domingo, 11 de dezembro de 2011
sexta-feira, 9 de dezembro de 2011
LEITURINO NA AÇÃO SOCIAL EM ROSA DOS VENTOS
O Palhaço Leiturino estará amanhã, saábado, na Igreja Assembleia de Deus, em Rosa dos Ventos, na cidade de Parnamirim, participando da ação social que será desenvolvida pelo Movimento Atitude Femina, que tem o apoio da vereadora Elienai Cartaxo. Haverá oficinas de artesantos, aplicações de fluor e espaço infantil. O evento será das 8:30 até às 12 horas.
segunda-feira, 5 de dezembro de 2011
CORAÇÃO DE PALHAÇO
Coração de Palhaço é nutrido por risos
Tem cores mil, que somente na aquarela do Criador é possível tocá-las.
Coração de Palhaço não é do lado esquerdo do peito, é sim em todo o corpo.
Há nele, não apenas um sangue rubro a correr, mas existe, sobretudo um gigantesco rio de alegria que o conduz de forma interminável ao oceano da paz.
Coração de Palhaço, ninguém o faz, ninguém o vende, ninguém o rouba.
E, quando morre o palhaço, uma galáxia se forma em sua homenagem.
Leiturino
Crédito da foto a Gibson Machado. Ceará Mirim-RN, 04.12.2011
QUARTA FEIRA TERÁ A ÚLTIMA SARAUTERAPIA DO ANO
Quarta feira próxima será realizada a última Sarauterapia de 2011. Uma oportunidade para rever os amigos poetas, músicos, cordelistas e escritores, degustar de momentos prazerosos e compartilhar versos e prosa entre as almas que se alimentam da cultura. A Saurauterapia acontece na sede do Conselho Regional de Odontologia, sito a Rua Cônego Leão Fernandes, 619, Petrópolis, nesta Capital. Rubens Barros de Azevedo (foto) é o coordenador deste sarau.
sábado, 3 de dezembro de 2011
LEITURINO FAZ SHOW AMANHÃ EM CEARÁ MIRIM
O Palhaço Leiturino vai se apresentar neste domindo àtrde, em Ceará Mirim, dentro das festividades da padroeira daquela cidade. Leiturino terá seu show logo após a missa vespertina, em palco montado ao lado da Igreja. Foi convidado pela Academia Cearamirinense de Letras e Artes -ACLA que este ano coordena a programação cultural. O artista leva em sua bagagem mágicas, apresentações mímicas e o fascinante Ananias, o jumento mais querido do Rio Grande do Norte. Na foto, Leiturino e sua fã maior, Sandra Pimentel.
Contatos para shows: (84) 8719 4534
Contatos para shows: (84) 8719 4534
sábado, 26 de novembro de 2011
No último dia 15 de novembro, a senhora acima completou 70 anos. A família fez uma festa inesperada para ela, na noite de sábado pp, no restaurante do Hotel Maine, em Natal. Eu, Mané Beradeiro, fui convidado para fazer um cordel para ela. Foi o meu primeiro cordel na Série Biografia. Leia abaixo.
CORDEL DA CONCEIÇÃO
Maria da Conceição
Sua história eu vou contar
Vou narrar em poucos versos
O que consegui rimar
Mergulhando nas palavras
Um cordel irei montar.
Como fruto do amor
Pedro e Das Dores juntou
A semente em terra boa
E vida desabrochou
Isto foi em Mangabeiras
Nove meses se passou.
E chegou aquele dia
Por Das Dores tão suado
Que trouxe a este mundo
Num pequeno povoado
A primeira Oliveira
Do amor sacramentado.
A partir daquele dia
O resguardo começou
Houve choro de menina
A parteira anunciou
E dentro daquela casa
Conceição logo mamou.
Era bem pixototinha
A criança que nasceu
Pedro disse a Das Dores:
“-Foi ela que Deus nos deu
Vamos criá-la e amá-la
Nesta terra de “bebeu”.
Zinha foi apelidada
E assim por toda a vida
Esta alcunha atendeu
Só mais tarde instruída
O seu nome escreveu
A menina tão sabida.
