terça-feira, 27 de julho de 2010
MANÉ BERADEIRO SE APRESENTA HOJE À NOITE
Hoje à noite, das 18 às 19 hs, Mané Beradeiro estará se apresentando no pavilhão do SINTEST-RN, durante a realização da XVI CIENTEC - Semana de Ciência, Tecnologia e Cultura, que acontece na Praça Cívica do Campus Universitário, em Natal. Se você deseja ouvir causos e poesias da literatura potiguar, não pode deixar de asssistir a este show. Valério Mesquita, Celso da Silveira, Clarindo Batista, Lauro da Escóssia, Armando Negreiros, Zépraxedi são alguns dos nomes a serem citados na apresentação.
quinta-feira, 22 de julho de 2010
COMENTANDO MINHAS LEITURAS 28/2010
Livro: Bom dia sertões
Autores (organizadores): Isaura Amélia de Souza Rosado Maia e Helder Alexandre Medeiros de Macedo
FABERN - 2008
Leitura: 24 a 27 de maio de 2010.
Se você quer saber mais sobre o sertão não deve deixar de ler este livro. A obra traz artigos e muitas informações de gente que conhece como ninguém o sertão do Rio Grande do Norte. Paulo Bezerra, o Paulo Balá. Benedito Vasconcelos Mendes, Franklin Jorge, Crispiniano Neto, Pery Lamartine, Vicente Serejo Cláudio Galvão, Diógenes da Cunha Lima são alguns dos escritores que participaram das palestras deste seminário que se tornou livro. É uma boa opção de leitura. Precisamos conhecer nossa terra, nossa história. "Bom Dia Sertões" é uma ferramenta para isto.
FOI ASSIM A TARDE NO VALÉRIO SANTIAGO
Leiturino visitou os leitos das enfermarias onde estavam as crianças, levando um pouco de alegria àqueles corações. A próxima contação de histórias será pela manhã, no dia 3 de agosto, às 9 horas. Partice, você pode ajudar doando pequenas lembranças. Entre em contato com Francisco Martins (Momentodolivro@hotmail.com) e saiba como.
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CRIANÇAS DO VARELA SANTIAGO OUVIRÃO HISTÓRIAS HOJE
O Momento do Livro estará hoje à tarde, às 15 horas, com o Palhaço Leiturino, no Hospital Infantil Varela Santiago, em Natal, fazendo contação de histórias e bricando com as crianças que estão em tratamento naquela unidade. Francisco Martins, escritor, contador de histórias, que dá vida ao Leiturino, contará a história do livro de Jânia Souza, "Magnólia, a besourinha perfumada". OMomentodoLivro é um projeto de divulgação e valorização dos escritores potiguares, com incentivo a leitura, que visita escolas e outras instituições, através de contação de histórias, aulas-shows, palestras, etc. No Hospital Varela Santiago os encontros acontecem quinzenalmente. Quem desejar saber maiores informações é só entrar em contato com Francisco Martins pelos telefones (84) 8719 4534 - 9956 4014 e 8107 6548.
quarta-feira, 21 de julho de 2010
MANÉ BERADEIRO NA XVI CIENTEC/2010
Na terça-feira, dia 27 e na quinta feira, 29 de julho, das 18 às 19 horas, no Pavilhão do SINTEST-RN que estará montado na Praça Cívica do Campus Universitário, por ocasião da XVI Semana de Ciência, Tecnologia e Cultura - CIENTEC/2010, Mané Beradeiro fará apresentações culturais. O show é com entrada livre.
VEM AÍ UM LIVRO QUE VALE UM SHOW
Mané Beradeiro em causos e poesias é o nome do livro que o escritor Francisco Martins está organizando e pretende colocar a venda no próximo mês de agosto.A diagramação já foi concluída e Andreza Furtado trabalha agora na capa.No final da próxima semana estaremos começando o trabalho de edição. O livro tem três partes, a primeira com 25 causos, a segunda com poesias de Kydelmir Dantas, Luiz Campos, Renato Caldas, Antonio Francisco, Zepraxedi e a terceira com um perfil biográfico dos escritores que são trabalhados pelo Momento do Livro, através do Mané Beradeiro. O escritor Francisco Martins diz: "A idéia nasceu das cobranças dos estudantes e dos adultos que assistem ao show Rir nunca foi tão bom e saudável. Embora eu falasse os nomes das fontes e dos escritores, muitos pediram para que fosse escrito as histórias e poesias. Então, atendendo a eles, Mané Beradeiro, personagem da lendária e mítica São Sarauê passou de contador de causos a escritor. Será o primeiro livro do gênero com bibliografia".
