sábado, 21 de maio de 2022
UMA MANHÃ DE COR E ALEGRIA NA ESCOLA ANTÔNIO BASÍLIO
quinta-feira, 19 de maio de 2022
quarta-feira, 18 de maio de 2022
UM DOS PRECURSORES DO CORDEL BRASILEIRO É CEARÁ-MIRINENSE.
Provavelmente você nunca ouviu falar no poeta João Santana, mais conhecido por Santaninha. Ele viveu durante a época do Império. O véu que pairava sobre Santaninha foi retirado pelos pesquisadores Arievaldo Vianna e Stélio Torquato, dois cearenses que fizeram um excelente trabalho de pesquisa e cujo fruto foi o livro abaixo:
É um livro que deve fazer parte das estantes que guardam o bom acervo sobre a história da Literatura do Cordel Brasileiro. Esse livro foi lançado em 2017. Cinco anos depois, o poeta e pesquisador Mané Beradeiro, traz à lume um texto inédito, de Rômulo Wanderley, que não chegou a ser conhecido pelos pesquisadores Arievaldo Vianna e Stélio Torquato.
A importância do texto abaixo é porque faz justiça a imprensa potiguar, no tocante ao que afirmam os pesquisadores acima citados.
Na página 7 escrevem: " Não há também sequer uma nota nos jornais norte-rio-grandenses consultados na hemeroteca da Biblioteca Nacional no período de 1870 a 1890, à respeito das atividades de Santaninha.."
Se realmente há um período de silêncio na imprensa local sobre o poeta Santaninha, é chegada a hora de anunciar que no Jornal "A República", edição do dia 31 de dezembro de 1939, o jornalista escreveu a crônica:
MORREU, QUANDO IA RECEBER A COROA DE POETA ...
"João Santana era um poeta negro, que não cantava, como outro qualquer e teria feito, os extensos canaviais da sua terra - o Ceará-Mirim. Moço ainda viajou para o Sul, ambicioso de um céu mais amplo, onde sua imaginação pudesse voar mais alto. Porém, versejou mesmo quase terra-a-terra, como lhe permitia a cultura rasteira. O espaço tinha latitudes e alturas imensuráveis, mas as asas de pássaro não passaram de Remígio. Defeito, talvez dele próprio.
Nas letras potiguares parece que João Santana é um desconhecido. Não porque tenha sido pequeno ou simplesmente um poeta popular. Os rimadores do povo e para o povo viveram em todas as épocas e chegaram até nós. Mesmo na sua rima barbara possuem um quê de encantador, de mavioso, de original. Aí tivemos o Fabião das Queimadas, conhecido de todos os de ontem e citado por alguns de hoje. É verdade que o vate de que agora falo está num plano inferior ao nosso amigo Fabião. Mas se de fato existiu, devia não ser esquecido. Quem é vivo também aparece, diz o provérbio. E quem é morto também é lembrado.
Sebastiana da Quixabeirinha é quem me dá notícias de João Santana. Diz-me que foi um rapaz nascido em Pau Ferro, no município de Ceará-Mirim, na segunda metade do século passado. Viajou para o Sul, como escrevi acima, e, vaidoso de ser poeta, veio rever a família. Porém, quando embarcou de novo para a Côrte, - asseverava-me a velha, com uma convicção da qual eu procurava não duvidar - morreu assassinado em caminho.
- Por que? perguntei admirado.
E Sebastiana cada vez mais séria.
- Por inveja. Ele ia receber a coroa de poeta.
Um livro de versos chegou ele a publicar, livro que andou de mão em mão versos que ficaram na memória dos seus contemporâneos. Muitas sexagenárias de hoje ainda se recordam de algumas estrofes do medo de Pau Ferro. Naqueles tempos sisudos em que o Carnaval já deixava saudade na mocinha de longas tranças e vestido balão. João Santana não perdia o motivo, embora perdesse a rima:
- Se fores para a cidade e vir meu jovem por lá...
- Sinhazinha não conheço...
- Na face tem um sinal que eu fiz com um limão nas festas do Carnaval.
As Sinhazinhas, que no século XIX mal apareciam a janela, bendiziam a chegada de Momo, dias bons em que ninguém tem o direito de ser puritano. Jogavam limão nos namorados, limão de cheiro nos namorados, limão de cheiro. Os ingênuos percursores das lança-perfumes.
