quinta-feira, 12 de dezembro de 2024

VATENOR OLIVEIRA: UMA SAFRA DE SAUDADES

 

O artista plástico Vatenor Oliveira se encantou. Partiu  deixando um legado de beleza em suas telas, sempre tendo como tema o cajueiro, suas folhas e frutos.

terça-feira, 10 de dezembro de 2024

BENS TOMBADOS PELO GOVERNO DO ESTADO - PARTE FINAL

Com a postagem de hoje concluímos a série sobre a relação dos bens tombados pelo Governo Estadual do Rio Grande do Norte. Chamamos a atenção do leitor que todos os imóveis aqui relacionados fazem parte de uma lista organizada pela Fundação José Augusto-FJA, tendo como base  outubro de 2013.  Passados 11 anos, outros imóveis já foram tombados e não constam no presente registro, ademais, alguns bens não estão claros a sua identificação, como por exemplo: Caixa D’água - NATAL - DOE - 09/08/2007. Onde fica esta Caixa? É preciso fazer uma atualização e nomear a lista, se possível com fotografias dos imóveis.Fica a dica.

Travessa Pax, em Natal.

 
Casa do Agente - FRUTUOSO GOMES - DOE - 18/04/2007

Prédio da Estação de Passageiros REFESA - FRUTUOSO GOMES - DOE - 11/05/2007

Igreja de N.S. do Ó - SERRA NEGRA DO NORTE - DOE - 11/05/2007

Travessa Pax - NATAL - DOE - 26/07/2007

Casa do Barão de Serra Branca - SÃO RAFAEL - DOE - 26/07/2007

Caixa D’água - NATAL - DOE - 09/08/2007

Casa da Av. Câmara Cascudo nº 398 - NATAL - DOE - 25/08/2007

Cine Nordeste - NATAL - DOE - 26/07/2008

Academia Norte riograndense de Letras - NATAL - DOE - 03/09/2008

Prédio na Av. Dr. Gregório de Paiva - Escola Estadual Waldemar de Souza Veras - ALEXANDRIA - DOE - 25/04/2009



ATUALIZADO EM 14 DE OUTUBRO DE 2013.


PARABÉNS RIMADO E METRIFICADO PARA DIVA CUNHA

 

 

Hoje, 10 de dezembro é a data natalícia da poeta, conselheira e imortal Diva Cunha.  A literatura brasileira recebeu dela uma contribuição preciosa, que através dos seus livros vieram a enriquecer o cabedal  constituído por escritores e poetas. Tenho a honra de conviver com a poeta Diva Cunha no Conselho Estadual de Cultura, onde a vejo todas as terças-feiras, por ocasião da sessão ordinária daquele colegiado, onde sou secretário.

Diva Cunha é poeta de versos livres. Nada produziu na forma da métrica e rima, mas,  o poeta Mané Beradeiro resolveu por bem escrever um pequeno poema no estilo de cordel sobre essa data, testemunhando que no universo da arte poética, o verso  existe e canta, independente da estrutura que o veste. Ei-lo:

À poeta Diva Cunha
Que tem versos sem amarra
Presenteio na sextilha
Com alegria e com garra
Votos de felicidades
Sem alarde e algazarra

Que A Palavra Estampada
Tenha aroma de Resina
E que Dom Sebastião
Que esperar tanto ensina
Venha  em nossa Via-Lactea
Protegendo essa menina.

Com meu Coração de Lata
Esses versos lhe entrego
Poema metrificado
Que sentimento agrego
Que seja Canto de Página
Assim digo e espero.

Mané Beradeiro
10 de dezembro 2024

Os títulos em negritos correspondem a livros publicados pela poeta Diva Cunha.


COMENTANDO MINHAS LEITURAS: "OS TAMBORES DE SÃO LUÍS", DE JOSUÉ MONTELLO

 OS TAMBORES DE SÃO LUÍS”  continuam a rufar, 50 anos depois, conclamando leitores ávidos em conhecerem a saga de Damião.

 

Capa da 1ª edição


"Cada terra com seu uso, cada roca com o seu fuso

"

O escritor Josué Montello (1917-2006) escreveu mais de uma centena de romances, é o maior romancista do Maranhão, quer seja em produção literária e também em qualidade. Seus livros são dignos de aplausos.

