quarta-feira, 16 de outubro de 2024

POEMA DO DÍZIMO

Senhor, ensina-me a devolver.
Quero trazer à tua casa uma parte do meu tempo.
Quero dizer que é teu meu pensamento
Desejo afirmar sempre e incontáveis vezes que és Santo! Santo! Santo! 
Como fazem os Serafins.
Senhor, ensina-me sobretudo a devolver, como sinal de eterna gratidão, os 10% de tudo que chegar em minhas mãos em moeda.
Sei que não precisas
Sei que não vai ser troca
Mas, sei, que fazendo de coração alegre, o dizimar vai soar como quem fala: DIZ AMAR!
Amar os missionários
Amar o irmão necessitado
Amar a Igreja que sofre.
Senhor, quando eu sou 10%, sinto que tu nunca deixastes de ser 100% provedor da minha vida.

Francisco Martins
14 de outubro 2024

terça-feira, 15 de outubro de 2024

JOSIMEY COSTA LANÇARÁ BIOGRAFIA


“A ancestral - Dona Lourinha e suas histórias”, é um livro  que narra a trajetória de Maria Ferreira da Costa, mais conhecida como Dona Lourinha, foi uma mulher potiguar à frente do seu tempo. 
A autora, Josimey Costa , é sua neta. Conta essa história em uma biografia romanceada com pitadas de realismo mágico.

Agende-se: dia 31, a partir das 18h, na Palavraria Livros.

O livro está sendo lançado pela Editora Escribas e recebeu incentivo da Lei Paulo Gustavo, por meio da Prefeitura de Natal e do Governo Federal.

ESPECIAL KIDS

 

A IBCidade está com várias comunidades cristãs no Rio Grande do Norte, uma delas localiza-se no Parque dos Coqueiros, Zona Norte. Amanhã, o contador de histórias Mané Beradeiro, com o seu inseparável amigo, jumento Ananias, estará à noite, levando alegria e divertimento lúdico àquela comunidade.

domingo, 13 de outubro de 2024

NÃO FAÇA ISSO COM O CORDEL

 " O compromisso da crítica é com a verdade"
Álvaro Lins



Por qual razão é tão difícil a alguns poetas, que pretendem ter  textos no gênero de cordel, fazer a coisa certa? Tenho a impressão que esses poetas não sabem, e se sabem, negam-se a aplicar na construção do poema, a estrutura básica e imprescindível da rima, métrica e oração.

Publicam-se folhetos e livros, classificados no gênero do cordel, e quando os lemos, encontramos com certa frequência a distorção à arte. Essa infidelidade presta um desserviço ao cordel brasileiro. Ninguém é pressionado a escrever nesse gênero, mas, uma vez decidido a escrever cordel, tem o poeta autor, a obrigatoriedade de fazê-lo com maestria. Escreva, peça a alguém para revisar, e que essa pessoa tenha conhecimento sobre o assunto. Aprenda com os melhores!

Eu poderia publicar aqui nomes de poetas e os títulos das suas obras, onde aparecem esses erros. Deixarei, porém, no anonimato, nem todos os avaliados têm a maturidade de aceitar a crítica.É bem verdade que muitos "poetas" estão surgindo e publicando seus poemas, mas quem ficará neste roçado do cordel daqui a dez anos? Muitos sairão da vereda bem antes dos três anos de caminhada. Estarei torcendo para que fiquem os bons.

Veja este exemplo:

Naquele tempo, minha gente!
Mulher era "bitolada"
Só dirigia fogão,
Cuidava dos filhos e da casa,
Nísia começou a escrever,
na história vamos ver,
Foi verdadeira batalha!

O autor da estrofe acima não é um poeta novato. Pelo contrário, sua produção em folhetos já ultrapassou mais de 150 títulos. É notável a  discrepância há no lugar das rimas: bitolada/casa/batalha. O  poeta aprendiz pode errar numa construção dessa, pois ele é iniciante, mas, se tiver um olhar crítico à sua produção, ele mesmo verá que precisa corrigir.

Igual ao autor acima tem muitos outros que se comportam como ele na produção. Não ficarei mostrando estrofes doentes, que já deveriam ter sidos tratadas pelos seus próprios poetas.

Não me canso de dar meu testemunho sobre isso. Meus primeiros folhetos tinham muitos erros. Fui aprendendo com os bons e os clássicos. Tive e ainda tenho a coragem de corrigir o que erro. Nisso não há desmérito, pelo contrário, é gesto de respeito ao cordel.