terça-feira, 20 de julho de 2010
MANÉ BERADEIRO ESTARÁ NO PIPA EM CANTOS
PIPA EM CANTOS é um festival multicultural que todos os anos acontece na praia de Pipa-RN. Este ano será nos próximos dias 23 e 24 de julho. Mané Beradeiro foi convidado para ser o mestre de cerimônia que receberá nos quatros palcos os artistas locais e as atrações especiais que serão Krystal e Isaque Galvão. Haverá também muitas bandas de blues, jazz, regaae e rock. Tudo ao ar livre, aberto para o público. As apresentações terão início por voltas das 22 horas e se estenderão até a madrugada. Mané Beradeiro contará alguns causos e poesias matutas.
segunda-feira, 19 de julho de 2010
CONTAÇÃO DE HISTÓRIAS NO TRAIRI
"Leitura, hoje, é sobrevivência. Temos de ler o visual, o verbal, o gestual, o sonoro, o ambiental, o múltiplo" Marly Amarilha
E foi pensando assim, que eu fui contar histórias para esta gente simples e também aprender com eles outras histórias. Zé, o homem da carroça, que carregou comigo as cadeiras, tem uma sabedoria singular, fruto de sua vida no campo. Fui levar histórias, mas trouxe muito mais do que deixei.
MOMENTO DO LIVRO EM TRAIRI
Trairi é um pequeno povoado que fica distante uns dez quilômetros da cidade de Tangará-RN. Na noite de sábado, 17 de julho, os moradores campesinos daquela comunidade tiveram uma noite diferente. O escritor Francisco Martins foi até lá levando contação de histórias. O evento aconteceu no terreiro das casas, iluminado por lâmpadas fluorescentes. Crianças e adultos se encantaram com as histórias. Martins mesclou em sua vestimenta trajes de Mané Beradeiro e do Palhaço Leiturino. A comunidade agradeceu e pediu para que o Momento do Livro voltasse o mais breve possível ao Trairi.
ASSIM DISSERAM ELES...
COMENTANDO MINHAS LEITURAS 27/2010
Livro: A Política e suas circunstâncias
Autor: Valério Mesquita
Natal - 1997 - 117 páginas
Leitura: 17 e 18 de junho de 2010
Quando Valério Mesquita diz que " se a política não fosse um jogo de ambições, ela não seria tão fascinante", afirma isto com experiência de vida. A prova está aí, neste livro que ele fez na década de noventa e através das suas crônicas leva o leitor ao mundo da política do Rio Grande do Norte. Em cada página aprendemos que embora muita coisa tenha mudado, os políticos pouco evoluiram. A cena é quase sempre a mesma, um aglomerado de homens e mulheres que revestidos sob o manto da política nos passam a idéia de que nesta ciência não existe apenas aliados, mas conspiradores que se unem, parafraseando Shakeaspeare. "A Política e suas circunstâncias" faz parte dos bons livros que formam a literatura potiguar. Uma obra que deve ser presença quando se fala da história política atual no Rio Grande do Norte.
quarta-feira, 14 de julho de 2010
NILSON PATRIOTA FOI HOMENAGEADO ONTEM NA ANRL
O escritor Antonio Nilson Patriota, que ocupava a Cadeira 8, da Academia Norte-Rio-Grandense de Letras-ANRL teve seu necrológio na tarde de ontem, feito pelo escritor Dorian Gray Caldas.
Nilson Patriota entrou para a academia aos 51 anos e ali esteve por 27 anos, até o dia 29 de março de 2008, quando veio a falecer. Na homenagem prestada ontem pela ANRL estiveram presentes amigos, acadêmicos e familiares.
Nilson Patriota entrou para a academia aos 51 anos e ali esteve por 27 anos, até o dia 29 de março de 2008, quando veio a falecer. Na homenagem prestada ontem pela ANRL estiveram presentes amigos, acadêmicos e familiares.
COMENTANDO MINHAS LEITURAS 26/2010
Livro: A Rodagem
Autor: Pery Lamartine
Editora: A. G. Livros, Natal, 2010
Páginas: 102
Leitura: 16 e 17 de junho de 2010
Pery Lamartine é um caicoense bem vivido. Veio ao mundo em 1926. Já escreveu muita coisa boa sobre o Rio Grande do Norte, agora nos presenteia com seu livro "A Rodagem". A geração atual não sabe o que significa este termo rodagem. Era assim que se chamavam as estradas principais do RN, a mais famosa delas, a que ligava Caicó a Natal. Neste livro, Pery convida o leitor a embarcar nos veículos antigos, conhecidos como "Misto", "A Sopa", que nos idos de 1937 a 1945 faziam o percurso de Caicó a Natal, passando por Jardim do Seridó, Parelhas, Carnaúbas dos Dantas, Acari, Currais Novos, Santa Cruz, Serra Caiada, Macaíba e finalmente a capital. É a nossa história, as dificuldades que se enfrentavam para percorrer todo este trajeto, saindo às 5 horas e chegando no Alecrim por volta das 19 horas. "Era muito mais uma aventura do que uma viagem, mas o sertanejo tinha que se submeter, pois não havia outra alternativa", escreve o autor. "A Rodagem" é um livro digno de fazer parte da sua biblioteca.