Este ano, precisamente no dia 24 de dezembro, o romance “Os Tambores de São Luís” completa 50 anos que foi escrito. Josué Montello o escreveu primeiramente usando um caderno pautado, durante um ano, e depois, datilografando, que durou também outros doze meses. Durante essa etapa, o autor revia seu texto e sempre que achava necessário, refundia os capítulos. Desde sempre teve a preocupação com o bom texto.

Concluído em 1974, o texto ganhou corpo de livro somente no ano seguinte, quando em 19 de março de 1975, ele assinou o contrato de edição com a José Olympio Editora. Foram testemunhas Nelson de Melo e Carlos Drummond.

A literatura brasileira pode principiar a festa das bodas de ouro do livro “Os Tambores de São Luís”, 50 anos depois ele continua sendo um importante instrumento literário em prol da história que se constrói sobre a consciência negra.

Vamos celebrar a gestação desse clássico, cujo nascimento aconteceu em 3 de novembro de 1975, data em que Josué Montello teve em suas mãos, no escritório da José Olympio Editora, o primeiro exemplar do livro.

Para escrever esse romance, Josué Montello fez várias pesquisas, buscando “subsídios preciosos à hora da recomposição de ambientes de outrora”, principalmente em almanaques.

São 486 personagens no romance, que permanece inexcedível, quando o tema é escravidão, consciência negra. Foram mais de 20 anos de pesquisa. "Os Tambores de São Luís" tentam recompor três séculos de lutas da raça negra, que no corpo do texto , acontece numa caminhada do protagonista, Damião, que tem início às 22 horas do ano 1915 e vai terminar no dia seguinte, às 9 horas,  entre dois pontos da cidade de São Luís do Maranhão.

Não quero escrever uma resenha do que acontece com Damião.  Prefiro açaimar sobre isso e deixar que o leitor tenha a curiosidade de buscar o livro e sentir , ele próprio, como a escrita de Josué Montello é rútila.

As páginas desse romance  nos prende. Há nelas todo um cenário histórico, que tem o poder de levar o leitor para dentro do enredo e ter a sensação de que também caminha ao lado de Damião, sem ser percebido, mas tão perto dele, que escuta suas narrativas. Dentro dessas narrativas existem fatos históricos da sociedade do Maranhão. Um desses é sobre Ana Amélia Ferreira Vale. No diálogo que tem o Dr. Olímpio Machado com Dom Manuel ( páginas 112 e 113) lemos:

"O nosso Gonçalves Dias, amigo íntimo do Dr. Teófilo Leal, apaixonou-se por uma cunhada deste, a Ana Amélia, e a pediu em casamento à Dona Lourença Vale, mãe da moça e que Vossa Reverendíssima também conhece. O Gonçalves Dias não é um homem qualquer – é o maior poeta do Brasil e amigo pessoal do Imperador. O Maranhão não tem glória mais alta. Pois nada disso teve o menor significado para a nossa Dona Lourença, diante deste fato, de que o Gonçalves Dias não tem culpa: – ser ele mestiço e filho bastardo. E respondeu ao poeta, numa carta seca, com um não redondo. Não dava a filha a um mestiço. Mas a verdade é que o Gonçalves Dias, se quisesse, podia vir a São Luís, e levar a Ana Amélia, que estava disposta a fugir com ele. E não foi isso que fez. Humilhado, guardou a mágoa. E ao chegar ao Rio, casou numa das mais importantes famílias da Corte. A Ana Amélia, coitada, não perdoou a família. E quando o Domingo Porto, que é também bastardo e mestiço, lhe arrastou a asa, não hesitou em casar com ele, amparada pela Justiça. Vossa Reverendíssima já sabe que o casamento dela, aqui em São Luís, foi um deus-nos-acuda. Parecia que o mundo estava vindo abaixo. As amigas de Dona Lourença passaram a andar de preto, solidárias com o luto fechado da família Vale. O pai da Ana Amélia, instigado por Dona Lourença, foi ao cartório do Raimundo Belo e deserdou a filha, sob a alegação de que a moça tinha casado com o neto da negra Eméria, antiga escrava do coronel Antônio Furtado de Mendonça.