Chamo a atenção também para associações e academias que se propõem a organizar antologias do cordel brasileiro.  Tenham muito cuidado quem for ser o antologista responsável pela coleta do material. Recentemente adquiri e li uma antologia, organizada pela Casa do Cordel,em Natal, que infelizmente está repleta de poemas em cordel que deixam a desejar. 

O cordel brasileiro caminha para duzentos anos - nenhuma antologia da literatura brasileira, até onde sei, dedicou algumas páginas ao gênero - talvez por desconhecimento dos antologistas, por não gostarem do estilo, por terem o pensamento de que o poeta cordelista é um poeta de subliteratura, não sei! O que sei e propago  é temos a missão de fazermos o melhor pelo cordel.

Por fim, compreendam-me, não quero com esse meu ofício de crítico dizer que sou melhor do que  ninguém, mas desejo que se saiba, usando as palavras de Paul Souday: " A crítica é a consciência da literatura".

Por fim, não esqueçam: métrica, rima e oração é trinômio indispensável no cordel.

Mané Beradeiro
13 de outubro de 2024

sábado, 12 de outubro de 2024

LEITURINO PARTICIPA DA FESTA DAS CRIANÇAS

  

A Igreja do Evangelho Quadrangular, em Felipe Camarão, Natal-RN, vai celebrar na tarde de hoje o Dia das Crianças, com mensagem bíblica, louvores, brincadeiras, lanches e como já é tradicional, com a participação do Palhaço Leiturino.

quinta-feira, 10 de outubro de 2024

JOÃO GERARDO HENRIQUE - UM "CAPITÃO ALEMÃO"

 

Câmara Cascudo
A Revista Brasileira foi criada em  14 de julho de 1855. Já passou por várias fases, e somente em  julho de 1941, na  V fase, começou a ser publicada pela Academia Brasileira de Letras. Câmara Cascudo escreveu um ensaio que  publicado na Revista Brasileira, em junho de 1935. Naquele distante ano, a Revista Brasileira era editada por Batista Pereira, genro de Rui Barbosa. Vale a pena conhecer este trabalho de Câmara Cascudo que tem como título: "Um Honhensollern no sertão do nordeste", que brevemente irá completar 90 anos. Quem desejar receber o artigo é entrar em contato comigo, que envio o arquivo pelo whatsApp (84) 8719-4534.


quarta-feira, 9 de outubro de 2024

MANOEL DANTAS VAI SER TEMA DE PALESTRA DE ASSU

  


 A Academia Assuense de Letras (AAL), o Instituto Histórico e Geográfico do RN e a Assembleia Legislativa do Estado do Rio Grande do Norte realizam uma mesa-redonda sobre a biografia do jornalista, escritor e fotógrafo norte-rio-grandense, Manoel Dantas, no seu centenário de nascimento.

     A mesa será composta pela jornalista e escritora Auricéia Antunes de Lima; pelo professor e escritor Francisco José Costa dos Santos; pela professora da UERN Jovelina Silva Santos; e pelo geólogo e professor Edgar Ramalho Dantas (neto do Sr. Manoel Dantas).

     O tema da roda de conversa será "Natal daqui a 50 anos", conferência proferida pelo Sr. Manoel Dantas em 1909. O bisneto de Manoel Dantas, Henrique Dantas, também se fará presente.

Data: 11 de outubro (sexta-feira)

Horário: 9h30min

Local: Auditório da Escola Estadual Tenente Coronel José Correia (Rua Cel. Wanderley, 1030, Centro, Assú/RN)


O HUMOR DE MANÉ BERADEIRO - TEM MICTÓRIO?

 Quando eu era criança e tinha por volta dos meus 11 anos, certa manhã estava na mercearia do meu tio Dudu. Por um instante ele precisou se ausentar e pediu para que ficasse vigiando o comércio, enquanto ele estava fora.


Tão logo  ele saiu, entrou um senhor  na bodega e me perguntou:

-Menino, aqui tem mictório?

Eu, imediatamente corri os olhos pelas prateleiras e depois de alguns segundos respondi:

-Não temos. Mas hoje tio Dudu vai para Natal e vai trazer uma caixa de mictórios. Pode vir amanhã que tem.

E eu, achando que tinha respondido com sucesso, fico olhando para o interlocutor com um sorriso sapeca. Nesse ínterim, tio Dudu retorna e quer saber o que o homem deseja. 

Tio Dudu

-Quero usar o mictório se for possível!

Tio  Dudu indicou o local e aquele homem não demorou em ir ao banheiro para se aliviar.

Nem preciso dizer que meu tio ficou rindo da minha asnice.

Isso foi em 1975.


