sábado, 12 de outubro de 2024

LEITURINO PARTICIPA DA FESTA DAS CRIANÇAS

  

A Igreja do Evangelho Quadrangular, em Felipe Camarão, Natal-RN, vai celebrar na tarde de hoje o Dia das Crianças, com mensagem bíblica, louvores, brincadeiras, lanches e como já é tradicional, com a participação do Palhaço Leiturino.

quinta-feira, 10 de outubro de 2024

JOÃO GERARDO HENRIQUE - UM "CAPITÃO ALEMÃO"

 

Câmara Cascudo
A Revista Brasileira foi criada em  14 de julho de 1855. Já passou por várias fases, e somente em  julho de 1941, na  V fase, começou a ser publicada pela Academia Brasileira de Letras. Câmara Cascudo escreveu um ensaio que  publicado na Revista Brasileira, em junho de 1935. Naquele distante ano, a Revista Brasileira era editada por Batista Pereira, genro de Rui Barbosa. Vale a pena conhecer este trabalho de Câmara Cascudo que tem como título: "Um Honhensollern no sertão do nordeste", que brevemente irá completar 90 anos. Quem desejar receber o artigo é entrar em contato comigo, que envio o arquivo pelo whatsApp (84) 8719-4534.


quarta-feira, 9 de outubro de 2024

MANOEL DANTAS VAI SER TEMA DE PALESTRA DE ASSU

  


 A Academia Assuense de Letras (AAL), o Instituto Histórico e Geográfico do RN e a Assembleia Legislativa do Estado do Rio Grande do Norte realizam uma mesa-redonda sobre a biografia do jornalista, escritor e fotógrafo norte-rio-grandense, Manoel Dantas, no seu centenário de nascimento.

     A mesa será composta pela jornalista e escritora Auricéia Antunes de Lima; pelo professor e escritor Francisco José Costa dos Santos; pela professora da UERN Jovelina Silva Santos; e pelo geólogo e professor Edgar Ramalho Dantas (neto do Sr. Manoel Dantas).

     O tema da roda de conversa será "Natal daqui a 50 anos", conferência proferida pelo Sr. Manoel Dantas em 1909. O bisneto de Manoel Dantas, Henrique Dantas, também se fará presente.

Data: 11 de outubro (sexta-feira)

Horário: 9h30min

Local: Auditório da Escola Estadual Tenente Coronel José Correia (Rua Cel. Wanderley, 1030, Centro, Assú/RN)


O HUMOR DE MANÉ BERADEIRO - TEM MICTÓRIO?

 Quando eu era criança e tinha por volta dos meus 11 anos, certa manhã estava na mercearia do meu tio Dudu. Por um instante ele precisou se ausentar e pediu para que ficasse vigiando o comércio, enquanto ele estava fora.


Tão logo  ele saiu, entrou um senhor  na bodega e me perguntou:

-Menino, aqui tem mictório?

Eu, imediatamente corri os olhos pelas prateleiras e depois de alguns segundos respondi:

-Não temos. Mas hoje tio Dudu vai para Natal e vai trazer uma caixa de mictórios. Pode vir amanhã que tem.

E eu, achando que tinha respondido com sucesso, fico olhando para o interlocutor com um sorriso sapeca. Nesse ínterim, tio Dudu retorna e quer saber o que o homem deseja. 

Tio Dudu

-Quero usar o mictório se for possível!

Tio  Dudu indicou o local e aquele homem não demorou em ir ao banheiro para se aliviar.

Nem preciso dizer que meu tio ficou rindo da minha asnice.

Isso foi em 1975.


Francisco Martins

QUINTA CULTURAL NO IHGRN



terça-feira, 8 de outubro de 2024

ESCREVEU COM AUTORIDADE, VATICINOU COM IMPERFEIÇÃO


Não queira ir além das suas aptidões. Com elas você pode ser bom, extremamente genial, mas entrar em campos que não lhe dizem respeito pode levá-lo a dizer e fazer coisas  não louváveis. 

Veja o exemplo de Victor Hugo, escritor francês, consagrado internacionalmente. Em 16 de julho de 1870 plantou um carvalho no jardim da sua casa e disse: "Dentro de cem anos, não haverá guerras nem papa".  Errou feio. 154 anos depois, ainda temos guerras e há papa.