Autor: Pery Lamartine
Editora: A. G. Livros, Natal, 2010
Páginas: 102
Leitura: 16 e 17 de junho de 2010
Pery Lamartine é um caicoense bem vivido. Veio ao mundo em 1926. Já escreveu muita coisa boa sobre o Rio Grande do Norte, agora nos presenteia com seu livro "A Rodagem". A geração atual não sabe o que significa este termo rodagem. Era assim que se chamavam as estradas principais do RN, a mais famosa delas, a que ligava Caicó a Natal. Neste livro, Pery convida o leitor a embarcar nos veículos antigos, conhecidos como "Misto", "A Sopa", que nos idos de 1937 a 1945 faziam o percurso de Caicó a Natal, passando por Jardim do Seridó, Parelhas, Carnaúbas dos Dantas, Acari, Currais Novos, Santa Cruz, Serra Caiada, Macaíba e finalmente a capital. É a nossa história, as dificuldades que se enfrentavam para percorrer todo este trajeto, saindo às 5 horas e chegando no Alecrim por volta das 19 horas. "Era muito mais uma aventura do que uma viagem, mas o sertanejo tinha que se submeter, pois não havia outra alternativa", escreve o autor. "A Rodagem" é um livro digno de fazer parte da sua biblioteca.
CONTANDO HISTÓRIAS NO MAPLE BEAR
O escritor e contador de histórias, Francisco Martins Alves Neto estará na manhã desta quinta feira, às 10 horas, contando histórias paras as crianças de dois anos de idade, que estudam na Escola Canadense Maple Bear, que funciona em Natal, no bairro de Morro Branco.
Na sua bagagem, Francisco Martins levará o Palhaço Leiturino, a história de "Magnólia, a besourinha perfumada", da escritora Jânia Souza, e os "Sete Constituintes" do poeta Antonio Francisco. Aguardem fotos do evento.
CIRCULANDO O JORNAL NÚMERO 5 DA ACLA
Recebi ontem, o Jornal Cultural de Ceará Mirim, órgão da Academia Cearamirinense de Letras e Artes-ACLA, que circula em fase experimental. Foi o número 5. O jornal melhora a cada edição e deste forma promete ser um veículo de informação e formação no seio da cidade dos verdes canaviais, bem como no crescimento cultural dos vários segmentos de Ceará Mirim. Não tenho nenhuma dúvida que a ACLA quando estiver funcioando será um divisor na história daquela cidade, e também um exemplo às muitas entidades culturais do Rio Grande do Norte, principalmente as que vivem hibernando. Parabéns a toda a equipe que está na luta de construção da ACLA. Quem desejar receber o jornal e saber mais detalhes sobre a mais nova instuição cultural do Rio Grande do Norte é só enviar e-mail para: psimoes.neto@hotmail.com
terça-feira, 13 de julho de 2010
CASA DO BEM É SONHO CONCRETIZADO
ONG idealizada pelo jornalista Flávio Rezende inaugura sede no
próximo dia 15, em Mãe Luiza
Por Verônica Garrido
Assessoria de Imprensa voluntária
O sonho agora é realidade. Depois de cinco anos de luta pela construção de um espaço próprio e muitos outros no caminho da solidariedade, o escritor e jornalista Flávio Rezende anuncia a inauguração da sede oficial da Casa do Bem, no bairro de Mãe Luiza. Será no próximo dia 15 de julho, quando Flávio comemora também 49 anos de idade.
Na programação estão, em um primeiro momento, além de muita energia positiva, apresentações culturais de jovens assistidos pela Casa, plantação de mudas de árvores na área de esportes de Mãe Luiza, discursos das autoridades presentes e homenagens, show do grupo Raízes do Samba, formado por meninos do bairro, e queima de fogos. Tudo isso a partir das 18h, no Centro Desportivo do bairro (campo de futebol), que fica na Rua João XXIII, sem número. Em seguida, por volta das 21h, haverá o deslocamento dos presentes até a Casa do Bem, nº 1719, na mesma rua, para o descerramento da placa e a visitação às instalações da entidade, com oferecimento de coquetel naturalista.