Francisco Martins

QUINTA CULTURAL NO IHGRN



terça-feira, 8 de outubro de 2024

ESCREVEU COM AUTORIDADE, VATICINOU COM IMPERFEIÇÃO


Não queira ir além das suas aptidões. Com elas você pode ser bom, extremamente genial, mas entrar em campos que não lhe dizem respeito pode levá-lo a dizer e fazer coisas  não louváveis. 

Veja o exemplo de Victor Hugo, escritor francês, consagrado internacionalmente. Em 16 de julho de 1870 plantou um carvalho no jardim da sua casa e disse: "Dentro de cem anos, não haverá guerras nem papa".  Errou feio. 154 anos depois, ainda temos guerras e há papa.

ASSIM DISSERAM ELES...

Estou naquela idade, na qual sou lépido pela manhã, serelepe das 12 às 18h e provecto quando a noite estende o véu.

Francisco Martins

sábado, 5 de outubro de 2024

TEMPO -SENHOR IMPIEDOSO

Há entre o céu e a terra, um ser que não tocamos, não sabemos se tem cor, cheiro e se ele tem família, creio que não! Pois esse ser sente alegria em semear saudades nos lares, nos  amigos e outras esferas da vida. A ele foi atribuído o nome de TEMPO.

Impiedoso, rápido, guerreiro. Quem o impedirá?

sexta-feira, 4 de outubro de 2024

INDO MAIS ALÉM NAS PESQUISAS

 Pesquisar vai muito além de se debruçar em jornais, livros, revistas ou sites. É preciso conhecer os caminhos e neles trilhar com segurança, sem entretanto deixar  de contemplar a beleza das estradas.

Quem pesquisa buscando unicamente um determinado assunto, não consegue perceber a riqueza que há nas margens. Ela aparece como pequena nota, um aviso, uma fotografia, um edital, etc, e de repente, com ela temos mote para algo maior.

Eu sou assim: pesquiso um certo assunto, mas ligo a percepção para outros e isso tem me feito um bem enorme.



Francisco Martins

PATRIMÔNIO VIVO NÃO RECEBE BOLSA DO GOVERNO

O Registro do Patrimônio Vivo (RPV), criado pela Fundação José Augusto (FJA), tem a missão de preservar e apoiar as tradições culturais do Rio Grande do Norte. Através de bolsas vitalícias, mestres e grupos de cultura popular recebem incentivos financiados pelo Fundo Estadual de Cultura. No estado que abriga figuras ilustres como Câmara Cascudo, a cobrança pela regularização dos pagamentos tem sido constante. A Comissão Norte-rio-grandense de Folclore já reivindicou a quitação de débitos atrasados, pois, apesar de um mês ter sido pago, ainda restam três em aberto, prejudicando mestres e espaços culturais.

quarta-feira, 2 de outubro de 2024

REVISTA BARBANTE PUBLICA OS MELHORES CORDÉIS DE MANÉ BERADEIRO


 Recebi o convite de Danda Trajano para colaborar com a sua revista digital "Barbante", que completa 12 anos de existência. Nela, venho publicando meus melhores textos em cordel. Quem desejar lê-los é só clicar no link das  edições e se deleitar com a poesia, no gênero de cordel. Se alguém estiver interesse em adquirir a versão impressa, em folheto, entre em contato com o autor pelo WhatsApp 84 9.8719-4534.

 Receita de amizades em versos de cordel

Onde está Madalena?


sexta-feira, 27 de setembro de 2024

UMA AGRADÁVEL SURPRESA PARA ALEX MATHEUS E PATRÍCIA CRISTINA

 No final da tarde desta sexta-feira, dia 27 de setembro, o meu filho Alex Matheus estará celebrando seu casamento religioso com Patrícia Cristina. Ele tem 25 anos e ela 26. O casamento civil foi feito no dia 27 de agosto desse ano, em cerimônia simples,  no Segundo Ofício de Notas, em Parnamirim-RN.

Hoje, o Pastor Marco Lianza, que bem conhece minha família, será o ministro de Deus, na administração dessa bênção. Sabemos o quanto esse momento é importante à vida deles dois e também nossa, seus pais, familiares e amigos.

Arte da capa do cordel

Eu, na condição de poeta  e cordelista, escrevi um folheto, sem eles tomarem conhecimento, que será lido no final da cerimônia, sendo fator surpresa para todos os presentes. No cordel, que intitulei "Infinito como o céu", traço um pouco da infância, vida estudantil, namoro e o casamento desse casal.

É singelo, mas sei que vai marcar a cerimônia, pois daqui a 25 anos ou mais, quando eles ainda estarão juntos, com a graça de Deus, hão de se lembrar deste dia, e quem sabe, talvez deles nasçam, um poeta ou uma poeta, que traga no sangue o gosto pelo cordel e se proponha a escrever essa história. Oxalá!



