrescentadas. Haja visto a mais recente inauguração dos vitrais e da via sacra. Contudo, o nome do Pe. João Maria, o pioneiro deste espaço litúrgico, jamais poderá ser esquecido. Da antiga praça Pio X surgiu tão belo templo. Quando nos ordenamos presbíteros Dom. Jaime, Dom. Canindé, Pe. Cassiano e eu fizemos uma foto nas ruínas mas tendo como fundo as cruzes que já estavam erguidas. De lá para cá cada pároco colocou a sua marca ao longo de quase 50 anos. Foi na gestão de D. Costa que aconteceu a  solenidade de benção de mais uma pedra fundamental da nova Catedral. Este fato aconteceu no dia 21 de junho 1974 como encerramento da procissão da Festa do Corpo de Deus. A partir desta data, sem nenhuma interrupção surgiu a nova Catedral de Natal. Um belo templo capaz de acolher uma multidão de fiéis. D. Costa não impunha limites à sua determinação de dar à Senhora da Apresentação uma Catedral majestosa, mística, imponente e acolhedora. Um monumento que eleva a fé e a esperança dos que constituem o povo de Deus nesta Arquidiocese de Natal.   



Padre José Freitas Campos, do Presbitério de Natal.


Foto do blog do BG visualizada em 12 de julho de 2024 <https://www.blogdobg.com.br/confira-os-horarios-das-missas-da-quarta-feira-de-cinzas-em-natal-e-no-interior-do-rn-celebracoes-marcam-o-inicio-da-quaresma/>


quarta-feira, 10 de julho de 2024

AGENDA CULTURAL - 2ª QUINZENA DE JULHO

 Dia 13 de julho - sábado - Mané Beradeiro e o jumento Ananias - evento: Arraiá do Projeto das Artes - Praça Aluizio Alves - Jardim Aeroporto - Parnamirim. - Hora: das 16 às 22 h.

Dia 20 de julho - sábado - Francisco Martins - evento: sábado letivo - encontro com os alunos da Escola Arnaldo Monteiro - bairro Neópolis, em Natal.

Dia 21  de julho - domingo -  Francisco Martins  -evento: lançamento do livro  "Um novo Rei" - local: Igreja Batista Cidade -IBCidade - Neópolis- Natal - hora: 18.


 Dias 25, 26 e 27 de julho - Francisco Martins - evento: Expoeduc 2024 - Centro de Convenções - Natal. Dia todo. Venda de livros e sessão de autógrafos.

sábado, 6 de julho de 2024

60 ANOS DE BEM MAIOR

 Chego hoje aos 60 anos. Estou definitivamente adentrando-me na terceira idade. Poderia usar o verbo chegar, mas é que verdadeiramente essa será a última fase da vida, e nela não chego, mas contemplo o partir.  Já se foram a infância, a juventude, a idade da prosperidade. Agora é a etapa na qual preciso caminhar com maior cautela.


Não sou pessimista! Creio na vida e a ela me dedico e abraço, sabendo porém que o ponteiro que mede o abastecimento dos meus dias, indica que  caminha para a reserva. Fiz tantas coisas ao longo desses anos, vivi muitas profissões, sou uma natureza múltipla de fazeres e dons. Tudo é motivo de agradecimento a DEUS,  o autor deste homem chamado Francisco Martins.


Na carta de Paulo aos Gálatas, capítulo 4, no versículo 10 ele escreveu: "Vocês guardam dias, meses, tempos e anos". Não sei o que o Apóstolo dos gentios queria advertir quando escreveu  isso, mas, realmente guardamos. E esses dias, meses, tempos e anos são elementos do conjunto chamado vida. Com ele e nele temos tudo o que fizemos de bom e mal na linha do tempo. Feliz daquele que pode chegar aos 60 anos, olhar os elementos desse conjunto e dizer:  fiz maior o bem, que o mal. Eu sou assim!









quarta-feira, 3 de julho de 2024

DIA DA LEITURA POTIGUAR VAI SER CELEBRADO NO LOURDINHA GUERRA

 


O Centro Estadual de Educação Profissional Professora Lourdinha Guerra, em Nova Parnamirim, não vai deixar o Dia da Literatura Potiguar passar sem celebração. A biblioteca local promove um evento para os alunos, com participação de mulheres que fazem a cultura acontecer.

terça-feira, 2 de julho de 2024

LEIDE CÂMARA FAZ PALESTRA SOBRE HIANTO DE ALMEIDA



A sessão de hoje do CEC teve o ritmo de uma canção, em louvor a Hianto de Almeida, compositor e músico que nasceu em 1924, no Rio Grande do Norte, e teve muitas gravações feitas por grandes nomes da Bossa Nova. A palestra foi feita pela Conselheira Leide Câmara, pesquisadora maior no RN, quando o assunto é música.




segunda-feira, 1 de julho de 2024

LEITURA E LITERATURA: UM BINÔMIO EM CONSTRUÇÃO

 

                                                        “Não há problema que a leitura não possa solucionar”  Charles Bukowsky

 

Ler, verbo  irregular. Irregular é algo que foge as regras. Ler, então, pode ser perigoso ou provocar algo que de repente mexe com muita gente e até mesmo instituições. Mas isso pode ser bom, aliás, muito bom! dependendo do objetivo proposto.