A sede da ONG presidida por Flávio Rezende abre as portas para a comunidade já com 30 ações humanitárias para abrigar e uma estrutura que conta com 11 salas, uma cozinha, cinco banheiros, estacionamento, salas específicas para gastronomia, balé, informática, atendimento psicológico, ensaios do coral e da capoeira, a casa do surfe, brinquedoteca e biblioteca/videoteca. Ainda num segundo momento, serão inaugurados mais dois auditórios.
De acordo com Flávio, a construção de toda essa estrutura foi possível graças ao apoio do Governo do Estado, da Fundação José Augusto, pela Lei Câmara Cascudo, da Cosern e da Petrobras. A ONG conta também com o apoio da Prefeitura do Natal e de diversas empresas e pessoas individualmente.
A Casa do Bem vai funcionar das 8h às 22h e também ficará disponível para que pessoas de boa vontade nela possam compartilhar o seu conhecimento e seus dons pessoais, promovendo, por exemplo, aula de idiomas, ensino de instrumentos musicais, criação de grupos culturais, aulas de gastronomia, palestras, exibição de filmes, realização de shows, entre outras atividades. Além disso, o local vai servir como ponto de apoio para festas infantis de pessoas carentes, para realização de eventos do bairro e como pólo centralizador de discussões de interesse da comunidade.
Hoje, a Casa do Bem atende diretamente, com os 30 projetos, cerca de 450 pessoas, entre crianças, jovens e idosos, com predominância da faixa etária entre 5 e 22 anos. “Todos os projetos têm um coordenador voluntário e o meu papel é tornar todas as ações possíveis e fazer acontecer. Articulo, planejo, crio, peço ajuda, cuido de tudo para que as ações se tornem realidade, mas cada uma tem uma pessoa responsável”, explica Flávio Rezende, que aproveita para fazer o convite: “Conclamo as pessoas de bom coração a ingressarem nas fileiras do bem se tornando voluntários, compartilhando seus dons pessoais gratuitamente com aqueles que necessitam”.
Os projetos realizados atualmente envolvem as áreas da educação, do esporte, da cultura e do lazer. Entre eles estão: Cursinho do Bem, Surfistas do Bem, Capoeiristas do Bem, Casa do Bem Futebol Clube, Coral Infantil da Casa do Bem, Grupo Vocal da Casa do Bem, Cultura do Bem, Show do Bem, Livro Letras e Imagens do Bem, Hotel do Bem, Caminhada do Bem, entre outros.
Como a ONG atua em diversas áreas, acaba envolvendo muita gente nessa energia do bem, na vivência de ajudar as pessoas, dando o peixe em alguns casos, mas principalmente ensinando a pescar, como conta o seu presidente e fundador: “A Casa do Bem atua em um dos bairros mais violentos da cidade e o objetivo principal é ocupar os jovens, dando a eles uma identidade e afastando-os da influência das drogas, da violência etc. A idéia é tentar causar um reflexo bom na vida deles. Uns certamente vão aproveitar de uma forma melhor que outros, mas estou dando uma oportunidade, uma maneira melhor de ver a vida, abrindo horizontes, proporcionando descobertas”.
Segundo Flávio, com a inauguração da sede, a tendência é envolver ainda mais as pessoas, trazendo cada vez mais resultados positivos, e difundir cada vez mais a cultura da paz na sociedade até mesmo através da imprensa. “Sinto-me extremamente bem em ajudar as pessoas de diversas maneiras e o sonho da construção da Casa foi sendo vivenciado passo a passo numa história de vitórias e também de pequenos contratempos. Mas agora, com a efetiva realização do sonho, no dia do meu aniversário, só me lembro do lado bom de tudo e dedico essa luta vitoriosa principalmente a meu pai, ao qual a Casa do Bem Dr. Fernando Rezende é dedicada, e a meus demais familiares, meus filhos e minha esposa, como também a todas as pessoas que foram e que vão ser beneficiadas com as ações humanitárias que estamos desenvolvendo, além dos voluntários que trabalham e dos doadores que ajudam”.
Até o final do ano, a Casa do Bem está trabalhando na realização do Show Diga Sim ao Bem, que conta com a apresentação anual de todos os grupos da ONG. Em 2010, o show deve acontecer em novembro. O volume 5 do Livro Letras e Imagens do Bem já está em fase de diagramação e será lançado em breve e todos os demais projetos como o Cultura do Bem, a Visita do Bem e o Hotel do Bem continuam acontecendo sistematicamente.