ASSIM DISSERAM ELES...

Estou naquela idade, na qual sou lépido pela manhã, serelepe das 12 às 18h e provecto quando a noite estende o véu.

Francisco Martins

sábado, 5 de outubro de 2024

TEMPO -SENHOR IMPIEDOSO

Há entre o céu e a terra, um ser que não tocamos, não sabemos se tem cor, cheiro e se ele tem família, creio que não! Pois esse ser sente alegria em semear saudades nos lares, nos  amigos e outras esferas da vida. A ele foi atribuído o nome de TEMPO.

Impiedoso, rápido, guerreiro. Quem o impedirá?

sexta-feira, 4 de outubro de 2024

INDO MAIS ALÉM NAS PESQUISAS

 Pesquisar vai muito além de se debruçar em jornais, livros, revistas ou sites. É preciso conhecer os caminhos e neles trilhar com segurança, sem entretanto deixar  de contemplar a beleza das estradas.

Quem pesquisa buscando unicamente um determinado assunto, não consegue perceber a riqueza que há nas margens. Ela aparece como pequena nota, um aviso, uma fotografia, um edital, etc, e de repente, com ela temos mote para algo maior.

Eu sou assim: pesquiso um certo assunto, mas ligo a percepção para outros e isso tem me feito um bem enorme.



Francisco Martins

PATRIMÔNIO VIVO NÃO RECEBE BOLSA DO GOVERNO

O Registro do Patrimônio Vivo (RPV), criado pela Fundação José Augusto (FJA), tem a missão de preservar e apoiar as tradições culturais do Rio Grande do Norte. Através de bolsas vitalícias, mestres e grupos de cultura popular recebem incentivos financiados pelo Fundo Estadual de Cultura. No estado que abriga figuras ilustres como Câmara Cascudo, a cobrança pela regularização dos pagamentos tem sido constante. A Comissão Norte-rio-grandense de Folclore já reivindicou a quitação de débitos atrasados, pois, apesar de um mês ter sido pago, ainda restam três em aberto, prejudicando mestres e espaços culturais.

quarta-feira, 2 de outubro de 2024

REVISTA BARBANTE PUBLICA OS MELHORES CORDÉIS DE MANÉ BERADEIRO


 Recebi o convite de Danda Trajano para colaborar com a sua revista digital "Barbante", que completa 12 anos de existência. Nela, venho publicando meus melhores textos em cordel. Quem desejar lê-los é só clicar no link das  edições e se deleitar com a poesia, no gênero de cordel. Se alguém estiver interesse em adquirir a versão impressa, em folheto, entre em contato com o autor pelo WhatsApp 84 9.8719-4534.

 Receita de amizades em versos de cordel

Onde está Madalena?


sexta-feira, 27 de setembro de 2024

UMA AGRADÁVEL SURPRESA PARA ALEX MATHEUS E PATRÍCIA CRISTINA

 No final da tarde desta sexta-feira, dia 27 de setembro, o meu filho Alex Matheus estará celebrando seu casamento religioso com Patrícia Cristina. Ele tem 25 anos e ela 26. O casamento civil foi feito no dia 27 de agosto desse ano, em cerimônia simples,  no Segundo Ofício de Notas, em Parnamirim-RN.

Hoje, o Pastor Marco Lianza, que bem conhece minha família, será o ministro de Deus, na administração dessa bênção. Sabemos o quanto esse momento é importante à vida deles dois e também nossa, seus pais, familiares e amigos.

Arte da capa do cordel

Eu, na condição de poeta  e cordelista, escrevi um folheto, sem eles tomarem conhecimento, que será lido no final da cerimônia, sendo fator surpresa para todos os presentes. No cordel, que intitulei "Infinito como o céu", traço um pouco da infância, vida estudantil, namoro e o casamento desse casal.

É singelo, mas sei que vai marcar a cerimônia, pois daqui a 25 anos ou mais, quando eles ainda estarão juntos, com a graça de Deus, hão de se lembrar deste dia, e quem sabe, talvez deles nasçam, um poeta ou uma poeta, que traga no sangue o gosto pelo cordel e se proponha a escrever essa história. Oxalá!