Uma das poesias mais interessantes do livro de João Santana é aquela em que ele conta um escândalo de certa fidalga da Côrte, que por um descuido desses naturais a todos os que amam, viu nascer um garoto da "Cor de azeviche", como diria mais tarde o sambista brasileiro. E, na hora suprema, apelou para a sage-femme a ver se esta encontrava, pelas ruas escuras do Rio de 1880, um menino branco que assumisse, no berço rico, o lugar que o preto iria desonrar. Inicialmente explica o nosso satirista:
Quem mais faz menos alcança.
Deu-se três casos na Côrte
Que o povo traz na lembrança:
E arremata ironizando a fidalguia:
"- Pegue este conto de réis.
Vigie se um branco me alcança.
Faça a troca, mas não diga
Quem é o pai da criança.
Foi a parteira com tudo.
Ficou a mãe na esperança .
Nem parteira, nem dinheiro.
Nem o pai, nem a criança."
O plano da mulher criminosa (naquele tempo julgaram-na criminosa!) foi malogrado pela cobiça da assistente, que desejou apoderar-se do conto de réis. E a viagem de João Santana também malogrou-se. Os seus rivais mataram-no segundo acredita Sebastiana para impedir que ele colocasse a cabeça encarapitada a coroa gloriosa que Camões só mereceu depois de morto."
***
No texto de Rômulo Wanderley, ele identifica o berço do poeta o lugar por nome de Pau Ferro, município de Ceará-Mirim-RN. Por outro lado, Vianna e Torquato dizem ter ele nascido em Touros, também no Rio Grande do Norte, no distante ano de 1827. Mas em qual município nasceu o poeta? Vejamos:
Pau Ferro é a denominação toponímia da atual cidade de Pureza. Touros no ano do nascimento de Santaninha fazia parte do município de Ceará-Mirim. O mesmo só foi desmembrado em 11 de abril de 1833.
Mané Beradeiro
18 de maio de 2022
terça-feira, 17 de maio de 2022
UM RARO LIVRO DE CASCUDO EM MINHA CASA
Na minha modesta e pequena biblioteca particular eu tenho alguns escritores que são especiais. Entre eles está Câmara Cascudo, o maior do Rio Grande do Norte e um dos melhores do Brasil. Qual não foi minha alegria quando esta semana eu consegui um livro raríssimo dele, trata-se de "30 Estórias Brasileiras".
Esse livro é muito especial para mim, principalmente pelo registro das estórias populares que nele há. Na capa, a foto de Luísa Freire, Dona Bibi. Cascudo escreve: "Luísa Freire chegou em nossa casa no mês de São João de 1915. Era maior de quarenta anos, viúva e avó. Nascera na povoação de Contendas, perto da Barra de Inácio de Góis. Mocinha, passou para Estivas, Guarapes e daí a Natal no Rio Grande do Norte...Era mulher branca, de olhos castanhos, cabelo fino, conversando fluentemente".Essa Bibi foi a contadora das histórias que estão nesse livro.
Francisco Martins
17 maio de 2022
segunda-feira, 16 de maio de 2022
BRASIL PERDEU ARTISTA INTERNACIONAL
quinta-feira, 12 de maio de 2022
OS QUADROS CARTONEROS DE FRANCISCO MARTINS
Uma caixa de sapato já usada e que tinha como destino certo o saco do lixo, torna-se nas mãos do cartonero* um material básico para construção de arte. Com ela, o artista vai anexando outros objetos ( sobras de tecidos, barbantes, palitos de churrascos, tampas de garrafas, e.v.a, etc) e de repente, com as cores das tintas, surge um quadro que ele chama de cartonero. Tudo começou em março desse ano de 2022, quando Francisco Martins teve a ideia de fazer alguns quadros. Ciente de que não é nenhum artista plástico, mas apenas um curioso, ele pôs as mãos no processo de criação e eis que vão chegando os quadros.
O primeiro e o quarto foram ornamentar as paredes da Residência Terapêutica, em Barro Vermelho, Natal-RN.O segundo, para a Biblioteca Pública Municipal Rômulo Wanderley, em Parnamirim-RN, o terceiro está muito bem protegido na casa de Ana Bethania Rodrigues, em Santa-Cruz-RN.