O Dr. Olímpio Machado estava agora debruçado sobre a cadeira, com os antebraços apoiados na madeira do espaldar. E procurando os olhos de Dom Manuel, depois de uma pausa:

– Vossa Reverendíssima já sabia desse fato? Asseguro-lhe que é absolutamente verdadeiro. O Domingos Vale deserdou a filha, por escritura pública, apenas porque o genro, Vice-Presidente da Província e Comandante da Guarda Nacional, é neto de uma escrava! Coisas deste nosso Maranhão, Senhor Dom Manuel da Silveira! Coisas deste nosso Maranhão!

E endireitando o busto, após outra pausa:

– Vossa Reverendíssima pensa que a família Vale se deu por satisfeita? De modo algum. Fez mais. Decidiu levar o Domingos Porto à ruína, na sua casa de comércio. De um dia para o outro, o Porto se viu com todos os seus créditos cortados. Ninguém quis mais negociar com ele. O resultado foi a falência, e o pobre do Porto obrigado a sair do Maranhão às pressas, para não cair nas unhas de seus perseguidores! Um horror, Senhor Bispo! Um verdadeiro horror! Eu, como Presidente da Província, nada pude fazer para ampará-lo. Só encontrei negativas. Era a cidade inteira contra um homem. E tudo por quê? Porque o Domingos Porto, que é um homem de primeira ordem, culto, educado, finíssimo, tem a desgraça de ser neto de uma escrava! Que é que Vossa Reverendíssima me diz a isto, Senhor Dom Manuel? Em que século estamos? E que terra é esta?"

É um livro e tanto. Mas adiante, o leitor vai se deparar com outro fato histórico, onde a personagem central é Dona  Ana Rosa Viana Ribeiro, que vai a julgamento por ser culpada pela morte de escravos menores.  

É preciso lembrar a advertência do autor: " Embora o romance se coloque, não no plano do documento, mas no da criação, poder-se-á estabelecer a concordância das duas vertentes, desde que ambas se confundam na harmonia da realidade romanesca".

Um romance que vai com certeza entrar na lista dos melhores livros já lidos. Na minha já faz parte, e eu, que nunca pensei em visitar o Maranhão, graças a esse livro, começo a ter o desejo de ir a São Luís e sentir o ambiente da história contada.

Não pense o leitor que é o livro é uma obra regional, não! Ele excede os limites do Maranhão e a sua mensagem atinge todo o Brasil Um clássico da nossa literatura. A data escolhida para o lançamento foi 9.12.1975, na própria loja da editora, no Rio de Janeiro, de onde ele partiu para o mundo.


Francisco Martins

10 de dezembro de 2024


Fontes consultadas

Jornal do Brasil - edição de 31-12-1979 artigo “Receita para os anos 80” - Josué Montello

___________ edição de 8-9-1987 artigo “Centenário da Abolição” - Josué Montello.

Diário do Entardecer - 1967 - 1977. Editora Nova Aguilar, 1998- 1ª edição


segunda-feira, 9 de dezembro de 2024

OBRA PÓSTUMA DO POETA VOLONTÉ SERÁ LANÇADA AMANHÃ

Em 1982 ele lançou o primeiro livro "Antecedentes Criminais". dele também são "Ganga Impura" e "Furor Sobejo". não tenho certeza, mas creio que além dos títulos já citados há outros três e se estiver certo, o poeta que se foi aos 71 anos, deixa como legado cultural sete livros ao todo, sendo "Lares Palustres", obra póstuma.