Conselheira Eulália Barros

A Conselheira1 Eulália Duarte Barros, na sessão que aconteceu no dia 28 de maio deste ano, apresentou aos seus Pares, o artigo “ Uma literatura potiguar feminina, indígena, negra e livre”, que tem como autoras Andrielle Mendes e Josimey Costa2, que foi publicado na Revista da Academia Norte-rio-grandense de Letras, edição 74 (janeiro a março de 2023, páginas 19 a 23).

A Conselheira Eulália Duarte Barros apresentou o artigo e ele foi muito bem aceito pelo Plenário, pois despertou na sessão, o desejo de que o CEC enquanto instituição cultural deve se juntar a outros órgãos, buscando a implementação do ensino da literatura potiguar nas escolas públicas e privadas, que está banida da grade de ensino já faz muitos anos e também dos cursos de letras, salvo a especialização do IFRN.

Participantes da sessão do CEC/RN, em 25 de julho. Da esquerda para direita,  em pé: Fabiano Moreira, Valério Mesquita, João Morais, Ivan Lira de Carvalho, Eulália Duarte Barros, Aécio Cândido, Armando Holanda e Paulo de Tarso Sentadas: Andrielle Mendes, Délia Barbosa, Rejane de Souza, Josimey Costa, Leide Câmara e Diva Cunha. (os nomes em negrito são membros do CEC)

Notem o quanto é importante ler e na medida do possível compartilhar, externar as leituras. Se a Conselheira Eulália Barros não tivesse pautado esse assunto, a história da literatura potiguar continuaria em berço esplêndido. Entretanto, seu gesto provocou uma onda no lago. O próprio CEC se mobilizou para levar o assunto adiante e na terça-feira, dia 25 de junho, o Presidente do Conselho Estadual de Educação, Professor e Doutor Aécio Cândido, juntamente  com  a Coordenadora do Núcleo do Livro, Leitura e Biblioteca-NULLB, do Programa de Incentivo à Leitura-PROLER – Secretaria Estadual de Educação e Cultura – Professora Délia Barbosa e o responsável pelo PROLER Potiguar, Professor Fabiano Moreira, que atenderam ao convite do CEC para germinar a ideia de voltar a se ensinar literatura potiguar nas escolas do Rio Grande do Norte.

Andrielle Mendes

Josimey Costa

Andrielle Mendes e Josimey Costa estão de parabéns por terem sidos as autoras do artigo que serviu de base a esse assunto e com certeza estão felizes, ao acompanharem a caminhada que ora tem início. Muitos frutos virão, tudo é uma questão de tempo.

Se depender de leis já estamos bem fornecidos. Existem várias sobre o  tema de livros, leitura e ensino. O que nos falta, realmente, são professores capacitados para levar ao público estudantil, em todas as esferas, o ensinamento sobre a literatura potiguar, os autores e autoras e seus gêneros textuais.


Francisco Martins

Secretário Administrativo do CEC

 

 1Conselho Estadual de Cultura do Rio Grande do Norte

2Conselheira


MANÉ BERADEIRO E ANANIAS EM PROGRAMA DA TV FUTURO

Ontem, domingo, dia 30 de junho, o poeta Mané Beradeiro e o seu inseparável jumento Ananias estiveram participando do programa "O Forró já começou", no Canal Futuro (14.1). O programa de ontem foi especial e contou com a presença de vários músicos e artistas diversos. Breve Mané Beradeiro voltará ao programa. 

"O Forró já começou" é levado ao ar semanalmente, sempre aos domingos, das 18h às 20 h, ao vivo, tendo como apresentadores Kanelinha e Fernando Lucena, sendo esse último o criador do programa.