Francisco Martins/Mané Beradeiro
27 de setembro de 2024

DE QUANDO FUI ASSESSOR DE IMPRENSA

 Certa vez, em 1982, quando eu tinha 18 anos, e vivia no Seminário de São Pedro, em Natal-RN, surgiu a oportunidade de trabalhar na Arquidiocese de Natal,  fazendo a função de Assessor de Imprensa.

Fiquei ali por muitos anos. Era o redator do tradicional   jornalzinho "Boletim Informativo", que circulava semanalmente em todas as paróquias da  Arquidiocese e era também expedido para outros estados e autoridades.

O  "B.I"  foi a voz impressa da igreja católica local.  Nele, o Arcebispo passava às suas ovelhas o posicionamento da Igreja sobre temas diversos, e quando ele, o Arcebispo ou o seu Bispo Auxiliar não escreviam, o espaço editorial era preenchido, por um artigo, que embora não fosse assinado, tinha como autores Dr. Otto de Brito Guerra e/ou João Wilson Mendes Melo, dois leigos altamente capacitados e informados sobre a cultura da fé cristã.
A mim, cabia escrever as notícias, que coletava junto  aos agentes pastorais e os próprios párocos. Nossa! Aqueles anos de atividades à frente do "B.I" me foram preciosos, foi a escola onde aprendi e aprimorei redação.
Hoje eu vejo o quanto me foi útil. Tenho uma dívida de agradecimento com a Dama de Ferro da Arquidiocese de Natal, Terezinha Villar, que administrava com punhos de aço aquela instituição e comunhão com Dom Nivaldo Monte e Dom Antonio Soares Costa.
Depois, quando Dom Nivaldo Monte foi aposentado, eu continuei trabalhando na mesma função, na gestão de Dom Alair Villar, que veio de Amargosa-Ba.
Não era jornalista formado,  nem cheguei a fazer o curso, mas como autodidata eu preenchia o lugar e fazia com dedicação.
Tudo contribuía para um tempo em que brotaria dentro de mim o escriba, o escritor, com suas produções de prosa e poesia.
Ontem, pesquisando, deparei-me com estes registros publicados no Diário de Natal, meses de fevereiro e maio de 1988, que comprovam minha atividade.



Francisco Martins
27 de setembro 2024

terça-feira, 24 de setembro de 2024

CONSELHO ESTADUAL DE CULTURA EMPOSSA HOJE O PROFESSOR HERMANO FERREIRA

 O Conselho Estadual de Cultura do Rio Grande do Norte é uma instituição que tem mais de 50 anos. Foi criado no Governo do Monsenhor Walfredo Gurgel. Sua sede funciona  dentro da Academia Norte-rio-grandense de Letras, em locação que supera 30 anos. As sessões acontecem todas às terças-feiras, das 16 às 17 horas, sob a coordenação do Conselheiro Presidente Valério Mesquita.

A composição desse colegiado é formada por 15 membros, sendo três natos e os demais indicados à governadora, que pode aprovar a indicação ou então propor outro nome. São natos: O Presidente da Academia Norte-rio-grandense de Letras, o Diretor-geral da Fundação José Augusto, a Presidente do Instituto Histórico e Geográfico do Rio Grande do Norte. Os outros 12 nomes têm mandato de seis anos, podendo ser renovado por mais seis.
Hoje, 24 de setembro, o Conselheiro Presidente Valério Mesquita dará posse ao Conselheiro Hermano Machado Ferreira Lima, escolhido pela governadora Fátima Bezerra. O Conselheiro Hermano Ferreira ocupa a vaga deixada por Mário Ivo Cavalcanti.

Com a posse de Hermano Ferreira, o CEC/RN passará a ter seu quadro completo. São os seguintes os nomes dos Conselheiros e Conselheiras:

1) Valério Mesquita - Presidente
2) Paulo de Tarso Correia de Melo - Vice- Presidente
3) Eulália Duarte Barros
4) Cícero Martins de Macedo Filho
5) Diva Cunha
6) Antonio Gentil
7) Hermano Ferreira
8) Ivan Lira de Carvalho
9) Josimey Costa da Silva
10) João Batista de Morais Neto
11) Rejane de Souza
12) Sônia Ferreira
13) Diógenes da Cunha Lima - membro nato - Presidente da ANRL, representando pela acadêmica Leide Câmara
14) Gilson Machado - membro nato - Diretor-geral da FJA - representado por Ailton Medeiros
15) Joventina Simões - membro nato - Presidente do IHGRN - representada por Armando Holanda.