sábado, 20 de julho de 2013
MANÉ BERADEIRO SE APRESENTA NO RESIDENCIAL ITAMARATY
Ontem, 19 de julho de 2013, estive apresentando o trabalho de Mané Beradeiro para os irmãos da Igreja Ministério Geração Apostólico, no Residencial Itamaraty, em Nova Parnamirim, Parnamirim-RN. Foi uma noite cheia de alegria e poesia.
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quarta-feira, 17 de julho de 2013
OS CRIMES DO PADRE HEUSZ
Ele diz : “O salário do pecado é a morte”; e pune os pecadores do hóstias envenenadas
“Os crimes do Padre Heusz” é o título do romance que o jornalista Emanoel Barreto escreveu e encaminhou à Editora Sebo Vermelho. “Os crimes...” conta a história do Padre Heusz que toma ao pé da letra a assertiva bíblica “o salário do pecado é a morte” e pune os pecadores com hóstias envenenadas.
As hóstias, no entanto, não recebem poção bruta ou grosseira; ao contrário, a fórmula do veneno leva o pecador, pouco antes de morrer, a estado de beatificação, sensação de estar em paz, gozo místico. Padre Heusz não quer que os pecadores sofram fisicamente, sintam angústia ou sequer percebam que estão morrendo, mas partam em completa sensação de paz. Isso porque não se sente um assassino; acredita-se em missão, pois em sonho que um anjo lhe aparecera convocando-o a punir os pecadores. Então, pede a um químico que produza o delicado veneno.
O prefácio é do escritor François Silvestre. O livro é dedicado aos repórteres policiais Pepe dos Santos, Genésio Pitanga e Ubiratan Camilo (in memoriam).
O relato da história é feito por meio de cartas que o Padre Heusz envia
ao editor de um jornal que aos poucos vai se envolvendo na trama até o confronto final, quando o sacerdote tenta matá-lo em uma caverna profunda que havia sido transformada em catedral.
A obra trata, em meio ao suspense em que foi construída, da questão da condição humana, da queda, das incertezas e questionamentos entre os conceitos do Bem e do Mal. Como exemplo pode-se citar o personagem que é sósia do Padre Heusz e vai à sua procura.
É um homem rico, cruel, invejoso e sem limites morais. É essa inveja que o leva a capturar e martirizar Padre Heusz, a quem acredita um santo. E como entende que todo santo deve ser martirizado, confia estar dando a Padre Heusz aquilo que todo santo deseja. E o prende a uma roda medieval de tortura, usada pela Santa Inquisição. O sequestrador considerando-se um “piedoso inquisidor”.
Supõe que, morto o padre, poderia assumir sua personalidade e assim tornar-se um digno sacerdote. Padre Heusz escapa no último instante.
Há situações que foram tiradas da vida profissional do autor no exercício do jornalismo. Foram usadas para dar maior verossimilhança à narrativa. Como exemplo, a invasão da redação onde trabalha o personagem que é editor do jornal. De repente chega ao local um homem perseguido por multidão que queria o seu linchamento.
O fato foi transposto ao livro. Barreto realmente enfrentou tal situação na Tribuna do Norte, quando um homem que havia surrado o pai foi perseguido e refugiou-se na redação.
Quando a turba foi expulsa o arruaceiro explicou o motivo de haver corrido até o jornal: como a Tribuna pertencia a Aluizio Alves e este era tido como o protetor do povo, o fugitivo fora ao jornal para ser “protegido por Aluizio”.
O romance é uma sucessão de acontecimentos bizarros e terríveis situações, com os personagens levados ao limite da condição humana. Tudo se passando em meio a momentos de terror e um final absolutamente inesperado.
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sábado, 13 de julho de 2013
OFICINA DE PRODUÇÃO DE FANTOCHES
Hoje à tarde comecei na Igreja Batista Regular Emaús,em Parnamirim-RN, junto com as crianças que frequentam o Clube Bíblico, uma oficina de confecções de fantoches, que serão construídos com a técnica de papel machê. Os encontros serão sempre no sábado à tarde. Nosso objetivo é fazer bonecos que façam parte da parábola do Bom Samaritano.
sexta-feira, 12 de julho de 2013
quinta-feira, 11 de julho de 2013
AS FLÔ DE PUXINANÃ
Puxinanã é uma cidade do interior da Paraíba. E foi sobre este lugar que o poeta Zé da Luz escreveu AS FLÔ DE PUXINANÃ. Uma pérola da antologia daquele que foi considerado por José Lins do Rego um dos melhores poetas populares do Brasil.
Vamos nos debruçar no texto
Três muié, ou três irmã,
Três cachorra da mulesta,
Eu vi, num dia de festa,
No lugá Puxinanã.
A mais véia, a mais ribusta,
Era mermo uma tentação!
Mimosa flô do sertão,
Qui o povo chamava Ogusta.
A sigunda, a Guiléimina,
Tinha uns ói qui ô! Mardição!
Matava quarqué cristão
Os oiá déssa minina!
Os ói déla, paricia
Duas istrêla tremendo,
Se apagando e se acendendo
Im noite de ventania!
A tercêra, era a Maroca.
Cum um coipo munto má feito.
Mas porém, tinha nos peito
Dois cuscús de mandioca!
Dois cuscús, qui, prú capricho,
quando ela passou prú eu,
Minha venta se acendeu
Cum o chêro vindo dos bicho!
Eu inté, mi atrapaiáva,
Sem sabê das três irmã
Qui eu vi im Puxinanã,
Quá éra a qui mi agradáva ...