Francisco Martins/Mané Beradeiro
27 de setembro de 2024

DE QUANDO FUI ASSESSOR DE IMPRENSA

 Certa vez, em 1982, quando eu tinha 18 anos, e vivia no Seminário de São Pedro, em Natal-RN, surgiu a oportunidade de trabalhar na Arquidiocese de Natal,  fazendo a função de Assessor de Imprensa.

Fiquei ali por muitos anos. Era o redator do tradicional   jornalzinho "Boletim Informativo", que circulava semanalmente em todas as paróquias da  Arquidiocese e era também expedido para outros estados e autoridades.

O  "B.I"  foi a voz impressa da igreja católica local.  Nele, o Arcebispo passava às suas ovelhas o posicionamento da Igreja sobre temas diversos, e quando ele, o Arcebispo ou o seu Bispo Auxiliar não escreviam, o espaço editorial era preenchido, por um artigo, que embora não fosse assinado, tinha como autores Dr. Otto de Brito Guerra e/ou João Wilson Mendes Melo, dois leigos altamente capacitados e informados sobre a cultura da fé cristã.
A mim, cabia escrever as notícias, que coletava junto  aos agentes pastorais e os próprios párocos. Nossa! Aqueles anos de atividades à frente do "B.I" me foram preciosos, foi a escola onde aprendi e aprimorei redação.
Hoje eu vejo o quanto me foi útil. Tenho uma dívida de agradecimento com a Dama de Ferro da Arquidiocese de Natal, Terezinha Villar, que administrava com punhos de aço aquela instituição e comunhão com Dom Nivaldo Monte e Dom Antonio Soares Costa.
Depois, quando Dom Nivaldo Monte foi aposentado, eu continuei trabalhando na mesma função, na gestão de Dom Alair Villar, que veio de Amargosa-Ba.
Não era jornalista formado,  nem cheguei a fazer o curso, mas como autodidata eu preenchia o lugar e fazia com dedicação.
Tudo contribuía para um tempo em que brotaria dentro de mim o escriba, o escritor, com suas produções de prosa e poesia.
Ontem, pesquisando, deparei-me com estes registros publicados no Diário de Natal, meses de fevereiro e maio de 1988, que comprovam minha atividade.



Francisco Martins
27 de setembro 2024

terça-feira, 24 de setembro de 2024

CONSELHO ESTADUAL DE CULTURA EMPOSSA HOJE O PROFESSOR HERMANO FERREIRA

 O Conselho Estadual de Cultura do Rio Grande do Norte é uma instituição que tem mais de 50 anos. Foi criado no Governo do Monsenhor Walfredo Gurgel. Sua sede funciona  dentro da Academia Norte-rio-grandense de Letras, em locação que supera 30 anos. As sessões acontecem todas às terças-feiras, das 16 às 17 horas, sob a coordenação do Conselheiro Presidente Valério Mesquita.

A composição desse colegiado é formada por 15 membros, sendo três natos e os demais indicados à governadora, que pode aprovar a indicação ou então propor outro nome. São natos: O Presidente da Academia Norte-rio-grandense de Letras, o Diretor-geral da Fundação José Augusto, a Presidente do Instituto Histórico e Geográfico do Rio Grande do Norte. Os outros 12 nomes têm mandato de seis anos, podendo ser renovado por mais seis.
Hoje, 24 de setembro, o Conselheiro Presidente Valério Mesquita dará posse ao Conselheiro Hermano Machado Ferreira Lima, escolhido pela governadora Fátima Bezerra. O Conselheiro Hermano Ferreira ocupa a vaga deixada por Mário Ivo Cavalcanti.