Álvaro Dias escreveu: “Lares Palustres” estava pronto para chegar ao público leitor. Estava prestes a encerrar a trilogia que iniciou com “Ganga Impura”, de 2014, e deu sequência com “Furor Sobejo”, de 2017. Quis Deus e o destino que não houvesse tempo para que o poeta pudesse entregar seu novo livro ao público. Espero que chegue às nossas mãos, como uma última e marcante contribuição dele, para a cultura potiguar. Uma contribuição já representada nas outras cinco obras que produziu. E, ainda mais, por suas virtudes. Em especial, a de transmitir ideias com seu espírito singular, afirmativo e verdadeiro"


FONTES: Dias, Álvaro. "Volonté o poeta das ruas de Natal" - Tribuna do Norte - 16 de novembro de 2024.
Medeiros, Alex. "O Poema que anda" - Tribuna do Norte - 13 novembro 2024.

quinta-feira, 5 de dezembro de 2024

CRÔNICA PARA HELENA

 

Helena  e Luana

Ela nasceu ontem, 4 de dezembro de 2024, Chegou neste mundo marcado  pelas guerras entre países, frutos de homens que não se entendem. É filha de  Thiago e Luana, um casal que por mais de uma década esperou a chegada dessa criança. Deram-lhe o nome de HELENA.

A Grécia antiga deu ao mundo uma Helena, princesa, filha de Zeus com Leda. Tornou-se esposa de Menelau, mas foi raptada por Páris, dando início a uma guerra que durou dez anos.

Helena, a grega.

A Helena potiguar foi uma vitoriosa em busca do seu nascimento. Lutou, junto com a sua mãe, vencendo obstáculos, numa gestação que exigiu muitos cuidados. Ei-la entre nós! Há na foto toda uma mensagem  rica de significados. Cores que falam da esperança, da paz, olhos fechados que nos dizem ter a certeza que ao lado da mãe está segura e toque das mãos maternas, segurando o mais valioso tesouro que um útero pode revelar.

Bem vinda Helena! Poetas hão de falar da sua beleza. Ouvirei histórias sobre você, e se não puder vê-la aos 15 ou 20 anos, saiba desde já, que sinto-me extremamente abençoado e grato por ser seu tio avô.

Francisco Martins

quarta-feira, 4 de dezembro de 2024

CAPAS DOS MEUS LIVROS PUBLICADOS

O segundo livro

O terceiro livro

Quarto livro

Quinto livro

 

Sexto livro: "As Mulheres de Jesus", 1º livro cartoneiro do Rio Grande do Norte
.A edição foi de apenas 50 livros. Cada um com uma capa diferente



Sétimo livro

Oitavo livro

Nono livro, 1a edição


Nono livro - 2 edição



Décimo livro - 1ª edição

Décimo livro - 2ª edição



Décimo primeiro livro

Décimo segundo livro

FRANCISCO MARTINS COMPLETA HOJE 20 ANOS NO OFÍCIO DE ESCRITOR

 Hoje é uma data especial para mim. Foi numa tarde do dia 4 de dezembro de 2004 que eu  lancei meu primeiro livro. É oficialmente meu batismo domo escritor. O evento aconteceu na cidade de Ceará-Mirim-RN, palco de todos os textos que estão no livro "Contos da Nossa Terra". Tive o cuidado de registrar a obra na Biblioteca Nacional. Foi uma tiragem de 500 exemplares e essa primeira edição se esgotou após seis meses do lançamento.

Tinha início uma trajetória que  eu sei que somente vai terminar quando não puder mais escrever. A literatura mudou minha vida, deu-me mais conhecimento, ampliou meus horizontes, tornou-me não apenas escritor, mas também contador de histórias, editor de livros cartoneros, poeta cordelista, manipulador de bonecos, restaurador de livros e outras coisas.

Hoje tenho em meu balaio cultural mais de 60 folhetos de cordéis, 12 livros publicados e uma enorme lista de ações culturais. Sou feliz e grato pela história construída ao longo destes 20 anos. 

Francisco Martins

04 de dezembro de 2024



segunda-feira, 2 de dezembro de 2024

COMENTANDO MINHAS LEITURAS: "ITACIRICA - A PEDRA QUE PENSAVA", DE WALDSON PINHEIRO

 Confesso que várias vezes eu peguei no livro e o soltei. A capa não me atraía e passava a sensação de que o assunto era técnico, didático, menos romance. Isso foi na década de 90 e depois, no primeiro lustro dos anos 2000.

capa da 1ª edição

Este ano eu disse a Mané Beradeiro que ele devia escrever um cordel sobre Waldson Pinheiro, um homem culto, poliglota e que está esquecido no seio cultural. O poeta aceitou a sugestão. Falei que o futuro homenageado escreveu um livro: "Itacirica - a pedra que pensava".  Ele me pede para falar sobre o livro, mas adianto que não li.
Fiquei pensando que seria bom ajudar o poeta cordelista e comecei  a garimpar o livro. Finalmente no início de setembro, consigo emprestado um exemplar da segunda edição. A primeira data de 1975.