Naquela infância querida
Tempo áureo, tão singelo
A menina hoje lembrada
Crescia sem ter castelo
Os irmãos foram chegando
E Zinha era o tutelo.
Foram muitos os seus irmãos
Mas de vinte lá nasceu
E sua dedicação
Conceição a todos deu
Quem tá vivo testemunha
O que dela recebeu.
Diante de tanta gente
Para ela tomar conta
Não houve tempo de prosa
Mas isso não desaponta
Porque sendo uma Oliveira
Ela pouco se amedronta.
Como tudo neste mundo
Tem que ter mutação
Zinha não fugiu à regra
Cresceu sem aclamação.
Tinha sonhos escondidos
Lá dentro do coração.
Naquele tempo não tinha
Essa tal adolescência,
Muito menos internet.
Conceição sentiu dormência
Foi dormir sendo menina
Acordou sem paciência.
Era a fome do amor
Que no peito despertou
Não sabia se chorava,
E seu corpo se abrasou
Só mesmo um Pimentel
Para tudo que pensou.
Um olhar, um sorriso
Fez Clovis se derramar
Criar coragem e querer
Com Pedro pode falar
Jurando que sua filha
Pra sempre ele ia amar.
O rapaz era pequeno
No físico que possuía
Mas dentro daquele peito
Maior amor não existia
Para ele Conceição
Era tudo que queria.
Clovis conquistou a moça
E foi grande a alegria
No verde daquele vale
Dois corações se uniria
Era o amor moendo
No engenho da alquimia.
E o namoro se deu
Como um pé de baobá
Foi crescendo aos poucos
E o amor a aumentar
Pois aquela união
Só Deus pode terminar.
Como árvore frutífera
As flores foram vingar
Nasceu logo a Solange,
Depois Sandro a mamar,
Veio Sandra e Sânsio,
Oh homem prá trabalhar!
Conceição disse: “-Tá bom,
Não quero mais filho não”.
Clovis fez que ouviu
Mas não prestou atenção.
Zinha se descuidou
Pegue outro barrigão.
A criança que nasceu
Foi o filho temporão
Nove anos sem menino
Lá dentro do barracão
Sanderson foi o seu nome
Não há outra explicação.
O caçula era mimoso
Por “Menina” foi criado
Eu o vi todo branquinho
Com fralda e dedo chupado
Foi quem mais ficou em casa
Hoje é um advogado.
A família estava pronta
Todo mundo já chegou
Era tempo de lavouro
Deus assim determinou
E os pais destes meninos
Muitos anos trabalhou.
Hoje é tempo de colher
De tudo o que se plantou
E é neste aniversário
Que a coisa culminou
Pois honrar pai e mãe
É ordenança do Senhor.
Setenta anos de vida
Tem agora Conceição
E aqui neste jantar
Muita confraternização
É desejo de nós todos
Que haja paz e união.
Minha sogra Conceição
Eu termino este cordel
Deixando em suas mãos
Um grande favo de mel
Por ter gerado minha “Fia”
A doce Sandra Pimentel.
Mané Beradeiro - Novembro 2011
UMA LINDA HOMENAGEM
Não sei medir a alegria que senti ontem à noite, ao receber a homenagem da Sociedade dos Poetas Vivos e Afins-SPVA, por ocasião da V Cesta Cultural, sarau que acontece na última sexta-feira, sempre no IFRN, na Av. Rio Branco, Cidade Alta, Natal.
Fui agraciado com o Diploma Mérito Cultural, um documento que reconhece os serviços prestados à cultura do Estado. Muito obrigado aos que fazem a SPVA por terem lembrado do meu nome. Sou imensamente grato por essa homenagem e espero continuar fazendo sempre mais e mais por nossa cultura.