Um espaço aberto ao que há de melhor e genuíno na cultura nordestina, "O Forró já começou" tem pauta voltada para o forró  tradicional, o cordel brasileiro e outros segmentos da cultura desta região tão rica que é o Nordeste.

quinta-feira, 27 de junho de 2024

MEU ÚLTIMO ENCONTRO COM DOM HELDER

 

Padre José Freitas Campos

Quem não conhece o profeta da paz? Um cearense nascido em Fortaleza, Foi bispo auxiliar no Rio e Arcebispo de Olinda e Recife, a partir de 12 de março de 1964. Como bispo auxiliar do Rio de Janeiro, promoveu a Cruzada de S. Sebastião para a construção de casas para as famílias pobres e criou o Banco da Providência para a manutenção das obras de caridade. Sonhando com a união de todos os bispos brasileiros, surgiu a CNBB da qual foi o seu primeiro secretário geral por dois mandatos. Como pastor de Olinda e Recife (1964-1985), foi um dos bispos mais atuantes do Concílio Vaticano II. Este baixinho, frágil, sorria feliz por ver os novos caminhos pastorais que a lgreja ia assumindo.



Vestindo uma batina creme e usando uma cruz peitoral de madeira se apresentava como pastor de todos. Deixou o Palácio dos Manguinhos, e foi morar na sacristia da Igreja das Fronteiras. Ergueu uma parede para fazer um quarto, onde tinha a cama e uma mesa para estudar e escrever. Durante o Concilio, com um grupo de bispos assumiu o compromisso de ser lgreja dos pobres e para os pobres, decisão esta denominada "Pacto das Catacumbas".

            Sofreu purificando-se na noite escura. Até meados dos anos 80, seu nome não podia ser mais publicado ou pronunciado. Participou do movimento internacional com os pobres ‘’mãos estendidas" e lançou o grande projeto de "um ano 2000 sem fome’’. Não lhe foi poupado o sofrimento, a incompreensão, a dúvida sutil sobre suas intenções. Contudo, aceitou as piores perseguições contra a sua pessoa e o seu pastoreio no silêncio que santifica.

Após se tornar  emérito, D. Helder recolheu-se no silêncio: nem uma palavra ou declaração. Como sempre fez  continuou a se levantar de madrugada, abrir a janela, e orar por sua amada Olinda e Recife. Suas vigílias deram-lhe forças espirituais ao longo da vida. Faleceu, santamente, no dia 27 de agosto de 1999, aos 90 anos. Uma vida entregue totalmente a Deus, à Igreja e aos pobres mais pobres. Conheci-o amiúde. Era muito ligado à Igreja de Natal. Esteve aqui presente em grandes momentos da nossa caminhada pastoral: pregando o retiro do clero, como homileta da ordenação episcopal de D. Costa, em 1972, recebendo o titulo de cidadão norteriograndense e em tantos outros acontecimentos eclesiais. Por estar presente nas assembleias regionais, nos cursos de canto pastoral e em tantos outros eventos, ele me chamava pelo nome. Tinha-o em grande estima. A cada ano, por ocasião do encerramento do curso de canto pastoral no Auditório do Colégio São José em Recife, estava sempre dando a sua palavra profética de ânimo e de esperança. De quando em vez ia visitá-lo na sua pequena casa ao lado da Igreja das Fronteiras. Ele fazia questão de abrir a portaria e acolhia a quem o procurava.

 Combinei com o Pe. Baronto de irmos visitá-lo. Atendeu-nos bem, mas já estava um tanto quanto fragilizado pelo rigor dos anos. Não me reconheceu mais. O Pe. Baronto me apresentou dizendo-lhe que era um compositor nordestino e começou a entoar cantos de minha autoria. Ele sentado regia como se fosse uma grande orquestra composta de gente cheia de esperança. Foi a última vez que pude contemplar o rosto inconfundível e sereno deste profeta da Igreja do Nordeste e do Mundo. Anos depois por ocasião do seu centenário do nascimento  tive a grande graça de compor  um hino em sua homenagem cujo refrão assim rezava: Um nordestino, um profeta audaz, D. Helder Câmara, pastor da paz.

Pe.José Freitas Campos - do Presbitério de Natal

UM BATE-PAPO PRA LÁ DA PALAVRA


 O imortal Manoel Onofre Jr e a palestrante  Margarida Seabra de Moura irão se encontrar na noite de hoje, 27 de junho, das 19 às 22h,  na sede da livraria PALAVRARIA, que fica no Shopping Natal-Sul, Avenida Prudente de Morais, 3857, em Natal.