Capa da 2ªedição
Aproveitei alguns momentos da tarde e me pus a ler "Itacirica". Logo nas primeiras páginas sinto o desejo de abandonar a leitura, mas pensando em Beradeiro e na oportunidade que tenho em ajudá-lo, continuo. Ponho-me a perguntar: Por que um homem tão sábio está escrevendo de maneira tão simples? Não encontrei resposta, até quando na semana passada, o poeta Beradeiro  me falou que "Itacirica" foi livro premiado pelo MOBRAL, aquele Movimento Brasileiro de Alfabetização, nos anos setenta. Sim, fazia sentindo o estilo utilizado pelo Professor Waldson Pinheiro.

O autor
E continuei a leitura, tendo o cuidado de premunir reflexões malsãs. "Itacirica", reclama ao leitor a sua atenção para uma história  romanceada, onde vai sendo construída a linha do tempo da nossa evolução, desde os tempos mais remotos até uns dias desses.
Vale a pena ler "Itacirica". Digo ainda mais, deve ser  incluído no rol dos livros literários para os nossos estudantes.

Beradeiro vai ficar alegre quando lhe falar do livro, e dizer que em 1974 ele foi elemento, com outros quatro livros, do conjunto das obras selecionadas pelo Prêmio Mobral de Literatura ( os outros autores foram de Brasília, Minas Gerais, Rio de Janeiro e Porto Alegre.) ganhando 16 mil cruzeiros cada um e o melhor de tudo: os livros escolhidos tiveram edição  de 100 mil exemplares, por título. Não conheço nenhum outro escritor que no RN tenha alcançado tal êxito. Talvez Homero Homem.

Francisco Martins
02 de dezembro de 2024

BENS TOMBADOS PELO GOVERNO DO ESTADO - PARTE VI

Continuamos a série de postagens sobre os bens imóveis tombados pelo Governo do Rio Grande do Norte.

Casa de Cultura de São José de Campestre


Sobrado do Profº Jesuíno Azevedo - JARDIM DO SERIDÓ - DOE - 23/03/2006

Terreno na Praça Fabião das Queimadas - LAGOA DE VELHOS - DOE - 23/03/2006

Antiga e Histórica Cadeia Pública Municipal - SANTANA DO MATOS - DOE - 23/03/2006

Casa de Cultura - SÃO JOSÉ DE CAMPESTRE - DOE - 23/03/2006

Escola Municipal Maria Felipe - GALINHOS - DOE - 05/09/2006

Centro Cultural Joaquim Correia - PAU DOS FERROS - DOE - 06/09/2006

Imóvel na Rua Joca Soares - AREIA BRANCA - DOE - 09/09/2006

Prédio na Rua N.S. dos Prazeres n° 100 - GOIANINHA - DOE - 09/09/2006

Prédio da Estação Ferroviária - PEDRO AVELINO - DOE - 09/09/2006

Imóvel na Rua Dom José Delgado - SERRA NEGRA DO NORTE - DOE - 09/09/2006

Imóvel na Rua Manoel José de Carvalho - SÃO MIGUEL - DOE - 21/09/2006

Imóvel na TV. João Cândido de Castro - GROSSOS - DOE - 27/09/2006

Imóvel na Praça João Carlos - PATU - DOE - 27/09/2006

Imóvel Na Praça do Cruzeiro - CANGUARETAMA - DOE - 07/10/2006

Imóvel na Praça Mons. Freitas - JOÃO CÂMARA - DOE - 07/10/2006

Imóvel na Rua Teodoro Benjamim - JOÃO DIAS - DOE - 07/10/2006

Imóvel na Rua Zeu Fernandes - LUIZ GOMES - DOE - 07/10/2006

Imóvel na Rua Cel. José Marcelino - MARCELINO VIEIRA - DOE - 07/10/2006

Imóvel Casarão dos Capiba - SÃO JOÃO DO SABUGI - DOE - 07/10/2006

Conjunto Arquitetônico - Fazenda Bom Jardim - GOIANINHA - DOE - 25/01/2007



ATUALIZADO EM 14 DE OUTUBRO DE 2013.