Fui agraciado com o Diploma Mérito Cultural, um documento que reconhece os serviços prestados à cultura do Estado. Muito obrigado aos que fazem a SPVA por terem lembrado do meu nome. Sou imensamente grato por essa homenagem e espero continuar fazendo sempre mais e mais por nossa cultura.
sexta-feira, 11 de novembro de 2011
TORPEDO DE MANÉ BERADEIRO 010/2011
Assim diz o ditado popular: "Quem com ferro fere, com ferro será ferido". Veja se não é a mesma coisa que diz a Bíblia em Romanos 2:9, a saber: "TRIBULAÇÃO E ANGÚSTIA VIRÃO SOBRE A ALMA DE QUALQUER HOMEM QUE FAZ O MAL"
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quinta-feira, 3 de novembro de 2011
O HUMOR DE MANÉ BERADEIRO
Padre Canindé (Assu) estava celebrando um batizado, com várias crianças. Chega para uma mãe e pergunta:
-Nome da criança?
Ela responde:
-Washignton-A senhora sabe escrever este nome?
-Sei não!-Então, por que escolheu este nome para seu filho?
-Porque eu acho bonito nome que tem a letra U
Foi demais para o padre, que respondeu:
-Então mude para UrUbU que tem três vezes a letra U.
quarta-feira, 2 de novembro de 2011
MORRER
Morrer! Que certeza indesejável.
diz o crente que morrer é ir ao encontro definitivo com o Criador.
Diz o gnóstico que é desfazer-se uma vez mais da capa corporal.
Diz o materialista que é o fim da jornada.
Mas, o que diz o poeta?
Morrer é abandonar o casulo onde durante algum tempo se viveu.
É terminar de cantar a última estrofe da existência.
É deixar que se pense que tudo terminou.
Morrer é proporcional ao viver.
É tão natural quanto nascer.
Francisco Martins
Natal-RN, 01 de abril de 1999
Livro: Degustando Poesia, página 76
terça-feira, 1 de novembro de 2011
MANÉ BERADEIRO TEM MARCA DE FERRO
Buscando cada vez mais se aperfeiçoar naquilo que faz, Mané Beradeiro criou sua própria marca editorial. A imagem é um resgate da infância, quando na Fazenda Santa Maria ele via os vaqueiros juntar o gado e num dia de festa, regado com muita cachaça e comida feita pela sua mãe e demais mulheres, as vacas, cavalos, touros, éguas, jumentos, novilhas e bezerros eram ferrados com a marca do seu proprietário.
O ferro de "Seu Chiquinho", pai de Francisco Martins (Mané Beradeiro) ficou em sua memória, e com pequenas modificações tornou-se a marca que a partir deste mês de novembro será impressa em tudo aquilo que tem a produção de Mané Beradeiro.
sábado, 29 de outubro de 2011
ASSIM DISSERAM ELES....
"Os homens são como relógios, uns atrasam, outros, adiantam, poucos regulam bem"
Dom Adauto Aurélio de Miranda Henrique
Fonte: Esboços, página 20, 1968, de Thadeu Villar de Lemos.
Dom Adauto Aurélio de Miranda Henrique
Fonte: Esboços, página 20, 1968, de Thadeu Villar de Lemos.
quinta-feira, 27 de outubro de 2011
"O SALVO DAS ÁGUAS" O MAIS NOVO CORDEL DE MANÉ BERADEIRO
Mané Beradeiro e seu jumento Ananias tem andado por aí conquistando o público que gosta de ouvir cordéis, poesias matutas e causos. Uma peculiaridade do personagem de Mané Beradeiro é que ele vem se dedicando à criação de cordéis bíblicos, baseado nas histórias do maior e mais vendido livro do mundo, a Bíblia. Desde o ano passado que ele já lançou os seguintes títulos:
1) O Cordel da Salvação
2) Assim Veio o Homem
3) O Engenheiro Noé
4) O Pai da Fé
5) O Administrador José
Agora, em novembro, Mané Beradeiro lançará dentro desta Série Bíblica, o 6º título "O Salvo das Águas", que trata sobre os primeiros três anos da vida de Moisés, de acordo com o que narra o Livro de Êxodo, capítulos 1 e 2 até o versículo 10.
Em primeira mão segue o texto ainda inédito em folheto de cordel:
1) O Cordel da Salvação
2) Assim Veio o Homem
3) O Engenheiro Noé
4) O Pai da Fé
5) O Administrador José
Agora, em novembro, Mané Beradeiro lançará dentro desta Série Bíblica, o 6º título "O Salvo das Águas", que trata sobre os primeiros três anos da vida de Moisés, de acordo com o que narra o Livro de Êxodo, capítulos 1 e 2 até o versículo 10.