Iscuiendo a minha cruz
Prá saí dêsse imbaráço,
Desejei, morrê nos bráço
Da dona dos dois cuscús!
Vamos nos debruçar no texto
Três muié, ou três irmã,
Três cachorra da mulesta,
Eu vi, num dia de festa,
No lugá Puxinanã.
A mais véia, a mais ribusta,
Era mermo uma tentação!
Mimosa flô do sertão,
Qui o povo chamava Ogusta.
A sigunda, a Guiléimina,
Tinha uns ói qui ô! Mardição!
Matava quarqué cristão
Os oiá déssa minina!
Os ói déla, paricia
Duas istrêla tremendo,
Se apagando e se acendendo
Im noite de ventania!
A tercêra, era a Maroca.
Cum um coipo munto má feito.
Mas porém, tinha nos peito
Dois cuscús de mandioca!
Dois cuscús, qui, prú capricho,
quando ela passou prú eu,
Minha venta se acendeu
Cum o chêro vindo dos bicho!
Eu inté, mi atrapaiáva,
Sem sabê das três irmã
Qui eu vi im Puxinanã,
Quá éra a qui mi agradáva ...
Iscuiendo a minha cruz
Prá saí dêsse imbaráço,
Desejei, morrê nos bráço
Da dona dos dois cuscús!
ABERTAS AS INSCRIÇÕES PARA O VII CONCURSO DE CORDEL PROMOVIDO PELA COSERN
Estão abertas as inscrições para o
Prêmio COSERN Literatura de Cordel, que será outra vez uma das grandes
atrações da Feira do Livro de Mossoró.
Chegando à sua sétima edição, o Prêmio
tem como objetivo estimular a leitura e a produção literária no Rio
Grande do Norte, contribuindo com esta importante expressão de nossa
cultura popular.
Subdividido em três categorias
(Estudantes do Ensino Fundamental, Estudantes do Ensino Médio e
Categoria livre), o tema da edição 2013 é “Rio Grande do Norte, do
sertão ao litoral, um Estado de energia”.
Quer saber mais detalhes sobre o Prêmio
COSERN Literatura de Cordel e garantir sua inscrição? Faça o download da
ficha de inscrição logo abaixo:
FICHA DE INSCRIÇÃO (download)
As inscrições acontecem até o dia 10 de setembro de 2013. Para ter acesso ao regulamento, à premiação e a todas as demais novidades do Prêmio, acesse o site http://www.premiocordel.com.br/.
Boa sorte aos concorrentes!
Fonte: http://feiradolivrodemossoro.com.br/blog-det?depoimento=179, em 09.07.13, às 22:35
quarta-feira, 10 de julho de 2013
UM EXEMPLO DE SEBO
Sebo Cultural é um dos melhores que já visitei até hoje. Com 27 anos de existência, o Sebo Cultural localizado na Av. Tabajara, nº 848, Centro, em João Pessoa-PB é um exemplo de organização. São mais de 250 mil livros, além de oferecer biblioteca, lanchonete, auditório para eventos culturais e todo um sistema de atendimento informatizado. Quando você for a João Pessoa não deixe de visitar este lugar. Para quem gosta de livros é um lugar encantador. O Sebo Cultural dispõe de site: www.osebocultural.com.br
terça-feira, 9 de julho de 2013
PERUCA E A ARTE DE TRANSFORMAR PNEUS EM CADEIRAS
O que se pode fazer com pneus velhos? Já vimos tantas coisas úteis. Na cidade de Parelhas há um artesão que faz móveis desta matéria prima. Constrói cadeiras e outros utensílios de decoração, tudo tendo como base os pneus que muitas vezes encontramos em terrenos baldios. Segue abaixo imagens da demonstração da arte deste homem. As fotos foram tiradas por Nina Bezerra, a Ninocha. O artesão atende pelo cognome de "Peruca" e o telefone é 084 9912 5709.
segunda-feira, 8 de julho de 2013
AI! SE SÊSSE!
Se um dia nós se gostásse;
Se um dia nós se querêsse;
Se nós dois se impariásse,
Se juntinho nós dois vivêsse!
Se juntinho nós dois morásse;
Se juntinho nós dois drumisse;
Se juntinho nós dois morrêsse!
Se prô céu nós assubisse!
Mas porém, se acontecêsse,
Qui São Pêdo não abrísse
As porta do céu e fôsse,
Te dizê quarqué toulice?
E se eu me arriminásse
E tu cum eu insistísse,
Prá qui eu me arrezorvêsse
E a minha faca puchásse,
E o buxo do céu furásse?
Tarvez qui nós dois ficásse
Tarvez qui nós dois caísse,
E o céu furado arriásse
E as virge todas fugísse!
Zé da Luz
Fonte: Brasil Caboclo, 5ª edição, Acauã, página 155.
Se um dia nós se querêsse;
Se nós dois se impariásse,
Se juntinho nós dois vivêsse!
Se juntinho nós dois morásse;
Se juntinho nós dois drumisse;
Se juntinho nós dois morrêsse!
Se prô céu nós assubisse!
Mas porém, se acontecêsse,
Qui São Pêdo não abrísse
As porta do céu e fôsse,
Te dizê quarqué toulice?
E se eu me arriminásse
E tu cum eu insistísse,
Prá qui eu me arrezorvêsse
E a minha faca puchásse,
E o buxo do céu furásse?
Tarvez qui nós dois ficásse
Tarvez qui nós dois caísse,
E o céu furado arriásse
E as virge todas fugísse!
Zé da Luz
Fonte: Brasil Caboclo, 5ª edição, Acauã, página 155.
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