sexta-feira, 29 de novembro de 2024

UM LINDO SONETO PARA O AMOR DA SUA VIDA

Filinto de Almeida, poeta e membro da ABL

Filinto de Almeida escreveu o soneto abaixo, por ocasião do falecimento da sua esposa, a escritora romancista Júlia Lopes de Almeida, com quem se casou em 28 de novembro de 1887, em Lisboa. Júlia Lopes  fez parte do grupo de idealizadores da fundação da Academia Brasileira de Letras - ABL - embora não tenha sido imortal, por questão meramente regimental. Quem entrou naquela primeira leva foi o seu esposo, Filinto de Almeida. Ela faleceu no dia 30 de maio de 1934.

Júlia Lopes


Dorme em meu coração, dorme tranquila:

Enquanto ele bater, nele estarás;

E não te acorde a dor que me aniquila,

Nem no ouças dizer-me: “Ela aqui jaz”.


Esta, de que sou feito, humana argila,

Por ti no sofrimento se compraz,

Orvalhando, com o pranto que destila,

Meu Horto de Oliveiras… Dorme em paz.


Dorme em paz, meu amor… Quero embalar-te

Nestas cantigas de tristeza e dó.

Embebidas de lágrimas sem arte.


E quando eu acabar, suplico só

Que a mim teus filhos venham misturar-te

Nas mesmas cinzas e no mesmo pó.






quinta-feira, 28 de novembro de 2024

NOTA PÚBLICA DO CEC SOBRE O MEMORIAL CÂMARA CASCUDO

 


CORDEL PARA CAPISTRANO DE ABREU - UM FOLHETO QUE TRAZ SEMENTES ÀS NOVAS LEITURAS

Capistrano de Abreu


 O poeta Marcos Campos escreveu um cordel biográfico sobre Capistrano de Abreu. O folheto recebeu  do autor um olhar especial, quer seja em seu projeto gráfico, impresso pela Offset Editora,  bem como um texto digno de aplausos, onde o leitor vai poder  degustar de um poema bem estruturado em todos os aspectos que pedem a cartilha do cordel brasileiro. São 32 sextilhas, distribuídas em 16 páginas.  O poeta apresenta o biografado e sua jornada de vida, de uma maneira cadenciada, que chegam ao nosso conhecimento como sementes que plantadas no roçado da curiosidade, com certeza fará com que, um  leitor mais exigente, vá buscar a complementação do que diz o poeta cordelista.
Poeta Marcos Campos

É certo que o cordel não pretende relatar minuciosamente a vida do grande Capistrano de Abreu, mas serve e muito de bússola, principalmente àqueles que pouco ou nada sabem sobre o historiador. Os bons cordéis merecem ser sempre lembrados e divulgados, como esse que data de 2020. Parabenizo o poeta.



Mané Beradeiro
28 novembro 2024



VÍDEO DO VANDALISMO NO MEMORIAL CÂMARA CASCUDO


 