A HISTÓRIA DO PRESENTE
O presente de aniversário não poderia ser melhor para o jornalista “alma boa”, que tem uma bonita história do bem para contar. Flávio Rezende é escritor, jornalista, funcionário da Universidade Federal do Rio Grande do Norte, canceriano, autor de 20 livros, casado e dois filhos. Pessoa iluminada, sincera, amiga para todas as horas - realmente do bem. Sempre gostou de ajudar as pessoas, mesmo no colégio, na faculdade. Ajudava como podia.
No ano de 1992, foi morar em Mãe Luiza, onde comprou um terreno e começou a construir sua casa. Pouco a pouco conheceu as pessoas do bairro carente e como já tinha seu próprio dinheiro, conquistado por meio do trabalho como jornalista em assessorias de imprensa, começou a ajudá-las de diversas maneiras. Flávio ajudava as pessoas dando dinheiro para pequenas reformas em suas casas, levava para hospital e maternidade quando preciso, entre outras coisas.
Nessa época surgiu o trabalho Liberdade aos Passarinhos, que ele chamou depois de Pazlhaço da Paz. A idéia era distribuir doces, balas para crianças de Mãe Luiza e chegar às casas do bairro procurando passarinhos e estimulando as pessoas a libertá-los. Cada vez mais envolvido com o voluntariado, o jornalista se inscreveu na ONG Natal Voluntários, que faz o trabalho de intermediação entre as pessoas de boa vontade e as outras ONGs, direcionando voluntários para as entidades carentes existentes.
Assim, Flávio percebeu que existia uma boa vontade das pessoas em fazer o bem, em ajudar, mas que isso se perdia às vezes porque elas não sabiam pra onde ir, não sabiam a quem poderiam ajudar. Pensou então que seria interessante construir um lugar para poder receber qualquer tipo de voluntários, desde que as pessoas fossem compartilhar seus dons de maneira gratuita. Foi quando, por volta de 1993, 1994, sempre caminhando pela manhã, bem cedo, amadureceu a idéia.
Inicialmente, Flávio pensou em comprar uma casa para que pudesse fazer esse trabalho e em como conseguir o dinheiro. Conversou com Paulo Campos, então presidente da Apurn, de onde Flávio era assessor de imprensa, sobre a idéia e a partir dos conselhos do amigo viu que não conseguiria evoluir nessa vontade sem fundar uma ONG, que daria todo o amparo legal, jurídico. Paulo Campos convenceu Flávio Rezende e disse ainda que o ajudaria. Assim, Flávio foi atrás e em 2005 conseguiu fundar a ONG Casa do Bem. Mas a idéia inicial de comprar uma pequena casa ainda permanecia.
A primeira ação para arrecadar dinheiro foi publicar o Livro Letras e Imagens do Bem, que seria escrito só por jornalistas colaboradores, mas que terminou com a participação de outras pessoas também. No lançamento do livro, o empresário Ricardo Barros, que tem um estabelecimento comercial no bairro de Mãe Luiza, estava presente e ofereceu um terreno em doação, um terreno dos maiores para o padrão do bairro. Com isso, Flávio teve que abandonar logo a idéia de comprar uma casa pequena e partir para a idéia de construir uma casa.
Com a nova idéia na cabeça, Flávio falou com a jornalista Eliana Lima, que indicou o arquiteto Wellington Fernandes. Ele aceitou e fez o projeto arquitetônico da Casa do Bem. O orçamento foi feito na seqüência. Seriam necessários 370 mil reais para a construção da sede da ONG. Então, o jornalista do bem começou a luta, com a realização de festas, rifas, bingos e viu que seria muito difícil construir a casa com o dinheiro arrecadado só dessa maneira. Assim, um amigo informou que podia transformar o projeto de construção da Casa do Bem em um projeto amparado pela Lei Câmara Cascudo de Incentivo à Cultura.
A essa altura, Flávio começou a criar, paralelamente à luta para construir a Casa do Bem, o que ele chama de ações humanitárias no bairro, como: a criação do coral infantil, um dos primeiros projetos, com a voluntária Cristina Nagahama; a adoção dos jovens que praticavam surfe no bairro pela fundação Filhos da Mãe, que se transformaram nos Surfistas do Bem; a criação do time de futebol Casa do Bem Futebol Clube; o grupo vocal da Casa do Bem; a realização de visitas do bem, vindo em seguida o balé, a capoeira e muitos outros.
O projeto de construção da sede da ONG foi então aprovado pela Lei Câmara Cascudo. Em seguida recebeu a adesão primeiramente da Cosern e depois da Petrobras, o que culminou na sua conclusão e inauguração agora em 2010, no próximo dia 15 de julho.