Na oportunidade, além da boa conversa, a livraria estará também prestando uma homenagem a Nei Leandro de Castro, lançando mais uma edição do seu livro "Diário  Íntimo da Palavra".

quarta-feira, 26 de junho de 2024

QUANDO A HISTÓRIA É ESCRITA EM FERRO E IMAGEM

 Sempre que posso eu gosto de sair fotografando meu espaço. Registro com a câmera do celular coisas que aparentemente podem não ter muito significado ou não interessar a quase ninguém, mas a mim, sim. Tenho interesse por coisas da História, as pequenas, que falam dos grandes. Foi assim, que em 2008, 16 anos passados, eu resolvi andar pelas ruas do bairro da Ribeira, em Natal. Fotografei  o local onde outrora foi uma casa que serviu de berço à Câmara Cascudo. No antigo ponto comercial, que hoje não mais funciona, existia uma placa sinalizando que ali nasceu nosso gênio cultural.



A placa era de metal, um presente dos amigos do escritor, que a fixaram naquela parede em dezembro de 1955. Tempos depois da minha visita, a placa foi extraída pelos vândalos, deve ter servido de moeda para compra de drogas.

O teor da placa:  "Nesta casa, em 30 de dezembro de 1898, nasceu o insigne escritor, Dr. Luis da Câmara Cascudo historiador da Cidade do Natal, Mestre do Folclore e glória definitiva da cultura brasileira. Homenagem dos seus amigos. Natal, 30 de dezembro de 1955".

Francisco Martins - 26 de junho de 2024.

terça-feira, 25 de junho de 2024

TRANSFORMANDO GARRAFAS COM A ARTE QUILLING

Em julho do ano passado eu comecei a  praticar a arte de quilling, que consiste em usar papel e com ele fazer pequenas peças que juntas dão formas às mais variadas imagens que a criatividade possa fazer nascer.

Trabalhar com quilling é muito bom, primeiro porque é uma terapia maravilhosa, segundo, o material não é caro. Pretendo  dentro de algum tempo, quem sabe, mostrar minha produção numa exposição.

Agora tenho me dedicado não somente a quadros, mas também a dar vida em garrafas  que tinham como destino o lixo.


Francisco Martins - 25 junho 2024

REVISTA Nº 79 DA ACADEMIA NORTE RIO-GRANDENSE DE LETRAS COMEÇA A CIRCULAR SEGUNDA-FEIRA


 Segunda-feira próxima, dia 1 de julho, a Academia Norte-rio-grandense de Letras estará entregando à comunidade leitora, a sua tradicional revista, que circula desde o ano de 1951 e em 2014, passou a ter periodicidade trimestral, sob o comando do Acadêmico e Diretor da Revista - Manoel Onofre Jr e o Editor Thiago Gonzaga. A edição nº 79, referente ao meses de abril a junho de 2024 traz, como sempre, a participação dos imortais, e também de convidados. Contos, crônicas, ensaios, artigos, poemas, discursos, entrevistas, são elementos constantes na transmissão da história que é feita aqui no estado, no âmbito da literatura.  Agende-se para pegar seu exemplar. Entrega gratuita, na sede da Academia, situada à rua Mipibu, 443, em Petrópolis, Natal.

segunda-feira, 24 de junho de 2024

UM CLÁSSICO DE VICTOR HUGO GANHA RELEITURA EM CORDEL



Escrito por Victor Hugo, e publicado em 1862, na França, o livro "Os Miseráveis" registra o grito dos pobres na sociedade francesa do século XIX.  Não demorou para se tornar um clássico da literatura mundial.

Li "Os Miseráveis" nos anos 90 e confesso que ainda não assisti o filme. Gosto mais de criar as próprias cenas na leitura, embora saiba que a sétima arte é formidável.

Hoje eu quero focar meu olhar de crítico para um recente trabalho, do autor Gilberto Cardoso, "Os Miseráveis - em cordel".

Vinte e quatro capítulos formam o livro, todo escrito em estrofes com sete pés (ABCBDDB). Um trabalho construído no tempo da Pandemia do Corona Vírus, que exigiu muito do autor, mas o resultado foi digno de aplausos.

Convido os professores da língua portuguesa, e principalmente os que trabalham com Literatura no RN, a tomarem conhecimento dessa obra escrita por Gilberto Cardoso.

Apresentá-la aos alunos do Ensino Médio é atingir o alvo com várias setas, de forma simultânea. Vejamos:

1º) O professor estará cumprindo o que determina a Lei nº 11.231, de 4 de agosto de 2022, que inclui a Literatura Potiguar nas Escolas da rede estadual de ensino e particular.

2º) A escola incentiva o fomento à literatura de cordel (Lei nº 10.950, de 13 de julho de 2021).

3º) Incentiva a Cultura da Leitura e da Escrita ( Lei nº 10.690, de 11 de fevereiro de 2020).

4º) O leitor tem a oportunidade de conhecer a releitura de um clássico francês, no gênero de cordel.