NOTA DA FJA SOBRE O MEMORIAL CÂMARA CASCUDO

 A Fundação José Augusto vem a público manifestar sua profunda consternação diante dos atos de depredação ocorridos no último domingo, dia 24 de novembro, contra o histórico Memorial Câmara Cascudo, o que resultou em danos significativos à sua estrutura física. Tais ações representam uma grave violação ao patrimônio cultural do Estado, afetando não apenas um espaço de preservação histórica, mas também o valioso acervo que ali se encontra, o qual faz parte da memória e identidade do povo potiguar.
Imediatamente após o ocorrido, a Fundação José Augusto adotou todas as providências cabíveis, acionando as autoridades competentes para garantir a identificação e responsabilização dos responsáveis por esse atentado ao patrimônio público. As investigações, em andamento, estão sendo conduzidas com o rigor da lei, contando com a atuação conjunta da Polícia Federal, Polícia Civil e Militar, que seguem apurando os fatos de maneira sigilosa e diligente.
Neste momento, a Fundação José Augusto reitera seu compromisso com a preservação da cultura e da memória de nosso Estado, e acompanha de perto todos os desdobramentos da investigação, reafirmando sua disposição em colaborar com as autoridades para que os responsáveis sejam devidamente punidos, dentro dos limites da lei. A proteção dos bens culturais da sociedade potiguar permanece como prioridade, e os danos ao acervo e à infraestrutura do Memorial Câmara Cascudo serão rigorosamente avaliados e reparados, sempre com o objetivo de manter a integridade desse importante patrimônio para as futuras gerações.
A Fundação agradece, desde já, o apoio da população e de todos que compreendem a relevância de espaços como o Memorial Câmara Cascudo para o fortalecimento da cultura e da história do Rio Grande do Norte.

Natal, 27 de novembro de 2024

GOVERNO DO ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE
FUNDAÇÃO JOSÉ AUGUSTO - FJA

LUDOVICUS - INSTITUTO CÂMARA CASCUDO - NOTA DE REPÚDIO




quarta-feira, 27 de novembro de 2024

MANÉ BERADEIRO NA RNEDUCAÇÃO

A fortuna crítica é algo que se acumula ao longo dos anos, ela é semelhante a uma poupança, que aos poucos vai recebendo valores. No caso, as contribuições à fortuna crítica chegam como elementos de um grande conjunto do escritor, poeta ou artista.

Tudo que faz referência ao seu trabalho e é feito por meio da imprensa escrita, digital, televisada e as redes sociais. Ontem recebi a revista RNEDUCAÇÃO, edição nº 18, da RN EDITORA. Na página 24 há uma matéria sobre mim. Mais um bom valor ao tesouro da fortuna crítica.






ANLIC IRÁ EMPOSSAR NOVA DIRETORIA NO DIA 13 DE DEZEMBRO

 


segunda-feira, 25 de novembro de 2024

CEC PRESTOU HOMENAGEM A PAULO DE TARSO

 


Paulo de Tarso Correia de Melo começou suas atividades no Conselho Estadual de Cultura do Rio Grande do Norte,  em 14 de maio de 1996, quando tomou posse, na vacância do mandato do Conselheiro Otto de Brito Guerra, que faleceu em 16 de março de 1996.

 Era Governador do Estado, Garibaldi Alves Filho e o Conselho Estadual de Cultura tinha a seguinte composição: Veríssimo de Melo - Presidente, Alvamar Furtado - Vice-Presidente, Cláudio Emerenciano, Diogenes da Cunha Lima, Grácio Barbalho, Jurandyr Navarro, Nilson Patriota, Paulo Macedo, Sanderson Negreiros, Valério Mesquita e Woden Madruga. Não compareceram à posse do Conselheiro Paulo de Tarso, os Conselheiros Woden Madruga e Sanderson Negreiros.

Tinha início a então jornada do Conselheiro Paulo de Tarso Correia de Melo que iria se estender por vários mandatos. Em 29 de outubro de 2024, ele  participou da XXXVª sessão ordinária, sendo a última dentro desse mandato que  se  encerrou no dia 14 de novembro de 2024.

Cumpriu cinco mandatos de Conselheiros, foi  três vezes Presidente e quatro vezes Vice-Presidente do CEC. A sua dedicação a esse Conselho se estende desde 1996 até  2024, com pequenas lacunas entre as nomeações. Das 1009 sessões ordinárias, ele participou de 901 e serviu a Cultura do Rio Grande do Norte por 27 anos e três meses.

Na sessão do dia 19 de novembro, o CEC, através do seu Presidente Valério Mesquita fez uma homenagem especial ao amigo e Conselheiro Paulo de Tarso Correia de Melo. Conselheiros e Conselheiras deram depoimentos sobre a pessoa do Conselheiro Paulo de Tarso. Ele agradeceu com um discurso lido e recebeu, por parte do Conselheiro Presidente Valério Mesquita, uma plaquete, na qual está registrada as suas ações ao longo de quase três décadas no CEC.