O sonho se transformou então em realidade e segundo Flávio Rezende, presidente da entidade, nessa caminhada nos últimos cinco anos, muito mais de 200 ações humanitárias foram realizadas pela ONG Casa do Bem nos mais variados lugares de Natal. Isso se considerarmos a realização de apenas três ações por mês.
“A palavra BEM nunca foi tão falada na cidade, tudo é do bem, não tem discriminação, envolvimento político. Construímos muito mais do que uma casa, mais do que um sonho, um pólo centralizador do bem. Trabalhamos de maneira bem simples, sem muitas pretensões, sem muito protocolo. Todos podem ajudar e fazer parte dessa corrente”, conclui Flávio Rezende.
Doações de alimentos, roupas, utensílios domésticos e equipamentos de informática sempre são bem vindos, além de apoios financeiros que podem ser depositados na conta do Banco do Brasil 26847-X, Agência 1668-3. As pessoas interessadas em conhecer a Casa do Bem ou em ser voluntárias podem entrar em contato pelos telefones (84) 3202-3441 e (84) 9902-0092. A Casa do Bem tem suas ações detalhadas no site www.casadobem.org.br.
Por Verônica Garrido
Assessoria de Imprensa voluntária
O sonho agora é realidade. Depois de cinco anos de luta pela construção de um espaço próprio e muitos outros no caminho da solidariedade, o escritor e jornalista Flávio Rezende anuncia a inauguração da sede oficial da Casa do Bem, no bairro de Mãe Luiza. Será no próximo dia 15 de julho, quando Flávio comemora também 49 anos de idade.
Na programação estão, em um primeiro momento, além de muita energia positiva, apresentações culturais de jovens assistidos pela Casa, plantação de mudas de árvores na área de esportes de Mãe Luiza, discursos das autoridades presentes e homenagens, show do grupo Raízes do Samba, formado por meninos do bairro, e queima de fogos. Tudo isso a partir das 18h, no Centro Desportivo do bairro (campo de futebol), que fica na Rua João XXIII, sem número. Em seguida, por volta das 21h, haverá o deslocamento dos presentes até a Casa do Bem, nº 1719, na mesma rua, para o descerramento da placa e a visitação às instalações da entidade, com oferecimento de coquetel naturalista.
A sede da ONG presidida por Flávio Rezende abre as portas para a comunidade já com 30 ações humanitárias para abrigar e uma estrutura que conta com 11 salas, uma cozinha, cinco banheiros, estacionamento, salas específicas para gastronomia, balé, informática, atendimento psicológico, ensaios do coral e da capoeira, a casa do surfe, brinquedoteca e biblioteca/videoteca. Ainda num segundo momento, serão inaugurados mais dois auditórios.
De acordo com Flávio, a construção de toda essa estrutura foi possível graças ao apoio do Governo do Estado, da Fundação José Augusto, pela Lei Câmara Cascudo, da Cosern e da Petrobras. A ONG conta também com o apoio da Prefeitura do Natal e de diversas empresas e pessoas individualmente.
A Casa do Bem vai funcionar das 8h às 22h e também ficará disponível para que pessoas de boa vontade nela possam compartilhar o seu conhecimento e seus dons pessoais, promovendo, por exemplo, aula de idiomas, ensino de instrumentos musicais, criação de grupos culturais, aulas de gastronomia, palestras, exibição de filmes, realização de shows, entre outras atividades. Além disso, o local vai servir como ponto de apoio para festas infantis de pessoas carentes, para realização de eventos do bairro e como pólo centralizador de discussões de interesse da comunidade.
Hoje, a Casa do Bem atende diretamente, com os 30 projetos, cerca de 450 pessoas, entre crianças, jovens e idosos, com predominância da faixa etária entre 5 e 22 anos. “Todos os projetos têm um coordenador voluntário e o meu papel é tornar todas as ações possíveis e fazer acontecer. Articulo, planejo, crio, peço ajuda, cuido de tudo para que as ações se tornem realidade, mas cada uma tem uma pessoa responsável”, explica Flávio Rezende, que aproveita para fazer o convite: “Conclamo as pessoas de bom coração a ingressarem nas fileiras do bem se tornando voluntários, compartilhando seus dons pessoais gratuitamente com aqueles que necessitam”.
Os projetos realizados atualmente envolvem as áreas da educação, do esporte, da cultura e do lazer. Entre eles estão: Cursinho do Bem, Surfistas do Bem, Capoeiristas do Bem, Casa do Bem Futebol Clube, Coral Infantil da Casa do Bem, Grupo Vocal da Casa do Bem, Cultura do Bem, Show do Bem, Livro Letras e Imagens do Bem, Hotel do Bem, Caminhada do Bem, entre outros.