Esse é o tipo de cordelivro que nasceu para somar e fazer parte de um conjunto de obras congêneres, que contam histórias clássicas, nesse gênero de poesia, o cordel.

Gilberto Cardoso construiu 539 estrofes, totalizando 3.773 versos. Tendo a capacidade de escrever e recontar "Os Miseráveis", sem levar ao leitor a sensação de cansaço.  Breve irei assistir o filme e então poderei dizer: li o livro, o cordel e vi o filme. Louvo o autor e poeta cordelista, Gilberto Cardoso.Parabéns!

Mané Beradeiro - 24 de junho de 2024



 


15 ANOS DO BLOG

 15 anos de vida completou este mês esse blog.

Muitas histórias são contadas aqui. É possível com elas adquirir conhecimento, ampliar a cultura.

Agradeço aqueles que estão comigo ao longo desse tempo. Na carta que o apóstolo Paulo escreveu aos gálatas, 4:10, lemos: "Vocês guardam dias, meses, tempos e anos".

Sim, guardamos! Eles ainda são precisos do lado de cá. Que venham outros anos e possamos celebrar um vintênio.


Francisco Martins.

terça-feira, 18 de junho de 2024

ANRL E O CONSELHO ESTADUAL DE CULTURA HOMENAGEIAM MANOEL DANTAS NO CENTENÁRIO DO SEU FALECIMENTO

 A  Academia Norte-rio-grandense de Letras-ANRL e o Conselho Estadual de Cultura-CEC fazem na tarde de hoje uma homenagem a Manoel Dantas. A cerimônia terá palestras que serão feitas pelo Presidente da ANRL - Diogenes da Cunha Lima, do jornalista Alex Medeiros e do neto de Manoel Dantas, Edgar Dantas.

O Evento é aberto ao público e começa às 16 h, na sede da ANRL, situada a Rua Mipibu, 443, bairro Petrópolis, em Natal.




RETORNANDO ÀS POSTAGENS


 Quase seis meses sem nada publicar aqui no blog, eu volto às atividades das postagens. Precisava de um tempo para descansar, principalmente depois do meu segundo infarto, ocorrido em novembro do ano passado. Chego com vontade de manter meus seguidores atualizados sobre minhas produções textuais.

Em dezembro 2023 lancei a segunda edição do livro Doutor Buti, livro infantil, e ainda tenho disponível para venda R$ 25,00


Em maio passado comecei a vender o livro infantil "Um novo Rei", que tem texto em cordel e é uma fábula sobre direitos e deveres sociais, ensinando a criança a ser cidadã. O livro pode ser adquirido ao preço de R$ 20,00 (quem pedir para enviar pelos Correios paga o valor da despesa postal).

Quinzenalmente eu atualizo o catálogo com as minhas produções, nele tem todos os livros e folhetos de cordéis disponíveis à venda,  e posso enviar àqueles que desejarem receber, sem nenhum custo, basta pedir pelo whatsApp (84)9.8719-4534. 

A agenda está aberta para o segundo semestre de 2024. Lembrando que só posso atender uma escola por semana, por causa do meu estado de saúde, Nada de correria, nem estresse!  Para agendar entre em contato pelo whatsApp.

Por enquanto é isso.

Abraços

Francisco Martins/Mané Beradeiro

18 de junho de 2024

terça-feira, 26 de dezembro de 2023

SAPELECO E A NOIVA DO SOL - COLEÇÃO SAPOTERATURA - CORDEL INFANTIL

 

A Cidade do Natal aniversaria em dezembro. Ela é também conhecida como "A Noiva do Sol", para homenagear a metrópole, o poeta Mané Beradeiro escreveu o cordel infantil: "Sapeleco e a Noiva do Sol", o volume II da Coleção Sapoteratura.

Sapeleco já foi apresentado ao público e narrou sua história que está presente no volume I, "Um Sonho com Sapeleco".


O folheto tem 32 estrofes, todas em sextilhas e termina dizendo que Sapeleco chegou em Natal

Viajou para Natal
Segue dentro de avião
Acompanhe esta jornada
Toda cheia de emoção
O cordel não para agora
Outro tem em edição.

E a edição é exatamente o volume II, onde Sapeleco é recepcionado pelo lagarto "Folhiço", que vai servir de cicerone e mostrar a Cidade do Natal.  História, ecologia, monumentos, símbolos da cidade e muito mais, o leitor vai aprender nesta estada de Sapeleco em Natal.

Quem conhece  a história
Do lugar onde se mora
Quem a cultura defende
E ela não ignora
É povo fortalecido,
Todo dia, qualquer hora.

Breve o folheto estará disponível.