O quinto é este abaixo. O autor dos quadros pretende fazer no final do ano uma exposição.
*Cartonero: palavra usada para classificar a pessoa que faz objetos, principalmente livros, a partir de material reciclado, e que usa o papelão, na construção das capas, quadros e outros objetos.
O RIO GRANDE DO NORTE VAI ACOLHER OS RESTOS MORTAIS DE AUGUSTO SEVERO
Os restos mortais de AUGUSTO SEVERO serão transladados para o Rio Grande do Norte. O Diário Oficial de Estado do RN publicou na edição de hoje, os nomes das pessoas que formam o grupo de trabalho responsável por essa missão.
São 17 titulares. O grupo começa com o Vice Governador Antenor Roberto Soares de Medeiros, e se estende com a presença de . José Marcelo Ferreira Costa (PGE), Harryson Dantas Magalhães (FJA), Fernando Dantas de Resende Filho (ALRN); Francisco Anderson Tavares de Lyra Silva (Prefeitura de Macaíba); Daniel Américo de Carvalho (Prefeitura de Parnamirim); Armando Roberto Holanda Leite ( representante da Família); Leide Câmara (ANRL); Antonio Sérgio Fernandes (BANT); João Ferreira Leal (3º Distrito Naval); Isaura Amélia de Sousa Rosado Maia (CEC); Luiz Antonio Bezerra Lacerda (FECOMÉRCIO); Joventina Simões de Oliveira (IHGRN); Pedro George de Brito (OAB/RN); Ângela Maria Paiva Cruz (UFRN); Cleber Pinheiro Costa (Grupo SEMPRE/Macaiba) e Luiz Augusto Maranhão Vale (Grupo Amigos da RAMPA). É preciso que se diga que esse grupo não receberá nenhuma remuneração por parte do estado.
terça-feira, 3 de maio de 2022
VANDALISMO NA ESTÁTUA DO MEMORIAL CÂMARA CASCUDO, EM NATAL
A estátua do Memorial Câmara Cascudo foi vítima de ação de vândalos, que picharam as mãos do homenageado na cor vermelha. Uma atitude inaceitável para com aquele que tanto fez pela nossa cultura brasileira e é o que temos de melhor no Rio Grande do Norte, quando se trata de folclore e seus campos correlatos e outras áreas.
Foto de Adriano Abreu - site da Tribuna do Norte |
Várias instituições culturais emitiram nota de repúdio, entre elas o Instituto Ludovicus, o Conselho Estadual de Cultura do Rio Grande do Norte, o Instituto Histórico e Geográfico do Rio Grande do Norte e a Academia Norte-Rio-Grandense de Letras.
QUANDO UM ARTISTA ENCONTRA UM MURO
A arte é uma expressão divina. Ela comunica beleza, harmonia, sentimentos, vida. A arte transforma e tem a capacidade de fazer o mundo melhor. Quando um artista plástico encontra um muro e a ele são dadas condições para criar, então acontece algo maravilhoso. Comprovem vocês mesmo o que fez um grupo de artistas da cidade de Parnamirim-RN, que integram o Projeto das Artes, que tem como objetivo fomentar a economia, cultura e lazer, revitalizando os espaços públicos. No projeto não há fins lucrativos, tampouco político. Os comerciantes do bairro e os moradores contribuem conforme suas possibilidades. Tudo começou em 2018, com uma ação na Praça Aluízio Alves, conjunto Jardim Aeroporto, no Parque Industrial.
Jefferson Coquinho, Alexandre Fernandes, Mônica Rocha e Thompson Costa foram os artistas plásticos que pintaram o lindo painel no muro da Escola Municipal Manoel Machado, no Jardim Aeroporto, com o tema "Encanto Nordestino, no qual foram homenageados dois poetas cordelistas: Antonio Francisco (Mossoró-RN) e Mané Beradeiro, o Francisco Martins, que reside naquele bairro.Continua valendo a frase de Leonardo da Vinci: "A arte diz o indizível; exprime o inexprimível, traduz o intraduzível".
sexta-feira, 29 de abril de 2022
LOBATO E LITERATURA INFANTIL - UMA CONVERSA COM AS CRIANÇAS DA ESCOLA MARIA FRANCINETE
A Escola Municipal Maria Francinete, no bairro Nova Parnamirim, recebeu na manhã de hoje, 29 de abril, o escritor Francisco Martins que conversou com os alunos sobre Literatura Infantil e Monteiro Lobato. Ele levou vários livros da década de 50 que foram editados por Lobato, para que as crianças vissem o quanto era diferente o projeto gráfico dos livros infantis.