Com a posse de Hermano Ferreira, o CEC/RN passará a ter seu quadro completo. São os seguintes os nomes dos Conselheiros e Conselheiras:

1) Valério Mesquita - Presidente
2) Paulo de Tarso Correia de Melo - Vice- Presidente
3) Eulália Duarte Barros
4) Cícero Martins de Macedo Filho
5) Diva Cunha
6) Antonio Gentil
7) Hermano Ferreira
8) Ivan Lira de Carvalho
9) Josimey Costa da Silva
10) João Batista de Morais Neto
11) Rejane de Souza
12) Sônia Ferreira
13) Diógenes da Cunha Lima - membro nato - Presidente da ANRL, representando pela acadêmica Leide Câmara
14) Gilson Machado - membro nato - Diretor-geral da FJA - representado por Ailton Medeiros
15) Joventina Simões - membro nato - Presidente do IHGRN - representada por Armando Holanda.






segunda-feira, 23 de setembro de 2024

NOTA DE PESAR


Hoje, somos tomados pela tristeza ao perder um grande educador e um ser humano extraordinário, o professor Arnon Andrade. Sua partida deixa um vazio imenso na comunidade acadêmica da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), mas também um legado inestimável que permanecerá por gerações.
Professor Arnon desempenhou um papel fundamental na criação da TVU e na implantação do projeto Saci, que marcou uma importante inovação ao introduzir a televisão como um meio para a educação à distância no nosso país. Sua visão e dedicação à educação transcenderam as fronteiras da sala de aula, levando aprendizado e cultura a diversas comunidades do Rio Grande do Norte.
Como pró-reitor de extensão em nossa primeira gestão, Arnon foi o arquétipo do compromisso com a formação e o desenvolvimento educacional. Seu legado é palpável em projetos como o Trilhas Potiguares, a Cientec e sua contribuição ao Probásica, o maior programa de formação de professores da rede pública do nosso estado.
Agradecemos ao professor Arnon Andrade por seus anos de serviço e pela paixão que dedicou à educação, que sempre será lembrada e reverenciada. Que sua memória inspire todos nós a continuar lutando por uma educação pública de qualidade, inclusiva e transformadora.

Descanse em paz, querido professor. Seu legado viverá entre nós.

Ivonildo Rêgo

quinta-feira, 19 de setembro de 2024

LANÇAMENTO

 


COMENTANDO MINHAS LEITURAS: "ESCRITOS PARA BELISÁRIA"


A Associação Literária e Artística de Mulheres Potiguares - ALAMP, entrega à comunidade leitora a 11ª antologia, dessa vez homenageando Belisária Lins Wanderley de Carvalho e Silva
"Escritos para Belisária - A baronesa da liberdade" foi organizada por Flauzineide Moura e Mona Lisa Machado. 138 páginas que se dedicam a enaltecer uma figura feminina e histórica do século XIX.
A escritora Leide Câmara abre a antologia, após a Apresentação e Prefácio. O Perfil Biográfico de Belisária, traçado por Leide Câmara, tem importantes informações históricas e genealógicas sobre a Baronesa de Serra Branca. Depois dela, outras mulheres alampeanas escrevem  na prosa e poesia sobre a homenageada.
Muitas perguntas ainda esperam respostas nesta temática apresentada no livro. Elas hão de vir com o tempo. Torço para que sejam trazidas também por mulheres.
Fecha-se o livro com o Posfácio de Auricéia Antunes de Lima, jornalista e escritora. Aplausos e concertos para as mulheres que participam dessa antologia. A qualidade dos textos é como uma geografia de planaltos e planícies, cabe ao leitor discernir.
Gostei muito das ilustrações. Faço duas observações para futuras edições, a saber: estabeleçam a grafia correta para o termo que define o topônimo da Baronesa, há Assu e Açu. A outra coisa é um pedido, sei que Renato Caldas é bom e grande poeta, mas ele entrou aqui de cabido. Substitua-o por uma poeta.
De resto, viva a Baronesa, a ALAMP e o livro, instrumento de liberdade.

Francisco Martins

19 de setembro de 2024

quarta-feira, 18 de setembro de 2024

QUINTA CULTURAL NO IHGRN

 A Quinta Cultural desta quinta-feira tem cheiro de caminhadas, aglomerações políticas e traz lembranças de uma época em que o estado era dividido politicamente, em duas cores: verde, para os bacuraus (grupo liderado por Aluízio Alves) e vermelha, para o grupo das araras (líder Dinarte Mariz).