Em primeira mão segue o texto ainda inédito em folheto de cordel:
O SALVO DAS ÁGUAS
Tem ordens que são cruéis
Ninguém pode duvidar
Mas nem tudo é prá sempre
Você há de acreditar
O ódio e o amor
Vão sempre se enfrentar,
Vou narrar um episódio
Que no Egito passou.
É coisa de muitos anos
Que na História ficou,
Fato emocionante
Que muita gente chorou.
Os filhos de Israel
Começaram a crescer
As mulheres davam luz
Mesmo sem estremecer,
Pareciam Maristela
Parindo sem perceber.
Com tanta gente na terra
Faraó se preocupou
Falando desse jeito:
“-Este povo aumentou
Se continuar assim
Nosso reino se acabou”
Prá evitar tal sumiço
O Faraó teve plano
Cansar os israelitas
Matando eles de sono
De tanto trabalho duro
Intenso e desumano.
Piton e a Ramessés
Foram as edificadas
No lombo daquele povo
Em muitas madrugadas
Sem caminhão e caçamba
As pedras foram fincadas.
Mas os homens eram fortes.
De dia nas olarias
Braço, peito se moíam
De noite só alegrias
Sem ter televisão,
Pegue bucho nas Marias.
Sifra e Puá sabiam
Que naquela agonia
Com aquele vuco-vuco
Outra coisa não viria
Só meninos e meninas
No Egito existia.
Faraó ficou foi bravo
“-Como pode acontecer?”
Perguntava soberano
E nunca ia entender
Que querendo Jeová
Ninguém pode suspender!
“-Chamem aqui as parteiras!”
Ordenou o Faraó
Sifra e Puá vieram
Tremendo que só cipó
Ouviram daquela boca
“-Matem os filhos de Jacó.”
Joquebede embuchou
E dentro daquele ventre
Um profeta lá ficou.
E agora minha gente,
Que será desta família
Tão pobre e impotente?
Diz a Bíblia, que não erra,
Que o menino nasceu.
Nos braços de sua mãe
Três meses ele viveu
Até que chegou o dia
Que a mãe não esqueceu.
Por ser ele um menino
Não poderia viver
Era a ordem do rei
Não ia desobedecer
Joquebede em sua fé
Não deixou se comover.
E Lembrando de Noé
Ela foi sem vacilar
Trouxe um cesto de betume
E a criança fez deitar
Era a arca do seu filho
No Nilo a navegar.
O cesto desceu o Nilo
Joquebede foi chorar
Lamentando ter perdido
O menino sem criar
Não sabia a mulher
Onde iria ele parar.
Miriam ficou olhando
Aquela cena sem par
Até que notou barulho
De Mulheres a chegar.
Miriam se escondeu
E ficou a brechar.
Dentre elas lá estava
A filha do faraó
Que notou algo estranho
No meio dos cipó
Mandou uma serva ir
E trazê-lo sem ter dó.
Àquela prontidão
A princesa se rendeu
Diante do menino
Logo ela percebeu
Ser seu destino-mor
Salvar aquele plebeu.
Miriam saiu da moita
E a ela foi dizendo:
“-Eu sei de uma mulher
Que pode amamentando
Ser babá deste menino
E cuidar dele amando”.
A princesa ordenou:
“-Corra, traga a mulher,
Quero vê-la sem demora”.
Miriam fincou o pé
“-Corre, mãe, ele voltou,
Vai cria-lo pela fé”.
E naquele mesmo dia
A criança ao lar voltou
Teve muita oração
A Deus Pai que salvou
Usando gente da alta
Que seu plano nem notou.
E foi lá naquela casa
Nos braços da genitora
Que educação primária
Foi sua mola propulsora
Mas tarde em sua vida
Não esqueceu a tutora.
Foram três anos apenas
Que fizeram diferença
E soube a Joquebede
Usá-los com paciência.