Como a ONG atua em diversas áreas, acaba envolvendo muita gente nessa energia do bem, na vivência de ajudar as pessoas, dando o peixe em alguns casos, mas principalmente ensinando a pescar, como conta o seu presidente e fundador: “A Casa do Bem atua em um dos bairros mais violentos da cidade e o objetivo principal é ocupar os jovens, dando a eles uma identidade e afastando-os da influência das drogas, da violência etc. A idéia é tentar causar um reflexo bom na vida deles. Uns certamente vão aproveitar de uma forma melhor que outros, mas estou dando uma oportunidade, uma maneira melhor de ver a vida, abrindo horizontes, proporcionando descobertas”.
Segundo Flávio, com a inauguração da sede, a tendência é envolver ainda mais as pessoas, trazendo cada vez mais resultados positivos, e difundir cada vez mais a cultura da paz na sociedade até mesmo através da imprensa. “Sinto-me extremamente bem em ajudar as pessoas de diversas maneiras e o sonho da construção da Casa foi sendo vivenciado passo a passo numa história de vitórias e também de pequenos contratempos. Mas agora, com a efetiva realização do sonho, no dia do meu aniversário, só me lembro do lado bom de tudo e dedico essa luta vitoriosa principalmente a meu pai, ao qual a Casa do Bem Dr. Fernando Rezende é dedicada, e a meus demais familiares, meus filhos e minha esposa, como também a todas as pessoas que foram e que vão ser beneficiadas com as ações humanitárias que estamos desenvolvendo, além dos voluntários que trabalham e dos doadores que ajudam”.
Até o final do ano, a Casa do Bem está trabalhando na realização do Show Diga Sim ao Bem, que conta com a apresentação anual de todos os grupos da ONG. Em 2010, o show deve acontecer em novembro. O volume 5 do Livro Letras e Imagens do Bem já está em fase de diagramação e será lançado em breve e todos os demais projetos como o Cultura do Bem, a Visita do Bem e o Hotel do Bem continuam acontecendo sistematicamente.
A HISTÓRIA DO PRESENTE
O presente de aniversário não poderia ser melhor para o jornalista “alma boa”, que tem uma bonita história do bem para contar. Flávio Rezende é escritor, jornalista, funcionário da Universidade Federal do Rio Grande do Norte, canceriano, autor de 20 livros, casado e dois filhos. Pessoa iluminada, sincera, amiga para todas as horas - realmente do bem. Sempre gostou de ajudar as pessoas, mesmo no colégio, na faculdade. Ajudava como podia.
No ano de 1992, foi morar em Mãe Luiza, onde comprou um terreno e começou a construir sua casa. Pouco a pouco conheceu as pessoas do bairro carente e como já tinha seu próprio dinheiro, conquistado por meio do trabalho como jornalista em assessorias de imprensa, começou a ajudá-las de diversas maneiras. Flávio ajudava as pessoas dando dinheiro para pequenas reformas em suas casas, levava para hospital e maternidade quando preciso, entre outras coisas.
Nessa época surgiu o trabalho Liberdade aos Passarinhos, que ele chamou depois de Pazlhaço da Paz. A idéia era distribuir doces, balas para crianças de Mãe Luiza e chegar às casas do bairro procurando passarinhos e estimulando as pessoas a libertá-los. Cada vez mais envolvido com o voluntariado, o jornalista se inscreveu na ONG Natal Voluntários, que faz o trabalho de intermediação entre as pessoas de boa vontade e as outras ONGs, direcionando voluntários para as entidades carentes existentes.
Assim, Flávio percebeu que existia uma boa vontade das pessoas em fazer o bem, em ajudar, mas que isso se perdia às vezes porque elas não sabiam pra onde ir, não sabiam a quem poderiam ajudar. Pensou então que seria interessante construir um lugar para poder receber qualquer tipo de voluntários, desde que as pessoas fossem compartilhar seus dons de maneira gratuita. Foi quando, por volta de 1993, 1994, sempre caminhando pela manhã, bem cedo, amadureceu a idéia.
Inicialmente, Flávio pensou em comprar uma casa para que pudesse fazer esse trabalho e em como conseguir o dinheiro. Conversou com Paulo Campos, então presidente da Apurn, de onde Flávio era assessor de imprensa, sobre a idéia e a partir dos conselhos do amigo viu que não conseguiria evoluir nessa vontade sem fundar uma ONG, que daria todo o amparo legal, jurídico. Paulo Campos convenceu Flávio Rezende e disse ainda que o ajudaria. Assim, Flávio foi atrás e em 2005 conseguiu fundar a ONG Casa do Bem. Mas a idéia inicial de comprar uma pequena casa ainda permanecia.