Contou histórias, declamou cordel, alegrou e se sentiu imensamente grato pela acolhida, afinal já fazia três anos que ele não aparecia naquela escola.
quarta-feira, 27 de abril de 2022
BANCA DE MANÉ BERADEIRO ESTEVE HOJE NA SEEC
Durante toda a manhã de hoje, 27 de abril, Mané Beradeiro montou sua banca de cordéis na Secretaria Estadual de Educação e Cultura, onde aconteceu uma formação para professores mediadores de leitura, que atuam nas bibliotecas escolares. O evento foi no auditório Angélica Moura, Centro Administrativo.
UMA NOITE CHEIA DE ALEGRIA E ENCANTO COM OS ALUNOS DA EJA DA ESCOLA EMMANUEL BEZERRA
Minha vida é uma linda história. Dentro dela há momentos deliciosos, como estes que vivi ontem à noite, na abertura da Iª Semana Literária da Escola Municipal Estudante Emmanuel Bezerra, no bairro Planalto, em Natal.
Apresentar-se para alunos da Educação de Jovens e Adultos - EJA é sempre uma alegria. Eles têm uma sintonia maravilhosa com o artista.
terça-feira, 26 de abril de 2022
MANÉ BERADEIRO PARTICIPA DA SEMANA LITERÁRIA DA ESCOLA EMMANUEL BEZERRA
Na noite de hoje, às 19 h, Mané Beradeiro vai se apresentar para alunos e professores da Escola Municipal Estudante Emmanuel Bezerra, no bairro Planalto, em Natal. O poeta fará uma aula show, sobre literatura, baseada em suas leituras ao longo da vida e também declamará poemas de sua autoria.
O poeta volta à escola oito anos depois da sua primeira visita, que aconteceu em 3 de fevereiro de 2014. Mané Beradeiro é personagem criado e interpretado pelo escritor Francisco Martins, que desde o ano de 2009 vem se apresentando nas escolas. É com esse nome que o autor também assina seus folhetos de cordéis, hoje com mais de 50 títulos publicados.
segunda-feira, 25 de abril de 2022
CORDELISTAS CONTEMPORÂNEOS -UM REGISTRO EM 2022 - PARTE I
Imaginem o mundo sem Zeca Pereira, como seria pobre. Alguém poderá pensar: "mas ele não é tão universal assim. É apenas uma gota no oceano da humanidade". Sim, mas sem a existência dele, esse oceano estaria incompleto. Há homens que não gritam e são ouvidos a milhares de quilômetros da sua localidade. Zeca Pereira é um deles.
José Pereira dos Anjos - Zeca Pereira |
Dos cabelos um pincel,
Da palma da mão esquerda
Uma folha de papel
Pra escrever com a direita
Tudo que devo ao cordel"
(ZECA PEREIRA, 2020, P. 413)
Cordelistas Contemporâneos - 2017
Além do Cordel - antologia versátil - 2017
O Baú do Medo - coletânea de cordéis de suspense e terror. - 2019
Anuário do Cordel Brasileiro - 2019
O ABC do Cordel, além de Rima, Métrica e Oração - 2020 (manual para quem deseja escrever cordel)
Dicionário Biobibliográfico dos Cordelistas Contemporâneos, - com pequenas biografias de 204 poetas - 2020
Nova Antologia de Cordelistas Baianos - com 30 poetas - 2021
Cordelistas Contemporâneos - 2022
Some-se a isso a grande quantidade de folhetos que a editora lança constantemente, quer sejam dos cordelistas atuais ou as obras clássicas desse gênero literário. Venho hoje tratar sobre o mais recente trabalho da Nordestina Editora que tem o título "Cordelistas Contemporâneos - Coletânea 2022", nele temos a oportunidade de conhecermos um pouco do quem vem sendo produzido em cordel em cinco regiões brasileiras.