Na missão tão sagrada
Daquela benevolência.
Então veio a princesa
Levar o nosso Moisés
Que foi Salvo das Águas
Nos meio dos igarapés
Para viver no palácio
No meio dos coronéis.
Inté
26 de outubro de 2011
NÃO ESQUEÇAM
Àqueles que visitam com certa frequência este meu blog, gostaria de lembrá-los que desde o dia 15 de agosto último que venho trabalhando na elaboração do meu mais novo livro "O Silêncio dos Secretários", uma biografia de um entidade cultural, que em abril próximo completará 44 anos de existência. As pesquisas tem me tomando um tempo precioso, principalmente no que diz ao alimento deste blog. Mas confesso que valerá a pena. Aguardem mais notícias brevemente.
CESTA CULTURAL NA SUA IVª EDIÇÃO
A Sociedade dos Poetas Vivos e Afins do RN - SPVA/RN vai realizar amanhã, a IV Edição do Projeto Cesta Cultural, das 19 às 22 hs, no Instituto Federal do RN, Campus da Av. Rio Branco em Natal. Na oportunidde o Presidente da SPVA outorgará o título de Honra ao Mérito Cultural a escritora e artista plástica Sheyla Ramalho, ao poeta e compositor Mario Lúcio Cavalcanti, ao cantor Fernando Tová e ao poeta e escritor Ciro José Tavares. O evento contará com a participação especial do cantor Rodolfo Amaral. A entrada é franca e é sem sombra de dúvidas, um excelente programa para esta sexta-feira.
segunda-feira, 17 de outubro de 2011
CORDÉIS DE MANÉ BERADEIRO ESTÃO EM CURITIBA
Os cordéis de Mané Beradeiro estão sendo divulgados em Curitiba-PR. Eles foram levados por uma grupo de professores do Rio Grande do Norte que estão fazendo uma especialização em gestão escolar, junto ao Ministério da Educação e Cultura.
Serão doados aos demais participantes desta especialização, que fazem parte de vários Estados do Brasil. É uma alegria para Mané Beradeiro ter seu trabalho divulgado fora das fronteiras do RN.
Serão doados aos demais participantes desta especialização, que fazem parte de vários Estados do Brasil. É uma alegria para Mané Beradeiro ter seu trabalho divulgado fora das fronteiras do RN.
segunda-feira, 10 de outubro de 2011
TORPEDO DE MANÉ BERADEIRO 009/2011
Diz o ditado popular: quem muita fala, muito erra. E a Bíblia assegura: "NO MUITO FALAR NÃO FALTA TRANSGRESSÃO, MAS O QUE MODERA OS LÁBIOS É PRUDENTE" Provérbios 10:19
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quinta-feira, 6 de outubro de 2011
LEITURINO NO HEGÉSIPO REIS
Sexta-feira, 30 de setembro, à tarde, estive na Escola Estadual Hegésipo Reis, em Nova Descoberta, onde fui alegrar, com o Palhaço Leiturino, a vida daquelas crianças. Comigo estavam Ananias (o jumento) e Roque ( o quaxinim).
CANTO DE AMIZADE
O escritor Diógenes da Cunha Lima, Presidente da Academia Norte Rio Grandense de Letras, celebra este ano 50 anos de vida profissional no ramo da advocacia. Ele recebeu muitas e justas homenagens. Também quiz presenteá-lo, e fiz para ele o CANTO DE AMIZADE, inserindo cada título dos seus livros dentro deste poema, feito em septilhas, onde a rima acontece na terceira, quarta e sétima linha de cada estrofe.
Vou lhe contar de um sonho
Que eu tive esta noite
Não sei bem o que se deu
Mas meu peito derreteu
Nele eu vi um homem-anjo
Fugindo do Paraíso
Pra servir o povo seu.
Ele trouxe uma lua,
Não uma lua qualquer
Uma lua quatro vezes sol
Cujos raios em arrebol
Tocam o homem em sua alma
No mais profundo do ser
e o levam ao farol.
Farol da sabedoria.
Das poesias e dos livros
Onde a vida que cria
Lhe pede sem agonia
Um instrumento dúctil.