A primeira ação para arrecadar dinheiro foi publicar o Livro Letras e Imagens do Bem, que seria escrito só por jornalistas colaboradores, mas que terminou com a participação de outras pessoas também. No lançamento do livro, o empresário Ricardo Barros, que tem um estabelecimento comercial no bairro de Mãe Luiza, estava presente e ofereceu um terreno em doação, um terreno dos maiores para o padrão do bairro. Com isso, Flávio teve que abandonar logo a idéia de comprar uma casa pequena e partir para a idéia de construir uma casa.
Com a nova idéia na cabeça, Flávio falou com a jornalista Eliana Lima, que indicou o arquiteto Wellington Fernandes. Ele aceitou e fez o projeto arquitetônico da Casa do Bem. O orçamento foi feito na seqüência. Seriam necessários 370 mil reais para a construção da sede da ONG. Então, o jornalista do bem começou a luta, com a realização de festas, rifas, bingos e viu que seria muito difícil construir a casa com o dinheiro arrecadado só dessa maneira. Assim, um amigo informou que podia transformar o projeto de construção da Casa do Bem em um projeto amparado pela Lei Câmara Cascudo de Incentivo à Cultura.
A essa altura, Flávio começou a criar, paralelamente à luta para construir a Casa do Bem, o que ele chama de ações humanitárias no bairro, como: a criação do coral infantil, um dos primeiros projetos, com a voluntária Cristina Nagahama; a adoção dos jovens que praticavam surfe no bairro pela fundação Filhos da Mãe, que se transformaram nos Surfistas do Bem; a criação do time de futebol Casa do Bem Futebol Clube; o grupo vocal da Casa do Bem; a realização de visitas do bem, vindo em seguida o balé, a capoeira e muitos outros.
O projeto de construção da sede da ONG foi então aprovado pela Lei Câmara Cascudo. Em seguida recebeu a adesão primeiramente da Cosern e depois da Petrobras, o que culminou na sua conclusão e inauguração agora em 2010, no próximo dia 15 de julho.
O sonho se transformou então em realidade e segundo Flávio Rezende, presidente da entidade, nessa caminhada nos últimos cinco anos, muito mais de 200 ações humanitárias foram realizadas pela ONG Casa do Bem nos mais variados lugares de Natal. Isso se considerarmos a realização de apenas três ações por mês.
“A palavra BEM nunca foi tão falada na cidade, tudo é do bem, não tem discriminação, envolvimento político. Construímos muito mais do que uma casa, mais do que um sonho, um pólo centralizador do bem. Trabalhamos de maneira bem simples, sem muitas pretensões, sem muito protocolo. Todos podem ajudar e fazer parte dessa corrente”, conclui Flávio Rezende.
Doações de alimentos, roupas, utensílios domésticos e equipamentos de informática sempre são bem vindos, além de apoios financeiros que podem ser depositados na conta do Banco do Brasil 26847-X, Agência 1668-3. As pessoas interessadas em conhecer a Casa do Bem ou em ser voluntárias podem entrar em contato pelos telefones (84) 3202-3441 e (84) 9902-0092. A Casa do Bem tem suas ações detalhadas no site www.casadobem.org.br.
sexta-feira, 9 de julho de 2010
SE ELA ADIVINHASSE
"Se a areia que pisas tanto, adivinhasse quem és, vibrava toda, garanto, beijando louca, teus pés."
Trova de Antídio de Azevedo, poeta potiguar. Livro: Pirilampos, Natal, 1963, p, 127.
Imagem: wwwnosilenciodanoite.blogspot.com/2009/01/peg
Trova de Antídio de Azevedo, poeta potiguar. Livro: Pirilampos, Natal, 1963, p, 127.
Imagem: wwwnosilenciodanoite.blogspot.com/
ADÁGIO DO BAÚ DE MANÉ BERADEIRO
COMENTANDO MINHAS LEITURAS 25/2010
Livro: Minha Cidade Antigamente - sob o calor da memória.
Autor: João Wilson Mendes Melo
Natal, 2003, 2ª ed.
Leitura: 02 de julho de 2010
João Wilson Mendes Melo é um escritor potiguar que já conta com mais de 89 anos. Quando ele escreveu este livro estava vivendo entre os 18 e 20 anos. São 14 poemas evocando paisagens humanas e físicas da cidade de Mossoró. As ilustrações são de Dorian Gray e o prefácio de Vingt-Un Rosado, o homem que naquela cidade "plantava" livros. João Wilson diz uma num dos seus poemas " Na cidade em que nasci e cresci quem governa e quem manda é o sol" (Mossoró, sob o sol e o vento).
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