A antologia se apresenta da seguinte forma, no tocante a participação dos poetas e das poetas cordelistas: ao todo foram 49 participantes, sendo 13 mulheres (27%) e 36 homens (73%).
Quando analiso a faixa etária dos participantes a situação é a seguinte:
O cordel continua encantando todas as idades. De 32 a 80 anos vamos encontrar nesse livro, pessoas escrevendo sobre os mais diversos assuntos.
Se foco a participação por Regiões do Brasil o quadro fica assim:
sexta-feira, 8 de abril de 2022
CONCURSO DE CORDEL
A Prefeitura de Caruaru, por meio da Fundação de Cultura (FCC), lança, nesta segunda-feira (14), o I Concurso de Literatura de Cordel – Prêmio Mestre Dila. A iniciativa é promovida em parceria com a Academia Caruaruense de Literatura de Cordel (ACLC) e tem o objetivo de estimular a produção escrita, como ferramenta cultural de salvaguarda literária, fomentando e revelando poetas e poetisas. O tema é Meu Nordeste – Belezas e Encantos.
Podem participar do concurso poetas e poetisas de todo o Brasil, de qualquer idade, desde que não façam parte da Comissão de Análise ou sejam parentes de até terceiro grau dos integrantes da mesma.
A Comissão de Análise será formada por três membros da Academia Caruaruense de Literatura de Cordel e um membro da FCC, que será o presidente da Comissão Julgadora. Serão considerados nos textos: criatividade, originalidade, adequação dos recursos poéticos e linguísticos, correspondências dos recursos estilísticos, escrita coloquial ou matuta relacionada com o tema.
Fonte:https://caruaru.pe.gov.br/prefeitura-de-caruaru-lanca-i-concurso-de-literatura-de-cordel-premio-mestre-dila/ Visualizada em 8 de abril 2022
A inscrição é gratuita e ocorre até o dia 14 de abril, podendo ser feita de forma presencial ou através do e-mail concursodeliteraturadecordelcaruaru@gmail.com. O edital com as informações completas pode ser acessado no link: Edital_do_Cordel
A CAVEIRA E O POETA
Ela logo me chamou
Dizendo: "Vem cá meu bem!
Veja só como estou.
Amei tanto esse homem
Que minha carne acabou"
08 de abril 2022
quinta-feira, 7 de abril de 2022
REVISTA DA ACADEMIA NORTE-RIO-GRANDENSE DE LETRAS CHEGA A EDIÇÃO Nº 70
Ela é sem sombra de dúvida um orgulho àqueles que gostam de cultura, refiro-me a Revista da Academia Norte- rio-grandense de Letras que hoje tem a edição de número 70 circulando no meio cultural. Criada em 1951 a revista conta ao longo desses anos, a história da instituição e da literatura brasileira, principalmente no tocante a esta província potiguar.
É a unica no Brasil, pertencendo a uma academia, que tem mantido a sua trimestralidade de forma ininterrupta. São quatro números por ano, e assim vem sendo desde a edição nº 38 (janeiro a março de 2014). Tenho todas desse ciclo trimestral, além de boa parte dos números anteriores a 2014. Confesso que sou um admirador da revista e um divulgador da mesma. Quantas vezes levei meus produtos (pães ou livros) para um cliente, entregando junto uma revista da ANRL.
Fui até mais além, dediquei horas da minha vida pesquisando o nome de todas as pessoas que escreveram na revista de 1951 até 2018, e o resultado foi um livro cartonero, com o selo da editora alternativa Carolina Cartonera, que tem o título: Autores e Assuntos nas 50 edições da Revista da Academia - Norte-rio-grandense de Letras, publicado em 2018, em parceria com a Academia.
Já perdi a conta das vezes que ouvi o Editor Thiago Gonzaga me dizer da importância desse livro para as pessoas que vêm pesquisar sobre assuntos ou autores que tiveram trabalhos publicados no periódico. Carece de uma atualização. Afinal são livros assim que nos dão imortalidade!
Parabéns à Academia Norte-rio-grandense de Letras e todos aqueles que fazem a Revista: Diógenes da Cunha Lima (Presidente), Manoel Onofre Jr (Acadêmico e Diretor da Revista), Thiago Gonzaga (Editor) e todos os demais imortais que escrevem para a Revista, bem como os que são convidados.
Francisco Martins
07 abril 2022