Quando aqui ele chegou
Procurou a “academia”.
Este sonho enlouqueceu?
O certo não seria Cascudo,
Que ao pai prometeu,
Conhecer o filho seu?
Sim, Câmara Cascudo,
Um Brasileiro Feliz.
Prontamente o atendeu.
E aquele nosso homem
Qual um pássaro a voar
No seu Corpo Breve
Ele mesmo prescreve
O desejo de sonhar.
Sonhar com coisas altas
E não apenas semibreve.
Em suas mãos a pena
Na cabeça mil palavras
No coração o desejo
“Ser grande homem eu almejo”.
E se pôs a observar.
Cada rosto, cada frase, todo olhar
Tudo nele era cortejo.
Mas como a vida é dinâmica
O nosso anjo humano
Queria o mundo pintar
E sua curiosidade se pôs a aguçar.
- O que queres aprender?
Perguntou alguém sem querer.
“- Quero só pintar e adicionar”.
Eu sei quem pode te ajudar.
Por aqui há um pintor
Ele morar em algum lugar
Espere, deixe-me pensar
Ele é conhecido como
O Homem que pintava cavalos azuis
Onde ele está? Disse o homem a indagar.
Pegue a rua da Tendresse,
Do mais puro sentimento.
Na cidade de Natal poemas e canções
Leve suas emoções.
Lá o encontras, com certeza, assim verás
Lendo poemas versus prelúdios
Mas, cuidado, com os alçapões.
Nosso homem assim se foi
Pensando em tudo aquilo
Que ainda aprenderia
E qual não foi sua alegria
Quando as idéias que lhe moviam,
Os pássaros da memória,
Lhes trouxeram calmaria.
Eram tantas as perguntas.
Quem ousaria saber,
Tudo o que precisava dizer
Antes mesmo do anoitecer?
O livro das respostas
Seria sua aposta
Outra fonte não poderia ter.
Mas “bem sabe o pintor”
Que na memória das cores
O preto, a dor, a morte
É sempre um transporte
Que leva e traz
Solidão, solidões
Neste eterno passaporte.
E assim, nesta jornada,
Ele pode percorrer , sua existência,
Marcar suas estações
Alcançar suas posições.
Era o trem, não o seu, o dele,
“o trem da minha vida”
Em suas palpitações.
E por entre dunas e baobás,
Nosso homem assim vai
Seu desejo aumenta mais e mais
Suas mãos são castiçais,
Sua vida tem a beleza das xananas
Quem as vê
Não esquece jamais.
Esquecer? Por que?
Diz o poeta na sua filosofia
Quem pode esquecer o que ama
Principalmente quando a alma se derrama,
E mergulha nas memória das águas,
Riqueza sensorial, tesouro sem igual,
Onde todo nosso ser se inflama.
E se preciso for, independente da cor,
O poeta é capaz de numa nave
Com a avó e o disco voador
Sobrevoar natal em todo seu esplendor.
E sob um olhar azul, de alguém tão especial, o homens da letras,
Louvará o criador.
A jornada é mais que cinqüentenária.
Houve encontro com o colecionador de perguntas e o poeta
e ele que não é profeta
traz o trem das crianças,
razão da nossa esperança
orgulho deste planeta.
Eu despertei do meu sono,
E ainda vi lá no sonho
O semeador de alegria.
Que tanto enaltecia
O anjo eremita,
Portador da bondade,
Imortal da academia.
E agora José? Que farei?
Voltarei ao sono, tão belo e santo.
Isto não é nada científico,
Mas creiam, foi o magnífico
Dos sonhos da minha vida.
E para torná-lo real eu leio
Natal uma nova biografia.
Francisco Martins Alves Neto
21 de setembro de 2011
Vou lhe contar de um sonho
Que eu tive esta noite
Não sei bem o que se deu
Mas meu peito derreteu
Nele eu vi um homem-anjo
Fugindo do Paraíso
Pra servir o povo seu.
Ele trouxe uma lua,
Não uma lua qualquer
Uma lua quatro vezes sol
Cujos raios em arrebol
Tocam o homem em sua alma
No mais profundo do ser
e o levam ao farol.
Farol da sabedoria.
Das poesias e dos livros
Onde a vida que cria
Lhe pede sem agonia
Um instrumento dúctil.
Quando aqui ele chegou
Procurou a “academia”.
Este sonho enlouqueceu?
O certo não seria Cascudo,
Que ao pai prometeu,
Conhecer o filho seu?
Sim, Câmara Cascudo,
Um Brasileiro Feliz.
Prontamente o atendeu.
E aquele nosso homem
Qual um pássaro a voar
No seu Corpo Breve
Ele mesmo prescreve
O desejo de sonhar.
Sonhar com coisas altas
E não apenas semibreve.
Em suas mãos a pena
Na cabeça mil palavras
No coração o desejo
“Ser grande homem eu almejo”.
E se pôs a observar.
Cada rosto, cada frase, todo olhar
Tudo nele era cortejo.
Mas como a vida é dinâmica
O nosso anjo humano
Queria o mundo pintar
E sua curiosidade se pôs a aguçar.
- O que queres aprender?
Perguntou alguém sem querer.
“- Quero só pintar e adicionar”.
Eu sei quem pode te ajudar.
Por aqui há um pintor
Ele morar em algum lugar
Espere, deixe-me pensar
Ele é conhecido como
O Homem que pintava cavalos azuis
Onde ele está? Disse o homem a indagar.
Pegue a rua da Tendresse,
Do mais puro sentimento.
Na cidade de Natal poemas e canções
Leve suas emoções.
Lá o encontras, com certeza, assim verás
Lendo poemas versus prelúdios
Mas, cuidado, com os alçapões.
Nosso homem assim se foi
Pensando em tudo aquilo
Que ainda aprenderia
E qual não foi sua alegria
Quando as idéias que lhe moviam,
Os pássaros da memória,
Lhes trouxeram calmaria.
Eram tantas as perguntas.
Quem ousaria saber,
Tudo o que precisava dizer
Antes mesmo do anoitecer?
O livro das respostas
Seria sua aposta
Outra fonte não poderia ter.
E aquele homem amigo
Amou a cidade presépio
Como quem ama o eterno,
O colo mais puro e materno.
Por isso escreveu
Natal biografia de uma cidade
E ao povo foi fraterno.
Mas “bem sabe o pintor”
Que na memória das cores
O preto, a dor, a morte
É sempre um transporte
Que leva e traz
Solidão, solidões
Neste eterno passaporte.
E assim, nesta jornada,
Ele pode percorrer , sua existência,
Marcar suas estações
Alcançar suas posições.
Era o trem, não o seu, o dele,
“o trem da minha vida”
Em suas palpitações.
E por entre dunas e baobás,
Nosso homem assim vai
Seu desejo aumenta mais e mais
Suas mãos são castiçais,
Sua vida tem a beleza das xananas
Quem as vê
Não esquece jamais.
Esquecer? Por que?
Diz o poeta na sua filosofia
Quem pode esquecer o que ama
Principalmente quando a alma se derrama,
E mergulha nas memória das águas,
Riqueza sensorial, tesouro sem igual,
Onde todo nosso ser se inflama.
E se preciso for, independente da cor,
O poeta é capaz de numa nave
Com a avó e o disco voador
Sobrevoar natal em todo seu esplendor.
E sob um olhar azul, de alguém tão especial, o homens da letras,
Louvará o criador.
A jornada é mais que cinqüentenária.
Houve encontro com o colecionador de perguntas e o poeta
e ele que não é profeta
traz o trem das crianças,
razão da nossa esperança
orgulho deste planeta.
Eu despertei do meu sono,
E ainda vi lá no sonho
O semeador de alegria.
Que tanto enaltecia
O anjo eremita,
Portador da bondade,
Imortal da academia.
E agora José? Que farei?
Voltarei ao sono, tão belo e santo.
Isto não é nada científico,
Mas creiam, foi o magnífico
Dos sonhos da minha vida.
E para torná-lo real eu leio
Natal uma nova biografia.
Francisco Martins Alves Neto
21 de setembro de 2011
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